terça-feira, 8 de dezembro de 2009

O que dizem alguns sintomas nas mulheres,No universo feminino, alguns sinais de alerta enviados pelo corpo podem esconder doenças mais sérias

Interpretar sintomas de doenças é uma atividade complexa, por isso a orientação é de que a análise seja conduzida por especialistas. Para a mulher, alguns sinais de incômodo enviados pelo corpo podem ser avaliados com exagero ou minimizados pela paciente no autodiagnóstico. Toda dor aguda deve ser checada. É melhor errar pelo excesso. Parte dos problemas do universo feminino é causada por hábitos ou por suas características biológicas. "Para elas, duas regiões merecem atenção constante, a mama e o útero. O aparelho reprodutor da mulher está exposto ao contato com substâncias que vem de fora do corpo, ao contrário do homem, que fica protegido. A constante alteração hormonal delas também cria fatores que aumentam os riscos", indica Luiz Fernando Dale, ginecologista e responsável pelo departamento de Reprodução Humana do Instituto Fernandez Figueira, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no Rio de Janeiro.

Um artigo publicado no Health.com indica quais sinais de alerta podem estar indicando problemas de saúde à mulher e como eles podem confundi-las.

1- Dor nos ombros ou no peito

Incômodos intensos abaixo das costelas, nas costas e nos ombros são comumente associados a um ataque cardíaco. Porém, os alertas do coração são indicados por desconfortos nos membros do lado esquerdo. Se os sintomas estão no lado direito (no ombro, por exemplo), o quadro pode ser de pedra na vesícula. O problema acontece quando há o entupimento no canal entre o órgão e o intestino, impedindo o fluxo da bile, substância que ajuda na digestão de gorduras. O excesso de estrogênio faz com as mulheres tenham o dobro de chances de desenvolver a doença. O hormônio aumenta a concentração de colesterol na vesícula e reduz a capacidade do órgão em cumprir sua função.

O que fazer: é necessário mudar a dieta, optando por alimentos com pouca gordura e com alta concentração de fibras. Pessoas que sentem dores nos ombros e no peito, especialmente depois de refeições noturnas e de alta concentração de gorduras, devem procurar um médico.

2- Dormência ou formigação nas coxas

Calças apertadas causam uma compressão excessiva nos nervos cutâneos femorais, que ficam na lateral da coxa. Saltos altos só agravam o quadro, pois eles lançam a pélvis para frente, comprimindo ainda mais os nervos.

O que fazer: Neste caso o melhor remédio é trocar calças, bermudas e calçados, optando por modelos mais folgados e sapatos com saltos menores.

3 - Queimação nos pés

O uso abusivo de saltos altos é a causa encolhimento ou alargamento dos nervos dos pés. A paciente tem, a princípio, a sensação de andar sobre uma pedra. Mas esse problema pode se tornar uma dor crônica caso não receba tratamento.
O que fazer: dor nos pés nunca é normal. Mude para sapatos com saltos menores e com maior espaço para os dedos.

4- Lábios rachados

Naturalmente, o corpo humano é coberto por fungos e bactérias. Os problemas começam quando a mulher está com a pele desidratada. O lábio é mais sensível que a pele e, quando ressecado, sofre com o ataque desses micro-organismos, caracterizando inflamações. A boca concentra altos níveis de flora bacteriana, por isso, lamber os lábios nessas circunstâncias leva saliva contaminada à região, agravando o caso.

O que fazer: use cremes hidratantes na pele facial e batons (convencionais ou de manteiga de cacau). Evite lamber os lábios.

Quatro sintomas que jamais devem ser ignorados

Desmaio e falta de ar: chame a emergência. São dois sintomas de tromboembolismo pulmonar.

Dor inexplicada na garganta: pode ser um ataque cardíaco e o paciente deve ser levado a uma emergência. Entre os sintomas relatados por mulheres estão: desconforto no maxilar e garganta, náusea, transpiração e fadiga. Já os sinais habituais - dor no peito e no braço esquerdo - são mais comuns entre os homens. Outra possibilidade de patologia é um ataque de alergia na região.

Sangramento incomum na vagina: ocorrências fora do período menstrual pode ser uma disfunção passageira. Se persistir, procure um especialista, pode ser um tumor.
Ivan Alves