sexta-feira, 12 de março de 2010

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Controle seus hormônios e resolva o problema do ovário policístico

A dieta e a ginástica estão em dia, mas o ponteiro da balança continua em alta? A culpa pode ser da disfunção nos ovários, que, além do peso, afeta a beleza, o bem-estar e ainda ameaça seus planos de ser mãe
Facilidade para engordar e dificuldade para emagrecer, pele oleosa, acne, queda de cabelo. A quem você pediria socorro nesse caso? Poucas mulheres consideram marcar uma consulta no ginecologista quando esses problemas surgem sem explicação e persistem, mas deveriam. Afinal, todos são sintomas da síndrome do ovário policístico (SOP, como é conhecida no meio médico), que tem nome complicado, porém é mais comum do que a gente imagina e chega a afetar 10% da população feminina entre 20 e 40 anos.

Não se trata de uma doença. Como em toda síndrome, o diagnóstico da SOP se dá pela manifestação de alguns sintomas. Além daqueles estéticos – ou antiestéticos – já citados, aumento de pelos em lugares inusitados do corpo (como rosto, seios e barriga), ciclos menstruais irregulares e ausência de ovulação são outros sinais de que você pode ser mais uma vítima desse transtorno.

A síndrome do ovário policístico é um daqueles males que só a genética explica: não depende necessariamente do estilo de vida da paciente para dar as caras nem se conhece exatamente suas causas. O que se sabe é que ela atinge um número significativo de mulheres em idade reprodutiva. “Sabemos que entre 20% e 30% delas têm ovário policístico, mas de 5% a 10% manifestam a síndrome”, revela o ginecologista Joji Ueno, de São Paulo. “As outras podem menstruar normalmente, ter filhos, jamais apresentar qualquer sintoma e, mesmo assim, em um exame de ultrassom, constatar que possuem ovário policístico. Nesses casos, é apenas uma característica da mulher, que não precisa passar por tratamento.”

Marcia Di Domenico

Cesariana: 7 mitos e verdades sobre a cirurgia



Medo de sentir dor, de danificar a musculatura da vagina, de ver o bebê se enforcar no cordão umbilical. Essas são as principais aflições das mulheres grávidas ao decidirem por um parto cesárea.

Essa opção cirúrgica é frequente no Brasil: no ano passado, 8 em cada 10 bebês nasceram por meio de cesárea nos hospitais particulares. No SUS (Sistema Único de Saúde), a média foi de 3 em cada 10. Esse número é alto - muito acima do que é recomendado pela Organização Mundial da Saúde. Porém, em alguns casos, a cirurgia é mesmo necessária.

O médico obstetra Victor Bunduki, professor da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), explica que a cesárea pode salvar a vida da mãe e do bebê. "Fazemos essa opção quando a criança é muito grande ou está em situação de risco, se há infecções, e em grávidas com diabetes", diz.

Mitos e verdades
Se eu não fizer cesárea, o bebê pode ser enforcado pelo cordão umbilical?
MITO. Há um aparelho que monitora as batidas do coração do feto durante todo o trabalho de parto. Ele indica se o cordão está apertando o bebê.

A recuperação da cesariana demora mais?
VERDADE. A cesárea é uma cirurgia de médio porte. O médico faz um corte profundo para chegar ao útero. Há internação de três a quatro dias, uso de remédios e antibióticos, além da espera de uma semana para retirar os pontos. No parto normal, a recuperação acontece logo após o nascimento do bebê, e a alta ocorre entre um e dois dias.
Se o bebê é muito grande, devo optar pela cesárea?

EM TERMOS. Se houver dificuldades para a criança passar pela bacia da mãe, a cesárea pode ser a melhor solução. Porém, o parto pode ser iniciado de modo normal.

Posso evitar as dores do parto fazendo uma cesárea?

VERDADE. Se a gestante ainda não entrou em trabalho de parto e a cesárea é agendada, não há dor nenhuma durante o procedimento. No entanto, o pós-operatório é mais demorado e doloroso. Há maior risco de infecção materna e de problemas respiratórios no bebê.

Vou ter problemas com o aumento do períneo (musculatura genital)?

MITO. A cesárea é feita pela barriga e não interfere no genital. Durante o parto normal pode haver rompimento de algumas fibras. Isso causa "rasguinhos" na vagina da mãe, algo conhecido como alargamento do genital.

A cesárea é mais cara do que o parto normal?

VERDADE. Na rede pública as gestantes não pagam as despesas do parto, seja ele normal ou cesárea. Para quem vai usar a rede particular, os gastos são mais elevados.

Se eu fizer cesárea uma vez, não poderei mais optar pelo parto normal?

MITO. A cicatriz feita na cesárea não vai se romper se o próximo filho nascer de parto normal. Se a mãe e o feto estiverem bem, o próximo bebê pode nascer pela via genital.


Conteúdo do site ANAMARIA

Saiba 12 curiosidades sobre pedras nos rins

A litíase urinária ou cálculo renal, chamada popularmente de pedras nos rins, é conhecida pelas fortes cólicas que tende a ocasionar. Mas outros sintomas podem indicar sua presença. Confira abaixo essa e outras curiosidades sobre a doença, formas de preveni-la e tratá-la, de acordo com o urologista Oskar Kaufmann, dos Hospitais Albert Einstein e São Luiz, e membro da Sociedade Brasileira de Urologia e da Associação Americana de Urologia.

1 - O problema costuma acometer mais homens do que mulheres, numa proporção de 3 para 1. Atinge frequentemente pessoas entre 25 e 35 anos, e é mais comum em brancos;

2 - Pacientes submetidos a cirurgia bariátrica, em geral, têm quase duas vezes mais risco de desenvolver pedras nos rins e de sofrer de deficiência de cálcio e de vitamina D;

3 - Os principais fatores que influenciam no aparecimento de cálculos renais são baixo volume de urina, excesso de eliminação de cálcio, diminuição de citrato na urina e fatores dietéticos, como baixo consumo de líquidos e alta ingestão de cloreto de sódio e de proteínas;

4 - É fundamental tomar bastante água, chá e suco de frutas cítricas (ricas em citrato) para evitar a formação de cálculos. Cerca de 50% das pessoas com história de cálculo urinam menos de dois litros por dia. Aumentar a diurese para quatro litros diminui o risco;

5 - Atletas têm perda intensa de líquidos e devem se hidratar adequadamente para manter o fluxo renal correto;

6 - Mantenha uma dieta rica em cálcio para evitar a formação de cálculos, mesmo que a maior parte deles seja de oxalato de cálcio. É que o cálcio da alimentação se liga na luz intestinal (espaço por onde circulam as fezes) com o oxalato. O oxalato de cálcio formado não é absorvido pelo intestino e é eliminado na evacuação. Refeições pobres em cálcio fazem com que o oxalato fique livre. Nessa forma, é absorvido pelo intestino, vai para o sangue e acaba na urina, onde se combina com o cálcio, formando as indesejáveis pedras;

7 - Entre os sintomas estão dor lombar, casos de infecção urinária de repetição, presença de sedimentos/areia, pedras ou sangue na urina. Ao notar esses sinais, procure um urologista para avaliação;

8 - Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), de 10% e 15% da população mundial pode apresentar em algum momento da vida pelo menos um episódio de cólica nefrética. É causada pela migração do cálculo formado dentro do ureter e consiste numa dor muito forte, que começa na região da coluna lombar (nas costas) e vai migrando em direção à raiz da coxa. O paciente com cólica renal não consegue ficar parado, não há posição de melhora. Além da dor, a passagem do cálculo pelo ureter provoca sangramentos e a urina sai avermelhada. Também é comum sentir náuseas e apresentar vômitos;

9 - Se a doença não for tratada, em alguns casos, cálculos muitos grandes podem se formar na saída dos ureteres do rim, uma região chamada de pelve renal. Esses tipos de cálculo podem levar à insuficiência renal, porque crescem lentamente e, como são muito grandes, não migram pelo ureter e acabam impedindo a saída da urina. Geralmente não causam dor e, muitas vezes, o diagnóstico deixa de ser feito. Cálculos menores, além de dolorosos, quando forem obstrutivos, podem levar a um quadro de infecção dos rins se a urina permanecer em estase (parada) por um tempo prolongado;

10 - Uma das possibilidades de tratamento são medicamentos utilizados para diminuir a excreção de cálcio na urina, como os diuréticos tiazídicos. Em relação ao oxalato, a conduta é diminuir a ingestão de líquidos e alimentos ricos nessa substância, como chá-mate. A falta de citrato pode ser revertida pela reposição diária com cápsulas de citrato de potássio ou bicarbonato de potássio. Quando o cálculo está no ureter é indicado o procedimento endoscópico (consiste em passar um endoscópio pela uretra e bexiga, e entrar no ureter para destruir a pedra por meio de laser). Para casos de pedras na região da pelve renal, a sugestão é a litotripsia (procedimento que bombardeia a região do rim com ondas de choque com o objetivo de implodir a pedra);

11 - Depois que alguém apresenta um episódio de litíase, tem 15% de chance de ter o problema novamente no ano seguinte; de 35% a 40%, em cinco anos; e de 60% a 70%, em dez anos.

12 - Cerca de 30% dos pacientes precisarão de algum tipo de internação em pronto-socorro ou enfermaria por causa de cálculos; e aproximadamente 15% deles necessitarão de procedimento cirúrgico ou endoscópico para eliminar as pedras. Terra Saúde

Dez alimentos que podem ajudar contra a depressão

Estima-se que o Brasil possua 13 milhões de pessoas sofrendo de depressão. No mundo são 340 milhões e cerca de 850 mil suicídios/ano provocados por ela, de acordo com dados da OMS. No final de dezembro, pesquisadores de Londres provaram que comida processada e rica em gordura aumenta o risco de depressão em 58%. Já aqueles com uma dieta rica em vegetais, frutas e peixes, apresentam chances menores de apresentar os sintomas do chamado mal do século 20.

Segundo a nutricionista e vice-presidente da Associação Brasileira de Nutrição, Virgínia Nascimento, para que esses alimentos possam fazer um efeito concreto, devem ser consumidos pelo menos três vezes por semana. E não há problema em ser cozidos. "As perdas de nutrientes são maiores para as fontes de vitaminas hidrossolúveis (A,D,E,K), principalmente ao se desprezar a água de cozimento onde se dispersou as vitaminas. Comer o salmão puro se aproveita menos do que ele tem em especial do que ao comer com arroz, pois a função de fornecer calorias que o alimento protéico (peixe) tem, será minimizada pelo arroz que é melhor fonte de carboidrato e que gera calorias mais rapidamente", afirmou a especialista.

Veja abaixo dez alimentos coadjuvantes na prevenção da depressão e integre-os à sua dieta diária, misturando-os ou comendo isoladamente. Em tempo, o chocolate, que tem fama de levantar o espírito, também tem seus senões. Ele pode aumentar o nível de gordura do corpo (que provoca a depressão) e, de acordo com Virgínia, depende da concentração em cacau e devem-se abater as castanhas, leite e açúcares para atingir melhor resultado. O chocolate meio-amargo é o ideal.

1) Arroz integral: há os que amam e os que odeiam, mas é uma ótima fonte de vitamina B1 e B2 e ácido fólico (estes diminuem o nível da homocistina, uma das culpadas pela depressão) e, como solta a glucose paulatinamente, previne a hipoglicemia.

2) Salmão, sardinha e atum: os asiáticos e os finlandeses têm grau muito baixo de depressão comparado com o resto do mundo e o segredo está no consumo de peixes. Pesquisadores japoneses estudaram 1.763 finlandeses e provaram que o consumo de peixe, pelo menos duas vezes por semana, diminui o risco de depressão. Tudo isso graças ao ômega-3 e às vitaminas do complexo B.

3) Repolho e couve: é rico em vitamina C e também em ácido fólico e ajuda a combater a depressão, o estresse e doenças cardíacas. Além disso, seu suco pode ajudar a curar úlceras de estômago, e a Associação Americana de Pesquisas sobre Câncer mostrou que pode nos proteger de vários tipos da doença.

4) Castanha do Pará: pois é, o Brasil também tem sua fruta nativa que é rica em selênio e com isso dá um impulso na atividade cerebral e diminui o risco de depressão.

5) Abóbora: esta é um dos segredos do bom humor, já que contém altas proporções de vitamina B6 e ferro, que são elementos muito importantes para converter o açúcar no sangue em glucose (que é o combustível do cérebro).

6) Feijão: um dos componentes do prato favorito dos brasileiros é rico em proteínas, ferro, cálcio, vitaminas do complexo B, carboidratos e fibras. Além de ajudar na depressão, também já foi associado à diminuição de doenças como diabetes, doenças cardiovasculares e até neoplasias.

7) Leite e iogurte desnatado: apesar de ter uma turma que o considera um veneno, o leite na verdade é rico em triptofano que é um aminoácido que influencia positivamente na produção da serotonina. Além disso, é fonte de tirosina, que está associada à produção de dopamina e adrenalina que causam sensação de alegria. Quer mais? O cálcio do leite é ótimo para controlar irritabilidade, especialmente de mulheres na TPM.

8) Frutas: um estudo feito nas Filipinas em 2008 provou que consumir de duas a três bananas por dia ajuda a combater a depressão, já que é rica em triptofano. A laranja e a maçã fornecem ácido fólico. A jaboticaba é fonte do complexo B. Abacaxi de serotonina. Nutricionistas também recomendam melancia, mamão, abacate, limão, grapefruit e tangerina como agentes do bom humor.

9) Cereais integrais: não só são fontes de carboidratos, como também são ricos em vitaminas do complexo B e ácido graxo ômega 3. A aveia, por exemplo, tem altas doses de triptofano e ainda de selênio, que dá mais energia. Produtos à base de soja também são recomendados.

10) Espinafre e verduras escuras: por serem ricos em magnésio (que é auxiliar na produção de energia), atuam como antidepressivos. Também possuem altos níveis de complexo B. O brócolis é fonte de ácido fólico. Já o talo da alface (aquele que os restaurantes teimam em tirar na hora de servir) tem ação sedativa e tranquilizante. Viva e Saúde

quinta-feira, 11 de março de 2010

Amor patológico: quando o amor vira doença

O amor – apesar de ser um dos sentimentos humanos mais conhecidos e retratados nas artes e na mídia em geral – somente passou a ser cientificamente estudado recentemente e muitas pessoas que sofrem com sua maneira de amar, se mantendo em relacionamentos dolorosos e destrutivos ou mesmo amando à distância sem conseguir se desligar, têm procurado os profissionais especializados com a dúvida: “Afinal, a minha maneira de amar é normal ou patológica?

A resposta a essa questão ajuda a pessoa a iniciar a sua própria avaliação. Assim como ocorre com todos os sentimentos, como o medo e a raiva, por exemplo, o limiar entre o que é normal e o que é patológico no amor romântico é difícil de ser estabelecido. Não existe uma maneira certa ou errada para amar, isso é variável de indivíduo para indivíduo.

No entanto, sabemos que, no amor saudável, é comum e até esperado o comportamento recíproco de prestar atenção e cuidados ao parceiro. Quando esse comportamento se torna excessivo e a pessoa se vê obrigada a manter atenção no parceiro mais do que ela considera razoável, passando a deixar de lado outras atividades e pessoas que antes valorizava como filhos e amigos, ela pode estar com um problema que convencionamos chamar de amor patológico.

Para ajudar na avaliação da “dosagem” de seu amor com relação a(o) seu(ua) parceiro(a), procure se questionar sobre:

Você costuma sentir-se satisfeito com a quantidade de atenção e tempo que dedica a(o) seu(ua) parceiro(a) ou percebe que fez mais do que gostaria ou do que ele(a) mereceria?
Você acha que a quantidade de atenção que você dirige a(o) seu(ua) parceiro(a) está sob o seu controle ou é comum tentar se conter e não conseguir?
Você mantém outros interesses e relacionamentos ou abandonou pessoas e atividades para privilegiar a relação com essa pessoa em especial?
Você continua se desenvolvendo pessoal e profissionalmente após o início de seu relacionamento amoroso?
Se você respondeu “não” à maioria das questões, é um sinal de alerta; nesses casos, existe a necessidade de realizar uma avaliação clínica mais aprofundada com um especialista, psicólogo ou psiquiatra.

Outra pergunta bastante comum é “Amar dessa maneira patológica é, definitivamente, sofrer?” A resposta é “sim”. Muitas pessoas que estão passando por essa situação referem sentir que o(a) parceiro(a) que é alvo desse sentimento funciona como uma droga. Dizem eles: “Fulano(a) é a minha cocaína”. De fato, há características do amor patológico que se assemelham às da dependência de álcool e outras drogas que precisam ser avaliadas cuidadosamente, tais como:

1. Sinais e sintomas de abstinência (dores musculares, insônia, taquicardia, ansiedade, depressão etc.) na ausência ou distanciamento (mesmo afetivo) do(a) companheiro(a); quando o(a) parceiro(a) “volta” ou “dá sinal de interesse”, esses sintomas desaparecem ao menos momentaneamente;

2. A pessoa se ocupa do parceiro e dos interesses dele mais do que ela gostaria, muitas vezes não chegando a receber a mesma atenção em retorno;

3. Atitudes para diminuir ou para controlar o comportamento de cuidar do parceiro são difíceis e, em geral, mal sucedidas;

4. A pessoa gasta muito tempo pensando no(a) parceiro(a) ou controlando suas atividades;

5. Ocorre abandono de interesses e atividades antes valorizadas;

6. O quadro é mantido, apesar da pessoa saber que gera problemas (inclusive profissionais) para ela, para o(a) parceiro(a) ou para os familiares.

Além dessa avaliação, o profissional irá analisar, juntamente com cada cliente, se um transtorno psiquiátrico está presente ou não. Existem pessoas que desenvolvem esse quadro devido a sintomas de ansiedade e de depressão anteriores ao amor patológico e, nesses casos, o relacionamento destrutivo e conturbado funciona como atenuante do sofrimento gerado por esses sintomas e o tratamento medicamentoso pode ser necessário.

No entanto, os casos de amor patológico também podem ocorrer como problema isolado tanto em homens quanto em mulheres, principalmente aqueles com baixa auto-estima e profundos sentimentos de raiva, abandono e rejeição. Na infância dessas pessoas, o modelo familiar predominante era o ansioso-ambivalente, ou seja, na relação entre mãe/pai com o bebê, este não se sentia seguro quanto ao apoio do(a) pai/mãe (ou de quem os substituiu) em situações amedrontadoras. Quando uma criança aprendeu esse modelo de relação, ela poderá repeti-lo em sua relação amorosa, na vida adulta. A psicoterapia está indicada nestes casos, para reestruturação desse modelo, ajudando a pessoa a se fortalecer, de modo a possibilitar o desenvolvimento de outro modelo de relação. Isso não significa trocar de parceiro, mas sim adquirir a capacidade de se relacionar de maneira mais segura e saudável com o parceiro atual ou com quem ela queira se relacionar.

Outro tipo de problema que ocorre frequentemente no âmbito do relacionamento amoroso é a dificuldade de um dos parceiros em formar um laço mais duradouro, apegar-se, de forma a amadurecer a relação. Esses indivíduos têm dificuldade de passar do estágio da paixão. O que os motiva é o jogo da sedução e da conquista e, uma vez conquistado, o parceiro deixa de representar um interesse. Em geral, o modelo aprendido na infância é o rejeitador, no qual o bebê, ao procurar proteção, experimentava constante rejeição por parte dos pais. Ao se tornar adulta, a pessoa passa a tentar viver sem precisar se envolver, isto é, sem amar e sem a ajuda dos outros, dificultando a formação do laço amoroso. Muitos conquistadores se encaixam nessa situação e alguns se incomodam a ponto de procurar um terapeuta, enquanto outros são pressionados pelo(a) parceiro(a) a mudar. Bem Estar

Medo e stress provocam paixão

Emoções aparecem quando interpretamos excitação sexual de modo cognitivo

Como surgem sentimentos de paixão? Pela teoria dos dois fatores do psicólogo social Stanley Schachter da Universidade Columbia, as emoções aparecem quando interpretamos excitação fisiológica de origem sexual de modo cognitivo. Conferimos a elas, por assim dizer, uma etiqueta correspondente: euforia, tristeza, raiva etc. Mas, se há várias fontes de excitação, o cérebro parece ter problemas para distingui-las. Situações dramáticas, portanto, podem aumentar sensivelmente o amor apaixonado. Esse fenômeno é ilustrado pelo chamado efeito Romeu-e-Julieta. Os dois famosos adolescentes tiveram de lutar pelo seu amor contra a resistência de todos a sua volta. Não seria espantoso que ambos interpretassem a sua excitação em parte como expressão de seu interesse mútuo. De fato, pesquisas confirmam que pais que quiserem evitar relacionamentos românticos dos filhos acabaram por alcançar o contrário: a pressão de fora fortalece os sentimentos de um pelo outro. Chama a atenção que a maior intensidade dos sentimentos amorosos parta de emoções negativas, como medo e stress. Mas também o desejo por aventura ou a excitação emocional em competições esportivas podem funcionar como elixir do amor. Mente Cérebro

quarta-feira, 10 de março de 2010

Turbine sua memória

Novas descobertas revolucionam o jeito de entender o Alzheimer — mal em ascensão, terrível por apagar as lembranças — e trazem lições preciosas sobre o que está ao nosso alcance para resguardar o cérebro. Sim, os hábitos podem pesar tanto quanto os genes na equação que dá origem à doença.

Guardar o passado, decifrar o presente e esboçar o futuro — é graças a uma função cognitiva denominada memória que construímos nossa história. Sem essa precursora do raciocínio, o leitor jamais compreenderia as palavras deste texto, nem eu o escreveria. A memória é valiosa a cada minuto e conservá-la por anos a fio parece ser um dos maiores segredos de uma existência saudável. Mas, se o próprio envelhecimento pode sabotá-la, uma ameaça em especial é capaz de corroê-la, provocando um apagão que faz o ser humano perder a identidade. É a doença de Alzheimer.

Infelizmente, com o aumento da expectativa de vida, cresce também o número de suas vítimas. Por isso, os cientistas queimam neurônios para desvendar seus mistérios e encontrar uma maneira eficiente de enfrentá-la. Há algum tempo, a culpa era lançada quase que exclusivamente sobre a herança genética. Mas agora está provado: o estilo de vida é tão importante quanto o DNA na hora de dar as cartas para o Alzheimer

É o que revela um trabalho da Universidade Colúmbia, nos Estados Unidos, que avaliou a incidência do problema em 1 880 idosos ao longo de 14 anos. “A dieta e a atividade física modificam o risco da demência”, afirma o líder do estudo, Nikolaos Scarmeas. Os participantes que se exercitavam e conservavam um menu rico em peixes, azeite e vegetais apresentaram uma probabilidade 60% menor de sofrer o colapso neuronal. “Esses hábitos podem reduzir inflamações e a formação de radicais livres, moléculas danosas às células, além de melhorar a ação da insulina e interferir no papel de genes no cérebro”, enumera Scarmeas. “São mecanismos que afastariam o Alzheimer.”

Mas o que dispara a devastação mental? “Estamos na busca do que provoca a doença. A deposição das placas amiloides, que antes era uma das únicas explicações para o mal, é mais a sua consequência do que a sua causa”, diz a neurologista Márcia Chaves, da Academia Brasileira de Neurologia. Essas placas bloqueiam as conexões entre os neurônios. Em meio à caçada dos motivos da doença, uma equipe da Universidade de Southampton, na Inglaterra, lança nova luz sobre a treva que se apodera da massa cinzenta.

Os pesquisadores notaram, após rastrear 300 portadores do problema, um elo entre o Alzheimer e a exposição do corpo a inflamações recorrentes, traduzidas por altos níveis de uma substância no sangue, o fator de necrose tumoral (TNF). “Acreditamos que, na sua presença, há um sinal da periferia para o cérebro, que produz agentes inflamatórios nocivos aos neurônios”, conta o pai da hipótese, Clive Holmes.

Inflamação é uma forma de o organismo se defender naturalmente. Mas, ao fugir do controle e perpetuar-se, a liberação contínua de moléculas incendiárias como o TNF não é nada bem-vinda — inclusive para a cachola. “Problemas marcados por processos inflamatórios crônicos, caso da obesidade, do diabete, da artrite e da doença cardiovascular, poderiam contribuir com o Alzheimer”, especula Holmes. Em outro trabalho, o neurocientista demonstrou que infecções em geral aceleram o declínio cognitivo em pessoas que já têm a demência. E por que o ataque de um micróbio em qualquer canto do corpo pode ser tão cruel para a massa cinzenta? Porque invariavelmente desperta inflamações.

Ninguém sabe ao certo se está aí, nas inflamações, a origem do mal, mas, no mínimo, o fenômeno amplifica a falência do cérebro. “Estamos numa fase de juntar as peças do quebra-cabeça”, analisa o neurologista Paulo Caramelli, da Universidade Federal de Minas Gerais. O que conforta é o fato de a medicina ter nos ensinado recentemente que uma dieta balanceada, aliada à atividade física, ajuda a aplacar o incêndio e preservar as artérias, minimizando o risco de o Alzheimer aparecer. Medicina

A fé cura

Pesquisas sugerem novíssimas evidências de que a religiosidade tem o poder de auxiliar na cura de vários problemas de saúde — de tumores a depressão.

A recuperação de pacientes com câncer está diretamente ligada à sua religiosidade. Taxativo assim é o resumo dos resultados de um estudo realizado na Universidade de São Paulo, que foi divulgado há pouco. “Para começar, os pacientes que têm uma crença religiosa se mostram mais confiantes para lutar contra a doença”, explica a psicóloga Joelma Ana Espíndula, que liderou a pesquisa. O trabalho ouviu 12 voluntários em tratamento e 11 especialistas em oncologia do Hospital Beneficência Portuguesa, em Ribeirão Preto, no interior paulista. O surpreendente é que até mesmo os profissionais de saúde entrevistados ressaltaram a importância da religião para a melhora do quadro dos doentes. “A maioria deles acredita que a fé ajuda a superar um problema grave. Os médicos dizem que o sistema imunológico desses indivíduos aparenta ser mais resistente, e talvez por isso eles apresentem uma recuperação mais satisfatória”, conclui Joelma.

Outro estudo, que leva a assinatura da Universidade de Toronto, no Canadá, revela que a fé é um santo remédio contra a ansiedade e a depressão. Ele prova que pessoas religiosas ou que apenas acreditam na existência de Deus são menos angustiadas e sentem menor culpa em relação aos próprios erros. Os especialistas avaliaram a mente de 51 universitários por meio de testes e da eletroencefalografia, método que se vale de eletrodos dispostos na cabeça para medir as correntes elétricas do cérebro. A maioria dos participantes era cristã, mas no grupo também havia muçulmanos, hindus, budistas e ateus.

“Nossa principal descoberta foi perceber que há um elo entre as crenças religiosas e a atividade de uma parte da massa cinzenta chamada de córtex cingulado anterior”, conta a SAÚDE! o psicólogo Michael Inzlicht, que coordenou a pesquisa. “Quanto mais as pessoas acreditam em Deus, menos atuante é essa região.” Só para ter uma ideia, o córtex cingulado anterior costuma trabalhar em dobro em indivíduos pra lá de ansiosos.

O sentido que a religião dá para a vida dos pacientes pode ser a chave para explicar esse fenômeno. “Suspeitamos que se trata de uma proteção contra a ansiedade e a depressão porque ela dá um significado para a vida”, afirma Inzlicht. A oncologista Nise Yamaguchi, de São Paulo, compartilha da mesma opinião. “A performance física de um indivíduo depende de aspectos emocionais, mentais e espirituais. Quem acredita que a vida continua após a morte tem uma postura diferente da pessoa que não crê na continuidade”, diz Nise, uma das mais conceituadas especialistas em câncer do país. “Entre meus pacientes, percebo nitidamente o seguinte: aqueles que querem educar filhos ou deixar um legado lutam em dobro para recobrar suas forças.” Para dom João Evangelista Kovas, prior do Mosteiro de São Bento, em São Paulo, as benesses da fé são amplas, mas não livram totalmente os homens de uma enfermidade. “Entre seus inúmeros benefícios, está inclusive a aquisição de mais saúde. Isso não quer dizer, porém, que aquele que tem fé não fique doente nem passe por dificuldades na vida. A condição humana presente é em muitos aspectos limitada". Saúde Vital

segunda-feira, 8 de março de 2010

É possível deixar de ser franzino sem usar bomba

Ter um corpo musculoso é um desejo comum entre muitos jovens. Porém, muitas vezes a distância entre o corpo ideal e o real é tão grande que o sonho até parece impossível. A boa notícia é que é possível alcançar o corpo ideal sem usar anabolizantes, apenas com a combinação correta de alimentação e exercícios. Segundo especialistas, mesmo os mais franzinos podem desenvolver uma musculatura mais avantajada seguindo esse receita.

Antes de iniciar um programa para aumentar a massa muscular, é preciso passar por um treinamento de adaptação, que leva de cinco a dez semanas. E o acompanhamento precisa ser rigoroso, para que a carga elevada de exercícios não cause lesões.

Algumas pessoas conseguem resultados mais rápidos, outras demoram mais. Entram nessa conta a frequência, a intensidade e o tipo de atividade física praticado, além da alimentação, dos hormônios e da genética de cada indivíduo. Mas o importante é não desistir: cedo ou tarde os resultados aparecem.

As primeiras mudanças já podem ser percebidas dentro de quatro meses, mas atingir o objetivo necessário demanda mais dedicação. “O tempo varia muito de pessoa para pessoa, devido a fatores genéticos, mas se o aluno dedicar uma hora por dia de quatro a cinco vezes por semana, em um ano já se nota uma grande diferença em relação ao início do treinamento de musculação”, garante Selmi.

“Qualquer pessoa, desde que não sofra de nenhuma patologia ou doença degenerativa, pode obter ganhos consideráveis de massa muscular com exercícios e dieta adequados”, afirma o personal trainner Juliano Selmi. Mas é preciso muita dedicação e persistência, pois os resultados não aparecem de um dia pro outro - e nem mesmo de um mês pro outro.

“É preciso controlar a ansiedade e se disciplinar pra manter o ritmo e seguir o programa”, testemunha Alessandro Pavani, de 19 anos, que há seis meses começou um programa de exercícios para ganhar massa muscular. Ele tem 1,78m de altura e pesava, antes de começar a musculação, 63kg. “Sempre quis ser mais musculoso, era uma ideia que eu tinha desde os 13 anos, mas era meio preguiçoso pra enfrentar uma academia, e não queria usar bomba”, conta.

O esforço, segundo ele, está valendo a pena: “Eu sei que ainda é cedo, mas acho que já dá pra ver uma diferença. Eu era bem mais ‘magrelo’ e agora já consigo ver os músculos aparecendo”. Pavani frequenta a academia três vezes por semana para realizar seu programa de exercícios, que dura cerca de 50 minutos. Seu treino começa com alongamento e um aquecimento de 15 a 20 minutos na esteira ou na bicicleta. Então ele passa aos exercícios de musculação: “Cada dia eu trabalho um grupo muscular diferente, com séries curtas e pesos mais pesados do que quando eu estava fazendo a adaptação ”, descreve.

Mais peso, menos repetição
Não há uma única receita que traga resultados para todas as pessoas, mas existem algumas linhas comuns no treinamento para definir a musculatura. De acordo com o professor e treinador físico Carlos Gomes Ventura, a ordem dos exercícios e as pausas são elementos importantes. “Primeiramente é preciso trabalhar as grandes massas musculares, depois fazer exercícios multiarticulares e alongamentos”, diz o professor.

Outra dica é que os treinos sejam curtos e intensos. Ou seja, se o objetivo é desenvolver a musculatura, não adianta fazer muitas repetições com pesos leves. Mas cuidado: é preciso forçar, mas também respeitar sempre a capacidade de quem está treinando.

Os exercícios com barras livre ou halteres, vale dizer, são mais eficientes para o ganho de massa muscular do que as máquinas. Da mesma forma, exercícios compostos – aqueles que trabalham grandes grupos musculares – dão melhor resultado do que os exercícios para uma musculatura específica. Entre os excercícios compostos estão o supino, o desenvolvimento, a barra, o agachamento, o levantamento e paralelas. “Além disso, o treinamento para ganho de massa muscular deve ser alternado com atividade aeróbia para haver um melhor desenvolvimento da hipertrofia”, acrescenta Ventura.

Por fim, é importante não deixar o treino cair em rotina. Isso porque com o tempo o corpo se acostuma com o exercício e o nível de estresse, e deixa de estimular o ganho de massa muscular. Por isso é preciso variar as séries de exercícios e o tempo de repetição, além de ir aumentando gradativamente o peso. “Tem hora que o treino fica maçante, e a tendência é a gente perder a paciência por não ver os resultados aparecerem rápido. Mas tem que ir até o fim se quiser alcançar seu objetivo”, pondera o treinador.

Capriche na dieta
Assim como os exercícios, a alimentação é muito importante para atingir os resultados desejados e desenvolver a musculatura. Ela deve suprir todo o gasto de energia ocasionado pelos exercícios, além da demanda normal do corpo para realizar as atividades do dia a dia.

Para elaborar o cardápio adequado, é importante consultar um nutricionista. “O ideal é calcularmos o metabolismo basal e todos os gastos energéticos (atividades de rotina, trabalho, descanso e de atividade física) do indivíduo a fim de conhecermos suas necessidades calórico-nutricionais”, aponta a nutricionista Maria Luisa Bellotto.

Outra dica importante sobre a alimentação para quem deseja ganhar massa muscular é fracionar as refeições e se alimentar seis vezes por dia: café da manhã, lanche da manhã, almoço, lanche da tarde, jantar e ceia. E, é claro, manter o corpo hidratado é indispensável. Dessa forma, o corpo fica sempre nutrido e com energia, e os músculos podem crescer adequadamente.

Os suplementos alimentares podem dar uma “forcinha” no cardápio, mas nunca devem substituir uma refeição. Eles são úteis e práticos quando se está na escola ou no trabalho, e podem ajudar a alcançar os objetivos mais rápido. Mas Belotto reforça a necessidade de orientação profissional, já que o excesso de suplementos proteicos pode acabar gerando gordura e até intoxicar o organismo.

Dicas de cardápio para ganhar massa muscular

> Fracione sua alimentação e faça seis refeições por dia: café da manhã, lanche da manhã, almoço, lanche da tarde, jantar e ceia

> O café da manhã é a refeição mais importante do dia, então capriche: como sanduíches de pão integral com queijo magro ou peito de peru; beba leite desnatado ou iogurte; e coma pelo menos uma fruta

> Para o lanche da manhã, a sugestão é um copo de iogurte, uma fruta ou uma barra de cerea

> Como carboidratos e proteinas são importantes para ganhar massa muscular, não deixe de fora do almoço alimentos como arroz, massa, batata, pão, carne vermelha, peixe, frango, ovo. Complete com feijão, salada e suco natural

> O lanche da tarde pode ser parecido com o da manhã. A sugestão é um sanduíche leve, ou então salada de frutas com iogurte e suco natural

> Para o jantar, a mesma sugestão do almoço, porém as quantidades podem ser menores.

> Ceia: antes de dormir faça um último lanche, de preferência leve, como bolachas ricas em fibras, frutas, leite ou derivados

> Consulte um nutricionista para fazer um plano de alimentação ideal para seu perfil, com as quantidades corretas, para garantir o resultado desejado

Recomendações na hora do treino
> Antes de iniciar o treino para ganhar massa muscular, é preciso de cinco a 10 semanas de adaptação aos exercícios para condicionar o corpo

> Sempre comece o programa com alongamento (no mínimo 10 minutos) e aquecimento (cerca de 20 minutos na bicicleta e na esteira) para evitar lesões

> A ordem dos exercícios influencia no desenvolvimento da musculatura. Os exercícios mais importantes devem ser feitos no início do treinamento

> Os treinos devem ser curtos e intensos, ou seja, séries curtas (com poucas repetições) e pesos maiores

> Dê preferência para exercícios com barras livre ou halteres , pois são mais eficientes no ganho de massa muscular que as máquinas

> Exercícios compostos (supino, desenvolvimento, barra, agachamento, levantamento e paralelas), que trabalham grandes grupos musculares, dão melhor resultado do que os exercícios para uma musculatura específica. Boa Forma
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Sete bons motivos para você se espreguiçar todos os dias

O despertador toca e o barulho estridente atravessa o cérebro, tirando você do descanso profundo. Muitas vezes, a rotina atrapalhada faz com que saltemos da cama num pique só, deixando passar batido um pequeno prazer: espreguiçar-se. Só que uma boa esticada é, além de deliciosa, uma grande amiga da saúde. Conheça sete motivos para você tornar o movimento um hábito indispensável no seu dia a dia.

1. Acorda o cérebro: "ao dar aquela espreguiçada, os músculos se esticam e sua circulação sanguínea é ativada, mandando uma mensagem de alerta para cérebro", explica o ortopedista Fabio Ravaglia. Isso que ajuda a dar "aquele gás" na disposição, mesmo que seja uma segunda-feira cinzenta e cheia de trabalho pela frente.

2. Dá mais prazer: Fabio explica que o ato de se espreguiçar libera endorfinas através dos músculos, hormônios neurotransmissores que são responsáveis pela sensação de bem-estar. Outro hormônio, a serotonina, também é liberada nesse processo, o que ajuda também a ativar a memória e a dar mais disposição ao corpo.

3. Afasta dores de cabeça: o tipo mais comum de dor de cabeça é a cefaleia tensional que, entre outras coisas, pode ser causada pela tensão muscular, afirma o especialista. Sendo assim, espreguiçar ajuda a mandar a dor embora, pois os músculos distensionados enviam informações de que o cérebro também pode relaxar.

4. Lubrifica as articulações: nossas articulações possuem o chamado líquido sinovial, cuja função é auxiliar na lubrificação das articulações, ou seja, auxiliar o bom funcionamento delas. Para mantê-lo em bons níveis, o alongamento dos músculos é fundamental, por isso, espreguiçar é uma maneira boa de deixar as articulações em ordem.

5. Deixa o corpo de jovem: a partir da adolescência, começamos a perder a flexibilidade. Por falta de alongamento, problemas de coluna e joelhos começam, cada vez mais, a aparecer nos jovens. Espreguiçar-se é uma forma de alongar e preservar a flexibilidade.

6. Reduz riscos de lesões: se você é o famoso "esportista de final de semana", com certeza, sabe que antes daquela partida de futebol ou de umas braçadas na piscina é preciso fazer um bom alongamento. Entretanto, é importante que você estenda essa prática ao dia a dia, para evitar os problemas típicos desse hábito. "Espreguiçar deve ser um hábito diário, realizado pela manhã e à noite", diz o ortopedista.

7. Alivia a fibromialgia: Fabio explica que é cientificamente comprovado que para os portadores da fibromialgia (a doença em que o paciente apresente uma condição de dor generalizada e crônica). Espreguiçar-se pode trazer um bom alívio às dores, pois o alongamento da musculatura de todo o corpo ajuda a minimizar a tensão acumulada nas articulações. Minha Vida

Quatro xícaras de café por dia podem proteger o coração

O café é preferência nacional, mas tem certa fama de vilão. Causaria ansiedade e palpitações. A boa notícia para quem adora a bebida é que uma pesquisa americana afirma que seu consumo moderado pode proteger o coração, em vez de prejudicá-lo. A conclusão foi apresentada na última terça-feira (2), na conferência da Associação Americana do Coração, em São Francisco.

O estudo contou com 130.054 participantes entre 18 e 90 anos. Aqueles que bebem quatro ou mais xícaras diariamente apresentaram 18% menos chance de desenvolver distúrbios cardíacos, enquanto os que ingerem de uma a três, 7%. Do total de voluntários, 14% relatou que aprecia menos de uma xícara de café por dia; 42%, de uma a três; 17%, de quatro ou mais; 27%, nenhuma.

O líder da investigação, Arthur Klatsky, cardiologista da companhia americana de seguros de saúde Kaiser Permanente, acredita que doses moderadas de cafeína colaboram com a saúde ao bloquear a ação da adenosina, que pode causar perturbações no ritmo cardíaco. No entanto, disse que o trabalho não prova conclusivamente que a iguaria protege o coração.

"O consumo de café está relacionado ao menor risco de hospitalização por problemas de ritmo, mas a associação não comprova causa e efeito ou que o café tem um efeito protetor", afirmou ao jornal Daily Mail. O cientistas acrescentou que o estudo concluiu que pessoas com problemas de ritmo no coração, ou no grupo de risco, não precisam se abster de café. Mas alertou que pesquisas anteriores tinham indicado que o consumo excessivo poderia elevar o risco. "Esses dados podem ser reconfortantes para quem bebe quantidades moderadas de café, já que o hábito não é suscetível de causar um distúrbio maior no ritmo." Terra Saúde