sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Os sinais de uma babá ruim

Encontrar uma babá que se encaixe no perfil da sua família pode não ser fácil. E, depois de contratada, quando se pensa que a parte mais penosa já passou, alguns pais ainda enfrentam problemas ao perceberem que a babá escolhida por eles não foi a opção mais correta. Isso porque nem sempre a profissional corresponde àquilo que se esperava dela.


É importante ressaltar que nenhuma babá é perfeita, claro, pelo mesmo motivo que você também não é. Para começar, prestar atenção na criança é fundamental para saber se as coisas estão correndo bem: só quem conhece o seu filho será capaz de perceber alterações sensíveis de humor, por exemplo. Mesmo com tantos casos lamentáveis expostos na mídia, o problema mais comum envolvendo babás não é de agressão física, aquela que deixa marcas visíveis, mas sim de comportamento, de uma profissional negligente ou que não coloque em prática aquilo que os pais pediram.


E como perceber tudo isso? Elaboramos uma lista para ajudar a sua família.


- Crianças que apresentam um comportamento muito diferente daquele que tinham antes da chegada da profissional indicam que algo não está bem. Se o bebê, por exemplo, não parece feliz ao ver a babá ou tornou-se introspectivo e ansioso repentinamente. Uma profissional jamais substituirá o pai ou a mãe, mas é importante que ela seja afetuosa com a criança, que a trate com carinho. Caso isso não aconteça, é melhor contratar alguém que realmente goste do seu filho;

- Nada de segredo na relação de vocês: a babá não pode fazer mistérios sobre como foi o dia da criança. Da mesma forma, é preciso deixar bem claro, até com um manual, se for preciso, as regras que você quer que ela siga: horários para chegar, horários relacionados à alimentação, tipos de programas de TV que a criança e ela podem assistir, entre outros.

- Se a criança se machuca constantemente, principalmente em acidentes fáceis de evitar, pode ser um indício de negligencia da babá. A profissional precisa estar atenta ao seu filho e observá-lo mesmo enquanto ele dorme ou brinca;

- Seus pedidos não estão sendo atendidos? Uma babá jamais pode achar que sabe mais de uma criança do que os pais. Ela pode, claro, contribuir com ideias, sugestões, afinal passa bastante tempo com a criança, mas não deve ignorar as regras impostas por vocês. Além disso, contratar alguém com os hábitos muito diferentes dos da família requer uma período de adaptação maior. Descubra se você está disposto a ensinar a babá ou se prefere uma pessoa mais parecida com o perfil da família;

- A babá chega na sua casa frequentemente atrasada e sem motivo. Isso pode significar que ela não é totalmente de confiança, afinal deixa você na mão. É necessário que ela entenda a importância que tem para a rotina da casa e seja muito profissional, cumprindo sempre o combinado;

- Os pais têm de confiar na babá. Por isso, atos como mentira ou roubo não devem ser tolerados.

Mais dicas para uma convivência feliz

- Se possível, passe uns dias, no começo, com a babá para que ela observe a maneira como você cuida do seu filho, o alimenta, brinca com ele. Nessa período ela também vai descobrir as preferências da criança;

- A relação entre mãe e babá precisa ser, antes de tudo, de confiança. Se não há empatia, pode não dar certo. Como em todo relacionamento, os erros precisam ser apontados e discutidos e os acertos, elogiados;

- Converse com a babá e explique que as crianças aprendem mais observando, pelo modelo. Então, peça para que ela procure falar corretamente com o seu filho, por exemplo;

- Chegar mais cedo do trabalho, de surpresa, garante a certeza de que tudo corre bem quando você não está em casa. Outro meio de verificar é conversar com as babás que freqüentam os parquinhos e pracinhas a que o seu filho vai. Faça isso em um dia que a sua babá não estiver com vocês.


Crescer

Hormônios

Alimentação ajuda a controlá-los, evitando uma série de doenças

O descontrole dos hormônios pode provocar o aceleramento de uma série de doenças. Regular o metabolismo feminino, que sofre variações com a TPM e a menopausa, virou uma necessidade para a mulher. As vitaminas e sais minerais são de grande ajuda nessa regulagem. Elas estão presentes em frutas como o morango, a laranja e a melancia e o maracujá, no peixe, no azeite de oliva extra virgem, castanha-do-pará e soja.

Esses alimentos diminuem a retenção de líquidos e a prisão de ventre, que acaba por intoxicar o organismo.

Outros alimentos que não devem estar fora do cardápio feminino são a amêndoa, (rica em vitamina E e selênio, combate a flacidez); cenoura (rica em vitamina A, controla a oleosidade natural da pele e por isso previne acnes); chocolate amargo (rico em oxidantes, também ajuda a melhorar a pele e combate o envelhecimento), aveia (rica em ácidos graxos, ajuda a hidratar a pele e auxilia na retenção de líquidos); acerola e limão (ricas em vitamina C, que estimulam a produção de colágeno, que dá viço à pele) e as folhas verdes (ricas em cálcio, ferro e fósforo, ajudam a proteger o corpo da mulher contra o câncer e fortalecem os ossos).

Uma dieta saudável para manter os hormônios em equilíbrio previne o envelhecimento precoce e poupa o bolso, já que não será preciso investir em tratamentos e cirurgias plásticas.


Bem Estar

Confira sete verdades sobre melanoma

O câncer de pele é o mais frequente no Brasil e corresponde a 25% de todos os tumores malignos registrados no País, segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca). O melanoma é o mais agressivo deles e representa apenas 4% das neoplasias malignas do órgão. Para saber mais sobre essa doença, confira as explicações do dermatologista Mauro Enokihara, atual conselheiro científico do Grupo Brasileiro de Melanoma (GBM) e conselheiro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica (SBCD):

1) Entre os principais fatores de risco estão pele clara e sensível ao sol, que se queima com facilidade; cabelos loiros ou ruivos; olhos azuis ou verdes; existência de muitas pintas espalhadas pelo corpo (100 ou mais); pintas com formatos incomuns ou irregulares, geralmente em tamanho maior; histórico de exposição excessiva ao sol ou utilização de bronzeamento artificial; casos de melanoma na família; ocorrência prévia de melanoma e ter 50 anos ou mais;

2) Mudanças de cor, formato ou tamanho de uma pinta pode ser indício da doença. Outras alterações que podem sinalizar o aparecimento da patologia são pintas que sangram, doem ou coçam. No entanto, nem todos os melanomas se desenvolvem em uma pinta já existente ou próximos a ela. Em alguns casos, aparecem repentinamente na pele sadia. Portanto, é preciso ficar atento ao surgimento de pintas ou manchas;

3) A maioria dos melanomas é do tipo extensivo superficial, manchas com cores diferentes (heterocromia), bordas irregulares, tamanhos e formatos diversos, mais comuns nos membros inferiores, no sexo feminino, e no tronco, no sexo masculino;

4) Nem todos os melanomas são decorrentes da radiação UV. Embora a maior parte se desenvolva em áreas expostas do corpo, alguns podem ocorrer em regiões "cobertas";

5) O diagnóstico precoce é fundamental, pois apresenta altos índices de metástases (espalhar pelo corpo) se descoberto tardiamente;

6) O tratamento varia conforme as condições de saúde do paciente, localização, agressividade e extensão do tumor. O tratamento de escolha ainda é a cirurgia. Dependendo do estágio do câncer, a quimioterapia, radioterapia e imunoterapia são outras modalidades terapêuticas que podem ser empregadas. Quando há metástase, a enfermidade não tem cura na maioria das vezes, mas existem muitas estratégias que permitem melhorar a qualidade de vida do paciente;

7) Como existe a possibilidade de a doença voltar, é fundamental o acompanhamento do paciente por anos, com consultas regulares e exames complementares, tais como DHL, radiografia do tórax, ultrassom abdominal. Orientações sobre autoexame da pele e fotoproteção são indispensáveis.


Terra Saúde

Será que é integral?

E o que é um alimento realmente orgânico? Esses produtos estão cada vez mais presentes na mesa de quem busca um modo de vida saudável. Mas nem sempre o que está estampado nos rótulos pode corresponder à realidade

Eles tomaram de assalto as prateleiras dos grandes supermercados. A oferta de alimentos integrais e orgânicos aumenta a olhos vistos no Brasil. Mas, antes de colocar um desses produtos no carrinho, vale se indagar: será que é integral mesmo? E como ter certeza de que uma carne é realmente orgânica? Para começo de conversa, são considerados integrais aqueles grãos e cereais, como arroz, trigo e aveia, que não passam por um processo de refinamento. Dessa forma, como a casca e a película não são descartadas, preserva-se boa parte dos nutrientes e das fibras. “Eles agem como uma vassourinha no nosso organismo”, diz a nutricionista Maria Aquimara Zambone, da Divisão de Nutrição e Dietética do Ambulatório do Hospital das Clínicas de São Paulo. Em outras palavras, incluir essas opções no cardápio ajuda a reduzir os níveis de colesterol, permite controlar as taxas de açúcar no sangue e contribui para o emagrecimento.

O problema é que não há nenhum tipo de regra sobre a fabricação desses produtos no país, segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária, a Anvisa. E por causa da falta de parâmetros cada empresa adota os critérios que bem entender. A Wickbold, marca líder no mercado, baseiase numa resolução já revogada pela Anvisa que, em suma, define o pão integral como aquele “preparado (...) com farinha de trigo e farinha de trigo integral ou fibra de trigo e ou farelo de trigo”. Sandra Sernaglia, gerente de marketing da empresa, reconhece que a definição é meio vaga. “Utilizamos a farinha de trigo refinada, fortificada com ferro e ácido fólico e incorporamos a fibra de trigo”, diz ela.

O grupo Bimbo, das marcas Pullman, Vita Plus e Nutrella, segue os preceitos da Whole Grains Council, organização que certifica por meio de um selo produtos integrais nos Estados Unidos. De acordo com suas normas, a massa do pão integral deve conter 51% de farinha... integral. A falta de regras específicas no setor é algo possível de ser resolvido. “Uma mobilização da sociedade civil pode levar às autoridades uma proposta efetiva”, acredita a advogada Mariana Ferraz, do Instituto de Defesa do Consumidor, o Idec.

PARA AVALIAR UM PÃO INTEGRAL

A dica é sempre ficar de olho no rótulo. Quanto mais fi bra houver em uma porção do alimento, mais integral ele é de verdade. Exemplo: em determinadas marcas, há o equivalente a 4,8 gramas de fi bra em 1 fatia e meia do pão. Já em outras versões integrais, você encontrará apenas 3,4 gramas da substância na mesma porção.

• Pão branco 1,3g de fibra alimentar
• Pão integral 3,4g de fibra alimentar
• Pão integral feito com multigrãos 4,8g de fibra alimentar

Fica patente qual deles ganha nesse quesito.

A diferença nutricional entre alimentos orgânicos e convencionais não é relevante. Mas atenção! Quem precisa seguir uma dieta com restrições de colesterol deve ficar atento. A quantidade de gordura das carnes orgânicas comuns, por exemplo, é idêntica

Na Promotoria de Defesa do Consumidor do Ministério Público do Rio de Janeiro há até um inquérito civil que apura esse vácuo nas normas de produção dos integrais no Brasil. “O objetivo é fazer com que o consumidor seja devidamente informado sobre a quantidade de farinha integral existente nesses alimentos”, diz o promotor Pedro Rubim Borges Fortes.

Já os alimentos orgânicos são cultivados sem agrotóxicos ou fertilizantes sintéticos. “Só pelo fato de não conterem produtos químicos, eles são excelentes escolhas”, diz Maria Aquimara Zambone. No caso da carne orgânica, os animais precisam ser criados em pastagens isentas de contaminantes químicos, além de receberem cuidados específicos, como tratamento homeopático. Outro exemplo são os ovos. As galinhas poedeiras precisam de um repouso mínimo de oito horas, com luzes apagadas.

A legislação para a produção desses alimentos é nova. Por isso agricultores e pecuaristas teriam até o fi nal de 2010 para se adequar às regras estabelecidas pelo Ministério da Agricultura. A partir de agora, janeiro de 2011, nenhum orgânico poderá ser vendido sem o selo do Sistema Brasileiro de Avaliação de Conformidade Orgânica — SisOrg. Para conseguir a certifi cação, o agricultor necessitará, entre outras coisas, preservar a qualidade do solo, da água e do ar. Transgênicos, nem pensar. A alimentação dos animais para abate também precisa ser orgânica — e eles devem ter um espaço físico mínimo para se instalarem. Há ainda o compromisso pela redução no uso da energia não renovável, sem falar na destinação responsável de resíduos.

Mas as exigências não giram em torno somente das técnicas agropecuárias. As condições dos trabalhadores são outro ponto observado. Todos os envolvidos no processo, da produção à comercialização, passando pelo transporte e pelo armazenamento, obedecem às mesmas regras. Caso contrário, o produto não recebe o selo. “Trata-se de uma garantia para o consumidor, um sinal de que a produção foi monitorada”, diz o engenheiro agrônomo Marcelo Laurino, coordenador da Comissão de Produção Orgânica do Ministério da Agricultura em São Paulo. Com tantas informações em mãos, você, com certeza, fará boas compras!

O QUE TEM DE NATURAL...

...em um sanduíche natural? Somente as folhas de alface e as rodelas de tomate que entram na sua receita. De resto, esse sanduba leva, além do pão, maionese, frios, pasta de atum ou frango, que, segundo a nutricionista Lis Proença, do Instituto do Coração de São Paulo, “podem, no máximo, ser ingredientes na versão light”. Ou seja, esse sanduíche é naturalmente uma bomba de gordura e calorias.

COMO IDENTIFICAR UM PRODUTO ORGÂNICO

Agora, o alimento só recebe esse carimbo se atender a certas regras. Além do selo de certifi cação, o consumidor deve fi car atento também à lista de ingredientes. A legislação estipula uma quantidade mínima de itens orgânicos, informação que deve estar no rótulo.

DO CULTIVO AO SUPERMERCADO COMO IDENTIFICAR UM PRODUTO ORGÂNICO
Tudo o que é preciso para um alimento ser classifi cado como orgânico

LEIS TRABALHISTAS
O produtor deve respeitar todos os direitos trabalhistas, garantir benefícios e não explorar o trabalho infantil.

NADA DE AGROTÓXICOS
Tem de comprovar, também, que o solo está livre de agentes contaminantes, seja para o plantio, seja para pastagem.

TRANSPORTE EXCLUSIVO
Dessa forma, evita-se qualquer risco de contaminação.

ARMAZENAMENTO
Nos pontos de venda, os produtos orgânicos devem ficar em prateleiras próprias e identifi cadas.

+ de 95%
de ingredientes orgânicos. O produto industrializado recebe o selo do Sistema Brasileiro de Avaliação da Conformidade Orgânica, o SisOrg. Ou seja, ele é orgânico.

de70 a 90%
A embalagem pode informar que o produto apenas contém ingredientes orgânicos.

até 70%
Abaixo dessa taxa, o Ministério da Agricultura não considera o produto orgânico.

SELO ORGÂNICO

A partir de janeiro de 2011, o selo do Sistema Brasileiro de Avaliação de Conformidade Orgânica (SisOrg) é obrigatório nos produtos oferecidos como orgânicos. O Ministério da Agricultura é o responsável pela certifi cação, inclusive das empresas que poderão emitir um selo semelhante.

Complementos Para avaliar um pão integral Como identificar um
produto orgânico.


Saúde é Vital

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Ver TV mais de 2h por dia aumenta riscos de doenças cardíacas

Pessoas que gastam mais de duas horas por dia de seu tempo de lazer assistindo à televisão ou sentadas de frente para uma tela de TV ou computador têm duas vezes mais chances de desenvolver doenças cardíacas e correm mais riscos de morrer, alertou um estudo publicado no Journal of the American College of Cardiology.

Segundo os cientistas, o efeito foi o mesmo independentemente de quanto as pessoas se exercitaram, demonstrando que a forma como escolhemos passar nosso tempo livre fora do trabalho tem grande impacto na nossa saúde. "É tudo uma questão de hábito. Muitos de nós aprendemos a chegar em casa, ligar a TV e passar várias horas em frente ao aparelho - é conveniente e fácil de fazer", disse Emmanuel Stamatakis, especialista em epidemiologia e saúde pública da University College de Londres.

"Mas fazer isto faz mal ao coração e à nossa saúde em geral", disse Stamatakis, que juntamente com autores de outro estudo defende a adoção de diretrizes de saúde pública para alertar para os riscos de se permanecer inativo durante o tempo fora do trabalho. Estes alertas são urgentes, "especialmente porque a maioria dos adultos em idade produtiva passa longos períodos inativa enquanto viaja em meios de transporte ou mal sentados em uma mesa de escritório ou diante do computador", destacou o estudo.

Os pesquisadores estudaram dados de 4.512 adultos que participaram da Pesquisa Escocesa sobre Saúde domiciliar. A informação sobre o tempo gasto em frente a telas de TV e monitores de computador veio de dados passados pelos entrevistados sobre seus hábitos em relação a TV e DVD, uso de computador nos horários de lazer e uso de vídeo games.

Quando os cientistas compararam os dados das pessoas que disseram ter gasto menos de duas horas por dia de seu lazer em frente a uma tela de computador ou de TV àquelas que passaram quatro ou mais horas por dia, eles descobriram um risco 48% maior de morte de qualquer causa.

Entre aqueles que passaram duas ou mais horas por dia diante de monitores depois do trabalho, eles também descobriram um risco 125% maior de que venham a sofrer problemas cardiovasculares, como o ataque cardíaco. "Estas associações foram independentes dos tradicionais fatores de risco, como o tabagismo, a hipertensão, o índice de massa corporal, a classe social, bem com (a prática ou não de) exercícios", ressaltou o estudo.

No entanto, os cientistas conseguiram fazer associações entre os níveis de inflamação e o colesterol em pessoas sedentárias. "Um quarto das associações entre o tempo gasto diante de um monitor e problemas cardiovasculares se explicou coletivamente pela proteína C-reativa (PCR), o índice de massa corporal e colesterol da lipoproteína de alta densidade", destacou o estudo.

A PCR, um indicador de inflamação de nível baixo, foi duas vezes mais elevada em pessoas que passaram mais de quatro horas de seu tempo livre por dia em frente a um monitor, em comparação com pessoas que passaram menos de duas horas por dia. Stamatakis disse que pretende continuar a estudar de que forma as horas que passamos sentados impactam a saúde humana e como mudanças no estilo de vida podem ser defendidas para reduzir o tempo em que as pessoas passam inativas.


Istoe

Convulsão febril - o que fazer?

Um dia, sem mais nem menos, você percebe que o seu pequeno está ardendo em febre e, em poucos minutos, ela passa dos 36 °C para os 38 °C. Logo em seguida começa a passar mal, mexe o corpo e chacoalha braços e pernas, até revira os olhos. Isso permanece por cinco minutos, ou um pouco mais, e logo ele cai no sono.

É um típico caso de convulsão febril.

Foi justamente o que aconteceu com Adriana Santos, 27, mãe do pequeno Gabriel, de dois anos. Assustada depois da convulsão, ela logo correu para o hospital. "Só fiquei mais tranqüila quando vi que ele saiu do estado de sonolência e voltou ao normal. Foi um susto e tanto", conta.

Segundo o neuropediatra Paulo Breinis, do Hospital São Luiz, muitas mães não devem se preocupar, pois a convulsão febril benigna é algo que acontece com até 5% das crianças entre três meses e cinco anos, entretanto, é mais freqüente até pelo menos três anos. Nesta fase, as crises não trazem seqüelas neurológicas, entre eles, a epilepsia, nem mentais, mas o quadro pode ser diferente se elas ocorrerem depois dessa idade, ou ainda se as convulsões permanecem por muito tempo, até pelo menos 30 minutos, o que é muito raro.

"Nessa hora o mais importante é manter a tranqüilidade. Deite a criança de lado, para que ela não se sufoque, e a proteja de objetos. Segure a cabecinha e deixe que a saliva escorra. E não tente imobilizá-la", explica o neuropediatra. Passada a crise, os pais devem levar a criança imediatamente ao hospital, porque somente lá é que eles vão administrar os medicamentos adequados.

Quando a febre começar, o neuropediatra recomenda utilizar antitérmicos, mas após a primeira crise, muitas mães podem agir de outra forma caso ela aconteça outra vez. Geralmente quando a febre tem início novamente, o que já deixa muitas mães assustadas, como Adriana, geralmente os especialistas indicam um anticonvulsivante, que podem ser usados em conjunto com os remédios para febre quando a criança tem, por exemplo, uma otite ou amidalite.


Vila Filhos

Sexo: Aprenda a conciliar qualidade e quantidade

Os casais têm ritmos sexuais que variam por inúmeros fatores sócioculturais e psicológicos como: estresse, crise financeira, problemas com filhos e a rotina que pode significar um esfriamento na sexualidade do casal.

Fatores biológicos podem gerar alterações de desempenho na resposta sexual: desejo, excitação e orgasmo. Veja uns exemplos:

- Vida sedentária, doenças e medicações para tratar diabetes ou hipertensão, obesidade, TPM e alterações hormonais que podem ocorrer por estresse, gravidez ou envelhecimento.

Pesquisas mostram que um grande número (perto de 50% da população) está insatisfeita com sua vida sexual. Os motivos são:

- Disfunções sexuais: vaginismo (vagina “colada”), anorgasmia (ausência de orgasmo), desejo sexual hipoativo, ejaculação precoce e disfunção erétil.

- Fatores psicológicos: conflitos de autoestima relacionados à beleza, juventude e tamanho – meu pênis não é grande o suficiente para ser desejado; busca de uma maior quantidade de sexo, o que nem sempre vai refletir uma qualidade de vida sexual; explica a urologista e terapeuta sexual Dra. Sylvia Marzano.

Ranking sexual: brasileiros estão em segundo lugar em frequência de relações sexuais/ano

Segundo pesquisa realizada por um fabricante de preservativos, que entrevistou 26 mil pessoas, em 26 países, os brasileiros praticam mais sexo que a média mundial, tendo em média 145 relações sexuais por ano, só perdendo para os gregos que transam em média 164 num ano. Em terceiro lugar estão os poloneses e os russos, com uma média de 143 relações por ano, e em último os japoneses, onde apenas 34% das pessoas dizem fazer sexo pelo menos uma vez por semana. A média global é de 103 relações por ano.

Mas como nem sempre quantidade significa qualidade, vamos ter apenas 42% dos brasileiros que dizem estar satisfeito com sua vida sexual. Segundo o psicólogo e terapeuta sexual Ralmer Rigoletto, “O número de relações sexuais não é indicativo de satisfação e nem de qualidade nas relações, mas sabemos que relacionamentos prazerosos aumentam a probabilidade de se desejar mais sexo”.

Ninguém pode duvidar que uma sexualidade prazerosa ajude a fortalecer vínculos, traz uma alegria maior e um otimismo maior na vivência da afetividade e na perspectiva da relação; além de ser um grande motivador para uma autoaprovação e, portanto, melhorar a autoestima. Mas isso não significa uma vida de performances sexuais múltiplas ou o cumprimento de todas as posições do Kamasutra, de uma quantidade que seja invejável aos outros ou a necessidade de viver ‘modernamente’ todas as possibilidades.

O que é sexo de qualidade?

Relacionamento sexual com qualidade implica em intimidade, diálogo, vínculo e envolvimento baseado em afeto, para que haja uma troca de prazer e satisfação a dois.

A proximidade afetiva com o parceiro, a sensação de ser amado e respeitado são fatores importantes que colaboram para se conseguir uma vida sexual satisfatória.

É verdade que muitas pessoas poderiam usufruir mais da sexualidade se estivessem menos cansadas e estressadas. Mas essa é uma realidade pessoal da modernidade que precisa ser repensada e que exige em muitas situações mudanças de atitudes: morar mais perto do trabalho para evitar longas horas no trânsito, incluir a prática de esporte ou de um hobby no cotidiano, melhorar a qualidade da alimentação e disponibilizar-se para ter mais tempo e intimidade com o parceiro (a).

De uma forma geral o jogo sexual, que implica em sedução, sensualidade, carícias e também o ato sexual, pode ser melhorado com palavras, tempo e até com uso de apetrechos que vão desde lingerie até brinquedos eróticos.

“Relacionamentos com boa qualidade afetiva tem, na grande maioria das vezes, um sexo de boa qualidade e que pode ser incrementado com brinquedos eróticos, apimentado com fantasias que o torne uma brincadeira sadia e consensual; até porque as pessoas gostam de uma ‘sacanagenzinha’, mas é importante que esse não seja o foco, e que não se despreze a essência do sentimento que os leva a querer estar juntos compartilhando momentos de carinho e prazer”, lembra Ralmer Rigoletto.

Ouvido é um grande ponto de excitação do casal, principalmente da mulher

“A maior satisfação está na grande estratégia que os casais precisam aprender a usar que é o dialogo: saber ouvir e saber falar, e não só criticar. Os ouvidos são os melhores pontos de excitação do casal, principalmente das mulheres, e o prazer é uma descoberta de responsabilidade dos dois”, diz Sylvia Marzano.

Portanto, buscar uma boa qualidade de relacionamento implicará numa melhoria geral do prazer e inclusive da frequência e prática sexual. Se não houver essa busca, estaremos falando só de frequência de relação, e o diferencial é investir na qualidade de afeto e alegria de quem vive por inteiro um relacionamento.


Vya Estelar

Mães temem comparação com outras e mentem sobre criação dos filhos, diz pesquisa

Mães tendem a omitir fatos sobre a criação de seus filhos quando conversam sobre o assunto com outras mães, segundo um levantamento feito por um site britânico.

Elas não revelam, por exemplo, a quantidade real de horas que as crianças passam em frente à TV ou o que os filhos realmente comem - revelou uma pesquisa britânica.

Estas omissões, ou mesmo "mentiras", também se aplicam a questões como quanto tempo passam com o parceiro, revelou o estudo, feito pelo site Netmums. A pesquisa contou com a participação de cinco mil pessoas.

O site britânico, que oferece suporte e aconselhamento sobre assuntos ligados à maternidade e à educação dos filhos, disse que com frequência mães sofrem pressão para se adequar a um ideal de perfeição, e que, por isso, acabam omitindo fatos sobre a educação dos filhos.

"As mães precisam ser mais honestas umas com as outras", disse Siobhan Freegard, uma das fundadoras do site Netmums, que possui 840 mil membros em vários pontos da Grã-Bretanha.

O site está pedindo que as pessoas sejam mais honestas ao descrever sua vida familiar para que as mães não se sintam forçadas a se enquadrar em padrões idealizados de maternidade.

Dormindo ou fazendo bolo?

Quase dois terços dos entrevistados disseram que tinham sido pouco francas ao descrever quão bem estavam lidando com as dificuldades da vida familiar e quase a metade omitiu preocupações financeiras.

Cerca de um quarto das mães admitiu não dizer a verdade sobre quantas horas de televisão as crianças assistem. E um quinto exagerou a quantidade de tempo dedicado a brincadeiras com as crianças.

Freegard citou o caso de uma mãe que, exausta, decidiu voltar para a cama durante o dia. Quando lhe perguntaram por que não havia atendido o telefone, ela disse que estava fazendo biscoitos e que suas mãos estavam cobertas de farinha.

Segundo os autores do estudo, outra situação comum em que mães são pouco francas é em conversas com outras mães no portão da escola.

Muitas mães não se sentem à vontade quando comparadas à outras e esse sentimento de inadequação seria resultado de pressão social: mais de nove entre dez entrevistadas admitiram comparar-se a outras mães.

O site está lançando uma campanha que incentiva os pais a aceitarem a realidade que vivem, ao invés de se sentirem mal por não poderem se adequar a um mito de perfeição.

"A imperfeição nos torna humanos", disse Freegard.

Forte pressão

Uma das entrevistadas, identificada como Becky, disse que era difícil ser honesta: "Minha amiga estava me dizendo que limitava o acesso do filho ao Playstation e eu concordei, dizendo que meu filho também só jogava uma hora por dia, depois de fazer a lição de casa".

"Depois de dizer isso, me senti mal por não dizer a verdade", a mãe acrescentou.

"É muito difícil levantar a mão e admitir que você educa seus filhos diferentemente dos seus amigos".

O sociólogo e especialista em educação na família Frank Furedi disse que os pais sofrem "pressões profundas" da sociedade.

Ele acrescentou que, mesmo com as melhores intenções, relatórios como o estudo feito pelo site Netmums aumentam a pressão sobre os pais.

"Pais são sempre julgados, de uma forma ou de outra - incluindo por meio deste estudo. A solução real é deixar os país à vontade e publicar menos pesquisas".

A psicóloga Linda Papadopoulos aconselhou aos pais que deixem de comparar-se uns aos outros.

"Você está competindo com ninguém além de você mesmo - tudo o que você pode fazer é buscar o melhor para você e seu filho".


BBC Brasil

Suplemento alimentar alivia sintomas da TPM

O fim da Tensão Pré Menstrual (TPM) pode estar mais próximo. Um estudo feito pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) renova a esperança de quem convive com o problema. Segundo os pesquisadores, ingerir uma cápsula de ácidos graxos por dia é capaz de reduzir em mais da metade os sintomas.

Os ácidos graxos são um tipo de gordura essencial para o organismo, mas não são produzidos pelo corpo humano. Estão presentes em quantidade reduzida em alimentos como peixes, óleos de linhaça, de fígado e de bacalhau. Por isso, alguns médicos os recomendam em forma de suplemento na dieta.

Participaram do estudo 120 mulheres entre 17 e 37 anos diagnosticadas com o problema. Elas foram acompanhadas durante oito meses: dois antes do início do tratamento e seis durante a ingestão das cápsulas. Um grupo recebeu uma pílula com 1 grama de ácidos graxos, outro recebeu 2 gramas e o terceiro tomou placebo. Além disso, diariamente as voluntárias preenchiam uma escala de marcadores para descrever a intensidade dos sintomas.

Ao final do período, todos os grupos tiveram melhora, sem apresentar alteração nos níveis de colesterol: o primeiro grupo afirmou ter reduzido os sintomas em 64%, o segundo grupo em 74% e o terceiro, em 16%. "Os primeiros sinais de melhora surgiram depois de três meses e não houve relato de efeitos colaterais", afirmou Edilberto Rocha Filho, autor do estudo e médico-assistente do Departamento de Ginecologia da UFPE. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.


Agencia Estado