sábado, 28 de setembro de 2013

Bacalhau ao forno

bacalhau ao forno

Bacalhau ao forno: saboreie sem culpa
Tipo de prato: Prato principal
Preparo: Demorado (acima de 45 minutos)
Rendimento: 4 porções
Dificuldade: Fácil
Categoria: Peixe ou fruto do mar
Calorias: 860 por porção

Ingredientes

. 500 g de bacalhau em lascas dessalgado
. Leite suficiente para aferventar
. 500 g de batata cortada em rodelas e pré-cozidas
. 3 tomates maduros cortados em rodelas
. 1 pimentão verde cortado em rodelas
. 2 cebolas em rodelas finas
. 3 ovos cozidos cortados em rodelas
. 150 g de azeitona picada
. 1 1/2 xícara (chá) de azeite
. 1/2 xícara (chá) de salsa picada
. Sal se necessário

Modo de preparo

1. Afervente o bacalhau no leite e escorra.

2. Em um refratário, alterne camadas de bacalhau com camadas de batata, tomate, pimentão, cebola, ovo e azeitona.
3. Regue as camadas com o azeite e polvilhe a salsa.

4. Cubra com papel-alumínio e leve ao forno, preaquecido a 200 ºC, durante 35 minutos. Se precisar, adicione sal.
Dica: para dessalgar o bacalhau, deixe-o de molho em água de um dia para o outro, trocando-a 4 vezes.

Dermatologista dá dicas de como manter a pele do pescoço e do colo em dia com cosméticos e tratamentos



Para manter a beleza em dia, não basta cuidar do rosto e do cabelo. O corpo também deve entrar para essa rotina. Mas além das pernas, braços, mãos, pés e barriga; pescoço e colo também exigem cremes e tratamentos frequentes. Ficou na dúvida de como torná-los mais bonitos? A dermatologista Bianca Gastaldi ensina...

1. Entenda

"A pele do pescoço é mais fina e sensível do que a do rosto, o que a torna mais seca e flácida. Por também se tratar de uma área com cicatrização pouco eficiente, as marcas do tempo acabam ficando mais evidentes. Para evitar o problema, aplique todos os dias um hidratante. A forma correta é do centro para as laterais e de baixo para cima", afirma Bianca.

2. Proteja

"Uma preocupação recorrente nesta região são as rugas e as manchas. Essas últimas podem ser causadas pelo uso inadequado de cosméticos, em especial os perfumes. Eles podem provocar manchas escuras na pele se ela ficar exposta ao sol. A fim de evitar que isso aconteça, adote um protetor solar com FPS alto", diz.

3. Cuide

"Use os mesmos produtos que você costuma aplicar no rosto: sabonete específico, exfoliante, filtro solar e sérum com ativos antienvelhecimento. A única diferença são os cremes. Os mais indicados para o pescoço são os que oferecem hidratação profunda. Os noturnos devem ser usados 30 minutos antes de se deitar", explica.

4. Trate

"Se você acha que um esforço maior deve ser feito, invista em procedimentos de alta potência realizados em consultório dermatológico. O Ulthera, ultrassom que combate a flacidez, estimula a produção de colágeno e elastina, é um dos mais eficientes. A sessão custa em média R$ 3 mil e deve ser feita uma vez por ano", afirma Bianca.

  Estilo

Leo Jaime - A vida não presta



As pequenas coisas às vezes tem um valor imensurável.
Um gesto, uma palavra apenas pode mudar todo o curso de uma história e para sempre o destino de uma vida.

Monte seu próprio spa em casa



1 - Apague a luz do quarto

Há uma razão para os spas serem silenciosos e pouco iluminados. "Eles são projetados para fazê-la se sentir aconchegada e segura", diz Simon Marxer, diretor do Miraval Resort & Spa, nos EUA. Para recriar esse ambiente em casa, ilumine o quarto com abajures e desligue os aparelhos eletrônicos. Invista em cortinas e persianas que bloqueiam a claridade - na falta delas, serve uma máscara de olho. Um segredo de spa: cubra as lâmpadas com um filtro âmbar para criar uma atmosfera quente e suave. O perfume, claro, é fundamental. "Pingue três gotas de óleo de lavanda, camomila ou alfazema no travesseiro e inspire para relaxar", recomenda a massoterapeuta Najara Cristiane Pereira, do Spa Ponta dos Ganchos, em Santa Catarina. Quanto à roupa de cama, invista num tecido de pelo menos 400 fios para ter aquela sensação de abraço. Para lençóis menos dotados, um bom amaciante na lavagem ajuda.


2 - Tire proveito dos cheiros

Você deve ter percebido que existe uma via expressa ligando os odores à mente. Ou sua memória não vai direto para a casa da avó quando sente cheiro de bolo quente? Espalhe velas ou difusores com um perfume calmante ou energizante. Os de lavanda até aliviam a dor, sobretudo da enxaqueca, como indicou um estudo inglês de 2010. Já os aromas cítricos, segundo a revista Flavor, melhoram o humor. Na falta de vela e difusor, ferva casca de laranja ou cravo e canela com água para o cheiro se espalhe pela casa.


3 - Invista no paisagismo

Para algumas pessoas, o simples ato de tocar em uma planta já causa relaxamento. Enfeite a casa com muitos vasos. Entre as espécies mais indicadas estão a planta aranha, o buxo-do-interior e as suculentas, a exemplo dos cactos. Para colorir o ambiente, escolha uma versão com flores, como as orquídeas e a coroa de Cristo. O ideal é posicioná-las em cantos para que esbarrões não danifiquem a folhagem e garantir que o local receba luz. Além do benefício do relaxamento, o jardim ajuda a reduzir o barulho e limpar o ar. "Uma planta com muitas folhas pode purificar até 9 m2 do ar", diz Sharon Nejman, do Chicago Botanic Garden, nos EUA.


4  - Respire fundo

Equipe um canto confortável com tudo aquilo que uma casa-spa deve ter - luz indireta, odor agradável, música suave, barulhinho de água - e pratique uma técnica de respiração. Uma simples, usada pela ioga, chama-se "20 respirações conectadas". Tom Cau, especialista em técnicas de relaxamento e respiração, de Santa Catarina, ensina:

- Sente-se com os olhos fechados em um lugar silencioso.

- Faça quatro respirações curtas e sem intervalo entre a inspiração e a expiração, sempre pelo nariz.

- Faça uma respiração longa, sem intervalo entre inspiração e expiração, também pelo nariz.

- Repita a sequência quatro vezes.


5 - Ouça o barulho da água

Estudos mostram que estar perto da água ou ouvir o som de seu fluxo diminui os níveis de tensão e os batimentos cardíacos. Coloque na sala uma fonte de água para desfrutar do barulhinho bom. Pode ser também vasos com velas flutuantes ou um aquário. Se o espaço for apertado, pendure imagens de mar ou rio nas paredes. Ou coloque um protetor de tela com esse tema em seu computador.


6 - Aprecie o banho

Poucos momentos são tão relaxantes quanto o do banho. Não aja como se estivesse em um lava-rápido, passando pelas etapas mecanicamente. Aprecie cada instante, desde quando começa a se despir. Na banheira, prepare uma infusão com ervas como folha de louro, alecrim e gotas de óleo de capim-limão. Se você faz parte da legião das sem-banheira, também é possível aproveitar. "Misture 4 gotas de óleo essencial de alecrim ou de capim-limão com 2 colheres (sopa) de óleo de semente de uva ou amêndoas doces, coloque na esponja e espalhe sobre o corpo", ensina Mariana Necho, coordenadora do spa do Espaço Nirvana, no Rio de Janeiro.


7 - Beba todas

Dessa vez, não é álcool, e sim os sucos naturais. Surpreenda o paladar com misturas como folhas verdes (couve, espinafre) com limão, gengibre e maçã. Ou bata o suco coado de 1 maracujá com 2 fatias de melão sem casca e sem semente, 1 colher (sobremesa) de erva cidreira e 1 colher (sopa) de mel. Aposte também nos chás. Nada contra os de saquinho, mas existe um ritual para aproveitar o momento com mais propriedade. Quem ensina é Paula Simonsen, do Hotel Emiliano, em São Paulo, especialista em chá. Leve água mineral ao fogo e desligue a chama antes da ebulição. Transfira o líquido para um bule de porcelana - a temperatura ideal é aquela em que você sente o recipiente quente, mas não queima as mãos. Coloque em um infusor 1 colher (sopa) da erva escolhida para cada xícara e mergulhe na água. Espere 1 minuto e sirva em uma xícara aquecida com água quente.


8 - Encontre sua batida

Ponha seu MP3 para tocar um som relaxante. Pode ser MPB, música clássica ou uma baladinha qualquer da moda - desde que a faça desacelerar. Uma revisão de 400 pesquisas publicada pelo The British Journal of Psychiatry sobre o efeito neuroquímico dos acordes no corpo constatou que a música melhora o funcionamento do sistema nervoso e reduz o stress. Deixe tocar o som enquanto você cozinha, conversa com os amigos ou navega na internet.



Ivonete Luciri

O mundo tem muitas coisas boas A oferecer para quem tem a ousadia de buscá-las !

 
Valorize as coisas certas...
Navegue, descubra tesouros, mas não os tire do fundo do mar, o lugar deles é lá.
Admire a lua, sonhe com ela, mas não queira trazê-la para a terra.
Sonhe com as estrelas, apenas sonhe. Elas só podem brilhar no céu.
Quem você ama? Guarde dentro de um porta-jóias, tranque, perca a chave!
Essa é a maior jóia que você possui, a mais valiosa.
Dá um sorriso para quem esqueceu como se faz isso.
Olhe para o lado, alguém precisa de você.
Procure os seus caminhos, mas não magoe ninguém nessa procura.
Arrependa-se, volte atrás, peça perdão!
Não se acostume com o que não o faz feliz, revolte-se se for preciso...
Se achar que precisa voltar, volte!
Se perceber que precisa seguir, siga!
Se estiver tudo errado, comece novamente.
Se estiver tudo certo, continue.
Se sentir saudades, mate-a.
Se perder um amor, não se perca!
Se achá-lo, segure-o!

Fernando Pessoa

Sem medo do AVC: é possível prevenir a doença que mais mata no país


Até o final da leitura deste texto, uma pessoa terá morrido em decorrência de Acidente Vascular Cerebral (AVC) — principal causa de óbito no Brasil. A incidência aumenta em 20% no inverno e as regiões Sul e Sudeste são as que mais somam casos de derrame. Prevenir o aparecimento da doença é simples. Basta seguir as determinações da boa saúde: alimentação de qualidade, controle do colesterol, da pressão arterial, além de cultivar a prática de exercícios físicos e não fumar.

De acordo com o Datasus, o banco de dados do Ministério da Saúde, houve um crescimento de 64% nas internações por AVC (Acidente Vascular Cerebral, popularmente chamado de derrame) entre homens de 15 a 34 anos, e de 41% entre mulheres na mesma faixa etária.

Para o neurologista Eli Evaristo, do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, a primeira causa para o aumento é a melhora no diagnóstico. Mas colabora também o fato de que doenças como a hipertensão - um fator de risco importante para o AVC - tem acometido cada vez mais jovens. Alterações de hábito alimentar (consumo mais alto de sal), o sedentarismo e aumento da obesidade em jovens são alguns motivos para isso. Tabagismo, diabetes, doenças cardíacas e uso de drogas também são fatores que podem aumentar o risco de derrame.

A dentista Paula Luz sofreu um AVC aos 27 anos, oito meses antes de se casar. Ela estava prestando uma prova para entrar para a Marinha e, ao sair da piscina, sentiu uma forte dor em um lado da cabeça e tremores. O processo de reabilitação envolvia três sessões diárias de fisioterapia. Ela teve que reaprender a andar e hoje, após uma longa reabilitação, ela recuperou todos os movimentos.

O coração batendo descompassado e uma tosse insistente são alguns dos sintomas mais frequentes de quem esteve próximo a ter um derrame, como Maria Amelia Mello Pinho, 72 anos. Em meados de 2008, crises sucessivas de estresse fizeram com que a aposentada saísse em disparada para o pronto-socorro, em Gravataí, município da Região Metropolitana.

— Foi um susto. Precisei levar uns choques no peito e ser internada. Depois desse dia, passei a tomar anticoagulante diariamente e controlar mês a mês os níveis de coagulação do sangue — conta Maria Amelia.

O fato de ter as taxas de glicose, colesterol, e os níveis de pressão equilibrados podem ter ajudado a livrar a aposentada de ter um AVC. Sorte não desfrutada por 400 mil indivíduos a cada ano no país — o equivalente ao número de habitantes de Caxias do Sul, a segunda cidade mais populosa do Estado. Desses, até 30% morrem em seguida do ataque. Do restante, 60% morre em cinco anos.

A principal causa do AVC isquêmico, o tipo mais fatal e que mais deixa sequelas, é a hipertensão arterial. Para abordar o assunto e trabalhar na prevenção, na quarta-feira passada foi celebrado o Dia da Consciência Vascular, sob o tema Mantenha-se em Circulação.

— A forma mais simples de resolver é deixando a vida sedentária.Com isso, os outros índices vão se ajeitando aos poucos — aponta Adamastor Humberto Pereira, presidente da Regional Rio Grande do Sul da Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular.

Especialistas destacam que um dos principais erros cometidos pelos pacientes é demorar para procurar ajuda. Logo após os primeiros sintomas, cada minuto se torna precioso. Portanto, esperar que algum familiar chegue em casa para tomar providências ou ir sozinho ao hospital só atrasa o diagnóstico.

— O mais prudente é chamar a Samu, no 192. Esses profissionais estão habilitados a orientar desde o telefonema e sabem quais hospitais são mais indicados — explica a neurologista Sheila Cristina Ouriques Martins, coordenadora da ONG Rede Brasil AVC, que tem sede no Rio Grande do Sul.

Para o neurologista vascular Alexandre Pieri, responsável pelo ambulatório de AVC da Escola Paulista de Medicina (Unifesp), a ausência de sintomas, porém, não significa que a pessoa não tenha que se cuidar.

— Apenas um terço dos pacientes apresenta sinais de que estão tendo um derrame, como falta de força de um lado do corpo ou distúrbios na fala. Eles se assustam e vão ao médico. O restante não tem essa sorte. O negócio é prevenir.

Novos medicamentos ajudam a prevenir

A indústria farmacêutica tem evoluído a passos largos no desenvolvimento de drogas que ajudam a prevenir o AVC provocados por fibrilação atrial — um dos tipos mais comuns de arritmia e responsável por um a cada seis derrames. Após 50 anos sem novidades no segmento, uma nova geração de anticoagulantes chegou ao mercado nesse mês. O primeiro tem a dabigatrana como princípio ativo e já foi aprovado pela Agência Nacional deVigilância Sanitária (Anvisa).O segundo, a  rivaroxabana, já está em fase final de estudos e pode ser liberado em breve. Em comum, têm o benefício de quebrar um pouco a dependência do paciente com o médico.

Para Gilberto Nunes, presidente da Sociedade de Cardiologia do Estado do Rio Grande do Sul (Socergs), os níveis de prevenção do derrame são praticamente os mesmos dos que já existem. As vantagens estariam na comodidade.

— As drogas dispensam os tradicionais exames de sangue para controlar os níveis de coagulação e também não interagem com outros medicamentos ou alimentos que contenham a vitamina K, como alface e brócolis. Mas tem um fator limitante, que é o preço (cerca de R$ 250).Ele é bem aplicado naqueles pacientes que não tem responsabilidade ao fazer o tratamento.

Aderir à risca às prescrições do médico é crucial. Poucos o fazem. Um pesquisa recente realizada em parceria com a ONG Rede Brasil AVC constatou que apenas 8% daqueles que tiveram derrame estavam utilizando o medicamento.

Números da doença

:: Incidência
- 1 em cada 6 pessoas terão o problema, estima a Organização Mundial de AVC
- 70 mil brasileiros morrem de AVC todos os anos — essa é a doença que mais mata no país
- 1 em cada 10 pessoas que sofreram um AVC tem outro ataque nos 12 meses seguintes

:: Tipos
- Em 85% dos casos, o AVC é isquêmico, quando um coágulo ou placa de gordura se instala em uma das artérias cerebrais, reduzindo ou impedindo a circulação sanguínea. Este coágulo pode se originar diretamente no cérebro, ou tem origem no coração ou nas artérias carótidas ou vertebrais e depois migrar para o cérebro.
- O AVC hemorrágico é caracterizado pelo rompimento de um vaso sanguíneo, desencadeando uma hemorragia no cérebro.

:: Progressão

- A cada hora sem tratamento, são perdidos 120 milhões de neurônios - ao todo o cérebro tem cerca de 90 bilhões dessas células.
- Após o AVC, o cérebro usa sua capacidade de plasticidade neuronal para fazer com que outras áreas assumam as funções de coordenação executadas pelos neurônios danificados.

:: Corrida contra o tempo Quanto mais rápido o atendimento, menor o dano. O que deve ser feito:

  - Até 4,5 horas após o início: pode ser dado o medicamento trombolítico, que irá estimular o organismo a destruir o trombo e reduzir em até 30% as sequelas. Porém, apenas 5% chegam a tempo. Além disso, a droga não pode ser aplicada em pacientes suscetíveis a hemorragia. - De 4,5 horas a 8 horas após o início: é feita a terapia interarterial, na qual um cateter é usado para facilitar a destruição do trombo.

AVC hemorrágico

- Não há medicamento. O que se deve fazer é controlar a pressão sanguínea nas primeiras horas para evitar que a lesão aumente.
 
Kamila Almeida

Joanete: Prevenção e Tratamento

 
Acompanhe a entrevista com o dr. Fabio Ravaglia sobre o tema…
O que é o joanete?
Joanete é a denominação popular para uma elevação que se forma no osso metatarsiano do primeiro dedo do pé. Na verdade, o joanete é uma deformação, uma saliência óssea do dedão ou dedinho dos pés. 
Quais as principais causas do joanete?
Entre as causas mais freqüentes do joanete estão o encurtamento do músculo que faz estender os dedos; o excesso de movimentação do primeiro osso do meio do pé; ou a queda do arco da frente, formado pelos ossos dos pés. 
Os calçados podem causar joanete?
Sim, principalmente nas mulheres devido ao uso de sapatos de bico fino que apertam a região anterior do pé (antepé). O joanete aparece também em populações que não têm o hábito de usar sapatos apertados, mas sabe-se que isto é menos freqüente. Outras causas concorrem para o aparecimento do joanete como as artrites reumatóide e gotosa, pés planos (chatos) e pés cavos (altos).
O joanete é hereditário ou há ocorrências mesmo quando não há casos na família?
Há  uma predisposição genética para o joanete, mas o problema se agrava com o uso inadequado de sapatos. As mulheres, por exemplo, pagam caro pela elegância dos saltos altos e têm 20 vezes mais chances de ter joanete. É importante lembrar que essa saliência —  causada também por um desvio lateral e um ângulo agudo da articulação do dedão ou dedinho — costuma provocar constante pressão sobre a articulação dos demais dedos, que com o decorrer do tempo ficam curvos e salientes. Quando o desvio é pequeno, o joanete não incomoda. Em desvios mais acentuados, a dor pode ser muito forte, tornando impossível o uso de sapatos comuns.
É possível evitar o joanete?Entre as dicas para evitar, destaco: 
  • Evitar o uso de sapatos de bico fino ou salto alto.
  • Privilegiar o uso de calçados adequados ao tipo de pé e que sejam folgados.
  • Fazer, diariamente, uma ginástica para os pés. É muito simples!!!! Contraia os dedos para frente como se fosse pegar um objeto com os pés. Apóie o calcanhar no chão e levante o pé, formando um ângulo reto. Depois, relaxe e inicie novamente.
    Como é realizado o tratamento?
    O tratamento do joanete pode ser conservador ou cirúrgico, dependendo do grau da deformidade e do desconforto da pessoa. No tratamento não cirúrgico, medidas como uso de sapatos confortáveis e almofadas colocadas entre o artelho e o segundo dedo ou embaixo do antepé podem ser úteis. O tratamento cirúrgico depende de uma correta avaliação do ortopedista. Existem muitas técnicas para a correção operatória do hallux valgus e da severidade da deformidade. É importante consultar um ortopedista para que ele indique a melhor opção para cada caso.