sábado, 31 de outubro de 2009

Cigarro: apague o mal da sua saúde

Mesmo sabendo de todos os riscos, muitos fumantes ainda insistem em dizer que o prazer compensa tudo - até mesmo o risco de prejudicar a própria saúde. Será mesmo? Além de aumentar as chances de desenvolver doenças pulmonares, câncer, infarto, derrames e envelhecimento precoce, a pessoa tem menos disposição, gasta um dinheirão por mês para alimentar o vício e ainda prejudica a saúde de seu vizinho.

Durante décadas o cigarro foi considerado sinônimo de charme, beleza e sofisticação. A indústria cinematográfica imortalizou e glamourizou o ato de fumar. Hoje, estima-se que há mais de 250 milhões de mulheres fumantes no mundo, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS). O que já foi chique no passado é causa de preocupação no presente.

O tabagismo é apontado como a principal causa de morte evitável em todo o mundo. Só no Brasil são cerca de 200 mil óbitos por ano em conseqüência de doenças relacionadas ao tabaco. Entre a gama de males que o cigarro pode desencadear ou agravar estão problemas no sistema respiratório e cardiovascular, transtorno na gravidez, envelhecimento precoce, impotência sexual masculina e câncer de pulmão.

Entendendo as enfermidades
A fumaça do cigarro tem, aproximadamente, 4,7 mil substâncias químicas, sendo que cerca de 60 delas são cancerígenas. "Logo, é fácil explicar a incidência 20 vezes maior de câncer de pulmão em fumantes do que em não fumantes", adverte o pneumologista Clovis Botelho(MT), autor do livro Você também pode parar de fumar, da Editora Adeptus.

O câncer de pulmão está no hall das principais epidemias mundiais, só perdendo para a AIDS. O tabaco também é responsável por outros tipos de câncer como de boca, laringe, bexiga e mama. No entanto, o de pulmão ainda é o mais temido por ser de difícil diagnóstico dentro de um tempo possível de cura.

O fumante ainda é mais vulnerável a desenvolver Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC), que nada mais é do que um misto de bronquite crônica com enfisema pulmonar. A pessoa que sofre desse mal tem constante falta de ar, aquela tossinha que não pára, catarro freqüente de cor amarelada ou esverdeada e até dificuldade para falar. Tudo isso é ocasionado porque o indivíduo não consegue captar oxigênio em quantidade suficiente, já que seus pulmões foram corroídos pela fumaça do cigarro. Em estágio avançado, o paciente pode necessitar ficar conectado a um balão de oxigênio para efetuar as atividades cotidianas.

No sistema cardiovascular, os efeitos do cigarro podem ser ainda mais devastadores. Pesquisas mostram que o fumo acelera o processo de envelhecimento dos vasos arteriais, contribuindo para seu endurecimento e entupimento. A conseqüência é a diminuição da passagem de sangue para os tecidos e células de todo o organismo. Para piorar o quadro, a nicotina - a única substância no cigarro que causa dependência - age como um vasoconstritor (fecha os vasos), reduzindo a oferta de oxigênio para as células. Com isso, a pessoa fica mais predisposta a um infarto ou um derrame cerebral.

Já as mulheres fumantes precisam ficar atentas a mais um fator agravante. O fumo durante a gestação aumenta as chances de descolamento da placenta, aborto espontâneo, baixo peso do recém-nascido, prematuridade e risco de morte do feto durante o parto ou após o nascimento.

Inimigo oculto
Além da saúde, o fumo também compromete a beleza. Em virtude da queda no suprimento sangüíneo para a pele, acontecem alterações nos tecidos cutâneos que ocasionam rugas mais profundas e intensas do que as causadas pelo sol. Isso sem falar que a tez fica áspera e seca. Ou seja, a pessoa pode aparentar ter cinco anos a mais do que sua idade real.

Os fumantes também produzem menos colágeno e elastina, acentuando a flacidez. O biquinho que a pessoa faz para tragar favorece o aparecimento de rugas em torno dos lábios. Para completar, o cigarro pode causar manchas escuras nos dentes, problemas nas gengivas e mau hálito.

Rumo à liberdade
Considera-se uma pessoa bastante dependente aquela que fuma mais de 20 cigarros (um maço) por dia e acende o primeiro antes dos trinta minutos após acordar. Mas, segundo os especialistas, qualquer fumante pode abandonar o vício em três passos:

1. Motivação individual
Para o pneumologista Jonatas Reichert (PR), presidente da Comissão de Tabagismo da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia, este é o fator primordial para que o fumante tenha êxito no processo todo.

2. Marcar uma data para a parada
Vale seu aniversário, dias festivos ou qualquer outro período que tenha relevância para você. Nessa fase, também é necessária uma mudança de hábitos, afastando-se dos fatores atrativos ao fumo, como beber e tomar café.

3. Pedir socorro a um profissional
Apenas 5% das pessoas conseguem parar de fumar sem auxílio de terceiros. A prescrição de medicamentos só é realizada depois de o paciente ter passado por todos os outros estágios e estar determinado de que é isso mesmo que quer.

Dê olho na bula
Entre os tratamentos disponíveis no mercado estão a reposição de nicotina, que é baseada na utilização de adesivos ou goma de mascar; e a bupropiona, droga que age no sistema nervoso central, liberando as mesmas substâncias relacionadas ao prazer da nicotina.

Normalmente, é feita uma associação desses dois métodos. A explicação para tal fato é que a reposição de nicotina vai fazer com que o paciente abandone o tabaco lentamente, ou seja, a dosagem é gradualmente diminuída até cessar por completo, em média, leva-se dois a três meses. A vantagem é que a pessoa não corre o risco de ficar viciada no adesivo, que deve ser colocado logo após o banho matinal e retirado no dia seguinte.

Já a bupropiona suprirá a necessidade das substâncias que há anos vêm sendo injetadas no organismo pela ação da nicotina. O tempo de uso dessa droga é maior do que o da reposição. Por isso, que o adesivo é removido antes para só depois começar o processo gradativo da bupropiona, que demora cerca de seis meses.

Primeiros obstáculos
É impossível enumerar todos os benefícios que o paciente tem com o abandono do vício, mas entre os principais estão a melhora na qualidade de vida e a redução na incidência das doenças relacionadas ao fumo.

Após 20 minutos de interrupção, a pressão arterial e ritmo cardíaco já voltam aos níveis iniciais. Depois de três semanas, a respiração e a circulação melhoram. No primeiro ano, o ex-fumante tem cerca de 50% menos chance de sofrer um infarto. Para as doenças mais demoradas, como o DPOC e o câncer, há a necessidade de mais ou menos 15 anos para se igualar ao nível de uma pessoa que nunca fumou.

É preciso lembrar, no entanto, que o processo de abandono gera alguns desconfortos nos pacientes, que, muitas vezes, são as principais causas de recaída. Veja quais são eles:

Síndrome da abstinência
Ela inicia-se nas primeiras horas depois da interrupção e vai aumentando nas 12 horas seguintes até atingir o seu auge no segundo ou terceiro dia. Os sintomas mais evidentes são irritabilidade, ansiedade, dificuldade de concentração e agitação. Em alguns fumantes, pode levar até um mês para passar.

Ganho de peso
Em média, uma pessoa chega a engordar 3 kg, mas há casos de pacientes que aumentaram até 15 kg. A explicação é simples: a pessoa substitui uma compulsão por outra e troca o velho hábito de fumar por um doce. Terra Saúde
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sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Remédios para tratar distúrbios comportamentais engordam as crianças?

Um estudo revela que crianças que usam alguns antipsicóticos parar tratar distúrbios como hiperatividade ou transtorno bipolar podem ficar obesas. Especialistas brasileiros mostram que a situação não é sempre assim. Confira


Nenhum pai ou mãe fica 100% seguro e confortável ao saber que o filho precisa tomar medicamento porque tem algum tipo de distúrbio comportamental. Porém, muitas vezes, ele é fundamental para o bem-estar da criança. E um estudo divulgado esta semana trouxe ainda mais angústia para pais que têm filhos em tratamento ao afirmar que as crianças podem engordar entre 4 e 9 quilos em 11 semanas como efeito dos chamados antipsicóticos.

A pesquisa, que foi publicada no Journal of the American Medical Association (JAMA), analisou 205 crianças e adolescentes entre 4 e 19 anos que usavam algum tipo de antipsicótico, como olanzapina, quetiapina, risperidona ou aripiprazol. Segundo os cientistas, com a alteração de peso, há uma propensão maior de surgir outros problemas mais tarde, como colesterol alto e cardíacos.

Isso quer dizer que toda criança que precise usar um medicamento deste tipo irá engordar? Não é bem assim. Cada uma reage de uma maneira a determinado remédio, e, além disso, os antipsicóticos podem fazer com que o organismo acumule mais água, o que causaria o aumento dos ponteiros da balança. “Já tive crianças no meu consultório que até emagreceram ao tomar o aripiprazol”, diz José Raimundo Lippi, psiquiatra da infância e adolescência da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

A importância da família e de uma alimentação equilibrada

O aumento de peso vai depender também do hábito alimentar da criança. Segundo Lippi, a criança que está em tratamento fica mais relaxada, tranquila, dorme melhor, o que pode fazer com que coma mais. Porém, se a dieta dela for rica em gorduras e carboidratos, ela vai reter mais líquido, o que poderia ser resolvido se comesse mais fibras, por exemplo. “Quando a criança precisa usar antipsicóticos é fundamental uma reeducação alimentar da família - evitando alimentos que podem aumentar o peso e elevar a taxa de colesterol - e a inclusão de atividades físicas no dia a dia”, diz Lindembergue Bragança, psiquiatra infantil e presidente da Associação Brasileira de Neurologia e Psquiatria Infantil do Rio de Janeiro.

A parceria dos pais com o tratamento do filho é outro ponto importante. Um ambiente acolhedor só vai amenizar os possíveis efeitos colaterais da medicação. Pais constantemente tensos porque os filhos têm de tomar remédio podem deixar a criança ansiosa.

Lippi alerta, também, que o uso de medicação na infância é algo que precisa ser avaliado rigorosamente pelo profissional, porque a criança está em constante desenvolvimento físico, emocional, cognitivo e do sistema nervoso. “Não se deve medicar a criança por qualquer coisa. O diagnóstico preciso é que vai mostrar a necessidade ou não do remédio. E este, quando usado com critério, só vai beneficiar a criança”, diz Lippi. Revista Crescer

Dieta e exercícios são mais eficazes que medicamentos na prevenção do diabetes

Um estudo publicado esta semana na conceituada revista científica Lancet indica que mudanças no estilo de vida que levam à perda de peso em longo prazo – mesmo que uns poucos quilos – são mais eficazes na prevenção do diabetes tipo 2 do que o tratamento com medicamentos. Avaliando, por dez anos, quase 3 mil pacientes de alto risco, os pesquisadores observaram melhores resultados na prevenção da doença entre aqueles que adotaram uma dieta pobre em gorduras e a prática de 30 minutos de atividades físicas moderadas cinco vezes por semana com o objetivo de perder 7% do peso em um ano, comparados aos pacientes que usaram a droga metformina.

De acordo com os autores, muitas pessoas do grupo da intervenção no estilo de vida alcançaram o objetivo, perdendo uma média de 6,8 kg durante o primeiro ano de estudo. E, embora, eles tenham recuperado 4,5 kg, em média, nos sete anos subsequentes, as taxas de diabetes continuaram mais baixas nesse grupo. "A perda de peso é a coisa mais importante que temos recomendado às pessoas com sobrepeso em risco para diabetes tipo 2", destacou o pesquisador William C. Knowler, do Instituto Nacional de Diabetes dos Estados Unidos. "Esse estudo mostra que os benefícios mesmo de uma perda de peso modesta podem persistir por muitos anos", complementou.

Três anos após o estudo, os especialistas relataram uma redução da incidência da doença de 58% no grupo da intervenção no estilo de vida e de 31% no grupo que usou metformina, em comparação com o grupo controle – que não recebeu nenhuma intervenção. Além disso, as intervenções retardaram o desenvolvimento do diabetes em quatro e dois anos, respectivamente. E essa grande diferença fez com que os autores oferecessem sessões de aconselhamento e apoio para mudanças no estilo de vida nos três grupos.

Os pesquisadores continuarão a acompanhar os participantes por pelo menos mais cinco anos, com o objetivo de determinar o impacto das intervenções no estilo de vida e do tratamento medicamentoso no desenvolvimento de complicações do diabetes, como danos no sistema nervoso e cegueira. Boa Saúde

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

ENFISEMA PULMONAR

O que é ?

É uma doença crônica, na qual os tecidos dos pulmões são gradualmente destruídos, tornando-se hiperinsuflados (muito distendidos).

Esta destruição ocorre nos alvéolos, onde acontece a troca gasosa do oxigênio pelo dióxido de carbono. Como resultado, a pessoa passa a sentir falta de ar para realizar tarefas ou exercitar-se.

Como se desenvolve ?

A doença inicia com a destruição de diminutos sacos de ar (alvéolos) que compõe os pulmões. Nas áreas destruídas, não ocorrem as trocas gasosas de maneira satisfatória, fazendo com que diminua a quantidade de oxigênio circulante no sangue e, então, surge a falta de ar. Os pulmões também perdem a elasticidade, tornando mais difícil a saída do ar após cada inspiração. A quase totalidade dos casos é causada pelo tabagismo. Poucos casos são devidos à deficiência de alfa-1-antripsina, que é uma enzima produzida nos pulmões.

Cerca de 10-15% dos fumantes mais suscetíveis ao efeito nocivo do fumo é que desenvolvem a doença. À medida que vão fumando, vão piorando a sua capacidade pulmonar. Os fumantes, na maioria das vezes, passam a sentir as alterações causadas pela doença só após vários anos.

O que se sente ?

A principal característica da doença é a falta de ar.

Na maioria das vezes, são tabagistas de longa data, que, em torno dos 65 anos de idade, passam a sentir falta de ar para fazer esforços. A falta de ar no início só é notada para os grandes e médios esforços (subir escadas ou caminhar são exemplos). Mantendo o hábito do fumo, poderão chegar a uma fase mais avançada da doença, em que falta de ar surge com tarefas simples como tomar banho, se vestir ou se pentear, por exemplo. Neste momento, muitos tornam-se incapacitados para o trabalho e passam a maior parte do tempo na cama ou sentados para não sentir falta de ar. A pessoa poderá também experimentar a necessidade de dormir com travesseiros mais altos por causa da falta de ar.

A tosse e o chiado no peito também podem ocorrer, mas são mais freqüentes nos fumantes, nos quais predomina a bronquite crônica, e não o enfisema pulmonar.

Já nos casos de enfisema pulmonar por deficiência de alfa-1-antitripsina (enzima produzida pelo pulmão), a doença se desenvolve mais cedo, mesmo sem exposição ao fumo.

Como o médico faz o diagnóstico ?

O médico faz o diagnóstico, na maioria dos casos, baseado na longa exposição ao tabaco referida pelo paciente, associada às queixas e às alterações detectadas no exame físico.

Pode haver o auxílio de exames complementares, como exames de imagem (radiografia e tomografia computadorizada do tórax), exames de sangue e espirometria. Este é um teste de função pulmonar que mede a capacidade de ar de pulmões, dando uma boa idéia do seu funcionamento.

Os exames complementares ajudam a estabelecer o nível de gravidade da doença e, portanto, auxiliam na decisão do melhor tratamento para cada caso.

Para os casos de enfisema por deficiência de alfa-1-antitripsina, faz-se necessária a dosagem desta enzima no sangue, que estará abaixo do normal.

Como se trata ?

A meta do tratamento é aliviar os sintomas do doente e prevenir a progressão da doença. Alguns casos podem ter melhora parcial com o uso de medicações. Podem ser usados corticóides ou broncodilatadores, por via oral ou inalatória. A via inalatória é a preferida por ter efeito mais rápido e contabilizar menos efeitos indesejáveis. Nas emergências, as medicações através de injeções também podem ser utilizadas.

É importante salientar que, diferentemente da asma e da bronquite crônica, as pessoas com enfisema não costumam melhorar ou têm pouco benefício com uso de broncodilatadores.

No entanto, muitos podem ser beneficiados com a terapia de reabilitação, que ensina os enfisematosos a usar a sua energia de uma forma eficiente, de maneira que ocorra um gasto menor de oxigênio. Assim, as pessoas tornam-se mais preparadas para as atividades diárias.

A terapia com oxigênio (oxigenoterapia) também beneficia muitas pessoas, melhorando a expectativa de vida em vários casos, especialmente naqueles com doença avançada.

Em casos selecionados, poderão ser realizadas as cirurgias redutoras de volume pulmonar. São removidas áreas mais comprometidas de um ou ambos pulmões, com o intuito de melhorar a mecânica respiratória, resultando numa melhora dos sintomas e no dia a dia das pessoas.

Como se previne ?

Não há maneira, até agora, capaz de definir os indivíduos que serão suscetíveis ao desenvolvimento da doença com o hábito do fumo. Só podemos, através da espirometria, identificar a perda de função pulmonar nas pessoas que fumam e aconselha-las a parar.

Além de evitar o tabagismo, outra forma de se prevenir é reduzir a exposição a poluição do ar. ABCDASAÚDE

Leite: adolescente tem que beber!

Adolescente em casa requer um estoque caprichado da mais célebre fonte de cálcio. Só assim é possível garantir um futuro tranquilo aos ossos do seu filho.

Hora de ir para a aula e nada de a garotada acordar... Quando finalmente consegue se livrar da preguicite adolescente, só dá tempo de sair voando, mal tomando o café da manhã. A cena, frequente na convivência familiar, oferece mais risco do que simplesmente aumentar o estresse de pais e filhos por causa da correria matinal. O hábito de pular a primeira refeição do dia pode, sim, prejudicar o desenvolvimento dos jovens. Em primeiro lugar, porque ali está uma parcela da energia de que eles necessitam para segurar a onda até a noite. Mas o mais importante é que geralmente os alimentos ricos em cálcio são oferecidos pela manhã:

“Adolescentes que fazem o desjejum direito possuem quase o dobro da quantidade desse mineral do que aqueles que não fazem essa refeição”, conta a nutricionista Bárbara Peters, da Universidade Federal de São Paulo. Aí você se pergunta: “Qual é o grande problema de ingerir um pouco menos de cálcio?” A reumatologista Rosa Maria Rodrigues Pereira, da Universidade de São Paulo, responde: “No período da adolescência, formamos de 80 a 90% da quantidade de osso que teremos por toda a vida”. Até por questões hormonais, parte desse osso, fatalmente, se perderá na maturidade — especialmente depois da menopausa, no caso das mulheres. Essa perda, porém, talvez nem sequer faça falta, se a massa óssea reunida na juventude for da pesada.

Se fizermos um paralelo econômico, é como se todo o dinheiro de que seu filho precisará na aposentadoria tivesse que ser poupado mais ou menos entre os 9 e os 20 anos. Mas, em vez de moeda, o investimento é no cálcio do leite, do queijo e do iogurte, fundamental para a constituição da massa óssea.

“Na puberdade, sua formação está a pleno vapor, porque os hormônios sexuais ajudam a incorporar o mineral aos ossos”, especifica o endocrinologista Paulo Cesar Alves da Silva, do Departamento de Endocrinologia Pediátrica da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia. Não à toa, a recomendação diária de ingestão de cálcio pula de 800 miligramas aos 8 anos para 1 300 aos 9 — e isso corresponde a aproximadamente 5 copos de leite!

Osteoporose não é exatamente uma palavra que tira o sono de um pai ou de uma mãe de adolescente. “Em jovens, ela é rara”, comenta a reumatologista Maria Teresa Terreri. “Só aparecerá se houver fatores de risco como doenças crônicas e inflamatórias ou o uso de corticoides”, exemplifica. Portanto, aí é que está: a não ser que o seu filho viva fraturando o braço e a perna — o que, aliás, merece ser investigado —, você dificilmente receberia um aviso do pediatra sobre a necessidade de cuidar dos ossos dele. Aos poucos, porém, isso está mudando. Para prevenir a osteoporose no futuro, o jeito é conscientizar da importância do cálcio no consultório: “Uma boa condição óssea na juventude diminui muito o risco de problemas na velhice”, enfatiza Paulo Cesar Alves da Silva.

Segundo alguns especialistas, a formação da ossatura pode ir até quase os 30 anos. O consenso, porém, é que a adolescência é o melhor período para investir em ossos fortes. E, para que o cálcio exerça sua função de fortalecer o esqueleto, outro nutriente deve entrar na jogada: a vitamina D. “Ela está em alimentos como o próprio leite e em alguns peixes, mas sua principal fonte é o sol”, informa a nutricionista Bárbara Peters.

A pele sintetiza essa vitamina quando exposta aos raios ultravioleta do tipo B, que são mais intensos entre as 11 e as 15 horas. E ela dá uma bela ajuda na hora de grudar o cálcio aos ossos. Em terras tropicais, parece que é fácil tomar um pouquinho de sol. Mas a verdade é que estamos cada vez mais enclausurados em apartamentos e carros — inclusive a meninada. Uma pesquisa recente feita com jovens brasileiros mostra que 62% deles têm insuficiência de vitamina D.

“A prática de atividade física pelos adolescentes também é muito importante para a saúde dos ossos”, lembra a reumatologista Rosa Maria Rodrigues Pereira. Isso porque, além de colágeno e de minerais, o tecido ósseo tem células que participam da sua formação e outras que auxiliam a destruí-lo e reabsorvê-lo. Quando pressionadas pelos músculos ou pelo impacto de um exercício, as células que concebem os ossos, chamadas de osteoblastos, funcionam melhor. Aí o esqueleto fica mais robusto. “As atividades mais recomendadas são aquelas chamadas de antigravitacionais, como vôlei, basquete e corrida”, aponta Rosa. Saúde Abril

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Dra Adriany Prado Moura Fisioterapeuta Dermato-Funcional

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Aprenda a domar seu pensamento e vença a indecisão

É fundamental a disciplina mental para um bom resultado na realização dos objetivos de vida. Às vezes, temos dúvidas sobre qual caminho seguir. Isso faz parte da vida. Mas quando essas dificuldades acontecem em excesso, começa o problema. De modo geral, as pessoas não são treinadas adequadamente para controlar seus pensamentos de forma eficaz. E isso gera diversas conseqüências.

Em que você está pensando? Lembre-se que certamente você está pondo sua energia e atenção nisso. E, quanto mais direcionar suas energias para o seu pensar, mais ?treinado? você estará sobre esse assunto. Por isso, faça uma avaliação honesta sobre você. Se seu pensamento for bom, mantenha-o, se a resposta for negativa, será necessário corrigir isso com bastante urgência. Se há um problema, uma dificuldade a ser resolvida, devemos buscar o pensar para achar solução.

Mas, às vezes, as pessoas se perdem nas opções negativas e focam a atenção no lado ruim, no que mais temem que possa acontecer, ao invés de selecionarem possibilidades reais saudáveis de como evitar o sofrimento desnecessário. Assim, passam o dia pensando na dificuldade, no que ainda nem aconteceu e muitas vezes não vai acontecer, mas isso por si só já é bem desgastante e negativo.

O pensar fica "sem foco", sem um objetivo maior e saudável. Desse jeito a solução não vem e isso gera muita ansiedade, desgaste e mais problemas. O ideal é direcionar o pensamento com foco na solução. Leia com muita atenção as próximas perguntas. Dê um tempo à você e responda antes de prosseguir sua leitura. Você tem a solução? Quem tem? É questão de tempo ou de ação? Como as outras pessoas fazem para resolver esse tipo de dificuldade? Quem você conhece que já viveu isso? Como pode aprender com quem já sabe? O que de pior pode acontecer? Partindo do pior, o que você pode fazer para minimizar? Imagine-se daqui 10 anos.

Essas mesmas questões lhe parecem importantes? Como agir diferente? Não "reinvente a roda", busque conhecimento no lugar certo. Ter dúvidas sobre o que fazer é normal, mas ficar indeciso é muito desgastante. Busque novas possibilidades. Se fizer sempre as mesmas coisas, terá sempre os mesmos resultados.

Existem técnicas que auxiliam no processo de aprendizagem para dominar seus pensamentos e com isso ter o sucesso desejado. São sessões de hipnose Ericksoniana, de Coaching de vida, de programação Neurolinguistica e a atualização da programação Neurolinguistica (novo código), que são compostas de exercícios e técnicas especificas que auxiliam no auto-conhecimento e vão muito além de informações básicas.

O processo busca a melhora de tomada de decisão, ação e comportamento. Desenvolve-se excelência do que se busca e com isso o cliente encontra o sucesso que busca. Msn

Conheça 13 detalhes que você precisa saber sobre gastrite

Basta sentir qualquer incômodo no estômago para que boa parte das pessoas ache que está com gastrite. Ir ao médico que é bom, nada. A saída mais comum, e problemática, ainda é a automedicação. No entanto, o tratamento errado e a ingestão de remédios inadequados podem levar a outras patologias, como úlceras e cálculos renais.

1- A gastrite é mais comum em adultos, em sedentários e em pessoas que não apresentam hábitos de vida saudáveis;

2 - Os principais sintomas são dor, queimação ou aperto na parte alta do abdômen, inchaço abdominal e digestão difícil;

3 - O diagnóstico consiste em história clínica, exame físico e confirmação pela endoscopia digestiva alta;

4 - A gastrite pode ser ocasionada por má alimentação, álcool, remédios à base de ácido acetilsalicílico, anti-inflamatórios, estresse ou o aumento do número de bactérias Helicobacter pylori, que vivem naturalmente no tecido que reveste o estômago. Esses componentes, isolados ou associados, agridem a mucosa estomacal;

5 - O álcool, por exemplo, promove a diminuição da formação de prostaglandinas, substâncias responsáveis pela proteção de muco do estômago contra o ácido;

6 - A bactéria Helicobacter pylori está associada à recidiva da gastrite na maior parte das vezes. Quando não é eliminada, a probabilidade de adquirir uma nova infecção é maior do que 90%. A sua presença pode estar associada ao aparecimento do câncer gástrico em quadros de gastrite crônica;

7 - O cigarro possui inúmeras substâncias (principalmente a nicotina) que levam ao aumento da secreção gástrica por irritação local;

8 - O estresse aumenta a liberação de cortisol e de adrenalina, que promovem uma maior produção de ácido pelo estômago, gerando a gastrite de fundo emocional;

9 - Dieta rica em gordura contribui para o desenvolvimento da patologia. É que a gordura tem a capacidade de gerar um aumento da produção de ácido, agravando uma gastrite já estabelecida;

10 - Se os sintomas acabaram de aparecer, o quadro pode ser classificado como gastrite aguda. Caso sejam constantes e persistentes, o diagnóstico é de gastrite crônica;

11 - Os antiácidos aliviam os sintomas, mas deve-se ficar atento às reações provocadas por seu uso, porque alguns podem aumentar a chance de formação de cálculos renais, por exemplo. Se tem gastrite, o melhor é seguir o tratamento estipulado pelo médico;

12 - O problema pode se transformar em úlcera. Nesse caso, o processo inicial de inflamação (gastrite), quando não tratado, torna-se mais intenso (denominado úlcera, que conta com feridas na parede do estômago);

13 - Os tratamentos mais modernos incluem medicamentos que inibem a produção de ácido gástrico e alterações de estilo de vida e dieta. Terra

Estrias

Estria é o rompimento das fibras elásticas que compõem a pele, dando um aspecto de cicatriz. Fatores como o crescimento acelerado, exercícios de carga, aumento de peso, gravidez ou devido a alterações hormonais, contribuem muito para o aparecimento das Estrias, pois nestes casos a pele é excessivamente estirada, ultrapassando sua capacidade de distensão.
A mulher é alvo comum das Estrias, surgindo geralmente nas pernas, culotes, seios e glúteos, porém os homens não estão isentos, podendo surgir nos ombros, abdômen e glúteos.
As Estrias apresentam dois estágios: surgem inicialmente com um aspecto avermelhado e posteriormente vão ficando esbranquiçadas.

Quais são os tratamentos eficazes para combater ou atenuar as estrias?
Há uma combinação de tratamentos: Hidratação, Laser, Peelings químicos e Carboxiterapia.
Com a Hidratação através de cremes específicos para seu tipo de pele e grande consumo de água diariamente, a pele se mantém macia, viçosa e é protegida contra ressecamentos, irritações, envelhecimento precoce e até infecções.
Através do Laser é emitido luz e calor, os quais produzem radiação eletromagnética auxiliando na renovação da pele. Estimula a regeneração do colágeno e elimina a camada mais grossa e sem brilho da pele, dando uma aparência saudável e uma textura melhor.

O Peeling Químico além de promover a renovação da célula, estimula a remoção da camada mais externa e promove a esfoliação da pele. As substâncias que compõem o Peeling Químico são ácidos retinóico, salicílico, glicólico, mandélico e outros.
E por fim, o tratamento é complementado pela Carboxiterapia, gás de Dióxido de Carbono Medicinal que combate as Estrias, assim como a flacidez, celulite e gordura localizada através de sua infusão nas regiões afetadas, distendendo a pele e promovendo a ruptura das células, além de melhorar a circulação sangüínea.

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Atividade física versus dor de cabeça

A lista de benefícios proporcionados pelos exercícios físicos parece não ter fim. Mas, acredite, os especialistas conseguiram descobrir mais um: eles amenizam as crises de dor de cabeça.

Não se espante caso um dia saia do consultório médico com a seguinte prescrição para as têmporas doloridas: sue a camisa, de preferência gastando a sola do tênis ou pedalando. É o que se conclui dos resultados obtidos pelo primeiro estudo epidemiológico sobre dor de cabeça realizado no Brasil. Assinado pelos neurologistas Luiz Paulo de Queiroz, da Universidade Federal de Santa Catarina, e Mario Peres, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), o trabalho ouviu 3 848 pessoas escolhidas aleatoriamente, de ambos os sexos, com idade entre 18 e 79 anos, em todo o país.

O objetivo foi estimar a prevalência de enxaqueca e cefaleia — nome científico da dor de cabeça comum — entre os brasileiros. Além disso, procurou avaliar a relação entre esses tormentos e hábitos do dia a dia, como a prática regular de exercícios físicos. No final, os dados da pesquisa são um estímulo e tanto para todo mundo levantar da cadeira e se mexer — aliás, não só para quem vive com a sensação de que a testa está prestes a explodir. “Os sedentários apresentaram 43% mais enxaqueca e 100% mais cefaleia crônica, com crises diárias, do que os indivíduos que se exercitam”, conta Queiroz. A explicação para esse elo entre menor incidência de dor de cabeça e malhação está nos nossos neurônios. “Os exercícios aumentam a produção de endorfinas, neurotransmissores que proporcionam bem-estar. Eles funcionam como uma morfina natural”, compara o médico.

O especialista em medicina do esporte Moisés Cohen, também da Unifesp, acrescenta: “Alguns artigos sugerem que outras substâncias liberadas durante a atividade física, como a epinefrina e os esteroides, podem estar por trás do alívio”. A melhora na circulação sanguínea, que provoca um aumento da oxigenação cerebral, é mais um fator que colabora para o fim das dores. “Sem contar a diminuição do estresse”, complementa a neurologista Norma Fleming, coordenadora responsável pelo Ambulatório de Cefaleia da Universidade do Estado do Rio de Janeiro e presidente da Associação de Dor do mesmo estado.

Como as endorfinas estão diretamente ligadas a uma menor ocorrência de crises, os exercícios mais indicados para o combate da dor de cabeça são aqueles que mais estimulam a liberação dessas substâncias — os aeróbicos, como a caminhada, a natação e a corrida de baixo impacto. “Os exercícios de fortalecimento muscular também produzem algum efeito, porém em menor grau”, nota o cardiologista José Kawazoe Lazzoli, presidente da Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte.
“As atividades que envolvem relaxamento, como o alongamento e a ioga, e as lúdicas, como a dança de salão, também podem ajudar a diminuir os sintomas, graças ao bemestar que proporcionam”, observa o neurologista e especialista em dor Eduardo Barreto, coordenador do Serviço de Neurocirurgia da Rede D’Or, que compreende hospitais e laboratório no Rio de Janeiro. Em relação à frequência, para que a melhora da dor seja flagrante, os especialistas recomendam suar a camisa três vezes por semana, entre 30 e 60 minutos. “Mas, no meu estudo, até mesmo aqueles que fizeram uma única sessão semanal de exercícios apresentaram uma diminuição nas crises”, afirma Luiz Paulo de Queiroz.

Além de privilegiar os esportes aeróbicos, a maneira como se pratica a atividade física conta muito. Se for feita de maneira incorreta, o feitiço se volta contra o feiticeiro — em vez de mitigar a dor, a malhação acaba por torná-la mais forte e, pior, pode aumentar o número de episódios de crise. “Os exercícios muito intensos ou realizados sem o devido aquecimento não são bem-vindos, especialmente para quem vive com dores de cabeça”, alerta José Kawazoe Lazzoli.

Outra: para que o esporte só produza alívio, é fundamental alimentar-se bem antes e depois dos treinos. Respirar em um ritmo normal ao exercitar o corpo é igualmente recomendação importante. A tendência é prender a respiração quando a gente se esforça em demasia porque a glote, estrutura que se localiza na laringe e que impede a entrada dos alimentos nas vias respiratórias, se fecha. Mas daí a pressão arterial se eleva, o fluxo sanguíneo em direção à cabeça cai e, ui, não demora para aquela sensação ruim pintar na testa e adjacências. Além disso, só saia correndo por aí após se submeter a uma avaliação médica. “O aval de um especialista, assim como o acompanhamento de um fisioterapeuta ou fisiatra quando o indivíduo tiver problemas posturais, é imprescindível”, lembra Barreto.

Infelizmente, nem todo mundo encara a atividade física como aliada contra as dores que atormentam a cabeça. “Existem trabalhos que, ao contrário, afirmam que a enxaqueca, em alguns casos, pode ser desencadeada pelos exercícios”, conta Moisés Cohen. “Nos pacientes em que a crise é provocada pelo esporte, o problema ocorre mesmo quando ele é praticado corretamente”, lamenta Norma Fleming. Ainda bem que casos assim são mais raros. “Fazer um diário da dor ajuda a identificar se esse é um dos agentes que funcionam como gatilho para o desconforto — ou se é o oposto, quer dizer, uma maneira de alívio”, dá a dica Barreto. E claro: ninguém deve fazer nenhum tipo de atividade física em plena crise de enxaqueca. “Nessa situação, sim, os exercícios podem exacerbar o problema”, alerta Luiz Paulo de Queiroz. Para quem não se encaixa nesse perfil — o que vale para a maioria — , a suadeira pode ser o melhor remédio. Saúde Abril

5 dicas para a grávida dormir bem durante os nove meses

O seu sono pode sofrer algumas mudanças durante a gestação. No primeiro trimestre, mal-estar e até a ansiedade de descobrir a gravidez podem fazer com que você não tenha uma noite tranquila. Nos últimos meses, o aumento da barriga é que pode tirar algumas horas de sono. Para ajudar você a dormir melhor, a ginecologista Sandra Beatriz Mangucci dá algumas dicas. Confira

1. Coma algo leve antes de dormir, em pequena quantidade, como um copo de leite e uma bolacha. Assim, evita-se acordar com fome no meio da noite

2. Use roupas largas e confortáveis. Uma boa dica é dormir sem calcinha. Grávida tem excesso de secreção vaginal e a medida evita infecções

3. Durma oito horas por noite. Faz bem à saúde. E, depois que o bebê nascer, vai ser mais difícil descansar

4. O ideal é dormir de lado. Prefira o esquerdo, porque nessa posição você não comprime a veia cava e não prejudica a circulação

5. Três travesseiros fazem toda a diferença. Coloque um sob a cabeça, um abaixo da barriga e outro, mais fino, entre as pernas. Revista Crescer
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ALEXANDRO PIRES SALÃO DE BELEZA ESTAÇÃO


O Programa Saúde e Bem Estar com apresentação Araujo Pathelle com a coordenação de Ana Flávia Rodrigues.

10 dicas para não errar na hora de escolher uma academia

Os interessados em praticar atividades físicas orientadas devem tomar alguns
cuidados na hora de se matricular em uma academia, para que esta supra
suas necessidades. Para que não seja lesado, confira as indicações da diretora
Executiva da Fitness Brasil, Silvia de Féo.
1. Observar se as instalações do espaço proporcionam segurança e higiene;
2. Verificar se o preço praticado está compatível com o mercado;
3. Checar se os professores são formados em Educação Física;
4. Avaliar se a opções de modalidades e horários estão de acordo
com as necessidades;
5. Verificar qual o melhor horário para a prática do exercício físico de acordo
com a rotina diária (pela manhã, no horário do almoço ou no final do dia)
para que se adeqüe a rotina, evitando assim desistência;
6. Escolher uma academia que esteja, preferencialmente, próxima do trabalho
ou de casa, para facilitar a freqüência;
7. Notar se os equipamentos, instalações e acessórios estão bem conservados
e modernizados;
8. Certificar-se do acompanhamento de profissionais da saúde, como nutricionistas
e fisioterapeutas;
9. Notar toda a infra-estrutura da academia: estacionamento, lanchonete, piscina,
vestiário, ambulatório, avaliação física e segurança, etc.
10. Solicitar um contrato que formalize a matrícula. O documento deve discriminar
as atividades que serão exercidas, horários de aula, valor da mensalidade, multas
por atraso de pagamento e a cláusula de rescisão, para não ter problemas caso haja
desistência;

Sortimentos.

Maquiagem pode disfarçar as indesejadas espinhas

Sentir-se bem! Essa é uma frase que não cabe quando o assunto são marcas
de espinhas no rosto. Olhar no espelho e ver imperfeições na face compromete
a auto-estima de qualquer mulher. No entanto, segundo pesquisa do IBGE,
cerca de 24 milhões de jovens no Brasil apresentam alguma forma de acne.
Para lidar com esse incômodo, a saída recomendada pelos profissionais de beleza
é a utilização da “saudosa” maquiagem.
Com a função de disfarçar as manchas indesejadas e deixar a pele mais uniforme,
a maquiagem irá revestir com uma película de corretivo, base e pó a acne que insiste
em se acomodar no rosto. O corretivo escolhido, no tom da pele, irá esconder
os sinais que incomodam. Em seguida, a base irá igualar o tom da pele, ou seja,
clareando as regiões mais escuras (manchas). O pó, aplicado por último, irá fixar
a base e o corretivo, controlar o brilho da pele e prolongar a duração da maquiagem.
“Importante. Não esquecer que o primeiro passo é fazer a limpeza da face
para retirar a oleosidade. A pele limpa absorve melhor os produtos de beleza e,
consequentemente, aumenta a durabilidade da maquiagem”, dá a dica o maquiador
do Studio W, Cayo Lanza.
Com o rosto uniforme e livre de imperfeições, fica a critério de cada mulher realçar
os pontos fortes do seu rosto que mais gosta com sombras, batons, rímel
e delineador. “Evite o excesso. Para alcançar a uniformidade da pele uma película
já é o suficiente”, orienta o maquiador Lanza. “Toda mudança na aparência
traz uma melhora física e emocional. A vergonha, timidez, insegurança,
baixa auto-estima e necessidade de aprovação gerada pelas imperfeições
na expressão dão lugar a um sorriso e a uma disponibilidade para receber
um elogio”, comenta Lanza

Sortimentos

Qual o tipo de penteado ideal para cada ocasião ?

Você recebeu o convite para aquela festa e está preocupada com o visual erfeito.
Tudo deve estar impecável: roupa, sapato, acessórios, maquiagem. E o cabelo ?
Que penteado é ideal para a ocasião ? “Alguns fatores devem ser levados em
consideração antes da escolha do look. O primeiro deles é identificar como será
esse evento e qual a sua importância nele, pois existem tipos de cabelos específicos
para anfitriões e convidados. Outra questão é o horário e a roupa que será utilizada”,
afirma o cabeleireiro e consultor técnico da Condor, Gennaro Preite.
Para ocasiões mais formais, como casamentos, coquetéis finos, jantares importantes,
por exemplo, a dica é usar cabelos presos no estilo caracol (coque) onde as mechas
são enroladas e presas uma a uma, proporcionando harmonia e elegância. Se adotar
este estilo, evite topetes muito altos, sendo preferível usar uma onda suave e alguns
fios soltos na lateral do rosto, próximos às orelhas. “Vale ressaltar que os coques
são indicados para roupas menos decotadas nas costas ou na frente, caso contrário,
prefira cabelos mais soltos, presos apenas no topo da cabeça e com cachos ou lisos
atrás”, comenta Preite.
Em reuniões mais simples, como as que acontecem durante o dia ou as realizadas
em locais ao ar livre, como sítios, chácaras e à beira da piscina, o conselho é unir
a simplicidade ao charme e as tranças são uma ótima opção. Os penteados com gel
- estilo molhado - também podem ser usados nestas ocasiões. Os cabelos curtos
têm menos opções de penteados, mas o uso de pomadas e cremes proporcionam
um estilo clássico e despojado, dependendo da festividade.
Madrinhas de casamentos ou as convidadas íntimas dos noivos, como primas e tias,
devem saber como será o cabelo da noiva, assim não há perigo de copiá-la.
Um conselho é ouvir a opinião do profissional que realizará o trabalho,
pois o mesmo terá mais opções para harmonizar o rosto ao estilo de cada pessoa.
Acompanhar a moda dos penteados é interessante, assim você saberá o que está
sendo usado. Atualmente, os cabelos presos - tipo “rabo de cavalo”- estão na moda
e alterná-los com franja falsa reta ou desfiada lateral, com risca em zig-zag,
por exemplo, proporcionam mais elegância.

Sortimentos

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Mulher e homem têm sinais parecidos de infarto, diz estudo

As mulheres têm ou não sintomas diferentes quando sofrem um infarto? Alguns estudos dizem que os homens reclamam mais de dor no peito que irradia para os braços, enquanto elas relatam sintomas difusos, como náusea, dor nas costas e sudorese. Essa diferença seria um dos motivos pelos quais o infarto é detectado mais tarde na ala feminina.

Porém, um novo estudo financiado pela Sociedade Cardiovascular do Canadá diz que essa diferença de sintomas é um mito. O trabalho avaliou 305 pacientes em procedimento de angioplastia e concluiu que as mulheres têm sintomas iguais aos dos homens durante um ataque cardíaco.

A angioplastia utiliza um minúsculo balão inflado dentro da artéria para desobstruir placas de gordura e, inicialmente, produz sintomas semelhantes aos do infarto, como dor no peito. Isso ocorre porque o balão bloqueia brevemente o suprimento de sangue para o coração.

Segundo a enfermeira cardíaca Martha Mackay, pesquisadora do Instituto Canadense de Pesquisas em Saúde e uma das autoras do estudo, não houve diferença de gênero nas taxas de dor no peito ou outros sintomas -como desconforto nos braços, respiração acelerada, suor e náusea.

Ela diz que homens e mulheres sentem os mesmos sintomas, a diferença é que elas também podem apresentar outros sinais, como tosse ou dor no pescoço e na região da mandíbula. "Os sintomas clássicos são igualmente comuns entre homens e mulheres", diz.

Mas por que estudos anteriores mostraram diferenças de sintomas? Para Mackay, um dos fatores pode estar nas falhas de comunicação.

"Muitos profissionais das unidades de emergência focam em um menu limitado de sintomas e acabam perdendo alguns. As mulheres precisam falar ao médico sobre todos os sintomas, não somente sobre aquilo que lhes é questionado."

Ela recomenda que médicos e enfermeiras evitem formular "questões fechadas" ao paciente. "Por exemplo, em vez de perguntar apenas "você está sentindo dor no peito?" [questão que normalmente leva a um sim ou a um não], o profissional deve perguntar sobre outros sintomas que podem ajudá-lo a fazer o diagnóstico."

Para o cardiologista Otávio Gebara, diretor de cardiologia do Hospital Santa Paula e um dos autores do livro "Coração de Mulher", embora interessante, o estudo canadense não reproduz a realidade do infarto. "Inflar a artéria com um balão por alguns minutos não reproduz a biologia de um infarto."

O cardiologista Marcos Knobel, coordenador da unidade coronariana do hospital Albert Einstein, concorda que uma situação simulada do infarto, como a que ocorre na angioplastia, pode não representar a realidade. "Na vida real, há uma série de outros fatores que podem enganar. Você acabou de comer e sente um mal estar. Pode ser uma dor típica de infarto, mas você pode pensar que é uma gastrite, uma má digestão. Ou fez uma corrida e atribui a dor a uma distensão muscular."

Já o cardiologista Sergio Timerman, do InCor (Instituto do Coração), entende que a angioplastia reproduz "fielmente" os sintomas do infarto ao provocar uma isquemia rápida no vaso sanguíneo. "O trabalho derruba o mito e mostra que não existem diferenças entre os sexos. Cerca de 75% a 85% apresentam dor torácica como sintoma predominante", diz.

Knobel também entende que as dores de homens e mulheres sejam as mesmas, mas mulheres tendem a relatá-las de forma diferente. "E as dores podem ser as mais variadas possíveis. Já vi gente infartando com dor na mandíbula ou dor no punho esquerdo."

Para a médica Beth Abramson, porta-voz da "Heart and Stroke Foundation" canadense, embora as mulheres possam descrever suas dores de forma diferente, o principal sintoma é ainda a dor no peito. "A diferença é que a mulher demora mais para acreditar que está tendo um ataque cardíaco e adia a procura por tratamento."

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Folha Online

Exercícios físicos ajudam as crianças no desempenho escolar

Praticar atividades físicas é algo que faz bem em todas as idades, principalmente na infância. Pesquisas mostram que as crianças estão ficando cada vez mais sedentárias, isso porque elas foram envolvidas pela tecnologia e não participam de brincadeiras que movimentam os músculos do corpo.

É fundamental que os pequenos comecem a praticar algum tipo de esporte, com isso eles conseguem desenvolver uma série de habilidades além de melhorar o condicionamento físico. Com o corpo saudável, a criança tem estímulos para aprender e ter um bom desempenho da escola. Uma modalidade esportiva ensina a desenvolver responsabilidade, companheirismo e estratégias, características que serão úteis para conquistar boas notas no colégio.

Outro aspecto positivo da prática de uma atividade física é que ela auxilia o crescimento da criança. A infância é uma fase de intensas mudanças no corpo e os músculos precisam se estimulados para se desenvolverem corretamente.

Consumo de queijos exige certos cuidados

A pirâmide de orientação alimentar recomenda a ingestão de duas a três porções diárias de leite, iogurte e queijo, para a maioria das pessoas, e três porções para mulheres grávidas ou que estejam amamentando. Adolescentes e jovens adultos até 24 anos também devem consumir essa quantidade.
Rico em proteínas e cálcio, o queijo não pode mesmo faltar na mesa de quem se preocupa em adotar uma alimentação saudável e balanceada. E ainda com a vantagem de poder ser ingerido por quem sofre de intolerância à lactose. “É que o queijo, assim como os iogurtes, já passou pelo processo de fermentação, responsável pela quebra de dois terços da quantidade de lactose presente no leite e seus derivados. Como 40% a 45% da população sofre, em maior ou menor grau, dessa intolerância, o melhor é consumir queijos em vez de leite”, avalia Durval Ribas, presidente da Associação Brasileira de Nutrologia (Abran).
Mas nem todos os tipos são tão benéficos assim. Embora tenham as mesmas propriedades, no que diz respeito à reação com a lactase presente no organismo, a composição dos queijos difere quanto à concentração de gordura. Os de aparência mais amarelada, por exemplo, são considerados gordurosos e devem ser evitados no dia-a-dia. Quanto menos gordura, menos risco de doenças.
Assim, os queijos brancos são os mais recomendáveis, justamente pelo baixo teor de gordura. Ricota, cottage, queijo-minas e frescal estão entre as opções mais saudáveis. Mas, mesmo assim, requerem cuidado no que diz respeito ao risco de contaminação. Segundo Durval, o leite e seus derivados são um meio de cultura ideal para a proliferação de bactérias, desde a ordenha da vaca ao consumo do produto final que se coloca na mesa. Nesse processo, diversas doenças podem ser transmitidas ao homem.
Entre os males de origem alimentar transmitidas pelo leite e seus derivados, podem ser citados a intoxicação alimentar, causada pela ingestão de produtos que contêm toxinas microbianas e a infecção alimentar. No primeiro caso, as toxinas são produzidas durante a proliferação de microrganismos patogênicos no alimento. Os sintomas podem incluir náuseas, vômito, diarréia, dores abdominais, distúrbios da visão e paralisia que pode afetar a fala, respiração e músculos faríngeos.
Portanto, todo cuidado é pouco na hora de escolher o produto que será levado para casa. Observar a procedência, data de validade e condições de armazenamento no supermercado pode evitar uma série de problemas. Em casa, o cuidado com higiene e temperatura devem ser os mesmos. “Um ambiente refrigerado impede a proliferação de bactérias nocivas e evita, conseqüentemente, o aparecimento de uma série de doenças” .
Saúde Plena

Ter 200 orgasmos por dia é Bom?

Recentemente reconhecida como tal pela literatura médica, a Síndrome da Excitação Sexual Persistente é justamente isso: uma excitação que não acaba mais e que não tem absolutamente nada a ver com desejo sexual. Foi documentada em 2001 pela médica norte-americana Sandra Leiblum. Como se não bastasse ela ser uma síndrome raríssima, as pessoas que sofrem com esse problema raramente procuram ajuda. Há dois anos, uma inglesa chamada Sarah Carmen, de 24 anos, declarou publicamente sofrer da Síndrome da Excitação Sexual Permamente e saiu em todos os jornais do mundo – ela diz ter 200 orgasmos por dia e que isso é chato. Ela não pode beber, não pode ir a lugar onde toque música alta e, durante a entrevista que deu ao jornal News Of The World, ela diz ter tido oito orgasmos.
Abril

domingo, 25 de outubro de 2009

Parabens pelo seu dia Dentista

Comemora-se o Dia do Dentista em 25 de outubro, porque nesta data, em 1884, foi assinado o decreto 9.311, que criou os primeiros cursos de graduação de odontologia do Brasil, no Rio de Janeiro e na Bahia. Uma portaria do Conselho Federal de Odontologia tornou a data oficial para a comemoração do Dia do Dentista Brasileiro.

O dentista é o profissional que cuida dos dentes, gengivas e de alguns ossos faciais, como o maxilar. Até bem pouco tempo atrás, o dentista era temido pelo barulhinho amedrontador de seus instrumentos. Hoje, com instrumentos mais modernos, tratar de uma cárie já não assusta tanto. O tratamento pode ser feito até mesmo com laser. No entanto, muitas pessoas ainda preferem ficar longe de um consultório odontológico.

Além de tratar de cáries, o dentista é responsável por realizar a prevenção de doenças da boca e ensinar a correta higiene bucal. Quando especializado em ortodontia, o profissional realiza os procedimentos necessários para corrigir a posição dos dentes por meio do uso de aparelhos ortodônticos e quando necessários, por meio da extração de alguns deles. O dentista é responsável ainda por certos tipos de cirurgias faciais. UFGNET

Doutor, por que meu filho não come?

A maioria das crianças tem um apetite voraz até por volta dos 18 meses. São verdadeiros “limpa-trilhos”. Comem praticamente tudo o que se coloca no pratinho. São capazes, inclusive, de repetir o prato principal antes de devorar a fruta e beber todo o suco. Essa voracidade tem explicação: nos dois primeiros anos de vida, os pequenos crescem como jamais irão crescer ao longo da vida. O peso de nascimento triplica no final do primeiro ano de vida e quadruplica no segundo aniversário da criança. A altura de nascimento aumenta em 50% ao final do primeiro ano. Para dar conta desse crescimento “imparável”, só mesmo comendo muito. Mas o ritmo do crescimento um dia diminui. Isso ocorre por volta dos 2 anos.

Metabolismo menos acelerado significa menos voracidade nas refeições. A criança que raspava o prato agora engole três colheradas. A fruta e o suco só são ingeridos na marra. Acostumadas com o pequeno glutão em casa, as mães se assustam com a mudança do padrão alimentar infantil. “Elas entram no consultório pediátrico preocupadas, dizendo que o filho não come”, diz Carlos Alberto Nogueira de Almeida, pediatra e nutrólogo, diretor do departamento de nutrologia da Associação Brasileira de Nutrologia.

Embora seja normal e esperada, a diminuição do apetite, se provoca inquietação na mãe, deve ser investigada. Isso não significa submeter a criança a uma série de exames invasivos. “Em uma boa consulta com o pediatra já é possível descobrir se a falta de apetite está se refletindo no crescimento e no desenvolvimento infantil”, explica Almeida. Na consulta, a criança será medida e pesada (sem roupa). O peso e a altura serão colocados na curva de crescimento. O documento mostrará se a criança está crescendo bem ou não. Somente o pediatra pode fazer as orientações adequadas. Mas o médico deixa claro: a partir dos 2 anos, a criança pode vir a comer menos porque não precisa mais se alimentar tanto. “Ela não cresce mais com tanta rapidez, então gasta menos calorias”, afirma o nutrólogo.

ANOTAÇÕES SOBRE O QUE COMER
Nem sempre a falta de apetite infantil que tira o sono da mãe é um problema real. Nogueira está acostumado a atender mães que reclamam que o filho não come nada, mas depois de uma boa investigação ele descobre que a criança não come o que as mães colocam no prato por falta de fome. “Peço às mães que anotem, durante uma semana, tudo o que a criança ingere ao longo do dia. Elas descobrem que o filho come muito doce, bolacha, bala”, diz o nutrólogo. Se uma criança de 2 anos necessita de 1.200 calorias por dia, em cada refeição deverá ingerir pouco mais de 250 calorias. Ou seja, precisa comer pouquinho. Mas, se entre as refeições a criança está sempre mastigando algo, quando chega a hora de sentar à mesa, ela simplesmente não quer comer. “Costumo dizer que a criança não come arroz, carne e legumes, mas ingere muitas calorias erradas”, afirma Nogueira.

SELETIVIDADE ALIMENTAR
Além da queda no apetite, o desenvolvimento infantil traz também o período de seletividade alimentar, algo que restringe o que a criança come. “É normal ela só beber suco de uva e um dia, do nada, dizer que não gosta mais do suco. Isso é seletividade alimentar. Um período cíclico que vai definir os gostos, a preferência de sabor”, explica Nogueira. É uma fase importante e que começa também por volta dos 2 anos e se estende até cerca de 8 anos. Então, se seu filho tem dito ultimamente que não gosta de sabor salgado e só quer saber dos sabores doces, talvez esteja nesse momento cíclico, assim como aquela criança que rejeita comidas verdes ou grãos (feijão, ervilha, lentilha).

Não dá para forçar a criança a comer o que ela não curte. Mas sempre é possível deixar a comida rejeitada na mesa e oferecê-la. “Se a criança come apenas maçã, tudo bem. Coloque a maçã na mesa e também a manga cortada e pergunte se ela não quer um pedaço da fruta amarela”, diz o médico. Além da paciência, a criatividade é necessária nesses períodos de seletividade. “Oferecer um cardápio diferente dia a dia e dentro do próprio dia, com diferentes alimentos, sabores, consistências, cores, preparações, reduzindo a monotonia, é uma boa alternativa para contornar o paladar restrito”, ensina a nutricionista Roberta Portes. “Nos momentos mais difíceis, naqueles em que a criança parece não querer nada, dê apenas alimentos saudáveis. Não se renda muito aos doces ou às comidinhas ricas em sal e gorduras, mesmo que sejam da preferência da criança”, afirma Roberta.

PREFERÊNCIA ALIMENTAR
Há ainda crianças com um paladar bastante seletivo. Rejeitam praticamente tudo, pois têm uma preferência de sabor muito particular. Em casos assim, também não se deve forçar a criança a comer o que não gosta. Basta recorrer à mesma estratégia de oferecer outro alimento saudável, num cardápio variado e colorido durante o dia. “Estudos mostram que a criança tem de experimentar até 10 vezes o alimento para decretar que não gosta”, explica o médico. “Se ele tenta experimentar e em todas rejeitar, é porque não gosta mesmo”, explica Nogueira.
Os pais devem resistir ao canto das sereias que é substituir o alimento enjeitado por chocolate ou doces industrializados. A criança não estará bem alimentada. “Há fases do desenvolvimento da criança que ela tende a preferir um único grupo ou único alimento, mas a oferta contínua de um cardápio variado e colorido é um dos fatores que influenciará na construção de um hábito alimentar saudável”, diz a nutricionista Roberta. Revista Crescer