sábado, 29 de agosto de 2009

Programa Saúde e Bem Estar




Programa Saúde e Bem Estar Apresentção de Araujo Pathelle Coordenação Ana Flávia Rodrigues com partipação de Aldo Barlleta (Motivação todos para qualidade ...A qualidade depende de todos...)
recados personalizados
recados de magico e mistico

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Gravidez e parto

Gravidez é o período de crescimento e desenvolvimento do embrião dentro da mulher. Começa quando o espermatozóide do homem fecunda o óvulo e este se implanta na parede do útero e termina no momento do nascimento. Uma gravidez normal dura cerca de 39 semanas, ou 280 dias, contando a partir do início do último período menstrual. Às vezes, as mulheres dão à luz antes da data esperada, o que resulta numa criança prematura.
Com um mês de idade, o embrião tem pouco mais de meio centímetro de comprimento e está envolto por uma bolsa cheio de líquido, a bolsa amniótica, que o protege contra dessecação e eventuais choques mecânicos.

Trimestres da gravidez

As 40 semanas de gravidez se dividem em três semestres. O bebê que está se desenvolvendo, recebe o nome de embrião durante as oito primeiras semanas; depois é chamado de feto. Todos os seus órgãos importantes se desenvolvem durante o primeiro trimestre. As náuseas e os vômitos são freqüentes nas gestantes, em especial durante as manhãs. Os seios aumentam de volume e ficam sensíveis e seu peso começa a aumentar.
No segundo trimestre, o feto já tem uma aparência humana reconhecível e cresce com rapidez. A gravidez da mãe é evidente, tanto externa como internamente. Seu ritmo cardíaco e pressão sanguínea aumentam para adaptar-se as necessidades do feto.
No terceiro trimestre, os órgãos do bebê amadurecem. As probabilidades de sobrevivência do feto aumentam a cada semana que permanece no útero - a maioria das crianças prematuras nascidas no início do terceiro trimestre sobrevive. A mulher grávida tende a sentir calor e incômodos durante a gravidez. Seu sono, muito importante nesse momento, pode ser alterado.

Feto no 1º Trimestre


Vilosidades coriônicas
A superfície da bolsa amniótica é recoberta por projeções chamadas vilosidades coriônicas, que penetram no endométrio. Ao redor das vilosidades formam-se lacunas onde circula o sangue materno. Assim ocorrem trocas entre o sangue do embrião, que circula nas vilosidades, e o sangue materno, que circula nas lacunas. Alimento e gás oxigênio passam do sangue da mãe para o do filho, enquanto excreções e gás carbônico fazem o caminho inverso.

Placenta


A partir do segundo mês de vida embrionária, a maior parte das vilosidades coriônicas regride. Resta, porém, uma região onde a implantação das vilosidades no endométrio é mais profunda. Nesse local terá origem a placenta.
O embrião se comunica com a placenta através de um cordão revestido de pele, o cordão umbilical, no interior do qual existem duas artérias e uma veia. As artérias levam sangue do corpo do embrião até a placenta, enquanto a veia traz o sangue da placenta para o embrião.

Hormônios e gravidez


O embrião recém-implantado na parede do útero informa a sua presença ao corpo da mãe por meio de um hormônio, a ganodotrofina coriônica, produzido principalmente nas vilosidades coriônicas.
A presença de ganodotrofina coriônica no sangue da mulher grávida estimula a atividade do corpo lúteo, de modo que as taxas de estrógeno e de progesterona não diminuem, como normalmente ocorreria no final do ciclo menstrual. Com isso, a menstruação não ocorre, o que é um dos primeiros sinais de gravidez.
No início da gestação, o nível de ganodotrofina coriônica no sangue eleva-se a ponto desse hormônio ser eliminado na urina da mulher. Os testes de gravidez, à venda nas farmácias, detectam a presença de ganodotrofina coriônica na urina.
A partir do quarto mês de gravidez o corpo amarelo regride, mas a mucosa uterina continua presente e em proliferação, graças à produção de estrógeno e progesterona pela placenta, então já completamente formada. A placenta continuará a produzir estrógeno e progesterona em quantidades crescentes até o fim da gravidez.

Nutrição na Gestação

A gravidez é o período em que a mulher tem a maior demanda nutricional da vida. Ela necessita de nutrientes suficientes a cada dia a fim de manter o crescimento saudável do bebê e nutrir seu próprio corpo. Todo suprimento alimentar que esse bebê precisa virá da mãe, seja dos alimentos que ingerir ou dos suplementos que façam parte da sua dieta.

A necessidade de alguns nutrientes aumenta durante a gravidez, pois participam da formação e crescimento do feto, principalmente o cálcio, fósforo, vitamina D, ferro, vitaminas e minerais em geral.

Proteínas: carne, peixe, aves, leite e derivados e ovos, podendo ser consumidos em várias porções ao dia. Carnes são ricas em ferro, vitamina B12 e zinco, essenciais ao crescimento do feto e à boa resistência física da mãe.

Carboidratos: arroz integral, milho verde, polenta, aveia, pão e biscoitos integrais são fontes de vitaminas do complexo B. Suprem as necessidades energéticas, porém quando ingeridos acima da quantidade normal, provocam ganho de peso excessivo. São representados por dois grupos: os açúcares e os amidos.

Leguminosas: feijão branco, preto, fradinho e azuki, lentilha, grão de bico, ervilha e fava são ricos em aminoácidos e ferro. Soja e seus produtos (tofu, missô, carne de soja) são grandes fontes de aminoácidos essenciais, vitaminas do complexo B e cálcio.

Verduras, legumes e frutas: ajudam no bom funcionamento do organismo. O ideal é consumi-los na forma crua ou cozinhá-los com casca e pouca água para que não se percam as vitaminas e as fibras.

O ganho de peso ideal na gestação está relacionado ao peso pré-gestacional. Se a mulher tiver baixo peso pré-gestacional, pode ganhar até 18 kilos. Com peso pré-gestacional normal, pode ganhar até 16 kilos. Com sobrepeso pré-gestacional, pode ganhar até 11,5 kilos. Com obesidade pré-gestacional, pode ganhar até 6 kilos.

Em todos os casos, deve-se ter uma dieta balanceada. Porém, a quantidade de calorias diárias necessárias é calculada a partir do peso ideal pré-gestacional. Por isso, essa quantidade é individual.

O que deve ser evitado:

Cafeína: afeta a freqüência cardíaca e pode ser prejudicial para o feto; são exemplos: café, chá-preto, mate e refrigerantes;

Alimentos com odores e sabores fortes: pimenta, pimentão e excesso de alho provocam a sensação de queimação e ardência;

Bebidas gasosas: produzem gases e desconforto;

Frituras e excesso de gorduras e açúcares na alimentação: provocam fermentação no estômago, além de obesidade.

Recomendações Gerais:

Comer devagar mastigar bem os alimentos;

Se náuseas e/ou vômitos, fracionar as refeições, fazendo de cinco a seis pequenas refeições, o que contribui para melhorar o mal-estar;

Ingerir fibras para auxiliar na digestão (saladas, frutas e legumes);

Consumir em média três frutas ao dia, variando os tipos, dando preferência àquelas que tenham mais vitamina C;

Optar pelos grãos integrais (aveia, arroz integral, gérmen de trigo, farinha integral), pois são ricos em nutrientes e fibras;

Beber bastante líquido ao longo do dia (em torno de 2 a 3 litros por dia).
Estas recomendações só terão validade se a gestante estiver em acompanhamento pré-natal por um obstetra de sua confiança, já que cada paciente tem necessidades diferentes nesse período tão importante de sua vida.

Programa Saúde e Bem Estar





Programa Saúde e Bem Estar com Araujo Pathelle com participação de André Façanha(Educador Físico Comunitário)e Diana Macedo(Nutricionista comunitária,Escola de Saúde da Familia)

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Maracujá - calmamente saudável

O maracujá é originário da América Tropical, com mais de 150 espécies nativas do Brasil. Devido as suas propriedades terapêuticas, tem valor medicinal: as folhas e o suco contêm passiflorina, um sedativo natural e o chá preparado com as folhas tem efeito diurético. Entretanto o seu principal valor está na alimentação humana, na forma de sucos, doces, geléias, sorvetes e licores. É rico em vitamina C, cálcio e fósforo.

Na hora da compra, escolha os de casca brilhante, lisa e firme, sem rachaduras ou manchas. Está maduro, bom para consumo imediato, quando cede à pressão dos dedos sem, contudo, romper a casca.
O maracujá maduro pode ser conservado em geladeira por 2 a 3 semanas. Quando verde, no entanto, deve ser guardado em lugar fresco e seco. Seu período de safra vai de janeiro a julho.
Receita Mousse Maracujá
Suco (concentrado de maracujá 140 ml)
Chocolate branco para cobertura 200 gr
Creme de leite fresco 250gr
Folhas de gelatina 06 unidades (misturar em água fria para amolecer e depois misturar em água quente para dissolver). Antes de jogar na água quente espremer as folhas.

Calda de Maracujá
Açúcar 100 gr
Polpa de maracujá 05 unid.
Suco de maracujá 100 gr

Modo de preparo:
Misturar o açúcar, a polpa e o suco de maracujá em uma panela em fogo baixo, deixar reduzir. Modo de Fazer - Derreter o chocolate branco em banho maria, em seguida misturar o suco de maracujá e as folhas de gelatina dissolvidas. Deixar na geladeira. - Bater na batedeira o creme de leite fresco. Em seguida misturar, com o pão duro, delicadamente a mistura do suco de maracujá com o creme de leite fresco batido. Deixar na geladeira para firmar. - Quando for servir, espalhar por cima a calda de maracujá e decora

Alguns alimentos ajudam a manter saúde

Ervas que curam não é nenhuma novidade! Mas, de que existem alimentos que ajudam a manter uma boa qualidade de vida e a conversar a saúde nem todo mundo sabe. Aprovado por especialistas, eles combatem diabetes, controlam TPM, previnem câncer entre outros benefícios oferecidos.

Confira agora a relação de alguns desses alimentos. Caneta e papel na mão para não perder nada e depois é só correr para o supermercado mais próximo.

Abacate
Acalma o sistema nervoso, controla a ansiedade e alterações no comportamento, por possuir lítio - que evita a depressão - em sua composição.

Pimenta
Limpa as vias respiratórias, descongestiona os seios do rosto e faz bem aos pulmões.

Cebola
Protege sistema circulatório, inibe dores de cabeça e acaba com enxaqueca.

Banana
Protege de doenças cardíacas e evita acúmulo de gordura nas artérias.

Goiaba
Combate infecções e hemorragias, controla taxas de glicose no sangue e por não conter açúcar em sua composição é aliada dos diabéticos.

Canela
Tira a febre alta porque é estimulante, antitérmica e possui especiarias que fazem suar.



CONHEÇA MELHOR O CHÁ VERDE

O chá verde é proveniente das folhas da Camellia sinensis, planta originária da China e da Índia. O sabor é amargo, mas o sacrifício de beber algumas xícaras de chá verde todos os dias vale a pena, uma vez que os benefícios são muitos:

- efeito estimulante; pode aumentar a utilização de energia muito acima dos efeitos da cafeína pura;

- acelera o metabolismo, ajudando a queimar gordura corporal;

- propriedades terapêuticas: ativa o sistema imunológico; ajuda na prevenção do câncer; contém manganês, potássio, ácido fólico e as vitaminas C, K, B1 e B2; ajuda a prevenir doenças cardíacas e circulatórias, diminuindo as taxas do LDL (colesterol que faz mal à saúde) e fortalecendo as artérias e veias; ajuda a prevenir cáries; têm ação antiinflamatória; e antigripal;

- propriedades cosméticas: contém substâncias antioxidantes que ajudam a neutralizar os radicais livres, responsáveis pelo envelhecimento celular precoce; regenera a pele; recupera o viço da pele e dos cabelos; dissolve gorduras e são eficazes no tratamento de celulite e gordura localizada.

Como preparar o chá verde:

É muito fácil preparar o chá verde, mas há alguns segredinhos importantes para preservar os princípios ativos da erva:

1. coloque a água (mineral ou filtrada, sem cloro) para ferver e assim que surgirem as primeiras bolhas de ar (antes de começar para valer o processo de ebulição), apague o fogo;

2. acrescente a erva (o ideal são 2 colheres de sopa para 1 litro de água, mas pode-se começar com apenas 1 colher, pelo menos até que você se acostume com o sabor do chá) e abafe por 2 a 3 minutos;

4. Coe e está pronto para tomar.

Gostinho bom:

Dá, sim, para deixar o chá verde mais gostoso. Você pode combiná-lo com cidreira, hortelã, erva-doce, casca de frutas (abacaxi ou manga) ou maçã seca para suavizar o sabor amargo, sem interferir nos efeitos terapêuticos da Camellia sinensis: ferva 1 litro de água com 1 pedaço médio de casca de abacaxi ou 1 punhado de folhas de cidreira, por exemplo; desligue o fogo e acrescente o chá verde; abafe por 2 a 3 minutos e coe.

Infarto Renal

O infarto renal é a morte de uma área de tecido renal causada pela obstrução da artéria renal, a principal artéria que transporta sangue ao rim.

A obstrução da artéria renal é rara e ocorre mais freqüentemente quando uma partícula que se encontrava flutuando na corrente sangüínea (um êmbolo) aloja-se nessa artéria. O êmbolo pode originar-se de um coágulo sangüíneo (trombo) localizado no coração ou do descolamento de um depósito de colesterol (ateroma) localizado na aorta. Por outro lado, o infarto pode ser decorrente da formação de um coágulo sangüíneo (trombose aguda) no interior da própria artéria renal devido a alguma lesão. A lesão pode ser causada por uma cirurgia, uma angiografia ou uma angioplastia. O coágulo também pode ser decorrente de uma aterosclerose grave, de uma arterite (inflamação das artérias), da doença das células falciformes ou da ruptura de um aneurisma (dilatação da parede arterial) da artéria renal. Uma laceração do revestimento da artéria renal (dissecção aguda) faz com que o fluxo sangüíneo da artéria seja obstruído ou provoca a ruptura da mesma. As causas subjacentes do infarto incluem a arteriosclerose e a fibrodisplasia (desenvolvimento anormal de tecido fibroso na parede de uma artéria).

Ocasionalmente, um infarto renal é produzido intencionalmente (infarto terapêutico) para tra-tar tumores renais, a proteinúria (perda de proteínas na urina) maciça ou a hemorragia renal intensa e incontrolável. O fluxo sangüíneo ao rim é obstruído através da introdução de um cateter no interior da artéria que irriga o rim.
Sintomas e Diagnóstico

Freqüentemente, pequenas obstruções parciais da artéria renal não causam qualquer sinto-ma. No entanto, elas podem causar uma dor surda e constante no flanco do lado afetado. A febre, a náusea e o vômito também podem ocorrer. A obstrução parcial da artéria pode causar elevação da pressão arterial.

A obstrução total de ambas as artérias renais (ou de uma artéria renal naqueles que possuem apenas um rim) interrompe totalmente a produção de urina e a função dos rins (insuficiência renal aguda).

Normalmente, os exames de sangue revelam uma quantidade anormalmente elevada de leucócitos. O exame de urina revela a presença de proteínas e de quantidades microscópicas de sangue. Raramente, a quantidade de sangue na urina é suficientemente grande a ponto de permitir a sua observação a olho nu.

Exames de diagnóstico por imagem são necessários para se estabelecer o diagnóstico, pois nenhum dos sintomas ou dos exames laboratoriais é específico para o diagnóstico do infarto renal. Durante as primeiras duas semanas após um infarto renal, a função do rim afetado é deficiente. A urografia intravenosa ou a cintilografia renal com radionuclídeos podem revelar a função deficiente do rim, pois ele não consegue excretar quantidades normais do contraste (visível nas radiografias) utilizado na urografia ou do marcador radioativo utilizado na cintilografia. No entanto, como a disfunção renal também pode ser causada por outros distúrbios que não o infarto, pode ser necessária a realização de uma ultra-sonografia ou de uma urografia retrógrada para diferenciar entre as possíveis causas.

O melhor método para se confirmar o diagnóstico e se obter uma imagem clara do problema é a arteriografia renal, na qual é realizada a injeção de um contraste (substância radiopaca) na artéria renal. No entanto, a arteriografia renal somente deve ser realizada quando o médico aventa a possibilidade de tentar desobstruir a artéria. O grau de recuperação da função renal pode ser avaliado através da urografia intravenosa ou da cintilografia renal com radionuclídeos realizadas com intervalos de um mês.

Tratamento

O tratamento usual consiste na administração de anticoagulantes, visando evitar que novos coágulos sangüíneos obstruam a artéria renal. As drogas trombolíticas (que dissolvem os coágulos) são mais recentes e podem ser mais eficazes que outros tratamentos. Os medicamentos melhoram as funções renais somente quando a artéria não se encontra totalmente obstruída ou quando os coágulos podem ser dissolvidos em 1 e meia a 3 horas (o tempo que o tecido renal pode tolerar sem irrigação sangüínea).

Para remover a obstrução, o médico pode, a partir da artéria femoral (na região inguinal) pas-sar um cateter com balão até atingir a artéria renal. A seguir, o balão é insuflado para forçar a abertura da área obstruída. Este procedimento é denominado angioplastia transluminal percutânea.

O tratamento ideal do infarto renal ainda não foi definido, mas o tratamento medicamentoso é o preferido. Embora a desobstrução cirúrgica seja possível, este procedimento apresenta ris-cos maiores de complicações e de morte e não melhora a função renal mais do que o tratamento exclusivo com drogas anticoagulantes ou trombolíticas. A cirurgia é o tratamento de eleição em uma situação: quando ela é realizada precocemente (em 2 a 3 horas) para remover o coágulo localizado no interior da artéria renal decorrente de um traumatismo (trombose traumática da artéria renal).

Embora possa ocorrer uma melhoria da função renal com o tratamento, ela geralmente não é totalmente recuperada.

Doença Renal Ateroembólica

A doença renal ateroembólica é um distúrbio no qual numerosas partículas (êmbolos) de material gorduroso (ateromatoso) obstruem arteríolas (artérias pequenas) renais e acarretam insuficiência renal.


As partículas de material gorduroso alojadas na parede de um vaso sangüíneo desprendem se, deslocam-se até as arteríolas renais e obs truem o suprimento sangüíneo aos rins. Este dis túrbio pode ocorrer espontaneamente ou como complicação de uma cirurgia ou de procedimen tos sobre a aorta (p.ex., angiografia), nos quais fragmentos do material gorduroso que reveste aorta são desprendidos de forma involuntária A doença renal ateroembólica ocorre mais comumente em indivíduos idosos e o seu risco aumenta com a idade.

Sintomas

Comumente, a doença renal ateroembólica evolui gradualmente, com insuficiência renal progressiva que permanece assintomática até tornar-se avançada. Quando a obstrução é de-corrente de algum procedimento sobre a aorta, o momento em que a obstrução ocorreu é evi-dente e, normalmente, a insuficiência renal instala-se abruptamente. Na insuficiência renal completa, o indivíduo apresenta uma grande variedade de sintomas, começando com fadiga e uma sensação de mal-estar generalizado. Os sintomas não são causados especificamente pela doença renal ateroembólica, mas são secundários à insuficiência renal. Eles incluem distúrbios dos músculos, dos nervos, do coração, do sistema digestivo e da pele.

Normalmente, os êmbolos não estão limitados às artérias renais. Freqüentemente, ele cau-sam obstrução de outros vasos sangüíneos de outros órgãos (p.ex., pâncreas e intestino) Os sintomas comumente observados são a dor abdominal, fezes sanguinolentas e diarréia. Quando os êmbolos deslocam-se para as extremidades, podem ocorrer sintomas como, por exemplo, a pele passa a apresentar um aspecto

Diagnóstico e Tratamento

A insuficiência renal é facilmente diagnosticada através de exames de sangue. A doença renal ateroembólica é diagnosticada através da biópsia renal (coleta de uma amostra de tecido renal para exame microscópico com o auxílio de uma agulha), a qual revela a presença de partículas microscópicas de gordura obstruindo as arteríolas.

Os únicos tratamentos para a insuficiência renal avançada causada pela doença renal ateroembólica são a diálise e o transplante renal.


Necrose Cortical

A necrose cortical é uma forma rara de morte do tecido renal que afeta parcial ou totalmente a porção externa do rim (córtex), mas não a sua porção interna (medula).

A necrose cortical é decorrente da obstrução das arteríolas (pequenas artérias) que se diri-gem ao córtex renal, a qual pode ser causada por muitas condições.

A necrose cortical pode ocorrer em qualquer idade. Aproximadamente 10% dos casos ocorrem na infância e na pré-adolescência. Mais da metade dos recém-nascidos com esse distúrbio tiveram partos complicados pelo descolamento abrupto da placenta (abruptio placentae). A segunda causa mais comum é a sépsis (infecção bacteriana da corrente sangüínea). Nas crianças maiores, a necrose cortical pode ocorrer após uma infecção, um episódio de desidratação, o choque ou a síndrome hemolítico-urêmica. Nos adultos, a sépsis é respon-sável por um terço de todos os casos de necrose cortical. Aproximadamente 50% dos casos notificados ocorrem em mulheres que apresentaram complicações na gravidez como, por exemplo, descolamento abrupto da placenta, posição anormal da placenta (placenta prévia), sangramento uterino, infecções imediatamente depois do parto (sépsis puerperal), obstrução de uma artéria (embolia) por líquido amniótico, morte fetal intrauterina e pré-eclâmpsia (hipertensão arterial com proteinúria e edema durante a gravidez).

Outras causas possíveis incluem a rejeição de um rim transplantado, queimaduras, a pancreatite (inflamação do pâncreas), lesões, mordida de cobra e envenenamento (p.ex., por fósforo ou arsênico).

Sintomas

A necrose cortical pode assemelhar-se a outros tipos de insuficiência renal. Contudo, o médico suspeita de necrose cortical quando a produção da urina diminui súbita e radicalmente, sem evidências de obstrução nos ureteres ou na bexiga, e é observada a presença de sangue na urina de um indivíduo que apresenta uma condição que pode causar necrose cortical. Freqüentemente, o indivíduo apresenta febre. A hipertensão arterial leve ou mesmo a hipotensão arterial é comum.

A pequena quantidade de urina que é produzida contém proteínas e muitos eritrócitos, junta-mente com leucócitos e cilindros (aglomerados de eritrócitos e leucócitos e outros produtos da degradação metabólica). Nos estágios iniciais da doença, os exames de sangue revelam concentrações anormalmente elevadas de algumas enzimas.

Diagnóstico e Tratamento

O diagnóstico normalmente pode ser estabelecido através da ultra-sonografia ou da tomo-grafia computadorizada (TC). Pode ser realiza-da uma biópsia renal ou uma arteriografia renal, mas, na maioria dos casos, esses procedimentos são desnecessários. A observação de depósitos de cálcio nas radiografias sugere a necrose cortical renal, mas eles formam-se tardiamente na evolução da doença como conseqüência do processo de cura e são observados apenas em 20 a 50% dos indivíduos.

Freqüentemente, o tratamento é complicado porque a condição subjacente deve ser tratada. A insuficiência renal exige a diálise. Ocasionalmente, o indivíduo recupera uma função renal suficiente para interromper a diálise após vários meses. Aproximadamente 20 a 40% dos indivíduos recuperam parcialmente a função renal. Para a maioria, no entanto, as únicas soluções são o transplante renal ou a diálise por toda a vida.

Nefrosclerose Maligna

A nefrosclerose maligna é um distúrbio associado a uma pressão arterial muito elevada (hiper-tensão maligna), na qual as arteríolas (artérias pequenas) renais são lesadas e a insuficiência renal evolui rapidamente.


A nefrosclerose com hipertensão maligna é mais comum entre os homens com 40 a 60 anos de idade e em mulheres 30 a 40 anos de idade. Ela é mais comum entre os indivíduos da raça negra do que entre os da raça branca e é incomum entre aqueles que apresentam hipertensão arterial.

A arteriosclerose das artérias renais (nefrosclerose benigna) acompanha freqüentemente o processo de envelhecimento e está associada à hipertensão arterial. A nefrosclerose maligna é um distúrbio muito mais grave que cursa junto com uma hipertensão maligna. A hipertensão maligna muito freqüentemente é conseqüência de uma hipertensão arterial mal controlada, mas também pode ser decorrente de outras afecções como, por exemplo, a glomerulonefrite, a insuficiência renal crônica, a estenose da artéria renal (hipertensão vascular renal), a inflamação dos vasos sangüíneos renais (vasculite renal) ou, raramente, distúrbios hormonais (p.ex., feocromocitoma, síndrome de Conn ou síndrome de Cushing).

Sintomas e Diagnóstico

Os sintomas são causados por uma lesão cerebral, cardíaca ou renal decorrente da hiperten-são arterial grave. A pressão diastólica normalmente é superior a 130 mmHg (milímetros de mercúrio). Os sintomas incluem a agitação, confusão mental, sonolência, visão borrada, cefaléia, náusea e vômito. Através do exame do fundo de olho realizado com o auxílio de um oftalmoscópio, o médico pode observar áreas de sangramento, de acúmulo de líquido e de edema do nervo óptico. O coração aumenta de volume e a insuficiência cardíaca é comum. O coma pode ocorrer em conseqüência do edema ou de uma hemorragia cerebral.

Devido à disfunção renal, pode haver a presença de proteínas na urina. O exame microscópico da urina pode revelar a presença de células sangüíneas e de cilindros (formados pela aglo-meração de eritrócitos). Freqüentemente, o indivíduo apresenta anemia em conseqüência da destruição e do comprometimento da produção de eritrócitos. A coagulação intravascular disseminada também é comum. A concentração de renina e de aldosterona (substâncias produzidas pelos rins que ajudam a regular a pressão arterial) no sangue encontra-se elevada.

Prognóstico e Tratamento

Quando o distúrbio não é tratado, aproximadamente 50% dos indivíduos morrem em 6 meses e a maioria dos remanescentes morrem em 1 ano.

Aproximadamente 60% das mortes são devidas à insuficiência renal, 20% à insuficiência car-díaca, 20% a um acidente vascular cerebral e 1% a um infarto do miocárdio. A redução da pressão arterial e o tratamento da insuficiência renal reduzem significativamente a taxa de mortalidade, sobretudo devida à insuficiência cardíaca e renal e ao acidente vascular cerebral.
Os indivíduos que apresentam uma insuficiência renal menos grave respondem melhor ao tra-tamento. Para a maioria dos indivíduos, a pressão arterial extremamente elevada pode ser re-duzida satisfatoriamente com a dieta e o tratamento medicamentoso. Aqueles com insuficiên-cia renal progressiva podem ser mantidos vivos e, ocasionalmente, melhoram o suficiente para que a diálise seja interrompida.

Trombose da Veia Renal

A trombose da veia renal é a obstrução da veia renal, a qual transporta o sangue para fora do rim.

A obstrução pode ser aguda (súbita) ou crônica (gradual), produzindo uma grande variedade de sintomas e, normalmente, resultando na síndrome nefrótica, na qual ocorre uma proteinúria (perda de proteínas na urina) acentuada.

Nos adultos, esse distúrbio normalmente ocorre associado a outros distúrbios renais que cau-sam proteinúria. A trombose da veia renal pode ser causada pelo câncer de rim ou por distúrbios que comprimem a veia renal (p.ex., um tumor) ou a veia cava inferior (na qual a veia renal desemboca). Outras causas possíveis incluem são o uso de contraceptivos orais, as lesões ou, raramente, a tromboflebite migratória (um distúrbio no qual a coagulação ocorre consecutivamente em diferentes veias por todo o corpo).

Sintomas e Diagnóstico

Os indivíduos com trombose da veia renal comumente são assintomáticos e o distúrbio passa despercebido. Quando a trombose da veia renal causa sintomas, ela segue dois padrões em função de o seu início ter sido gradual ou súbito.

Nos adultos, o início e a evolução normalmente são graduais. A urina contém proteínas e ocor-re uma diminuição do volume urinário. Quando o início é súbito em adultos, a dor normalmente é localizada na região lateral do corpo, entre as costelas e o quadril. O indivíduo apresenta fe-bre, sangue na urina, urina pouco, retém água e sal (sódio) com conseqüente edema, uma quantidade anormalmente elevada de leucócitos e os exames de sangue revelam evidências de insuficiência renal. As crianças apresentam sintomas semelhantes, mas, comumente, o distúrbio inicia com diarréia, desidratação e uma maior propensão do sangue à coagulação. A destruição maciça do rim ocorre apenas raramente.

A ultra-sonografia renal mostra um rim aumentado de volume quando a obstrução foi súbita ou um rim atrofiado quando a obstrução foi gradual. Os métodos de diagnóstico por imagem (p.ex., urografia intravenosa e cintilografia renal com radionuclídeos) revelam uma função renal deficiente. Nesses exames, é realizada a injeção intravenosa de uma substância radiopaca e o seu deslocamento é acompanhado. As radiografias da veia cava inferior ou da veia renal (venografia) podem revelar o perfil da trombose. Quando maiores informações são necessárias, pode ser realizada uma tomografia computadorizada (TC) ou radiografias da artéria renal.

Prognóstico e Tratamento

O prognóstico depende da causa da trombose, de suas complicações e do grau da lesão renal. A morte causada por esse distúrbio é rara e, geralmente, é conseqüência de uma causa subjacente mortal ou de suas complicações. Uma complicação grave é a embolia pulmonar, na qual ocorre o alojamento de um coágulo nos pulmões. A função renal adequada depende de vários fatores: se um ou ambos os rins foram afetados, se o suprimento sangüíneo foi restaurado e do estado da função renal anterior à trombose.

Raramente, é realizada a cirurgia de remoção de coágulos localizados no interior da veia renal. O rim somente é removido se houver ocorrido a morte de todo o tecido devida à interrupção do seu suprimento sangüíneo (infarto total). Comumente, as drogas anticoagulantes melhoram a função renal evitando a formação de mais coágulos e podem prevenir a embolia pulmonar. O uso de drogas trombolíticas (que dissolvem coágulos), além dos anticoagulantes, é um procedimento que ainda se encontra em fase experimental, mas seus resultados são promissores.

Fique Ligado – Como ter um enfarto!

Estão ai as dicas para você ter um enfarto rapidinho:

- Cuide de seu trabalho antes de tudo. As necessidades pessoais e familiares são secundárias;
- Trabalhe aos sábados o dia inteiro e, se puder, também aos domingos e faça horas extras;

- Se não puder permanecer no escritório à noite, leve trabalho para casa e trabalhe até tarde;

- Ao invés de dizer não, diga sempre sim a tudo que lhe solicitarem;

- Procure fazer parte de todas as comissões, comitês, diretorias, conselhos e aceite todos os convites para conferências, seminários, encontros, reuniões, simpósios etc.;

- Não se dê ao luxo de um café da manhã ou uma refeição tranqüila. Pelo contrário, coma o mais rápido possível pra não perder tempo e aproveite o horário das refeições para fechar negócios ou fazer reuniões importantes;

- Não perca tempo fazendo ginástica, nadando, pescando, jogando bola ou tênis. Afinal, tempo é dinheiro;

- Nunca tire férias, você não precisa disso. Lembre-se que você é de ferro;

- Centralize todo o trabalho em você, controle e examine tudo para ver se nada está errado. Delegar é pura bobagem; é tudo com você mesmo;

- Se sentir que está perdendo o ritmo, o fôlego e pintar aquela dor de estomago, tome logo muito café, estimulantes, energéticos e anti-ácidos. Eles vão te deixar tinindo;

- Se tiver dificuldades em dormir não perca tempo: tome calmantes e sedativos de todos os tipos. Agem rápido e são baratos;
- Coma carne, muita carne, tenho certeza ques as suas toxinas irão te ajudar!
- Não perdoe, não perca tempo com pessoas inúteis!
- E por último, o mais importante: não se permita ter momentos de oração, meditação, audição de uma boa música e reflexão sobre sua vida . Isto é para crédulos e tolos sensíveis.

Repita para si: Eu não perco tempo com bobagens!

ps.: Este vale a pena imprimir e colocar num local que seja visível logo ao amanhecer do dia…

Câncer de próstata, abandone o machismo, toque retal pode salvar vidas

Estudos confirmam o que estamos cansados de presenciar, homens evitam o exame de próstata por medo de descobrir que têm a doença e por adotar uma atitude machista em relação à consulta.

O que é a próstata?

A próstata é um órgão pequeno situado logo abaixo da bexiga, só os homens possuem próstata.

Qual a função da próstata?

A próstata produz uma substância que, juntamente com a secreção da vesícula seminal e os espermatozóides produzidos nos testículos, formam o sêmem ou esperma.

Quais as doenças da próstata?

Doenças podem que atingir homens, adolescentes e idosos.
Prostatite (inflamação da próstata), Tumor benigno da próstata (Consiste em um crescimento das glândulas prostáticas, depois de toda a próstata).

Tumor maligno da próstata
O câncer de próstata, geralmente, não apresenta sintoma. Mais tarde, começará a obstruir a urina.

O câncer da próstata, quando avança, pode se disseminar (espalhar-se) pelo corpo, vindo a atingir outros órgãos, e principalmente os ossos.

Os sintomas do câncer de próstata – estão dor no momento de urinar ou ejacular, sangue no sêmen ou na urina e dor na parte inferior das costas, quadris e coxas.

Importantes Exames Preventivos
Toque retal – Os homens, a partir dos 40 anos, deve realizar o exame de toque retal pelo menos uma vez por ano. Neste exame, o médico pesquisa o tamanho, consistência, pontos endurecidos dolorosos e mobilidade. O reto é a única via natural de acesso para tocar na próstata. Este toque serve para se fazer o diagnóstico precoce do tumor e se encontrado após tratamento cirúrgico, leva à cura em grande número de casos.

PSA – Significa antígeno prostático específico, um exame realizado no sangue do paciente. Trata-se de um antígeno específico da próstata, podendo estar normal ou aumentado tanto no adenoma benigno da próstata quanto no câncer da próstata, sendo que neste último, na maioria das vezes, está aumentado.

O PSA não substitui o Toque Retal, pois pode acontecer variações e existem fatores interferentes que podem mascarar o resultado. A realização do Toque Retal em conjunto com o PSA é a melhor estratégia.

Pode ser feito ainda a ultra-sonografia e outros mais sofisticados se o médico achar necessário.

O câncer de próstata é o tipo mais comum entre homens de meia-idade.

Abandone o machismo e viva muito mais, procure seu médico e faça um consulta. Quanto mais cedo detectar alguma alteração, melhor será o resultado do tratamento que será feito.

Ser “macho” não vai livrar nenhum homem da possibilidade de ter câncer de próstata, e deixar para depois, no próximo mês, ano que vem poderá ser tarde demais, e as conseqüências são trágicas.

domingo, 23 de agosto de 2009

Artrite Reumatóide

Tudo que acomete as juntas é denominado artrite. A artrite reumatóide é uma das formas mais freqüentes de artrite, que causa inflamação na membrana sinovial, que envolve e protege as articulações e se manifesta por calor, inchaço e dor. A doença afeta articulações ao longo do corpo e pode causar danos nas cartilagens, ossos, tendões e ligamentos das articulações.

A artrite reumatóide pode afetar homens e mulheres de qualquer idade, com picos de incidência em adultos jovens e mulheres em pré-menopausa. A incidência é maior entre mulheres de 50 a 70 anos de idade, tendo prevalência de 2 a 3 mulheres para 1 homem.

Causa/Fator de Risco

A artrite reumatóide não é transmissível. As causas da doença ainda não são totalmente conhecidas. Porém, sabe-se que o sistema imunológico exerce um importante papel na inflamação e nos danos das articulações. Na artrite reumatóide, o sistema imunológico não funciona corretamente e pode atacar as próprias articulações e alguns órgãos do corpo.

Os genes exercem importante papel no desenvolvimento da artrite reumatóide. No entanto, os genes que estão relacionados com a artrite reumatóide não são herdados de forma simples ou direta, ou seja, não passam diretamente de pais para filhos. Determinados genes podem permitir que a pessoa tenha uma tendência para um risco aumentado de desenvolver artrite reumatóide. Alguns deles incluem os que controlam as funções do sistema imunológico. Porém, é possível que muitas pessoas que herdam esses genes, nunca desenvolvam a doença.

Principais sinais e sintomas

A artrite Reumatóide é uma doença inflamatória crônica. O que diferencia a artrite reumatóide dos outros tipos de artrites é a maneira como ela afeta as articulações. Este tipo de artrite acomete os punhos e muitas articulações das mãos, porém geralmente, não afeta as articulações mais próximas das unhas das mãos. As outras articulações que podem ser afetadas incluem aquelas dos cotovelos, ombros, pescoço, quadris, joelhos, tornozelos, pés e as articulações temporomandibulares.

As articulações das pessoas que sofrem de artrite reumatóide tendem a ser afetadas dos dois lados do corpo.

Geralmente, no início a dor e a rigidez só se manifestam pela manhã. As mãos ficam duras e doloridas e somente após uma hora voltam ao normal. A partir daí os sintomas desaparecem e voltam a aparecer na manhã seguinte. Isso acontece porque o processo inflamatório está começando a se estabelecer e, durante o repouso a pessoa acumula líquido dentro da articulação. Quando acorda, enquanto não se movimenta o bastante para reduzir a quantidade de líquido dentro da cápsula, a dor não desaparece.

Em alguns casos a doença pode ser amena, embora haja períodos de surtos agudos, quando ocorre a piora da inflamação nas articulações. Já em outros, a doença é continuamente ativa e piora ou progride com o tempo. Uma em cada dez pessoas com artrite reumatóide poderão ter um único episódio de atividade da doença, seguida de uma longa redução dos sintomas até que eles desapareçam.

Nas fases agudas, a artrite reumatóide pode provocar perda de apetite, perda de peso, febre baixa, mal-estar, sudorese, moleza, angustia e irritabilidade. Esse quadro pode causar anemia. O paciente com a doença pode desenvolver nódulos reumáticos, que são caroços de tecido que se formam debaixo da pele, geralmente, em áreas do osso que estão expostas à pressão, como por exemplo, em volta do cotovelo, dedos, coluna ou nos pés.

Caso não seja tratada, a artrite reumatóide pode causar destruição das articulações, o que pode gerar deformidades progressivas com perda funcional, desgastes das juntas, ruptura de tendões, instabilidade da coluna cervical.

Diagnóstico e Tratamento -

O médico confirma a doença a partir do histórico médico e da realização de exames físicos. No histórico, o médico vai procurar pelas características da artrite reumatóide, como inchaços, calor e limitação dos movimentos das articulações ao longo do corpo, caroços debaixo da pele. Além de verificar se o paciente sente cansaço e sensação generalizada de rigidez, principalmente ao acordar.

A artrite reumatóide não tem cura, mas pode ser controlada. Por isso é extremamente importante começar o tratamento logo no início da doença.

Existem duas maneiras de tratar a doença: o tratamento farmacológico e o não-farmacológico. No primeiro são usados medicamentos que têm potencial para ajudar a aliviar os sintomas e aqueles com potencial para mudar o curso da doença. Alguns dos medicamentos afetam o sistema imunológico ou têm efeitos colaterais, por isso recomenda-se acompanhamento médico cuidadoso durante o tratamento.

No tratamento não-farmacológico, são utilizados programas de exercícios que podem contribuir para a prevenção de deformidades e a manutenção da massa muscular, embora eles devam ser iniciados cuidadosamente se o processo inflamatório agudo ainda estiver ativo. Também são utilizados dispositivos, como sapatos ortopédicos, que podem auxiliar nas tarefas diárias. Aparelhos para mobilização podem poupar a articulação em locais específicos de inflamação.

Prevenção -

Alimentação balanceada aliada à prática de exercícios físicos regulares são medidas de prevenção.

Pacientes com lúpus eritematoso devem realizar exame oftalmológico completo e de rotina

O lúpus eritematoso é uma doença inflamatória de causa desconhecida caracterizada por lesões na pele (manchas vermelhas semelhantes às de urticária) e que pode causar também mal-estar, febre, fadiga, emagrecimento e falta de apetite. O paciente com a doença pode, também, apresentar comprometimento oftalmológico, geralmente benigno, em pacientes ambulatoriais. Porém, podem existir casos potencialmente graves que levem à cegueira irreversível. Além das alterações oftalmológicas induzidas pela doença, as drogas utilizadas para o tratamento sistêmico do lúpus são potencialmente danosas para o olho. Isso é o que mostram Tatiana Klejnberg e Haroldo Júnior da Universidade Federal do Rio de Janeiro em um estudo que teve como objetivo verificar a prevalência das alterações oculares em 70 pacientes com lúpus eritematoso em acompanhamento ambulatorial.

Ao analisarem a queixa oftalmológica principal dos pacientes, os pesquisadores observaram que entre os 46 sintomáticos, 43,5% apresentavam sintomas considerados como relacionados ao quadro de olho seco, entre eles, ardência, dor ocular, prurido, sensação de corpo estranho e ressecamento, demonstrando ser a queixa de olho seco a mais comum entre os pacientes lúpicos. A catarata foi a segunda queixa principal, estando presente em 41,4% dos pacientes. “Apesar de a síndrome do olho seco e a catarata terem sido as alterações oftalmológicas mais encontradas, a primeira parece estar mais relacionada ao lúpus em si, enquanto a segunda possivelmente se relaciona ao uso crônico de corticoesteróides para o tratamento da doença”, afirmam os autores em artigo publicado na edição de março/abril de 2006 dos Arquivos Brasileiros de Oftalmologia.

Tatiana Klejnberg e Haroldo Júnior pontuam, no texto, que “o lúpus eritematoso sistêmico é uma doença inflamatória crônica, idiopática, multissistêmica, caracterizada por uma variedade de manifestações clínicas e associada à hiperatividade do sistema imunológico e produção de diversos auto-anticorpos. A incidência estimada varia de 1,8 a 20 ou mais casos por 100.000 indivíduos por ano, variando conforme a população estudada. Entre 80% a 90% destes pacientes são mulheres em idade fértil, com idade média de 30 anos”.

Os especialistas alertam para a importância do acompanhamento oftalmológico: “para os pacientes com a doença sob controle, o dano oftalmológico parece estar estreitamente relacionado ao tratamento sistêmico utilizado, o que corrobora a importância da indicação de exame oftalmológico completo e de rotina mesmo nestes pacientes”.

DICAS DO QUE COMER PARA DORMIR MELHOR

Alguns casos de insônia são muitas vezes atribuídos a um distúrbio de natureza alimentar. As pessoas atribuem a dificuldade de não ter um sono reparador devido a distúrbios digestivos orgânicos ou seja doenças do aparelho digestivo que evidentemente pioram com uma alimentação inadequada.

Já vimos nesses comentários que quem tem refluxo gástrico tem uma queimação no peito, que piora com certas comidas picantes e muito gordurosas antes de dormir.

A pergunta básica é a alimentação ou a doença que causou a insônia, nesse caso. Muito difícil de definir, provavelmente as duas causas em conjunto. Muitas comidas( doces), refrigerantes , sucos causam fermentações intestinais que resultam em gases intestinais , que quando a pessoa deita , apertam a área cardíaca e dão pautações, que causam insônia.

Provavelmente não foi simplesmente a comida do ultimo jantar que causou o aparecimento dos gases , mas esse vilão é o mais recente. Gases intestinais são resultantes de uma longa serie de dias de alimentação inadequada.

Deve ser tratado com medicação e dieta
Evite jantar tarde, pois a digestão causa sobrecarga no organismo. Também não se deixe tentar pelos alimentos gordurosos ou picantes e aqueles que já sabe que provocam uma pletora( sensação de estufamento) estomacal.

Em relação as bebidas alguns cuidados podem ser observado, não bebe café, chocolate ou qualquer outra bebida estimulante à noite. A maioria das pessoas com problemas de insônia é geralmente sensível à cafeína. O Chá contem também uma substancia equivalente, chamada teobromina que para certas pessoas também é estimulante.

Abstenha-se de bebidas alcoólicas. Enquanto um drink pode causar temporariamente uma sensação de maior relaxamento e ate um pouco de sonolencia, o álcool interfere com o ciclo de sono e pode fazer com que a pessoa adormeça rapidamente , mas acorde freqüentemente durante a noite ou tenha um ciclo mais superficial.

Alguns casos de insônia são de natureza alimentar, como, por exemplo, uma deficiência de ácido fólico, da família da vitamina B. Nesse caso, escolha uma dieta rica em vegetais, legumes e cereais. O magnésio, o zinco, o cobre, o cálcio e o ferro são importantes na duração e na qualidade do seu sono. Também prefira comidas ricas em L-tripofano, um aminoácido encontrado no leite, ovos, atum, queijo, galinha e peru.

APRENDA A FAZER MASSAGEM ANTI-STRESS

Alguns pontos de grande acúmulo de tensões encontram-se nas costas. Aprenda a fazer uma massagem anti-estresse nas pessoas que você gosta. A massagem é muito bem indicada para quem trabalha com pesos ou para quem passa horas trabalhando na frente de um computador.

Passo a passo:

1. Deite a pessoa de barriga para baixo.

2. Passe um pouco de óleo nas costas.

3. Comece pelos ombros, local que geralmente sofre maior tensão.

4. Use as mãos como pinças (bicos de pato): polegares na parte de cima das costas e outros dedos na parte da frente do corpo.

5. Faça leve pressão e deslize a mão em direção ao pescoço.

6. Coloque os polegares do lado da coluna (bem ao lado dos ossinhos, um polegar de cada lado).

7. Faça movimentos circulares de dentro para fora, sem sair do lugar.

8. Coloque os polegares mais para baixo e repita o movimento; assim por diante até chegar ? base da coluna.

9. Com as mãos abertas em forma de v, (viradas para cima) faça movimentos de sobe (em direção ao pescoço) e desce (em direção ao bumbum), utilizando leve pressão.

10. No retorno a base da coluna, as mãos não devem exercer pressão.

11. Recomece o movimento descrito no passo 9. Repita-o por aproximadamente 10 vezes.

12. Para relaxar ainda mais, você pode apenas fazer movimentos circulares com as mãos abertas, de baixo para cima, sem muita pressão.

Atenção:

1. Jamais faça movimentos comprimindo ou empurrando as costas de cima para baixo, pois desta forma você leva o sangue para a base da coluna, de onde ele terá dificuldades para voltar. Isso pode provocar hematomas e inchaços.

2. Não pressione muito. Se a pessoa apresentar dor em algum ponto das costas enquanto você massageia, pare. A pessoa pode estar com o que os massagistas chamam de nó, que é um músculo travado ou muito contraído. Se você fizer pressão demais sobre este ponto dolorido, ou fizer o movimento errado, a dor pode piorar. Não faça o que não sabe, procure um especialista.

3. O que precisa: óleo essencial, paciência e quietude.

O QUE É O BEM ESTAR


BOA SAÚDE E VITALIDADE
*ESTILO DE VIDA COM QUALIDADE
*MELHORAR A APARÊNCIA E REJUVENESCIMENTO

ESTRATÉGIAS PARA AUMENTAR SUA SAÚDE E BEM ESTAR

De acordo com um estudo do Departamento de Saúde americano, dois terços das mortes prematuras e incapacidade são causadas por escolhas inadequadas no estilo de vida. Através de um estilo de vida saudável, pode-se reduzir os riscos de desenvolver doenças.

Aqui estão as dez maiores estratégias para aumentar sua saúde, bem estar e qualidade de vida(*):

1. Não fume. O fumo é o fator que mais contribui para mortes causadas por câncer pulmonar, doenças do coração, enfizema e outras doenças de alto risco. Evidências mostram que o fumo passivo causa altas taxas de problemas respiratórios. Assim, se você fuma, faça um grande favor a você mesmo e aos que estão ao seu redor - pare agora!?

2. Coma bem. Evite alimentos gordurosos, preferindo frutas e vegetais. Limite seu consumo de gorduras a menos de 30% do seu consumo calórico diário e coma frutas ou vegetais freqüentemente - dois passos simples que podem melhorar bastante sua dieta no dia-a-dia.?

3. Exercite-se. Exercício não precisa doer para ser benéfico. Se é feito regularmente, mesmo de modo leve - como subir escadas, andar, dançar ou fazer jardinagem - pode fazer muito pela sua saúde, energia, disposição e aparência pessoal.

4. Controle seu peso. Excesso de peso pode sobrecarregar seu coração e sua coluna; contribui para o desenvolvimento de diabetes e alguns tipos de câncer; danifica as articulações do quadril, joelhos e tornozelos; e coloca um sério obstáculo no seu estilo de vida. Excesso de peso pode também afetar sua aptidão física para realizar os exercícios necessários para manter-se saudável.

5. Proteja seu bem-estar. Gerencie seu stresse, trate estados de depressão e insônia, e mantenha boas relações pessoais.

* Controle o stresse. Um grau elevado de stresse - ou a incapacidade de lidar com o mesmo - pode causar acidentes e problemas de saúde. Aprender a estabelecer prioridades e dizer “não” sem sentimentos de culpa pode ajudá-lo a reduzir o stresse em sua vida.

* Tenha um sono tranqüilo. O sono repara as energias gastas durante o dia. Uma boa quantidade de sono por noite contribui para seu bem estar físico e emocional.

* Mantenha bons contatos sociais. Quando nos vemos divididos entre as demandas profissionais e da vida familiar, é fácil perder contato com amigos e familiares. Estas relações são essenciais para nosso bem estar. Trabalhe para “estar em contato”.

* Construa uma rede de relações. Quando você se sente sobrecarregado, ou sofre de depressão, ansiedade ou insônia, é importante ter o suporte de amigos e familiares. Se isto não for possível, estas condições devem ser efetivamente tratadas com apoio profissional.

6. Não abuse do álcool. Para muitas pessoas, tomar um drinque aqui ou ali não é prejudicial. Porém, uma incapacidade de controlar o consumo de álcool pode causar sérios problemas de saúde, aumentar acidentes, e estragar relações. Se você acha que tem um problema de alcoolismo, peça ajuda profissional, ou a um grupo de suporte.

7. Dirija com segurança. Pratique direção defensiva, use sempre o cinto de segurança e deixe outra pessoa dirigir, se você tiver bebido. Nunca pegue carona de alguém que esteja alcoolizado.

8. Faça exames preventivos. Converse com seu médico sobre exames preventivos para evitar sérios problemas de saúde no futuro. Os tipos de exames a realizar dependem de sua idade, sexo, e história pessoal de doenças. Seu médico pode recomendar o melhor programa para você.

9. Adote normas de segurança. Faça de sua casa uma zona livre de acidentes, colocando remédios, venenos e armas de fogo em locais fechados, guardando escadas e ferramentas em locais apropriados, e ensinando ? s crianças normas de segurança em relação ao fogão.

10. Pratique sexo seguro. Se você é sexualmente ativo, tome os cuidados apropriados (como o uso da camisinha) para proteger sua saúde e de seu parceiro contra doenças sexualmente transmissíveis.