sábado, 24 de julho de 2010

SUPERE-SE

Álcool não é única explicação para as pessoas ficarem mais atraentes no fim da noite

Há algumas décadas os pesquisadores vêm estudando um fenômeno bastante conhecido por quem frequenta baladas: no fim da noite, aquela garota ou aquele rapaz que pareciam sem graça no início ganham um certo charme. E você até prepara o discurso para conseguir o telefone da “vítima”.

Você pode pensar que o fenômeno, chamado por pesquisadores de “efeito da hora de fechar”, tem a ver com os drinques a mais que as pessoas costumam consumir quando saem à noite. Mas um novo estudo, conduzido por psicólogos australianos, mostra que o álcool não é o único fator envolvido nessa questão.

Uma equipe da Universidade Macquarie, em Sydney, monitorou 87 frequentadores de um bar durante uma noite inteira. Os voluntários tinham seu nível de álcool medido com um bafômetro e, ao longo da balada, eram convidados a dar notas aos outros frequentadores, de acordo com a sua aparência.

O resultado foi claro: no fim da noite, todo mundo ficou mais bonito. Estudo anterior havia sugerido que, perto da hora de o bar fechar, a ideia de ir para casa sozinho faria as pessoas parecerem mais atraentes. Mas os pesquisadores australianos refutaram a tese, porque até os frequentadores comprometidos ficaram com a mesma sensação.

Para eles, a explicação é um pouco mais sutil: o simples fato de olhar para a mesma pessoa por um período prolongado faz com que se repare melhor no alvo. Mais ou menos o que acontece quando você trabalha com alguém e, só depois de alguns meses, começa a ver que a pessoa é interessante.

Além disso, os pesquisadores ressaltam que há outro aspecto a ser levado em conta: o problema da escassez. Conforme as horas passam, o bar vai ficando vazio e, claro, quem sobra tem mais chances de ser percebido como atraente. Se você está procurando companhia, portanto, deve permanecer firme até a balada terminar. Uol Saúde

Fabricante garante que pílula do emagrecimento funciona

Conviver com os quilinhos a mais no corpo não é uma tarefa fácil para quem se preocupa com a saúde e o bem-estar. Por isso é comum encontrarmos pessoas que sabem da necessidade de emagrecer e recorrem às mais variadas dietas, mas, seja por motivos hormonais, psicológicos ou genéticos, nem sempre conseguem alcançar esse objetivo. Para quem está nessa situação, um novo medicamento, desenvolvido pela empresa americana Vivus Inc´s, pode ser uma esperança.

O remédio consiste em uma pílula contra a obesidade, que, segundo o fabricante, seria utilizada diariamente e por qualquer pessoa. Mas, como todo medicamento não faz milagre, o ideal é aliar a medicação com exercícios físicos e algumas restrições alimentares.

Para quem já se animou com a idéia é necessário esperar ainda alguns dias, já que as preocupações com a segurança do medicamento ainda não estão sanadas. Ainda existem cinco pontos preocupantes relacionados à segurança, incluindo suas consequências em mulheres grávidas e efeitos colaterais como a depressão.

A afirmação foi dada pela Food and Drug Administration (FDA), órgão norte-americano que regulamenta alimentos e medicamentos no país, em um comunicado em seu site. Se aprovada, a droga será a primeira dos últimos dez anos a ser aprovada para a perda de peso nos Estados Unidos. Terra Saúde

Mau hálito tem cura?

Como controlar o mau hálito?
Se você realmente deseja saber a causa de seu mau hálito, marque uma consulta com o dentista. Com uma avaliação de seu histórico médico e dentário e um exame bucal criterioso, seu dentista poderá identificar os responsáveis pelo mau hálito.

As causas variam e entre elas podem estar certos alimentos, a ingestão de bebidas alcoólicas, o fumo, a má higiene bucal, doenças periodontais, o diabetes, a sensação de boca seca, infecções dos seios (maxilares/paranasais), da garganta e do pulmão, e também o abscesso pulmonar, insuficiência renal ou hepática, problemas gastrintestinais e um regime alimentar severo.

Tratamento do mau hálito
É importante fazer uma higiene bucal completa, em casa, três vezes por dia, escovando os dentes com um creme dental antibacteriano com flúor, usar o fio dental para remover restos alimentares e a placa bacteriana dos dentes e próteses e escovar a língua para eliminar as bactérias causadoras do mau hálito.

Um estudo publicado mostra que a escovação dos dentes e da língua, combinada com o uso do fio dental, diminui significativamente o sangramento do tecido gengival em um período de duas semanas, além de reduzir também o mau hálito.1

Outro estudo clínico realizado pelos pesquisadores da área odontológica da Universidade de Buffalo confirmou que a escovação dos dentes e da língua, duas vezes ao dia, com um creme dental antibacteriano com flúor, combinada com o uso do fio dental, pode eliminar o mau hálito (2).

A limpeza da língua é fundamental para manter o hálito fresco A limpeza da língua é muito importante. Você pode comprar uma escova dental Colgate 360 com limpador de língua para manter a higiene bucal. Depois de escovar os dentes com um creme dental antibacteriano com flúor, vire a escova e coloque o limpador de língua, localizado no dorso da cabeça da escova, na parte posterior da língua, puxando-o para a frente. Depois de raspar uma porção da língua, enxágue a boca com água para remover as bactérias causadoras do mau hálito. Em seguida, repita a operação na porção adjacente da língua.

Antes de escolher os produtos de higiene bucal que ajudam a eliminar a placa bacteriana e as bactérias causadoras do mau hálito, consulte seu dentista e reveja as técnicas a serem utilizadas em casa.

Além disso, pergunte ao dentista quais produtos de higiene bucal você poderia usar para ajudar a combater o mau hálito (creme dental antibacteriano com fluor, enxaguante bucal, raspadores de língua e escovas interdentais).

O segredo de uma boca limpa e saudável é a higiene bucal feita em casa regularmente de acordo com as instruções e recomendações do dentista. Minha Vida

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Entenda como a higienização simples e rotineira pode prevenir muitas doenças perigosas que atacam o nosso corpo

"A saúde começa pela boca". Já ouviu essa afirmação antes, certo? A frase simplifica a importância da saúde bucal para o equilíbrio da saúde geral do corpo. A nossa boca possui milhares de bactérias vivas que convivem pacificamente no interior e se multiplicam na superfície dos dentes, língua e gengiva. "Uma higienização bucal ineficiente pode acarretar em uma desordem na produção dessas bactérias que, consequentemente, dará início ao ataque contra a proteção e estruturas dos dentes e da gengiva. O resultado são as conhecidas doenças bucais, tais como cárie e doenças periodontais", explica o Dentista-Cirurgião e Diretor-Executivo da Dentalpar, Dr. Armando Rodrigues Filho.

Esta batalha de titãs não se restringe apenas a região da boca. Essas bactérias que causam doenças bucais fazem um verdadeiro intercâmbio por todo nosso corpo, viajando pela corrente sanguínea e interagindo com todos os órgãos. A região bucal é muito vascularizada, unindo a boca a todo o resto do corpo. "Pessoas relaxadas com os cuidados e higienização bucal são infinitamente mais propícias a terem problemas de saúde, como: artrites, derrame (AVC) e até um ataque cardíaco", afirma Dr. Armando Rodrigues Filho. "As bactérias 'pegam carona' nos vasos sanguíneo e causam estragos ao desembarcar e invadir as outras regiões do corpo, como coração, pulmão e articulação", completa o especialista.

Para manter uma excelente saúde bucal, as dicas são fácies: escove os dentes após as refeições, dando maior ênfase à escovação antes de dormir. Escove a língua pelo menos uma vez ao dia para prevenir a "saburra", a grande responsável pelo mau hálito. Evite alimentos açucarados e pegajosos que se aderem ao esmalte do dente, tornando a limpeza mais difícil. Fique atento a manchas e rachaduras nos dentes e machucados incomuns que surgirem na gengiva e interior da bochecha. Analise bem os lugares onde há maior sensibilidade. A visita ao dentista não pode ser esquecida, procure fazer visitas periódicas a cada 6 meses, aconselha Dr. Armando.

O especialista dá mais dicas sobre higienização bucal: "Uma exímia limpeza é feita apenas com uma boa escova dental, de preferência pequena e flexível. A cabeça da escova deve ser pequena para atingir também os lugares mais difíceis. A pasta dental deve conter, de preferência, flúor na sua fórmula e nunca se esquecer de usar o fio dental", explica Dr. Armando. Para aprimorar ainda mais a sua escovação, o dentista-cirurgião indica uma nova escovação após o uso do fio dental, para eliminar os resíduos deixados pelo uso do fio. Bochecho com produtos de enxágüe é válido para aqueles que apreciam o gostinho de refrescância, mas, não é um item imprescindível na limpeza diária. Os produtos de enxágüe sem álcool, encontrados no mercado, são os mais indicados. "Se todos reconhecessem e entendessem os benefícios que a saúde bucal pode trazer ao corpo, teríamos pessoas mais preocupadas com a higienização diária, pessoas mais saudáveis e uma parcela maior de indivíduos com dentes em boas condições no Brasil ", acrescenta o especialista.

A teoria "saúde bucal x saúde do corpo" fica evidente nos estudos que revelam que pessoas com gengivites possuem mais riscos de sofrerem um acidente vascular cerebral. As bactérias inicialmente criadas na boca também podem afetar indivíduos que sofrem de sinusite, aumentar a possibilidade de infecção pneumônica, interromper as válvulas do músculo cardíaco e acelerar o avanço da atrite. "Os hábitos saudáveis e preventivos, possuem um incrível poder de cura contra os micro-organismos que navegam pelo nosso corpo causando estragos e potencializando doenças", afirma Dr. Armando Rodrigues Filho.

Julia Futaki

Resolva a queda de cabelo com a aromaterapia

Faz parte de uma saúde plena ter o couro cabeludo saudável. Cabelos oleosos, finos, secos ou com caspa são problemas capilares que resultam de uma dieta desbalanceada ou pobre em nutrientes - que traz um desequilíbrio nutricional - hereditariedade ou uma rotina muito estressante.

Excesso de química ou utilização constante de secador de cabelos também causam vários problemas. Os mais comuns incluem ressecamento, oleosidade, queda e caspa. Atualmente, porém, durante meus atendimentos, tenho observado também um sem-número de pessoas com psoríase na área do couro cabeludo.
A maioria dos problemas de couro cabeludo ou capilar responde rapidamente se for feita uma organização alimentar, com nutrientes ricos em minerais, ômega 3, etc., bem como o uso de produtos adequados. Não importa qual tipo de problema você tenha com o seu cabelo ou corpo, é importante que sejam eliminados de sua dieta frituras e excesso de gordura, além de manter seu cabelo e couro cabeludo limpos.

Tomadas essas atitudes, a aromaterapia entrará como auxiliar na estimulação da circulação sangüínea nesta região. O resultado será mais brilho e saúde ao seu cabelo, o equilíbrio da secreção oleosa e a harmonização do organismo - afastando o estresse do dia-a-dia.

Algumas receitas com óleos essenciais e vegetais podem ajudar até quem não possui nenhum tipo de problema capilar.

Se você tem o cabelo normal, provavelmente há um balanço da oleosidade de seu couro cabeludo. Mantendo esse equilíbrio, seu cabelo terá sempre uma aparência saudável e brilhante.

Todos os óleos essenciais abaixo relacionados devem ser acrescidos em seu xampu normal.
Cabelos normais
Xampu para uso na hora:
- 2 colheres de sopa de xampu neutro (sem aroma e sem sal) equivalente a 20 ml de xampu;
- 1 gota de Óleo Essencial de Lavanda;
- 2 gotas de Óleo Essencial de Ylang-Ylang;
- 2 gotas de Óleo Essencial de Cedro;
- 1 gota de Óleo Essencial de Hortelã-Pimenta.

Xampu para uso por tempo maior:
- 200 ml de xampu;
- 20 gotas Óleo Essencial de Lavanda;
- 10 gotas de Óleo Essencial de Cedro;
- 10 gotas de Óleo Essencial de Hortelã-Pimenta;
- 10 gotas de Óleo Essencial de Ylang-Ylang;
- 5 gotas de Óleo Essencial de Sálvia-Esclaréia. Misture bem e use a cada lavagem.
Obs.: o xampu ficará mais líquido.

Cabelos secos
A aparência do cabelo seco é a falta de brilho. As glândulas sebáceas secretam óleo suficiente para lubrificar os cabelos. Pouco ou nenhum óleo na dieta pode contribuir para que o cabelo fique mais seco, tanto quanto uma dieta pobre em nutrientes. Problemas externos podem contribuir para o ressecamento de seu cabelo, como o uso excessivo de chapinha, secadores, etc. De tempos em tempos, dê uma pausa no uso de secadores e outros acessórios elétricos, deixando os cabelos secarem naturalmente. Os óleos essenciais que podem auxiliar no tratamento de cabelos secos são o cedro, camomila, sálvia-esclaréia e lavanda.
Utilize as máscaras abaixo várias vezes na semana:
Para condicionar os cabelos secos negros ou castanhos:
- 3 colheres de sopa de óleo vegetal;
- 3 gotas de Óleo Essencial de Cedro;
- 3 gotas de Óleo Essencial de Sálvia-Esclaréia;
- 3 gotas de Óleo Essencial de Lavanda.
Passe no couro cabeludo e vá massageando a raiz. Após aplicar no couro e massagear, aplique o resto no cabelo todo, do couro cabeludo até as pontas. Cubra os cabelos com um filme osmótico (aquele plástico-filme de cozinha) e faça uma touca com papel alumínio. Deixe agir por 20 minutos. Enxágüe e lave com xampu e condicionador próprios.

Máscara para condicionar cabelos secos claros:
- 2 colheres de sopa de óleo vegetal;
- 2 gotas de Óleo Essencial de Cedro;
- 2 gotas de Óleo Essencial de Sálvia-Esclaréia;
- 2 gotas de Óleo Essencial de Lavanda.
Coloque o óleo vegetal em uma bacia de cerâmica e acrescente os óleos essenciais. Passe a mistura no couro cabeludo e massageie. A seguir, aplique o restante no cabelo todo, do couro cabeludo até as pontas. Envolva os cabelos num filme osmótico e faça uma touca com papel alumínio. Deixe agir por 20 minutos. A seguir, lave e enxágüe com xampu e condicionador acrescidos de óleos essenciais, sempre na seguinte dosagem: para cada colher de sopa de xampu ou condicionador, utilize 3 gotas, ou seja, para 20 ml de xampu, use 6 gotas de óleos essenciais.

Xampu para cabelo seco:
- 200 ml de xampu para cabelo seco neutro (sem fragrância e sal);
- 20 gotas de Óleo Essencial de Sálvia-Esclaréia;
- 20 gotas de Óleo Essencial de Lavanda;
- 20 gotas de Óleo Essencial de Cedro.
Esta mistura rende para várias lavagens. Use sempre que necessário.

Cabelos oleosos ficam com a aparência de sujos, e, além disso, podem deixar o bulbo fechado pelo excesso de oleosidade e ainda provocar caspa e queda capilar. Um dos grandes fatores de contribuição para um couro cabeludo oleoso é o excesso de fritura na alimentação, além do abuso de carboidratos refinados e açúcar. Também pode haver um quadro de desequilíbrio hormonal, provavelmente pelo aumento de hormônios androgênicos. Vale mudar a dieta e consultar um ginecologista para verificar as taxas hormonais.

Os óleos essenciais que auxiliam na redução de oleosidade no cabelo e couro cabeludo são bergamota, limão, cedro, junípero, cipreste, ylang-ylang e patchouli.

Máscara de argila para cabelos oleosos:
- 3 colheres de sopa de Argila Rain Forest (excelente equilibrador da oleosidade capilar);
- 4 colheres de Água Perfumada de Tea Tree;
- 3 gotas de Óleo Essencial de Limão-Tahiti;
- 3 gotas de Óleo Essencial de Bergamota;
- 3 gotas de Óleo Essencial de Cedro;
- 3 gotas de Óleo Essencial de Ylang-Ylang.
Adicione a Água Perfumada de Tea Tree à argila, misture bem e faça uma pasta homogênea. Acrescente os óleos essenciais. Aplique esta máscara esfoliante no couro cabeludo, abrindo mecha por mecha de seu cabelo, e passe em todo o cabelo. A seguir, puxe a máscara para todo o cabelo como se fosse passar uma química tonalizante e enrole o cabelo. Cubra a cabeça com filme osmótico e sobre ele coloque papel-alumínio. Deixe agir por aproximadamente 20 minutos.

Sâmia Maluf é formada em psicologia e possui possui formação em Aromaterapia e em Aromacologia (ciência que estuda o aroma dos óleos essenciais às essências sintéticas no comportamento humano como meio de evocar memórias e sensações).

Mitos e verdades sobre as temidas estrias

Estrias são lesões inestéticas da pele que se expressam na forma de linhas rosadas ou brancas; finas ou largas; deprimidas. São resultado do estiramento da pele, sendo que as fibras de colágeno e elastina se rompem. Quando recentes, apresentam também ruptura de pequenos vasos e, portanto, avermelhadas ou rosadas.

De acordo com o Dr. Marcelo Bellini, dermatologista, os fatores envolvidos mais frequentes são: gravidez (ganho de peso superior a 11 kg), obesidade, crescimento (estirão da adolescência), medicamento (corticóide), alterações hormonais (doença de Cushing), e musculação (exercícios sem orientação adequada).

O efeito sanfona promove relaxamento e distensão das fibras de colágeno e elastina, o que em longo prazo gera a ruptura das fibras, surgindo então as estrias. As áreas mais comuns são: abdome (gestação, obesidade), costas (crescimento), ombros (musculação excessiva), braços e coxas (ganho de peso), e seios (amamentação, variação hormonal e adolescência).

A prevenção está relacionada com a manutenção do peso, exercícios aeróbicos, alongamento e dieta adequada. Muito cuidado com suplementos alimentares e anabolizantes (eles promovem ganho de volume rápido, o que distende as fibras).

Atualmente, há vários tratamentos para a melhora das estrias, e é possivel conseguir redução de 60, 70% das mais recentes (rosadas). Já no caso das antigas, o resultado é um pouco mais demorado. As estrias longas ficam cada vez mais finas, e as finas descontínuas.

O sol disfarça a estrias, mas não tem “efeito maquiagem”. Em algumas pessoas, principalmente nas de pele morena, pode destacar ainda mais as estrias.

Mitos:

- Esfoliação da pele ajuda na melhora da estria;

- A estria branca não tem tratamento, já a rosada, sim;

- O uso de óleo de amêndoas previne o orçamento de estrias. É necessário que, além dos óleos, as fórmulas contenham componentes hidratantes, firmadores e estimuladores do colágeno. Além disso, é preciso tomar cuidado com ganho de peso e exercícios.

Verdades:

- A realização da esfoliação profunda é orientação médica (peeling de cristal), associado à aplicação de ácido retinóico;

- Tanto as estrias brancas quanto as rosadas respondem ao tratamento. Só que o processo das brancas é mais demorado, requer mais sessões. E o tratamento pode ser diferente de acordo com o tipo.

Dr. Marcelo
M. Bellini Dermatologista, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia

Suar emagrece? Descubra a resposta

Para alguns ele é bem vindo já que indicaria que o corpo está queimando calorias, por outros ele é evitado, pelo desconforto causado. A crença de que é preciso “suar a camisa” para perder peso está relacionada ao fato de que a aceleração do metabolismo no exercício aumenta a temperatura física, que provoca o calor. Como a consequência da prática pode ser o emagrecimento, está feita a conexão.

Entretanto, embora exercícios intensos estimulem a transpiração, esse sintoma apenas sinaliza que o corpo ultrapassou a média dos 37°C. As glândulas sudoríparas entram em ação para manter o equilíbrio da temperatura, essencial para a manutenção das funções do organismo.

De acordo com Rubens Sargaço, endocrinologista e coordenador do Núcleo Multidisciplinar de Atendimento ao Diabético, do Hospital Samaritano de São Paulo, “durante a prática de atividade física, as pessoas perdem água e sais minerais, mas também queimam glicose e gordura. Essas últimas é que levam à perda de peso e não o suor, que apenas atua para manter a temperatura corporal nos níveis da normalidade”.

Nesse caso, acrescenta a endocrinologista Ana Beatriz de Freitas Castro Marques, “o gasto calórico decorre do aumento do metabolismo muscular e não da elevação da temperatura que, por si só, não acelera o metabolismo”.

O endocrinologista lembra que a prática de esportes também pode dar oportunidade ao surgimento de uma sudoração fria, decorrente da queda de açúcar no sangue: a hipoglicemia. “Se uma pessoa se submete a exercícios intensos, sem reserva de glicose, pode apresentar sintomas como sudorese fria, fraqueza e até desmaios. A forma de prevenir esse estado é conhecida – basta comer antes ou durante essas práticas”, conclui.

Quem sua mais?
Um estudo realizado em 2002 pelo Instituto de Fisiologia Ocupacional da Universidade de Dortmund (Alemanha), concluiu que os homens podem suar 250g por hora, o que representou 70g a mais do que as mulheres observadas no mesmo período. Entretanto, dados do Instituto Australiano do Esporte indicam que essa característica não significa que as representantes do sexo feminino possuam maior capacidade de regular a temperatura corpórea. Ao contrário, como o índice de suor é inferior, há menor oportunidade para dissipar o calor. Daí a sugestão de que elas refresquem o corpo borrifando água e usem roupas que não retenham o calor, principalmente durante a prática de exercícios.

Perda de água ou gordura?
A especialista observa que a prática de exercícios com vestimentas não apropriadas agrava a perda de líquidos e sais minerais e pode levar à desidratação. “Tomemos como exemplo o caso dos pilotos de corrida automobilística: eles podem perder até 4 kg durante uma prova. Porém, essa diminuição não traduz queima de gordura e sim perda de água e sais minerais. No final, basta que ingiram alguns copos de água e isotônicos para recuperar o peso perdido”.

Agora, se você sua demais e emagrece rápido, é necessário ficar de olho. “Suar demais é um sintoma de uma doença endocrinológica caracterizada pela hiperatividade da glândula tireoide, que estimula o aumento da produção de hormônios (T3 e T4), encarregados de controlar o metabolismo”, diz Sargaço. “Como o metabolismo atua de forma mais rápida, não só desencadeia a elevação da temperatura corpórea, mas também acelera a queima de calorias. Aqui, estamos diante de um distúrbio que deve ser tratado”.

Cristina Almeida/UOL Ciência e Saúde

terça-feira, 20 de julho de 2010

Você é facilmente influenciado pelas pessoas?

Há pessoas que extraem de nós o nosso melhor. Perto delas, conhecemos a tranquilidade, a ternura, a confiança. Sorrimos com leveza, somos interessados de verdade, o corpo inteiro fala como quem diz "estou inteiro aqui, concentrado nesse momento bom".

Outras pessoas, entretanto, carregam consigo um ferimento tão letal que é capaz de estimular nossa pior parte. E, aí, somos o oposto do "amigo", somos "feras" com quase o mesmo veneno do agressor.

Tem ainda a turma que não nos inspira a nada: perto dela sobrevive a apatia do "frio hoje, né?" e do "trânsito terrível". Viver ao lado de gente assim é como almoçar mingau de maizena todos os dias. Como esse grupo é morno demais, não faz "fá nem fu", como diria uma amiga, vamos deixá-lo pra lá.

"Estar perto de gente boa é fácil, mas conviver com alguém que difere completamente da nossa maneira de ver a vida é, proporcionalmente, o inverso".Acredito que um dos maiores desafios da vida é não se deixar provocar por esses estímulos alheios. Estar perto de gente boa é fácil, mas conviver com alguém que difere completamente da nossa maneira de ver a vida é proporcionalmente o inverso.

Ficaremos, então, à mercê do que nos arrefece? O Budismo ensina a "influenciar o ambiente", ao invés de deixar-se influenciar-se por ele.

Confesso que concordo plenamente com esse princípio e sei o quão possível ele é, mas, ainda assim, digo que é preciso muito treino, muita dedicação e atenção para não sucumbir vez por outra.

Entendemos que devemos ser mais fortes, mas basta alguém nos desrespeitar ou negar um pequeno desejo nosso que nos embrutecemos. O que fazer?

Nada de grandioso a ser feito, não. O único remédio efetivo para manter o seu ânimo verdadeiro é respirar fundo, lembrar dos próprios objetivos e ter em mente que manter a sua própria sanidade emocional em bom funcionamento é o que importa.

Se o seu coração chorar, ok, aliviar é necessário. Mas não o deixe sangrar até a morte. Ninguém, em nenhuma situação ruim, merece seu falecimento de esperança.

Lembrar que a sua felicidade deve independer das circunstâncias, absolutamente. Esse é o primeiro passo para cultivar uma leveza esquecida nos dias de hoje. Pois, como diria Carlos Drummond de Andrade, "a cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida está no amor que não damos, nas forças que não usamos, na prudência egoísta que nada arrisca e que, esquivando-nos do sofrimento, perdemos também a felicidade".

Olá, sou Acácia Lima, empresária e escritora.

Cirurgia de redução de estômago pode afetar gestação nas mulheres

A cirurgia de desvio biliopancreático, ou de redução de estômago, realizada para combater a obesidade mórbida, é uma conhecida causa de múltipla deficiência de vitaminas, e pode piorar ainda mais durante a gravidez. Esta é a conclusão de um estudo publicado recentemente no Journal of AAPOS, publicação oficial do American Association for Pediatric Ophthalmology and Strabismus. Na pesquisa, clínicos australianos investigaram um grupo de crianças que nasceram cegas devido à deficiência de vitamina A, justamente causada por cirurgias para combater a obesidade mórbida nas mães das crianças.

Os pesquisadores australianos documentaram os casos das mulheres que foram submetidas a cirurgias contra a obesidade até sete anos antes do nascimento de seu filhos. Na nona semana de gestação as mães foram diagnosticadas com uma severa deficiência das vitaminas A, D e K, bem como uma deficiência anêmica de ferro, que não havia sido detectada anteriormente até então.

Apesar de tratamentos, a quantidade de vitamina A presente no sangue permaneceu muito baixa durante o período de gravidez. Seus filhos recém-nascidos tiveram má-formação significativa nos dois olhos e sua visão permaneceu fraca. Para o feto, as primeiras 8 semanas de gestação são o período mais crítico para o desenvolvimento dos órgãos, incluindo a formação do sistema visual.

"A descrição das mães a respeito de cegueira noturna é decorrente da deficiência de vitamina A durante a gravidez, e um comprovado apoio à teoria de que a falta desta vitamina no período neonatal seria a causa", explica a chefe da pesquisa, Glen Gole, médica do departamento de oftalmologia do Royal Children`s Hospital and Discipline of Pediatrics and Child Health, na Queensland University, em Brisbane. A vitamina A é conhecida como benéfica à saúde dos olhos. Além disso, ela protege o esqueleto, os pulmões, o coração e o sistema imunológico.

A cirurgia de redução de estômago


A cirurgia de redução de estômago, ou bariátrica, se mostra realmente eficaz para pessoas que sofrem de obesidade mórbida. Estes pacientes chegam a perder em média 40% do peso, em um ano. Porém, a operação é indicada e permitida apenas para pacientes com esta morbidez.

A obesidade é considerada mórbida quando o Índice de Massa Corpórea (IMC) é igual ou superior a 40. Caso o obeso esteja com o IMC entre 35 e 40, a cirurgia só será realizada se outras doenças causadas pela obesidade estiverem colocando sua vida em risco, como por exemplo, a diabetes e a hipertensão. Isso porque, em qualquer tipo de método cirúrgico, os riscos envolvidos na operação devem ser comparados com os riscos da doença. Ou seja, com um IMC abaixo de 40, ainda é compensador adotar outras formas de emagrecimento, como exercícios físicos, orientação nutricional, endocrinológica, e até mesmo, psicológica.

Os riscos envolvidos na cirurgia bariátrica são importantes e é fundamental aceitar todas as restrições que serão enfrenatadas pelo resto da vida. Alguns pacientes acreditam que reduzir o estômago é o método mais fácil para emagrecer. O gastrocirurgião da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), Carlos Haruo Arasaki, conta que, muitas vezes, pessoas que ainda não atingiram o IMC mínimo para operar, engordam propositalmente para ter a permissão médica. Ele diz ainda que, "é difícil ter controle sobre isso, porque a pessoa, ao decidir engordar, não retorna ao meu consultório e opta por outro médico que não saiba que ela engordou".

A psicóloga da Unifesp Maria Isabel Rodrigues Matos explica que o excesso de peso, muitas vezes, é usado como pretexto para todo tipo de problema que a pessoa enfrenta. "Geralmente, o obeso acredita que a cirurgia não vai deixá-lo apenas mais magro, mas que também vai lhe trazer um emprego, uma namorada e uma vida melhor como um todo, mas não é assim", esclarece.
MINHA VIDA
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segunda-feira, 19 de julho de 2010

10 Maneiras de Identificar uma Mulher Poderosa

O livro Por que os Homens Amam as Mulheres Poderosas? é um guia prático e cheio de humor que ensina como deixar de ser boazinha e se tornar irresistível. A autora Sherry Argov elencou as dez características que definem uma poderosa:

1. Ela mantém a própria independência.
2. Ela não corre atrás do homem.
3. Ela é misteriosa.
4. Ela deixa espaço para que ele sinta saudade.
5. Ela procura resolver os próprios problemas.
6. Ela mantém o controle da própria vida.
7. Ela não perde o senso de humor.
8. Ela se valoriza.
9. Ela tem paixão por outras coisas além dele.
10. Ela trata o próprio corpo com gosto e entusiasmo.
Sou mais Eu

Exercícios ajudam no tratamento de dependência de álcool

O abuso de bebidas alcoólicas é um dos fatores que mais contribuem para a desregulação do ritmo circadiano – o ciclo natural do sono – e esse desequilíbrio pode levar a um maior abuso de álcool, gerando um grande círculo vicioso que pode até mesmo comprometer pacientes em tratamento para recuperação.
O ritmo circadiano nos mamíferos é regulado pela luz, assim como tem influência da alimentação, interações sociais e níveis de exercícios físicos. Um novo estudo relacionou o consumo abusivo de álcool e a utilização de uma rotina de exercícios físicos como alternativa para regular o sono e, consequentemente, controlar impulsos na ingestão de bebidas alcoólicas.

“O abuso de álcool, caracterizado pela busca incessante e consumo descontrolado dessas bebidas, desregula completamente os ciclos circadianos – que envolvem, além do sono, o ciclo alimentar durante o dia”, explica David Glass, pesquisador da Universidade Estadual de Kent, EUA, e cujo estudo foi publicado no periódico Alcoholism: Clinical & Experimental Research.

“Com o abuso contínuo do álcool, há variações diversas nos horários de dormir, qualidade do sono e desequilíbrio alimentar. Isso se torna um círculo vicioso, em que o sono e o apetite desequilibrados podem contribuir para uma maior necessidade de consumo de bebidas”, explica Glass.

Alan Rosenwaser, da Universidade do Maine, também nos EUA, concorda com Glass. “O abuso de álcool e a desregulação circadiana se tornam reciprocamente destrutivas e o resultado na saúde física e emocional é desastroso”, diz.

Exercícios regulam o relógio biológico e substituem outras fontes de prazer

Os resultados da pesquisa, feita com modelos animais, mostrou que uma rotina de exercícios físicos ajudava a melhorar a saúde do cérebro, normalizando os ritmos circadianos, assim como o bem-estar emocional.

“Além disso, observamos que restringir os exercícios nos animais observados – mesmo quando esses queriam fazer algum tipo de atividade mais intensa – levava-os a procurar e consumir mais álcool”, diz Glass. “Ao contrário, quando os animais eram estimulados a fazer atividades físicas, eles procuravam consumir menos soluções alcoólicas. Isso pode indicar que uma rotina de exercícios físicos pode ser um potencial tratamento, sem intervenção farmacológica, para o alcoolismo.”

A hipótese do pesquisador é de que ambos os hábitos – consumo de álcool e exercícios – fazem parte do mesmo sistema de recompensa do cérebro, ou seja, estimulariam os centros de prazer neurológicos. E um poderia ser substituído pelo outro.

A dopamina, que é um neurotransmissor liberado pelo cérebro em resposta a algo prazeroso – incluindo exercícios, sexo, jogos, compras compulsivas ou mesmo drogas e consumo alimentar – pode ser a chave para isso tudo. Ao fazer que o cérebro libere a dopamina por meio do exercício físico, o indivíduo pode ficar menos suscetível ao consumo de álcool, drogas e mesmo controlar os impulsos alimentares.

“Mas assim como tudo o que provoca prazer e traz algum tipo de recompensa, os exercícios também devem ser feitos com certa moderação, de forma que não interfira com a vida desses indivíduos”, indica o pesquisador.

Outra descoberta feita pela equipe de Glass é o fato de que os animais que consumiam mais álcool também eram menos sensíveis aos efeitos da luz sobre o sono (que é outra forma do corpo indicar ao organismo os horários para dormir e acordar). Isso, dizem os pesquisadores, também é outro indício de que ciclos de sono e dependência química podem compartilhar diversos outros mecanismos.

“Muitas pessoas – mesmo profissionais de saúde – ainda relacionam a dependência de álcool como falhas de caráter ou falta de ‘força de vontade’ das pessoas. Nossas descobertas ajudam a colocar esse vício de volta aos contextos biológicos e mostram como fatores ambientais e fisiológicos influenciam nesse consumo de bebidas alcoólicas. E para controlar esse tipo de abuso é preciso observar como as pessoas se comportam e agir para equilibrar esses fatores”, finaliza.

Informações da Kent State University e da University of Maine

domingo, 18 de julho de 2010

Pimenta: alívio ardido para as dores

Degustar um prato apimentado deflagra reações no organismo que vão muito além daquela ardência na língua. Esse incêndio todo é obra de uma substância encontrada na malagueta, na cumari, na dedo-de-moça e em outras tantas pimentas: a capsaicina. Em contato com membranas da boca, do nariz e da garganta, ela desencadeia um sinal de dor transmitido de célula a célula até chegar lá em cima, na massa cinzenta. “É a mesma mensagem enviada em casos de queimadura por fogo”, afirma Rita de Cássia Pereira Alves, pesquisadora da Embrapa Agroindústria Tropical, em Fortaleza, no Ceará. O cérebro, aflito, reage produzindo endorfinas — compostos similares à morfina, que eliminam a sensação dolorosa.

Em outras palavras, a pimenta é uma contradição em forma de fruta (sim, ela é fruta): arde, mas ao mesmo tempo alivia dores. Cientistas da Universidade Harvard, nos Estados Unidos, levaram a pequena incendiária da cozinha para o laboratório e comprovaram sua dupla faceta. Eles isolaram a capsaicina e a associaram a um derivado de lidocaína, um anestésico local usado para operações dentárias e para apagar inflamações. O preparado conseguiu silenciar os neurônios sensíveis à dor. “A capsaicina bloqueia apenas a condução do impulso dolorido. Já os analgésicos tradicionais barram os estímulos de todos os neurônios sensoriais, afetando sentidos como o tato”, explica a farmacêutica Isabela Guerreiro, do Rio de Janeiro.

Além de mitigar dores, a ardência do tempero acelera os batimentos cardíacos, aumenta a produção de suor e de saliva. Em suma, faz o corpo queimar mais energia, sobretudo aquela armazenada na forma de gordura. Esse mérito não cabe somente à capsaicina, mas também à dihidrocapsaicina, que, diga-se, é menos ardida do que sua prima. Prova disso veio da Universidade da Califórnia, em Los Angeles, também nos Estados Unidos. Ali, um grupo de pesquisadores analisou 33 homens e mulheres obesos: parte deles recebeu placebo e outra parte uma dose de dihidrocapsaicina. Os resultados mostraram que a substância ajudou a torrar entre 100 e 200 calorias extras por dia.

A pimenta também possui propriedades vasodilatadoras, ou seja, ela aumenta o calibre de nossos vasos. Esse efeito dá aquela mãozinha para a circulação sanguínea, melhorando a irrigação inclusive dos órgãos genitais — daí sua fama de afrodisíaca. “Além disso, ela contém poucas calorias e é fonte de vitaminas A, C e do complexo B”, lembra a nutricionista Camila Leonel Mendes de Abreu, da equipe de nutrição do Centro de Atendimento e Apoio ao Adolescente da Universidade Federal de São Paulo.

A vitamina A é famosa por preservar a saúde dos olhos. Já a C, um dos antioxidantes mais badalados, entra na produção de anticorpos. Finalmente, o time do complexo B, que inclui substâncias que evitam a malformação fetal. Para tirar proveito de todos esses benefícios, a sugestão é apostar nas pimentas vermelhas. “Elas possuem maior valor nutricional do que as verdes”, diz Camila.

O único senão para o consumo do condimento vai para as pessoas que sofrem de gastrite. Para esses indivíduos, o conselho é evitar exageros, porque as pimentas financiam a produção de ácido clorídrico, o que pode incendiar ainda mais o cenário estomacal. E, para aqueles que não deixam uma pimentinha de lado, um recado: a capsaicina não é solúvel em água, somente em óleo. Então pouco adianta entornar copos e mais copos do líquido para aplacar a queimação. Nessas horas, prefira alimentos com pitadas de gordura na composição, como um gole de leite, para obter algum alívio.

Um trabalho da Universidade do Texas, nos Estados Unidos, mostra que, ao sinal de ferimento, o corpo libera uma substância semelhante à capsaicina, a responsável pela ardência de pimentas como a malagueta. Saúde é Vital

Conheça cinco tipos diferentes de lipoaspiração

A lipoaspiração é uma aposta para quem quer melhorar o contorno corporal ao eliminar gorduras localizadas, sem a meta de perda de peso. E você sabia que não existe apenas um tipo dessa cirurgia plástica? "As técnicas são muito parecidas, mas o resultado não é sempre o mesmo e é neste ponto que os pacientes devem buscar a opinião dos médicos", disse o cirurgião plástico Alexandre Barbosa, diretor clínico da Clínica de Cirurgia Plástica de São Paulo. Confira detalhes de algumas opções, listados pelo médico:

1) Hidrolipo
Técnica mais propícia para joelho e culote, é feita com a infiltração de um líquido (ringer lactato acrescido de lidocaína e adrenalina) no local, com o objetivo de encher o tecido adiposo. O volume maior das células adiposas pode ocasionar a destruição delas e facilitar a ação das cânulas de lipoaspiração. "O procedimento é menos doloroso, mas por outro lado, como é realizado por partes do corpo, algumas vezes é preciso mais de uma sessão, o que pode ocasionar o custo mais elevado do que o da lipoaspiração comum."

No pós-operatório, é necessário o uso de cinta elástica por, pelo menos, quatro semanas, e drenagem linfática. Os resultados dependem da região em que foi feita a cirurgia e da quantidade de gordura. De maneira geral, o abdômen diminui cerca de 6 cm e, o culote, 8 cm.

2) Lipoescultura
Parte da gordura retirada pelo processo de lipoaspiração é injetada em áreas que necessitem de preenchimento, como glúteos e nos buraquinhos da celulite. "Como a gordura aplicada é do próprio paciente, não há riscos de rejeição."

Durante o pós-operatório, é comum aparecer inchaço e manchas roxas, que somem em 21 dias, na maioria dos casos. O paciente deve usar cinta elástica, fazer drenagem linfática e ultrassom a partir de sete dias da cirurgia, com o intuito de acelerar a recuperação e diminuir o inchaço.

O resultado total aparece depois de seis meses da intervenção mas, no quarto mês, 80% do esperado já foi atingidos.

3) Vibrolipoaspiração
Consiste na introdução de mecanismos vibratórios nas cânulas de aspiração. Ao penetrar no tecido gorduroso, o trauma é menor, assim como a possibilidade de irregularidades no resultado.

Outra vantagem do procedimento é que o sangramento e a dor no pós-operatório são reduzidos, com recuperação mais rápida.

É recomendado o uso de cinta elástica e drenagem linfática após o quinto dia da cirurgia.

4) Lipo a laser
Um aparelho com funcionamento a laser, acoplado à cânula de aspiração, derrete a camada gordurosa, matando as células adiposas. O médico afirmou que o fim das células não é sinônimo de maior eficiência, já que, se a aspiração não for completa, as células mortas continuam no corpo do paciente, o que pode gerar irregularidade na superfície da pele.

Para o pós-operatório, é indicado o uso de cinta elástica e drenagem linfática.

5) Minilipo
Também conhecida como lipo light, a técnica é a mesma da lipoaspiração comum, o que a diferencia é ser feita apenas em regiões com baixo índice de gordura.

Além disso, não é necessário repouso nem internação. Em alguns casos, o paciente pode retornar à sua rotina no dia seguinte. É comum o inchaço permanecer por até cinco dias depois da cirurgia e, por isso, a drenagem linfática surge como boa aposta. Terra Saúde