domingo, 24 de julho de 2011

Caminhada trabalha músculos das pernas e do bumbum

Caminhar é uma das melhores atividades físicas que existe. É fácil, já que faz parte da vida cotidiana da maioria das pessoas, e não precisa ser aprendida. É prática, porque pode ser executada em quase qualquer lugar. É democrática, visto que toda pessoa saudável pode praticá-la sem custo. E é completa, pois inclui exercícios aeróbicos e trabalhos musculares. Para ser aproveitada ao máximo, recomenda o personal trainer Eduardo Colmanetti, deve ser feita com um bom tênis e uma roupa confortável, além de acompanhada de consumo adequado de água e alimentação balanceada.

Realizada de 20 a 60 minutos de três a seis vezes por semana, a caminhada traz inúmeros benefícios para o bem-estar físico e mental. Alguns deles são melhora da circulação e do funcionamento do intestino, controle do colesterol, perda de peso, redução dos riscos trazidos pelo diabetes, aumento da qualidade do sono, alívio da depressão e diminuição do estresse e da ansiedade.

Apesar de ter um gasto calórico inferior ao da corrida (700 calorias por hora) ou da natação (550 calorias por hora), por exemplo, a caminhada é considerada um bom exercício aeróbico. Com perda média de 250 calorias por hora, a atividade, diz o especialista, é suficiente para ter gerar a redução de quilos quando conciliada com uma dieta equilibrada de emagrecimento.

Andar também trabalha a musculatura. "Quando a caminhada é realizada em uma superfície plana, são mais exigidos músculos dos membros inferiores como glúteos, panturrilhas e quadríceps. Em um aclive, o glúteo e a panturrilha são mais solicitados. Em um declive, o principal esforço fica com o quadríceps. Os músculos do tronco são exercitados em todos os casos", explica Colmanetti.

A atividade, em reta, subida ou descida, pode ser realizada na esteira de uma academia ou na rua. A diferença está nos benefícios, segundo o personal trainer. Na esteira, o amortecimento é melhor, a temperatura à qual a pessoa se expõe permanece estável, a superfície é sempre igual, sem buracos, o ritmo de caminhada fica constante e a medição de distância e tempo é mais precisa.

Já na rua, a contemplação da paisagem e a sensação de liberdade são os diferenciais. "A escolha depende do objetivo de cada um. Se a pessoa quer se sentir livre, ficar em contato com a natureza, sentir o cheiro das plantas, relaxar e aliviar o estresse, a melhor opção é a rua. Deve-se considerar que os benefícios físicos são mais ou menos os mesmos", orienta Colmanetti. Na rua, só é preciso prestar mais atenção aos obstáculos, que podem causar quedas e traumas como entorses, luxações e fraturas.

Outros cuidados que precisam ser tomados são com relação à hidratação e à alimentação. "Durante o exercício é aconselhável beber 30 ml de água a cada 20 minutos", diz o treinador. É importante comer algo leve, como pão com geleia, biscoitos água e sal e sucos, uma hora antes de sair para caminhar. Alimentos à base de leite não devem ser consumidos, pois a digestão da lactose, assim como a sua absorção, é lenta, podendo levar a desconforto estomacal. Depois da atividade, deve-se seguir uma alimentação balanceada e saudável.

Usar roupas leves, protetor solar e calçados adequados também é importante. "Hoje, existem no mercado tênis para todo tipo de pé. Procure um profissional que possa avaliar o tipo de sua pisada e as possíveis alterações. Escolha um tênis com bom amortecimento e estabilidade e que não seja muito justo, pois, após um tempo de caminhada, o pé incha", recomenda Colmanetti. Alongar antes e depois é outro hábito que deve ser cultivado. Fora isso, atitudes, como escutar música, levar o cachorro junto ou ir com um amigo ajudam a aumentar a motivação e tornar a atividade mais agradável.

MINHA VIDA

Medo ou fobia? Saiba reconhecer e tratar esses problemas

Medo de falar em público, de insetos, de altura, de injeção... São diversas as causas desse sentimento que é instintivo a todo ser humano. De acordo com o psicólogo e professor Jair Kappann, da Unesp, o medo está ligado à ansiedade que é a antecipação mental do perigo a ser enfrentado.

O que ocorre fisiologicamente é que, frente ao perigo, todo o organismo se prepara para enfrentá-lo: o cérebro libera mais substâncias, o coração manda mais sangue, a mente fica em estado de alerta, os músculos ficam enrijecidos e a força física aumenta substancialmente.

Apesar de servir para a sobrevivência da espécie, o medo em excesso paralisa a pessoa e pode se transformar em uma doença na sociedade atual: a fobia. A seguir, saiba como diferenciá-los e quais são os tratamentos.

Afinal, o que é fobia?
Segundo a psicóloga Neuza Corassa, membro da Associação Brasileira de Psicoterapia e Medicina Comportamental, o medo funciona como um sinalizador, ajudando a pessoa a se preparar para alguma situação, como, por exemplo, dar uma palestra. Entretanto, o medo além da medida é considerado fobia, que imobiliza as pessoas, fazendo elas se esquivarem do problema.

"Os medos considerados patológicos, que são excessivos e desproporcionais ao perigo enfrentados, foram nomeados com uma palavra grega, ou latina, acrescida do sufixo fobia", ressalta o psicólogo Jair. Temos, como exemplo, agorafobia (medo de grandes espaços, multidões e do escuro), acrofobia (medo de lugares altos), claustrofobia (medos de lugares fechados) e muitas outras.

O ataque de pânico, um medo tão intenso que paralisa o indivíduo, ocorre de forma espontânea e involuntária, sempre frente aos mesmos objetos ou situações.Funciona assim: a pessoa canaliza toda a angústia, a ansiedade e o medo para um objeto ou determinada situação, que não causa o mesmo medo em quem não tem o problema. "Para a Psicanálise, esses medos têm uma origem comum e, na maioria dos casos, as causas estão em situações vividas na infância", explica Jair.

O medo de altura, por exemplo, está relacionado à insegurança do bebê em dar os primeiros passos, enquanto a fobia de sair à rua, ao medo da criança de perder-se dos pais. Nessas situações extremas, qualquer adulto pode ter atitudes infantis, como fazer xixi nas calças, gritar e chorar.

De acordo com a psicóloga Neuza Corassa, fundadora do CPEM - Centro de Psicologia Especializado em Medos, em Curitiba, a fobia pode surgir de três maneiras:

1- Por ouvir histórias ruins que fazem a pessoa ficar traumatizada com a situação.
2 - Por associação. Exemplo: A pessoa está ansiosa em um dia horrível, entra em um elevador e o associa ao momento ruim.
3 - Por ter passado pela experiência traumática com o objeto/situação de sua fobia.


Como surge a fobia social?
Todos nós temos certa ansiedade natural frente às outras pessoas e situações sociais desconhecidas, como falar em público, pedir aumento de salário, paquerar, entre outras. Essa sensação pode ser uma característica normal da personalidade da pessoa, considerada mais tímida que as demais. "Em alguns casos, esse medo é exagerado e é descrito como fobia social, uma sensação difusa de angústia e apreensão acompanhada de várias sensações físicas de palpitações, sudorese, tremor, aperto no estômago e a nítida sensação de que vai morrer", adverte o psicólogo Jair.

O ataque de pânico, um medo tão intenso que paralisa o indivíduo, ocorre de forma espontânea, involuntária e recorrente, sempre frente aos mesmos objetos ou situações que se tornam ameaçadores. Com medo de ter os ataques, o sujeito acaba se trancando em casa e tem dificuldade em ter uma vida normal, por ter medo de entrar em pânico.

Jair ainda explica que, sem um tratamento adequado, a pessoa vai enfrentar uma série de limitações na sua vida social, mesmo tentando conviver com a situação, que prejudicará a sua qualidade de vida e as relações com os outros.

Tratamento de fobia
Os especialistas recomendam tratamento psicológico que pode ser acompanhado do uso de medicamentos receitados por psiquiatras para amenizar os sintomas e evitar as crises.

De acordo com o psicólogo Jair, existem vários tipos de psicoterapia que podem ser utilizadas nesse caso. A Terapia Cognitiva Comportamental (TCC) é a mais breve, pode durar só algumas sessões e eliminar totalmente os sintomas. Já as psicoterapias mais profundas e de longa duração vão buscar as causas desses temores e, além de eliminar os sintomas, irão proporcionar um crescimento pessoal mais amplo e duradouro para o paciente, evitando o aparecimento de outros transtornos psicológicos ligados à mesma causa.

Se a pessoa já tem um medo acentuado, a família deve prestar atenção e ajudar a pessoa a enfrentar o problema com auxílio de um profissional. Segundo a psicóloga Neuza, a maior dificuldade para tratar a fobia é a pressa do paciente em melhorar.

No tratamento que Neuza utiliza em sua clínica, ela recomenda o exercício físico três semanas antes de se "expor" ao medo, para o relaxamento muscular e para produzir as endorfinas que neutralizam a noradrenalina em excesso que surge nas situações de fobia. Em seguida, ela ressalta a importância da respiração do diafragma porque, sem oxigenação no cérebro, a pessoa fica mais ansiosa.

De acordo com essa técnica, entre a quinta e a oitava sessão no consultório, os resultados começam a aparecer. "A exposição é feita aos poucos. No caso de fobia de elevador, por exemplo, a pessoa é levada até ele para observá-lo. Em um segundo momento, ela vai usá-lo até o primeiro andar e volta de escada, depois, usa até o segundo e volta de escada e por aí vai. No entanto, nada é forçado e nunca a pessoa é exposta a uma situação muito complicada", explica Neuza.

Medo comum: deve ser tratado?
Se os medos que você sente estão te causando desconforto, problemas na vida pessoal ou profissional, é preciso buscar ajuda especializada. "Nas mulheres, é comum amenizar esses sentimentos com o uso de medicamentos, já o homem costuma procurar alívio em bebidas alcoólicas ou drogas, que podem apenas mascarar o problema, tornando-o ainda mais crônico com o passar do tempo", diz o professor da Unesp, Jair Kappann.

Também é preciso lembrar que toda pessoa, mesmo que não tenha um problema grave, pode ter benefícios em uma psicoterapia ou análise. "Além de melhorar a saúde - já que 80% das doenças estão ligadas a causas emocionais - ela mudará o seu modo de pensar e as suas atitudes e proporcionará um desenvolvimento psicológico maior, favorecendo o crescimento pessoal e aumentando as chances de ter uma vida mais feliz", conclui o especialista.

Roberta Vilela

Saiba deixar a sua pizza mais saudável

Saborosa e de aroma irresistível, a pizza combina ingredientes que, além de apetitosos, podem ser fonte de nutrientes importantes ao organismo. No entanto, por ser rica em carboidratos e gorduras, precisa ser ingerida com moderação. Para aproveitar melhor esse presente da culinária italiana, confira sugestões que deixam a sua pizza ainda mais saudável, com informações das nutricionistas Denise Zitti, gerente do Departamento de Segurança Alimentar da rede Patroni Pizza, Gabriela Fregolente, especialista em nutrição funcional e Fernanda Amparo, do Spa Kauai.

os sabores aliados da saúde
Segundo a nutricionista Fernanda Amparo, as opções de pizzas saudáveis são aquelas que apresentam queijos brancos, rúcula, brócolis, tomate, champignon, palmito, vegetais em geral, frango, atum e bordas sem recheio.

Já os sabores que devem ser consumidos com ainda mais moderação são: bacon, quatro queijos, carne seca, strogonoff, lombo, queijo cheddar, ovo, ovo com bacon, entre outros. "São opções que apresentam valor calórico elevado, além de muita gordura saturada e colesterol, presente na gordura animal", explica a nutricionista.

Compare os valores calóricos de uma fatia de 150g:

Pizza de atum - 290 calorias
Pizza de mussarela e tomate seco - 449 calorias
Pizza de mussarela - 393 calorias
Pizza portuguesa - 329 calorias
Pizza quatro queijos - 385 calorias
Pizza de calabresa - 400 calorias
Pizza de presunto - 333 calorias
Pizza de lombinho com catupiry - 322 calorias
Pizza romana - 417 calorias
Pizza de rúcula - 207 calorias
Pizza com carne vermelha, frango ou peixe?
Peixe. A nutricionista Fernanda Amparo afirma que o peixe é muito nutritivo e deveria estar sempre na alimentação. "O peixe é rico em proteínas, como qualquer outra carne, e ainda tem grande quantidade de minerais, entre eles cálcio, fósforo, iodo e cobalto", conta a profissional, que ainda lembra que esse alimento é fonte de vitaminas A, B e D.

Evite abusar das azeitonas e da borda de catupiry
Para ficarem conservadas, elas possuem grande quantidade de sódio, que é o inimigo de quem tem pressão alta e hipertensão. No entanto, há benefícios ao consumi-las com moderação, já que essas companheiras inseparáveis da pizza apresentam ácidos graxos saturados, que regulam o colesterol.

Já as bordas com recheio de catupiry representam uma maior quantidade de calorias, o que faz a pizza ficar ainda mais calórica. "O ideal é pedir pizzas com bordas sem recheio e com o gergelim, pois é um alimento rico em cálcio", aconselha a nutricionista Fernanda Amparo.

Letícia Gonçalves

Cinco erros de beleza que detonam a imagem masculina



Por mais que os homens estejam cada vez mais vaidosos, a turma dos machões ainda acha que as mulheres gostam mesmo é de um visual mais desleixado. Isso pode até ser verdade, mas uma grande parcela das mulheres se incomoda com deslizes cometidos pelos homens. "Pesquisas indicam que são necessários apenas 30 segundos para formarmos uma primeira impressão de alguém. A imagem que passamos para alguém pode ser decisiva em um encontro e, por isso, devemos tomar alguns cuidados", explica a personal stylist Rose Rios. Pensando nisso, fizemos uma lista de erros comuns que as mulheres mais reparam nos homens.

Monocelha
As mulheres reparam bastante nessa característica comum em homens: ter as duas sobrancelhas juntas.A resistência dos homens em acabar com esse erro de beleza normalmente está ligada ao medo de ficar com um rosto muito feminino. "Não é preciso ter uma sobrancelha só para ter um rosto masculino. Existem formatos mais quadrados de sobrancelhas que não tiram do rosto a aparência masculina", afirma a designer de sobrancelhas, Kátia Gonzaga.

Além disso, poucos homens se sentem confortáveis em ir ao salão de beleza só para fazer as sobrancelhas. "Após a primeira visita, quem se sentir mais confortável pode tirar com uma pinça os pelos que voltam a crescer e aparar aqueles grandes demais", explica Kátia Gonzaga.

Unhas mal cuidadas
Homens com mão de soldado também não agradam. Ter unhas sujas ou roídas é um grande erro que os homens cometem quase sem perceber. De acordo com o dermatologista Marcelo Bellini, da Sociedade Brasileira de Dermatologia e Estética, roer constantemente as unhas pode deixar os dedos cada vez menos atraentes. "Roer as unhas e puxar a pele da cutícula com a boca causam a chamada paroníquia crônica, infecção da pele ao redor das unhas caracterizada por inchaço, vermelhidão e aumento da sensibilidade. A doença interfere no formato das unhas e pode até comprometer o seu crescimento", explica.

Rosto cheio de cravos
Homens normalmente têm a pele mais oleosa do que as mulheres. Isso faz com que cravos e espinhas sejam mais comuns no sexo masculino. "Muitos tipos de pele conseguem se limpar naturalmente. A exceção normalmente fica por conta da pele oleosa que, em geral, não se satisfaz apenas com tônicos e sabonetes", explica Mônica Fiszbaum, da Sociedade Brasileira de Dermatologia. Por isso, homens que sofrem com esse problema devem fazer limpeza de pele frequentemente para evitar que o rosto cheio de cravos manche sua imagem.

Pelos saindo do nariz
Ter pelos no nariz é bastante comum, mas algumas pessoas, principalmente do sexo masculino, podem ter em uma quantidade excessiva. Isso é um problema, sobretudo, para os mais vaidosos. Pelos maus aparados no nariz podem passar a impressão de falta de higiene. Como os homens normalmente apresentam maior quantidade de pelos, é mais fácil cometer esse deslize. Aqui vai a dica: na hora de fazer a barba, aproveite para dar uma aparada nos pelos do nariz.

Erros na escolha da roupa
Por mais que você não ligue para moda, é importante ficar atento ao jeito que está se vestindo. As mulheres reparam bastante na roupa de um homem. "Através das roupas, é possível perceber traços da personalidade de cada pessoa. É fácil descobrir se a pessoa é organizada, conservadora ou extrovertida apenas vendo o que ela veste. Por isso, tentar mudar o visual que normalmente usa para impressionar é um erro comum", explica a personalstylist Rose Rios.

Um dos erros mais comuns é a falta de harmonia na mistura de cores e padrões. Quando bem feita, a combinação sugere que você seja um homem antenado e criativo. Mas, quando é mal feita, é sinônimo de falta de classe, de senso crítico e de estilo. "Evite combinações que você nunca viu antes, sempre é melhor ir pelo caminho do mais simples e usual", explica a especialista.

Para não errar na hora de escolher roupas, o primeiro passo é colocar as peças certas no armário. Um bom começo é comprar o básico. "Depois do jeans, a camiseta e a blusa polo se tornaram verdadeiros clássicos no guarda roupa masculino, certamente, essas peças estarão na moda por um bom tempo", diz Rose Rios.

Fernando Menezes MINHA VIDA