sábado, 28 de novembro de 2009


Sexo Na Terceira Idade

A função sexual envolve processos biológicos básicos que se iniciam com a concepção e prosseguem na maturidade. Recebe influências que variam de cultura para cultura de acordo com valores próprios, estereótipos de masculinidade e de feminilidade e tabus sobre comportamento sexual. Aspectos psicológicos e emocionais afetam de maneira acentuada o comportamento sexual.
A função sexual continua por toda a vida. O adulto jovem utiliza seu relacionamento sexual como importante meio de expansão emocional de acordo com seus valores culturais. O casamento traz nova dimensão à função sexual, envolvendo a relação síncrona entre duas pessoas. Os filhos trazem novo estágio ao desenvolvimento sexual com o aparecimento da figura do pai e da mãe com todas suas repercussões.

CLIMATÉRIO e IMPOTÊNCIA

O climatério para algumas mulheres é um período de problemas psicológicos em que o fato de não poder mais gerar filhos propicia sentimento de desvalorização pessoal. Outras mulheres entretanto descobrem nesta fase uma nova liberdade. O homem não tem o problema da diminuição da fertilidade sendo bem conhecido homens que tiveram filhos com noventa anos de idade. Mas o homem pode experimentar crises emocionais que se refletem no seu vigor sexual. O homem idoso não perde a sua função sexual sendo um mito em nossa cultura o fato de a terceira idade ser assexuada.

Com o avanço da idade há uma tendência a diminuição da função sexual havendo uma queda na freqüência das relações sexuais. Após a menopausa a mulher pode apresentar problemas sexuais como a diminuição da libido, falta de orgasmo, diminuição da lubrificação da vagina e dor durante a relação sexual, distúrbios estes plenamente corrigidos com o uso de medicação apropriada (reposição hormonal). O homem pode apresentar impotência devida a problemas circulatórios e à diminuição da sensibilidade na região do pênis, mas na grande maioria das vezes a impotência se deve a fatores emocionais. A utilização de determinados medicamentos (antihipertensivos, tranqüilizantes, etc ) podem provocar a impotência no homem. O álcool e o fumo também podem diminuir a potência sexual.

Os aspectos psicológicos decorrentes de alguma doença formam a situação mais comum geradora de impotência. É a pessoa sabedora de ser portadora de diabetes, por ex., que passa a ter impotência unicamente devido a problemas emocionais. O sentir-se velho pode constituir por si só uma causa da impotência. Aqui deve ser destacada a depressão, a ansiedade e angustia.

A impotência atinge profundamente o homem gerando baixa autoestima e infelicidade.

Toda situação de impotência deve ser avaliada clinicamente, com destaque para aspectos circulatórios e urológicos. Os cuidados psicológicos são fundamentais e devem estar sempre presentes. O idoso em geral apresenta componente orgânico associado à psicológico. Recentemente surgiu um medicamento para uso oral, denominado "sildenafil", que é efetivo e bem tolerado no tratamento da impotência.

A atividade sexual permanece na terceira idade, havendo somente uma diminuição na sua freqüência. O sexo na terceira idade, alem da satisfação física, reafirma a identidade de cada parceiro, demonstrando que cada pessoa pode ser valiosa para a outra.

Junto ao sexo também estão valores muito importantes na terceira idade: a intimidade, a sensação de aconchego, o afeto, o carinho, o amor.

Tanto o homem como a mulher continuam a apreciar as relações sexuais durante a terceira idade. As alterações que ocorrem na mulher (como a secura da vagina, por ex ) ou no homem ( como a diminuição no tempo de ereção) ou a diminuição da fase de excitação para ambos, não são fatores que chegam a prejudicar o prazer sexual. A boa adaptação sexual é o principal fator que determina o prazer sexual.

A atividade sexual em qualquer idade é demonstração de um estado de boa saúde tanto física como mental.
Dr. João Roberto D. Azevedo
Médico neurocirurgião

Música pode aliviar o estresse e beneficiar o coração, destacam especialistas

A música pode ajudar na recuperação de um procedimento cardíaco, infarto ou derrame, amenizar o estresse e, possivelmente, reduzir um pouco a pressão sanguínea, segundo relatório divulgado este mês pela Universidade de Harvard, nos Estados Unidos. “A música pode aliviar a dor e o desconforto após a cirurgia cardíaca e, em pessoas saudáveis, a música pode reduzir a pressão sanguínea e aliviar o estresse”, destacam os especialistas.

De acordo com o relatório, a musicoterapia é mais comumente usada para pessoas que foram submetidas a um procedimento cardíaco e para aqueles que se recuperam de infarto ou que estão aprendendo a lidar com outra condição cardiovascular, como angina ou insuficiência cardíaca. “Para eles, a musicoterapia alivia o estresse, oferece uma estratégia prazerosa de enfrentamento (da doença), e transmite uma sensação de controle.

A Associação Americana de Musicoterapia recomenda que as pessoas façam, diariamente, uma opção de musicoterapia consigo mesmas, escolhendo músicas que façam você se sentir bem e, bem acomodado, ouvi-las por pelo menos 20 minutos.
Saúde Zip

Cuidados na alimentação podem evitar câncer colorretal, indica pesquisa

Uma alimentação adequada, com a ingestão de frutas, verduras e legumes, além de chás e vinho tinto, pode oferecer, a homens com sobrepeso e a mulheres com peso normal, proteção contra cânceres no intestino e no reto, segundo estudo holandês que será publicado na edição de 15 de dezembro do International Journal of Cancer. De acordo com os especialistas, antioxidantes chamados flavonoides, presentes nesses alimentos, poderiam interferir em processos causadores da doença.

Avaliando quase 121 mil pessoas com idades entre 55 e 69 anos, que preencheram relatórios sobre sua alimentação para um estudo sobre dieta e câncer, os pesquisadores observaram que as análises da ingestão de flavonoides em relação ao peso indicavam “efeitos protetores de alguns destes compostos em subgrupos de homens com sobrepeso e mulheres de peso normal”. A maior ingestão de catequinas – presente em uvas, chocolate amargo, chá, vinho e alguns grãos – foi associado a um menor risco de câncer colorretal entre homens um pouco acima do peso e mulheres magra.

Os pesquisadores observaram uma tendência similar para outros flavonoides encontrados em cebolas, couve, maçãs, peras, chás e sucos de fruta. Baseados nesses resultados, os pesquisadores recomendam uma alimentação rica em compostos antioxidantes, para a prevenção do câncer no sistema digestivo, mas destacam que mais estudos são necessários para desvendar os mecanismos implicados nessa proteção.
Saúde zip

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Conheça uma boa dieta para os solteiros

Com exceção de quem gosta de cozinhar, as pessoas que vivem sozinhas costumam se alimentar em horários pouco regulares, além de consumir produtos industrualizados em maior quantidade.

De acordo com a nutricionista Elsy Oraa, essas pessoas precisam ter muito cuidado com problemas como a obesidade e o colesterol alto.

Uma boa dica, segundo ela, é diminuir a ingestão de alimentos ricos em gorduras animais encontradas em carnes vermelhas, queijos amarelos e produtos embutidos como o salame. As frituras também devem ser evitadas, assim como as bebidas alcoólicas.

Outra dica importante é fazer um bom café da manhã: o desjejum deve ser farto e variado, e conter muitos laticínios e cereais. Para o almoço, a nutricionista recomenda os grelhados e a comida japonesa (como o sushi). "Se a pessoa optar melo macarrão, deve escolher molhos pouco gordos, como o de tomate". À noite, a refeição deve ser leve, como um sanduíche natural ou uma sopa. Terra Saúde

Animais de estimação para as crianças

Seu filho surpreendeu este ano ao pedir um animal de estimação como presente de Natal? Saiba que o benefício principal destacado pelas famílias que têm bichos, pelos pediatras e até por estudiosos é o companheirismo, pois o animal provoca diversos estímulos na criança. O bebê exercita a coordenação motora fina ao ter de controlar sua força para acariciar um cachorro, um gato, um coelho. Treina a marcha ao engatinhar ou tentar andar (por vezes, correr) atrás do animal. Olfato, visão e audição são provocados pelos sons, cheiros e movimentos dos bichos.

Um estudo realizado pela Universidade Loyola, em Chicago, mostrou os benefícios dos animais nos hospitais. Os investigadores afirmam que acariciar um cachorro pode ajudar pacientes internados a reduzir pela metade a quantidade de analgésicos que precisam tomar.

Cientistas norte-americanos já haviam revelado também que ter um animal é um ótimo aliado contra o estresse. Os donos dos bichos que participaram do estudo tinham a frequência cardíaca e a pressão arterial significativamente mais baixa se comparados com aqueles que não tinham um animal de estimação.

O mascote, sobretudo o cachorro, faz ainda com que a criança exercite sua autoridade num mundo de "adultos-juízes", que arbitram sobre a vida dela o tempo todo. "Com o animal, ela terá a oportunidade de ser o juiz, mandar e desmandar. Além disso, expõe para a criança o significado de preservação à vida e de limite à dor", diz a pediatra Sandra Oliveira Campos.

Cachorros, gatos, passarinhos, peixes, ratos e até ursos são figuras constantes no universo dos pequenos. Estão no abajur do quarto, no border do papel de parede. São heróis em filmes e em livros infantis. Essa relação é fomentada, criada, incentivada porque, acima de tudo, traz bem-estar. Estudos mostram que o contato com animais ativa áreas do cérebro relacionadas com as emoções. Não é por outro motivo senão a sensação de bem-estar, físico e mental, que terapeutas lançaram mão da terapia com animais para tratar crianças hospitalizadas ou com deficiências mentais. "É um excelente treino para a afetividade", diz Sandra.

As melhores raças para as crianças

O bicho escolhido pelo seu filho foi um cachorro? Escolher nem sempre é fácil. Com mais de 20 anos de experiência em clínica, a veterinária Maria Inês Ferreira nos ajudou a compor uma tabela com as 16 raças mais indicadas para viver com crianças, dentre as 400 disponíveis no Brasil.

Há sempre a necessidade de supervisão de um adulto nas brincadeiras, pois o cão pode ter um desvio de comportamento, dependendo de como elas acontecem. Se a criança o chatear, ele pode ficar agressivo. Quem quiser saber sobre outras raças pode acessar o site http://www.kennelclub.com.br. Confira, nas páginas seguintes, as raças para você escolher aquela que cabe na sua casa. Revista Crescer

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Filtro solar só garante proteção se aplicado na quantidade certa

São Paulo - Roupas curtas e dias longos tornam a exposição ao sol praticamente inevitável no verão. E mesmo quem passa filtro solar diariamente pode estar menos protegido do que imagina contra o câncer de pele e o envelhecimento precoce. A aplicação de quantidades insuficientes do produto reduz o fator de proteção solar (FPS) a menos da metade, mostra um estudo da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP).

"Criamos uma equação que estima o real valor do FPS de acordo com a quantidade de filtro solar aplicada", explica Sergio Schalka, autor principal da pesquisa, publicada pela revista "Photodermatology, Photoimmunology & Photomedicine". "A queda da proteção é exponencial, ou seja, se você passar metade da quantidade recomendada de um protetor solar com FPS 20, o FPS real que você terá será 7."

Segundo Schalka, pesquisas anteriores mostraram que os usuários aplicam entre 0,4 miligrama e 1 miligrama de filtro solar por centímetro quadrado do corpo, quando o recomendado pelos fabricantes é de 2 miligramas. "Não adianta nada você comprar um protetor de ótima qualidade, com FPS altíssimo e aplicar de forma inadequada", alerta o dermatologista.

Outro erro comum, diz ele, é não reaplicar o filtro solar com frequência durante o período de exposição solar. "Depois de duas horas, o protetor já foi para o espaço por causa do suor, do atrito da pele com a roupa ou com a areia da praia. Mesmo um filtro que em teoria garante proteção por um tempo longo precisa ser reaplicado."

Fator 30

A Academia Americana de Dermatologia recomenda, desde outubro do ano passado, que o FPS mínimo dos filtros solares seja 30. "Aqui no Brasil já temos falado isso há pelo menos dois anos, embora não exista uma recomendação oficial", explica Schalka, que também é membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia. "Essa preocupação deve ser constante, pois o sol do dia a dia, ao longo da vida, prejudica mais que o da praia uma vez por ano."

Segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca), o câncer de pele é o tipo mais incidente no Brasil. A estimativa para 2008, a mais recente, ultrapassava 120 mil casos. Embora a letalidade desse tipo de tumor seja baixa, nos casos em que há demora no diagnóstico pode haver risco de ulcerações e deformidades físicas graves.

"A maioria dos cânceres de pele é causada por exposição excessiva ao sol", afirma o oncologista Rafael Aron Schmerling, do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo. "O melanoma é a forma mais grave, mas também a menos incidente. Geralmente envolve um fator genético, uma história familiar." O filtro solar, alerta Schmerling, é apenas uma das medidas de fotoproteção. "Também é preciso usar chapéu, óculos, guarda-sol e, principalmente, evitar o sol entre 10 e 16 horas." Uol Saúde

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Proteja suas axilas durante a temporada de verão

Com as altas temperaturas da estação quente, a resposta do corpo é imediata: o suadouro é muito maior. Por isso que manter as axilas limpas, lisinhas, livre de impurezas (e respirando!) é sinônimo de conforto e bem-estar na temporada de verão. ?Quando as axilas ficam irritadas durante o verão, a coceira, ardência e irritação pode permanecer até a chegada da próxima estação?, explica a dermatologista Gabriela Casabona. A especialista dá todas as dicas para você aproveitar o calor sem medo de levantar os braços, confira:

Livre-se das mangas
Aproveite os dias de calor para investir em peças mais cavadas, que não vão agredir as axilas. "O suor somado ao atrito da roupa pode resultar em fortes irritações. Sempre que puder, deixe a pele respirar", explica a dermatologista. "Quando não for possível optar por este tipo de corte, evite usar tecidos sintéticos, que abafam a região. Escolha o algodão, linho, malhas, que são tecidos leves e frescos."

Não exagere na dose
Na tentativa de controlar o suor, muita gente acaba abusando do desodorante. Só que acabam ignorando que, usado em excesso, ele pode prejudicar a saúde da pele. "É claro que o desodorante deve estar presente nos cuidados com a higiene, principalmente durante o verão. Mas, aplicar o produto diversas vezes ao dia também pode fechar os poros da pele, causando coceira e irritação", explica. O alerta fica para as pessoas que já apresentam alguma predisposição à alergia na área das axilas. A dermatologista sugere o uso de desodorantes em creme ou roll-on em vez da versão em spray. "As melhores opções para afastar alergias são os desodorantes sem cheiro e sem álcool, menos agressivos", diz.

Frescor garantido
Quanto mais o calor aumenta, mais suamos, e a axilas acabam ficando úmidas. O ambiente torna-se um ambiente propício para a proliferação de fungos e bactérias, e a saúde da pele fica ameaçada. Portanto, seque bem a área sempre que possível. Pode ser com uma toalha, com lenços umedecidos ou até mesmo com um papel macio. Mas, nada de esfregar com força, seque delicadamente para não agredir a pele.

Depilação segura
Os cuidados devem ser redobrados na hora da depilação. Para evitar irritação e pelos encravados, as técnicas mais indicadas são a depilação à laser ou com cera (quente ou fria). A lâmina provoca uma agressão maior e, além disso, se o acessório estiver contaminado com qualquer sugeirinha pode causar assaduras e até uma infecção. "A melhor alternativa são métodos que fazem o pelo crescer lentamente", diz a especialista.

Higienize
Outra sugestão que garante mais proteção para área das axilas é mantê-la limpa. De acordo com a especialista, quem apresenta um suor excessivo, pode lavá-las mesmo sem ser na hora do banho . "Quando lavamos as axilas com água e sabão, eliminamos os micro-organismos e o excesso de desodorante. Assim, podemos passar o produto mais uma vez", sugere. "Dependendo do caso, a higienização pode acontecer de uma a 4 vezes por dia, assim o mau cheiro, provocado pelas bactérias, também diminui", explica a dermatologista. Msn Saúde

Veja como ter uma boa educação nutricional para festas do final de ano

A partir de hoje, começa o Especial para Festas de Fim de Ano de Cyber Diet. Além de várias receitas como opções de ceia saudável, você verá semanalmente matérias sobre como ter uma ceia saborosa e super equilibrada. Vale a pena acompanhar!

Que tal começarmos com uma liçãozinha básica sobre educação nutricional para as festas?

Geralmente, nesta época do ano, as pessoas exageram na alimentação. Comem tudo aquilo que sentem vontade. Mas assim como em todos os outros dias do ano, é importante ter moderação, ou seja, comer de tudo mas sem exageros.

Para ter uma ceia equilibrada, é fundamental saber equilibrar a sua refeição.

No prato, deve constar um alimento de cada grupo: cereais (arroz, massas, batata, mandioca, etc.); carnes (carnes em geral), hortaliças (verduras e legumes, neste grupo você poderá ter mais de uma preparação), leguminosas (soja, feijão, ervilha e lentilha) e frutas.

Uma dica interessante para que o seu prato esteja repleto de diferentes tipos de vitaminas e minerais é que ele esteja colorido, porque assim há o fornecimento de nutrientes diferentes.

Outro ponto importante é a quantidade. Para que você não adquira uns quilinhos a mais após as festas, não exagerar nas quantidade é fundamental. Comer de tudo mas em quantidades pequenas é o segredo para saborear todas as delícias, sem culpas.

Pronto, agora que você já sabe todos os itens importantes para compor sua ceia para que ela esteja balanceada, vamos dar algumas dicas sobre como deve ser sua alimentação neste dias de festas:

- Como a ceia é somente à noite, não fique o dia inteiro sem comer. Faça as refeições durante o dia normalmente, optando por consumir preparações leves.

- Enquanto você elabora os pratos, evite ficar beliscando ou experimentando as preparações.

- Durante a ceia, faça apenas 1 prato. Não fique repetindo.

- Use e abuse das frutas e de sucos de frutas naturais.

- Muito cuidado com a bebida alcoólica. Escolha apenas um tipo de bebida para consumir durante à noite e beba com moderação.

- Quanto às sobremesas, dê preferência pelas frutas ou doces à base de frutas, como mousses, gelatinas e pudins, ao invés de doces muitos elaborados como pavês, tortas e etc. Evite repetir.

Seguindo as dicas e tendo uma ceia balanceada, conforme explicamos acima, você vai saborear de tudo, com saúde, sem ter que ficar preocupada em adquirir quilinhos extras. Na próxima semana, não perca a nossa matéria sobre como fazer compras light para as festas. Terra Sáude
Adoro Sua Visita - Recados Para Orkut
recados destaques

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Preserve seu baço

Considerado por muita gente um órgão “classe B”, sem nenhuma função importante, o baço está ganhando destaque nos meios científicos. Segundo um novo estudo, ele é muito mais do que um coadjuvante e pode oferecer uma ajuda vital, sim, em casos de ferimentos profundos e até infartos. Quem assina embaixo é um grupo de pesquisadores do Hospital Geral de Massachusetts e da Faculdade de Medicina Harvard, nos Estados Unidos. Eles notaram que no caso de um ataque cardíaco, por exemplo, o baço envia imediatamente células que ajudam a reparar os tecidos lesionados, o que minimiza as sequelas. É bem verdade que isso foi observado em ratos... A expectativa, porém, é que os resultados sejam semelhantes em seres humanos.

Com cerca de 13 centímetros — ou, mais ou menos, o tamanho da sua mão —, o baço pode ser comparado a uma esponja, que suga muitos invasores nocivos e não os deixa sair. Seus vasos são tão estreitos que qualquer hóspede estranho é facilmente reconhecido e, claro, combatido. Ele retém, ainda, células mortas ou doentes que estejam perambulando na circulação sanguínea. É como um filtro que faz um serviço de controle de qualidade: o sangue passa por seus vasos, repleto de glóbulos vermelhos jovens e velhos, e o baço seleciona, prende e destrói aqueles que não têm mais utilidade.

Aliás, por ser uma esponja sempre carregada de muito sangue, o baço às vezes é fundamental para manter o volume adequado de líquido em nossas veias e artérias. “Quando sofremos uma hemorragia, esse órgão se contrai para bombear depressa sangue para os vasos, restabelecendo o equilíbrio”, descreve a hematologista Denise Dourado, do Hospital do Coração, em São Paulo.

Ele é também um reservatório de monócitos. Antes que o termo cause algum desconforto, aí vai uma explicação rápida: monócitos são glóbulos brancos que ficam nesse órgão, quietinhos, sendo prontamente enviados para a corrente sanguínea quando as nossas defesas precisam de uma ajuda extra. “Existe uma enorme quantidade dessas células ali, mas elas só agem quando o organismo enfrenta alguma emergência”, explica Denise Dourado.

Apesar de ter tanta relevância para as nossas defesas, o baço é um órgão dos mais frágeis e pode sair danificado até com uma simples pancada. E daí os médicos, às vezes, não encontram outra saída: “Uma batida forte pode provocar uma ruptura e, com ela, uma hemorragia interna grave. Para resolver, em casos assim, nós precisamos remover o órgão”, lamenta informar Paulo Augusto Silveira, hematologista do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo.

Há também doenças hematológicas que exigem o mesmo procedimento radical — de anemias severas e hereditárias a linfomas, passando por cistos no órgão. Quando surgem, o pequeno e discreto baço pode aumentar até dez vezes de tamanho, a ponto de saltar aos olhos de quem observa o abdômen. E é fácil entender: um baço crescido assim consegue reter muito mais sangue. Mas, aí, não guarda para si apenas os glóbulos sanguíneos velhos ou doentes, que precisariam ser descartados. Passa a sequestrar também células de sangue jovens e saudáveis. É o que os médicos chamam de hiperesplenismo. “No entanto, mesmo em episódios assim, o indivíduo só deve optar por retirar o baço em último caso, depois de tentar um tratamento com remédios”, salienta o hematologista Marcello Augusto Cesar, do Hospital e Maternidade São Luiz, em São Paulo.

Quando a operação é inevitável, a má notícia para os “sem-baço” é que, segundo estudos clássicos, tende a viver mais quem tem a sorte de preservar o órgão intacto. “É claro que dá para viver sem ele, até porque outros órgãos, como o fígado, assumirão suas funções”, diz Marcello Cesar. “Só que inevitavelmente o sistema imunológico ficará mais debilitado e, cientes disso, precisamos acompanhar bem esses pacientes, reforçando, por exemplo, sua vacinação.” Hoje, ninguém mais acha que o baço pode ser dispensado assim, sem mais nem menos.

Os antigos gregos associavam pessoas com problemas de baço ao sentimento de tédio e até ao mau humor. Hoje se sabe que o verdadeiro problema desses indivíduos é outro: seu corpo é mais indefeso e precisa de cuidados, como uma vacinação sempre em dia

SEMPRE ÀS ORDENS
Encontradas aos montes no interior do baço, as células de defesa chamadas monócitos ficam armazenadas o tempo que for necessário, só à espera de um chamado. Originárias da medula óssea ou da polpa branca do próprio baço (sim, o órgão também produz células defensoras), elas são encarregadas tanto do reconhecimento de micro-organismos estranhos quanto da retenção de células mortas ou doentes.

A ORIGEM DO NOME
Tudo começou com a palavra grega “splen”, adotada pelo pai da medicina, Hipócrates (460 a.C.–377 a.C), associada a pessoas com mau humor ou irritabilidade. É dela que derivam todos os termos médicos relacionados a esse órgão, como esplenomegalia — um crescimento anormal que pode ser causado por infecções ou doenças que atacam o coração — e esplenectomia, a retirada do baço, que os médicos só fazem quando não há outra saída. Em português, o órgão ganhou o nome de baço por causa do termo latim “badiu”, que significa castanho ou avermelhado — a sua coloração.

DE QUEM É A CULPA?
É possível que você, alguma vez na vida, especialmente durante uma atividade física mais exagerada, tenha sentido uma fisgada forte no lado esquerdo da barriga — e alguns chamam essa sensação nada agradável de dor de baço. Mas calma, porque há dores e dores. Se a sua vem do lado esquerdo, mas logo acima do umbigo, a vítima é o estômago, que, por coincidência ou não, resolveu reclamar na hora do exercício. Será que a dor é um pouco mais acima? Então aposte no diafragma, músculo que pode arder se a respiração ficar ofegante. Agora, se o incômodo for bem lateral mesmo, aí é uma dor de baço legítima, provocada pelo esforço tremendo do órgão para mandar sangue para os músculos durante a atividade física. Saúde Abril

Primeiros Socorros Fraturas

Atenção! Nenhuma medida tomada deve atrasar a busca de atendimento médico. Em todo caso de fratura, procure o pronto-socorro mais próximo ou ligue para o serviço de emergência (SAMU 192 ou Bombeiros 193).

Fratura é quando um osso sofre uma quebra ou uma fissura (rachadura).

Os primeiros socorros para casos em se suspeite de fratura devem ser tomados até que seja possível o atendimento especializado.

As fraturas estão relacionadas a traumatismos, como quedas, contusões e pancadas. Deve se suspeitar de uma fratura quando após um trauma surgirem os seguintes sinais e sintomas:

Dor no local;
Inchaço;
Incapacidade de movimentação;
Adormecimento ou formigamento;
Mudança na coloração local da pele (vermelhidão ou arroxeamento);
Forma ou posição anormal de um osso ou articulação.
O que fazer no caso de fraturas :
Gentilmente apalpe o local suspeito, sempre observando se há reação de dor;
Mantenha a vítima sentada ou deitada;
Cubra o ferimentos com gaze ou pano limpo;
Mantenha o membro imobilizado e apoiado. Pode se usar tipóias, talas ou ataduras, mas não é necessário realizar nenhum tipo de imobilização elaborada, nem mesmo comprimir o local.
Nunca tente colocar o osso de volta ao lugar, ou alinhar o membro ferido

Ginecologia e gravidez

Tudo o que precisa de saber antes de engravidar
Quando um casal decide ter um filho são muitas as dúvidas que se levantam. Desafiámos um especialista a responder às questões que mais a preocupam. Para que fique completamente esclarecida!
Contracepção, sexualidade, maternidade ou a simples acção das hormonas são alguns dos temas que podem surgir numa consulta de Ginecologia.
Apontar as questões a colocar antes de entrar no consultório é uma das regras a seguir para ter a certeza de que não se esquece de esclarecer nada. Mas, a verdade é que nem sempre chega a fazer todas as perguntas, seja por falta de tempo, de lembrança ou até por pensar que algumas das suas dúvidas podem parecer um pouco ridículas. Não se preocupe.
A saber viver reuniu as principais questões relacionadas com saúde feminina e, em conversa com Fernando Cirurgião, ginecologista, encontrou a resposta para cada uma delas:

1. Em que idade deve ser feita a primeira consulta de ginecologia?

A primeira consulta poderá apenas ser de esclarecimento de dúvidas, sobre o funcionamento do aparelho reprodutor, os métodos contraceptivos e a necessidade do preservativo como única forma de prevenir das doenças sexualmente transmissíveis. Pode acontecer durante a adolescência e é fundamental antes do início da vida sexual. Se tal não acontecer, é imprescindível realizá-la logo após a primeira relação sexual.

2. Com que regularidade se deve consultar um ginecologista?

Como rotina, uma vez por ano.
. 3.Para que serve o exame de Papanicolau?
Descrito por um médico com este nome há quase 60 anos, este exame tem como objectivo o rastreio do cancro do colo do útero. É realizado durante o exame ginecológico e deve ser feito anualmente.

4. A menstruação irregular pode ser indício de problema de saúde?

Os ciclos menstruais regulares traduzem um adequado funcionamento do aparelho reprodutor. A menstruação pressupõe que tenha ocorrido uma ovulação, sendo irregular pode deduzir-se que as ovulações não estão a acontecer na altura devida, o que pode comprometer a fertilidade.
Factores externos, emocionais, profissionais ou alterações do peso corporal podem estar na origem desta mudança. Os ovários poliquísticos são outra situação comum, mais frequente na adolescência e que se pode prolongar na idade fértil em que, conjuntamente com as irregularidades menstruais e dificuldade em engravidar, podem coexistir o peso excessivo, pilosidade e alterações na pele (oleosidade e acne).

5. O que pode provocar dor na relação sexual?

A dispareunia, dor no acto sexual, divide-se em superficial e profunda. A primeira localiza-se à entrada da vagina e levanta a suspeita de uma infecção ginecológica vulvovaginal, como a causada pelo fungo candida albicans.
Já a dor profunda pode dever-se à posição durante o acto sexual, a aderências entre os órgãos internos, como acontece após cirurgias abdominais ou como complicação de doenças inflamatórias pélvicas, e também a uma infecção pélvica aguda. Trata-se de um sintoma que justifica uma consulta de Ginecologia com a maior brevidade.
Há ainda outra patologia, nem sempre fácil de diagnosticar, a endometriose, cujas manifestações podem incluir dores espontâneas, durante as relações, e muito intensas na menstruação, bem como uma maior dificuldade em engravidar.

6. É normal a mulher ter corrimento vaginal?

O corrimento vaginal é normal e necessário, por exemplo durante o acto sexual. Habitualmente é transparente e tem um odor natural, já que as glândulas que o produzem são idênticas às do suor.
Quando associado a comichão, ardor, dor durante as relações, cor (branco grumoso, amarelo, esverdeado ou acinzentado) poderemos pensar que existe uma infecção. Esta pode localizar-se na vulva e vagina (vulvovaginite) ou ser mais grave, com origem no colo do útero (cervicite), no útero (endometrite) ou trompas (salpingite).

7. Que cuidados deve ter quem pretende engravidar?

Ir a uma consulta de Ginecologia para esclarecimento de dúvidas e iniciar um suplemento vitamínico de ácido fólico, fundamental ao desenvolvimento do sistema nervoso do futuro bebé e comprovado na prevenção da espinha bífida. Seguramente que lhe irão ser pedidos exames laboratoriais, entre os quais a colpocitologia, a tipagem sanguínea, análises de carácter geral e outras específicas para o rastreio de doenças infecciosas que poderiam interferir no desenvolvimento do bebé, nomeadamente o rastreio de rubéola, toxoplasmose, hepatites B e C, sífilis, VIH e citomegalovírus.

8. Usar pensos diários é prejudicial?

O uso de pensos diários facilita o desequilíbrio da flora vaginal com o crescimento dos microrganismos como os fungos que se dão bem nos ambientes quentes, húmidos e pouco arejados.

9. É verdade que os produtos de higiene íntima podem também ser prejudiciais?

Depende. Devem ser evitados os produtos perfumados. Aqueles considerados específicos, que respeitam o pH vaginal, que é ácido ao contrário da pele, podem ser usados diariamente.

10. O que são ovários micro-poliquísticos e que repercussões têm na saúde ou fertilidade?

Nesta situação, os ovários estão ligeiramente aumentados e a sua cápsula é mais fibrosa, o que também dificulta as ovulações. Esta descrição é ecográfica em que os ovários apresentam uma série de folículos, os percursores dos óvulos, à periferia. Habitualmente é associado a alterações hormonais e físicas.
É comum excesso de peso, alterações na pele (acne) e um aumento na pilosidade. A dificuldade em engravidar pode estar associada e deve-se à irregularidade nas ovulações.

11. A vacina contra o cancro do colo do útero também traz benefícios a mulheres adultas sexualmente activas?

O efeito preventivo do cancro do colo do útero existe para além dos 26 anos. Esta idade, teoricamente limite, havia sido falada porque os estudos iniciais só contemplavam mulheres entre os nove e os 26 anos. Entretanto, já foi alargado o âmbito dos mesmos e existe um efeito protector na prevenção da infecção pelos tipos de vírus HPV mais cancerígenos mesmo na faixa dos 40 anos.

12. Como pode ser feita a prevenção do cancro do colo do útero?

Deve-se realizar uma vigilância ginecológica regular, anual, com colpocitologias também anuais. E evitar fumar. O cancro do colo não é hereditário, é adquirido, e por detrás está um vírus, o HPV, cuja transmissão, ainda que não exclusiva, é essencialmente sexual pelo que para a sua prevenção só mesmo o uso de preservativo. Actualmente a vacina conseguirá prevenir mais de 2/3 dos casos de cancro do colo do útero.

13. Em relação ao cancro da mama que cuidados preventivos podemos ter?

Sob o ponto de vista geral, é tido que a gravidez e o amamentar têm um efeito protector. Deve fazer o auto-exame da mama mensalmente após a menstruação. Pode fazê-lo no banho (com a mão ensaboada é mais fácil deslizar ao longo da mama e axila para perceber se há diferenças comparativamente ao mês anterior).
A mamografia complementada com a ecografia deve ser pensada a partir dos 35 anos, ou antes se houver factores de risco como os antecedentes familiares. Entre os 35 e os 40 anos é feito um primeiro exame e após os 40 é feito de dois em dois anos.

14. Quando se deve realizar uma mamografia? É perigoso para a saúde?

Para além dos critérios de rastreio antes mencionados, pode justificar-se perante um exame clínico suspeito como a descoberta de um nódulo mamário. Apesar de ser um exame radiológico, mesmo feito anualmente, não traz nenhum risco acrescido.

15. Com que frequência deve ser revisto o método contraceptivo?

Havendo uma boa adaptação não há necessidade de mudança. A periodicidade das consultas anuais poderá ser mantida, com excepção do uso do DIU (dispositivo intrauterino) que passa a ser semestral. A mudança da pílula poderá ser recomendável se, para além do efeito contraceptivo, se justificar outros benefícios que algumas pílulas têm, nomeadamente a nível da pele, cabelo ou para debelar os sintomas da síndrome pré-menstrual.

16. A toma da pílula aumenta o risco de cancro da mama e afecta a fertilidade?

A pílula exerce um efeito protector quanto à patologia benigna da mama (quistos). Quanto ao cancro não se sabe, mas é aconselhável não ultrapassar os 15 anos de toma contínua.
A fertilidade não é afectada, o que acontece é que a capacidade fértil da mulher reduz-se com o passar do tempo e, enquanto está a tomar a pílula, os ciclos menstruais estão regulares de uma forma artificial e, se porventura quando a iniciou também tinha como objectivo regular a menstruação, quando a suspender tudo volta ao mesmo.

17. Que contraceptivo recomenda a uma mulher que não pretende usar um método hormonal?

As alternativas são poucas. Como método definitivo e considerado irreversível existe a laqueação de trompas. Em mulheres que pensem numa solução a médio-longo prazo, o dispositivo intrauterino (DIU) pode ser uma boa opção, já que a sua eficácia prolonga-se até aos cinco anos e pode ser retirado em qualquer altura.

18. É verdade que o DIU não deve ser usado por quem ainda não teve filhos?

Não é recomendável o seu uso por quem ainda não teve filhos. O DIU é um corpo estranho que fica colocado dentro do útero. Ainda que os riscos de infecção estejam mais relacionados com os cuidados higiénicos na altura da colocação, não deixa de causar uma reacção inflamatória local, já que é por este mecanismo que ele exerce o seu efeito contraceptivo.
Não vai modificar o padrão menstrual da mulher, ou seja, se era irregular continuará a ser e, por fim, espera-se um pouco mais de fluxo menstrual. Há um DIU que tem uma impregnação hormonal cuja libertação é exclusivamente intrauterina, o que o torna um método atractivo, porque acaba por ter as vantagens da pílula (redução do fluxo menstrual, dores).

19. O que marca o início da menopausa e quando é considerada precoce?

A instabilidade hormonal pela claudicação dos ovários pode começar até dez anos antes do desaparecimento das menstruações, manifestando-se pelas irregularidades menstruais e afrontamentos. O desaparecimento da menstruação antes dos 45 anos deve ser estudado pois considera-se uma menopausa precoce.

20. Quando é indicada a terapia hormonal de substituição (THSTHSTHS)? O risco de cancro é real?

A THS deve ser considerada em todas as mulheres na peri e pós-menopausa, desde que não existam contra-indicações. Beneficia todos os órgãos e sistemas (pele, sistema nervoso, cardiovascular, urogenital).
O risco de cancro da mama, que não se alterou, mantém-se ligeiramente mais elevado do que a população em geral só após sete anos de terapêutica hormonal, sabendo-se que nesse período não se verifica um risco acrescido e mesmo depois, não havendo alterações na mamografia, não haverá razões para interromper. As alternativas, como os fitoestrogénios, alguns apresentam resultados nos afrontamentos.

Manuela Vasconcelos com Fernando Cirurgião (ginecologista)

Enxaqueca

A enxaqueca afeta aproximadamente 6% dos homens e 18% das mulheres. No entanto é uma doença subdiagnosticada em todo o mundo, porque se estima que apenas uma minoria dos pacientes consulta médicos para diagnóstico e tratamento.
Dor de cabeça é um sintoma muito comum, sendo raro alguma pessoa que nunca teve. Mas nem todas as dores de cabeça (cefaléias) são enxaquecas. Por isto, é muito importante fazer uma consulta médica para determinar o tipo de cefaléia.
A enxaqueca tem as seguintes características:

Cefaléia unilateral, ou seja, a dor afeta um lado da cabeça;
Dor pulsátil ou latejante;
Crises com dor moderada a intensa que podem prejudicar as atividades diárias;
Presença de náuseas e/ou vômitos;
Sensibilidade a luz (e às vezes ao som);
Piora com atividade física rotineira;
Algumas pessoas apresentam um sintoma adicional, a aura. Aura é definida como manifestações do sistema nervoso (geralmente visuais) que precedem uma enxaqueca e são geralmente seguidas pela cefaléia dentro de uma hora. Essas podem incluir distúrbios visuais, como luzes piscando, manchas brilhantes, visão borrada ou manchas cegas. A aura pode também envolver sintomas auditivos, sensitivos ou motores.

A enxaqueca ocorre em crises e os pacientes com enxaqueca ficam assintomáticos entre elas.

Causas e fatores desencadeantes da enxaqueca
Embora reste muita coisa para se descobrir sobre dor de cabeça, algumas pesquisas apontam que a enxaqueca pode ter sua causa em alterações funcionais do nervo trigêmeo (nervo responsável pelas sensações da cabeça e da face) e por desequilíbrios em neurotransmissores do sistema nervoso central.
Os desencadeantes de enxaqueca podem ser diferentes para cada pessoa. Pode haver um fator que provoque enxaqueca em alguém ou pode existir uma combinação de fatores. Alguns incluem:
Ambiente/Comportamento

O ambiente ou o comportamento podem contribuir para a enxaqueca. Lista de possíveis desencadeantes ambientais:

Luz forte
Ruídos altos
Alterações climáticas
Alterações de comportamento (p.ex., dormir demais ou de menos, jejum, alteração na dieta)
Estresse
O estresse, em algumas pessoas, pode facilitar a enxaqueca. Avaliar o estilo de vida pode auxiliar na identificação de fatores que estejam contribuindo para a enxaqueca.

Alimentos

Desencadeantes de enxaqueca variam entre as pessoas. Mas a lista a seguir contém alimentos comumente conhecidos que podem contribuir para o início da enxaqueca:

Chocolate
Queijo
Cafeína
Frutas cítricas
Bebidas alcoólicas
Glutamato monossódico, uma substância que acentua o sabor dos alimentos
Diagnóstico da enxaqueca
O primeiro passo do médico para o diagnóstico da enxaqueca é obter um histórico completo da cefaléia.
Isso pode incluir idade à época da primeira crise, a possível existência de um padrão de cefaléia, natureza e localização da dor e desencadeantes. Depois do histórico, o médico pode realizar exame físico, avaliação neurológica e solicitar exames complementares.

Tratamento da enxaqueca
Uma grande variedade de medicamentos tem sido desenvolvida para o tratamento da enxaqueca. Além disto, existem medicamentos comumente usados para tratar outras doenças e que também ajudam a aliviar ou a prevenir a enxaqueca.

Os remédios para enxaqueca são agrupados em duas categorias:

Medicações para o alívio da dor. Também conhecidas como medicações para o tratamento agudo, são usadas durante as crises de enxaqueca para aliviar a dor que já começou ou está iniciando-se. Dentre estes remédios estão:
Antiinflamatórios não esteróides e analgésicos, tais como o paracetamol, dipirona, ibuprofeno, naproxeno, dentre outros.
Triptanos, tais como o sumatriptano, zolmitriptano e naratriptano.
Derivados do ergot, como a ergotamina e dihidroergotamina.
Medicamentos para náusea, tais como a metoclopramida.
Derivados de opióides, tais como a codeína.
Banco de saude

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Empresa testa remédio que promete prevenir e tratar cólica

Todo mês é a mesma história, as cólicas teimam em tirar o sossego de boa parte das mulheres. E a companhia farmacêutica Vantia Therapeutiscs, do Reino Unido, quer deixar o problema para trás com o medicamento oral VA111913, ainda em fase de testes, que pretende preveni-lo e tratá-lo.

"Dismenorreia (cólica) afeta um grande número de mulheres e não há uma terapia para tratar a condição. VA111913 tem mostrado que normaliza as contrações do músculo liso e, desse modo, o potencial de ir direto à causa da dismenorreia, atuando no músculo liso na parede do útero", disse o diretor-executivo da Vantia Therapeutiscs, Jim Phillips. "Acreditamos que poderia oferecer uma alternativa efetiva à grande quantidade de analgésicos e uso de contraceptivos."

Segundo a empresa, a novidade está na segunda fase de experiências. Vai ser testada em 128 mulheres entre 18 e 35 anos com dismenorreia primária (quando não há lesões nos órgãos pélvicos) que limita as atividades diárias e requer o uso de remédios para aliviá-la.

As voluntárias receberão o produto e placebos durante ciclos menstruais consecutivos e vão avaliar a dor, sangramento e quantidade de analgésicos que precisaram para aliviar o incômodo. Podem tomar por, no máximo, seis dias seguidos, começando dois dias antes da menstruação. Os resultados devem sair em 2010. Terra Saúde

domingo, 22 de novembro de 2009

10 dicas para a saúde sexual masculina

Em 2009, o Ministério da Saúde brasileiro lançou a Política Nacional de Saúde do Homem, que visa combater o alcoolismo, o tabagismo, a obesidade e, principalmente, o câncer de próstata, entre outras doenças ligadas ao aparelho sexual masculino. “Apesar de todo o esforço empreendido é necessário, acima de tudo, criar uma cultura de prevenção entre os homens”, avalia Oskar Kaufmann, urologista do corpo clínico dos Hospitais Albert Einstein e São Luiz.

Kaufmann ressalta ainda que “a saúde é um bem incomparável. E o homem deve ser disciplinado neste quesito, principalmente, com o seu pênis. É como seguir alguns mandamentos da boa saúde”, completa.

Com base em dicas de saúde e higiene fornecidas pelo especialista, é possível definir os 10 mandamentos para o homem, que dizem respeito à sua vida sexual e à integridade do pênis:

1. Usar a camisinha em toda e qualquer relação sexual;

2. Usar camisinha antes de fazer qualquer penetração;

3. Lavar o pênis diariamente;

4. Lavar o pênis após as relações sexuais;

5. No banho, puxar o prepúcio para trás e limpar completamente a região que fica coberta e não deixar o esmegma se acumular;

6. Enxugar bem depois de lavar, evitando irritação e assaduras;

7. Não usar pomadas ou cremes sem orientação médica;

8. Procurar um médico o quanto antes se notar feridas, bolhas, corrimento uretral, ardor e/ou dor ao urinar;

9. Avisar a parceira para procurar um médico o quanto antes também, para que ela procure tratamento;

10. Não manter relação sexual se apresentar feridas, bolhas, corrimento uretral e ardor ao urinar.

O homem, muitas vezes, acaba se expondo quando pratica relações sexuais sem usar preservativo, ficando vulnerável e podendo contrair doenças que irão prejudicar sua saúde corporal e aparência do pênis e, em casos mais graves, inferir em seu desempenho.

“Homens falam muito do seu pênis, mas é necessário olhar para ele e examiná-lo, pois é neste auto-exame que se pode identificar problemas, infecções ou doenças. E alguns desses problemas são causados por falta de higiene e podem ser identificados visualmente. O principal método de prevenção é o uso do preservativo”, completa Kaufmann, lembrando que a camisinha ajuda a evitar doenças como herpes simples, sífilis, HPV e AIDS. Uol Saúde

Mergulhe os pés para aliviar o estresse

Depois de um dia estressante de trabalho, de passar muitas horas em pé ou sentado, de sentir o sapato apertar, tudo o que você precisa é de um bom escalda-pés. O método relaxa, estimula a circulação sanguinea dos membros inferiores, alivia o estresse e o cansaço acumulado.

A prática milenar pode ocorrer da forma mais básica de toda, como mergulhar os pés em uma bacia que leva apenas água quente e sal (indicado para reduzir o inchaço), e até fazer uso de receitas mais elaboradas ou de aparelhos industriais com a mesma finalidade.

"A melhor maneira de se tirar proveito do escalda-pés é escolher um local tranquilo para que o relaxamento seja completo. Sugerimos colocar uma música bem calma para ajudar", ensina a terapeuta Shirlei Fideles, do Otris Spa Urbano, de São Paulo. A especialista indica abaixo a sua receita.

Com óleos essenciais
Separe os seguintes itens:
- Bacia/ ou mini-ofurô
- Água quente
- Óleo essencial de lavanda e alecrim
- Sal grosso - Bolinha de gude

Em uma bacia, coloque a água quente e acrescente as bolinhas de gude, que servirão de estímulos para os pontos reflexos. Use 2 gotas de óleo essencial de lavanda, que tem propriedades relaxantes, e 2 gotas de óleo essencial de alecrim, que além de revigorar, ira desodorizar os pés que ficarão com uma agradável sensação de frescor. Coloque os pés na água e, em seguida, acrescente o sal grosso, que ativará a circulação. "Enxugue bem os pés e depois promova uma breve massagem para que o relaxamento seja completo", diz a terapeuta do spa Otris.

Com pétalas e sais de banho
"Adicionar elementos de fricção, como bolinhas de gude, pedras de rio ou até mesmo grãos de feijão cru, promovem uma massagem suave", acrescenta a terapeuta Érica Viviane Burmeister, do Kyron Spa, de São Paulo. Ela indica a sua técnica .

Separe
- Bacia baixa e larga -
Água aquecida a uma temperatura de até 37 graus
- Algum elemento de fricção
Óleos essenciais com finalidade de relaxamento.
Menta e eucalipto combatem a sensação de peso nas pernas.
A essência de lavanda é própria para relaxar.
- Sais ou espuma de banho
- Pétalas de rosas, que perfumam e amaciam a pele.

Modo de preparo
Colocar os elementos de fricção na bacia. Em seguida, adicionar a água quente, os óleos essenciais, sais de banho e, por último, as pétalas. Verificar se a temperatura da água está adequada, emergir os pés e, se necessário, ir adicionando a água quente para manter a temperatura. Tempo de duração: 20 a 25 minutos

Abuse das ervas
Não tem um óleo essencial para fazer a mistura do escalda-pés? Dê uma olhada no sue armário ou no quintal e procure por ervas medicinais , pois elas são ótimas substitutas. Nesse caso, você vai ter que preparar um chá, no lugar do que seria apenas água quente. Para fazer, pique maços de ervas ou flores frescas e despeje na água quando ela já estiver fervendo. Desligue o fogo e deixe em infusão por 15 minutos. Em seguida, despeje na bacia. As ervas mais indicadas são camomila, com ação calmante, capim limão, relaxante, calêndula, hidratante e hortelã, refrescante. Msn

Com que idade o bebê pode passear?

Os primeiros passeios são determinados mais pelo local onde se vai do que pela idade. A saída de estréia do bebê, normalmente, é a visita ao pediatra – cerca de sete ou dez dias após o nascimento. Não há nenhum tipo de passeio proibido, mas é importante privilegiar locais calmos, onde a criança possa manter a rotina de sono e mamada.

Em geral, as visitas à casa dos avós, nas quais a mãe também se sente à vontade para descansar, não têm contra-indicações. Ir à praça ou ao parque também é possível, desde que o bebê não entre em contato com muita gente. "Locais onde circulam muitas pessoas, especialmente crianças, devem ser evitados em razão da possibilidade de contágio por algum vírus", afirma a pediatra Sandra Oliveira Campos, da Unifesp. Seguindo o raciocínio, as festas infantis são as piores opções: há aglomeração de crianças, barulho e, em geral, nenhum canto tranqüilo para repouso. Revista Crescer