sábado, 21 de janeiro de 2012

Olhando o jardim alheio (Paulo Coelho)

“Daí ao tolo mil inteligências, e ele não quererá senão a tua”, diz o provérbio árabe. Começamos a plantar o jardim da nossa vida e, quando olhamos para o lado, reparamos que o vizinho está ali, espiando. Ele é incapaz de fazer qualquer coisa, mas gosta de dar palpites sobre como semeamos nossas ações, plantamos nossos pensamentos, regamos nossas conquistas.
Se dermos atenção ao que ele está dizendo, terminaremos trabalhando para ele, e o jardim de nossa vida será idéia do vizinho. Terminaremos esquecendo a terra cultivada com tanto suor, fertilizada por tantas bênçãos.
Esqueceremos que cada centímetro de terra tem seus mistérios, e que só a mão paciente de um jardineiro é capaz de decifrar. Não iremos mais prestar atenção ao sol, a chuva, e as estações, ficaremos apenas concentrados naquela cabeça que nos espia por cima da cerca.
“O tolo que adora dar palpites sobre o nosso jardim, jamais cuida de suas plantas”.



Isso é fato, aqueles que passam o seu precioso tempo de vida olhando o jardim de outro , é poque não tem o que fazer, Se seguissem sua lenda pessoal não teriam tempo para ver erros alheios . Talvez uma hora ou outra, passamos em frente à algum jardim e enxergamos buracos nele ( todos julgamos ) , se não gostamos do buraco isso pouco importa , o jardim não é nosso, o que não devemos fazer é dar palpites nos jardins alheios , para isso temos o nosso próprio jardim que tem tantos buracos quanto os do vizinho . E cada um deve fechar os buracos em seu próprio jardim .
O grande problema do tolo que adora dar palites é que …
Ele sempre olha os buracos e defeitos nos jardins dos outros e se esquece que o seu jardim também tem buracos e defeitos , e enquanto o sábio vai fechando os buracos em seu próprio jardim , os buracos no jardim do tolo vão aumentando , porque o dono do jardim está supervisionando outros jardins, deixando o seu ao abandono .




Ana Flávia

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Novidades no Calendário Nacional de Vacinação

O ministro da saúde Alexandre Padilha anunciou, hoje (18), novidades no Calendário Nacional de Vacinação. A partir deste ano, passa a fazer parte do Calendário Básico de Vacinação da Criança, a vacina injetável contra a poliomelite, feita com vírus inativado, como CRESCER antecipou, em agosto do ano passado.

A introdução da Vacina Inativada Poliomelite (VIP) vai acontecer no segundo semestre desse ano. No entanto, a Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), recomenda que os países das Américas continuem utilizando a vacina oral, com vírus atenuado, até a erradicação mundial da poliomielite, para garantir uma proteção de grupo. O vírus ainda circula em 25 países.

O Brasil utilizará um esquema sequencial, com as duas vacinas, aproveitando as vantagens de cada uma, mantendo, assim, o país livre da poliomielite. A VIP injetável será aplicada aos dois e aos quatro meses de idade e a vacina oral será utilizada nos reforços, aos seis e aos 15 meses de idade. Após essa transição (que deve ocorrer nos próximos cinco anos), as crianças serão vacinadas com a VIP aos dois, aos quatro e aos seis meses de idade.

Na primeira etapa da campanha anual contra a pólio, que acontece no dia 16 de junho próximo, tudo continua como antes. Todas as crianças menores de cinco anos receberão uma dose da vacina oral, independente de terem sido vacinadas anteriormente. Só na segunda etapa, que deve acontecer em agosto, a VIP injetável será introduzida no calendário.

Outra novidade será a inclusão da vacina pentavalente, que combina a atual vacina tretavalente (difteria, tétano, coqueluche, também chamada de DTP + haemophilus influenza tipo B) com a vacina contra a hepatite B. "A introdução da vacina pentavalente reduz uma picada nas crianças", diz o ministro Alexandre Padilha. O que, além de amenizar o sofrimento dos bebês, também tem a vantagem de diminuir as idas ao posto de saúde.

CONFIRA O CALENDÁRIO BÁSICO DE VACINAÇÃO INFANTIL

Com o novo esquema, os recém-nascidos continuam a receber a primeira dose da vacina hepatite B nas primeiras 12 horas de vida para prevenir a transmissão vertical. Aos dois, quatro e seis meses, então, tomam a pentavalente. Os dois reforços continuarão sendo dados com a vacina DTP (difteria, tétano, coqueluche): o primeiro a partir dos 12 meses e, o segundo reforço, entre 4 e 6 anos.

Mais novidades
No prazo de quatro anos, o Ministério da Saúde deverá transformar a pentavalente em heptavalente, com a inclusão das vacinas inativada poliomielite e meningite C conjugada. “As vacinas combinadas possuem vários benefícios, entre eles o fato de reunir, em apenas uma injeção, vários componentes imunobiológicos. Além disso, os pais ou responsáveis precisarão ir menos aos postos de vacinação, o que poderá resultar em uma maior cobertura vacinal”, observa o ministro Alexandre Padilha.
CRESCER

Quiropraxia é eficaz no combate a dores no pescoço

Um estudo publicado na revista Annals of Internal Medicine revelou que a quiropraxia pode ser mais eficaz para dores no pescoço do que analgésicos, antiinflamatórios e relaxantes. A terapia lida com o diagnóstico, tratamento e a prevenção das desordens do sistema neuro-músculo-esquelético.


A análise foi liderada por cientistas da Northwestern Health Sciences University, nos Estados Unidos, e incluiu 272 pessoas entre 18 e 65 anos que sofriam de dores no pescoço sem causa específica. Elas foram divididas em três grupos. O primeiro se submeteu a quiropraxia duas vezes por semana. O segundo fez uso de medicamentos e o terceiro recebeu orientações para fazer exercícios e alongamento diversas vezes ao longo do dia.

Após a experiência, que durou três meses, 57% das pessoas do primeiro grupo e 48% das do segundo grupo relataram melhora dos sintomas. No grupo dos que fizeram uso de medicamentos, apenas 33% declarou sentir alívio das dores.
A quiropraxia é uma técnica que surgiu nos Estados Unidos em 1895 e que faz uso de vários métodos terapêuticos, como o ajustamento manual e a manipulação da articulação para alinhar a coluna.
Pilates também ajuda a acabar com a dor na coluna e pescoço
Segundo a fisioterapeuta Camila Luisa Sato, a tensão no pescoço e nos ombros é uma das reclamações mais comuns da idade moderna. As pessoas tendem a se sentar em um computador por horas a fio. Mesmo nos locais de trabalho mais ergonômicos, é quase impossível evitar a sobrecarga dos músculos do pescoço e dos ombros. A própria posição de trabalho em frente ao computador faz com que force mais a musculatura dos ombros para segurar os braços no momento de digitar. As pessoas também tendem a manter a tensão emocional e estresse em seus pescoços. Os exercícios de Pilates podem ajudar a relaxar os músculos.


As maiorias das dores nas costas são devidas à má postura. E essa é a postura em que se passa a maior parte do dia. Infelizmente, muitas pessoas acham muito difícil se sentar com a postura correta durante oito horas. Isso se torna um ciclo vicioso. Primeiro você se senta por longos períodos em uma maneira que não suporta adequadamente a coluna vertebral (geralmente, em uma posição ligeiramente curvada). Nessa posição você perde a força dos seus músculos posturais por não usá-los dia após dia, e, então, você não consegue mais sentar-se corretamente, mesmo se quisesse, porque você perdeu a força.


Causas mais comuns de dor lombar
Novamente, a causa mais comum de dor nas costas é o resultado de má postura quando sentado, em pé ou andando. As principais coisas para se lembrar para evitar a má postura é sentar-se e com a cabeça erguida, manter o abdômen (centro) contraído e manter seus ombros para baixo e para fora. Quando você encontrar a sua postura correta, você sentirá a diminuição da tensão em todas suas costas.


Você pode começar a se exercitar lentamente até conseguir se sentar de maneira adequada por longos períodos de tempo. Mesmo os músculos posturais precisam entrar em forma. Quanto mais consciência você tiver, melhor se sentirá. Se você fica muito tempo de pé, tente descarregar o mesmo peso em ambas as pernas e sempre mantenha seu abdômen para dentro.
Mas a má postura não é a única culpada. O sedentarismo também é muitas vezes um vilão.


Vamos encarar os fatos: nós não fomos feitos para permanecer sentados em frente a um monitor durante oito horas por dia ou para permanecer sentado em qualquer outra cadeira. Manter-se sentado não é fácil para a coluna. Quando você se senta, os músculos das costas têm que trabalhar o tempo todo para mantê-lo ereto. Suas pernas não mais ajudam a manter a posição ereta. Além disso, essa posição prejudica uma boa circulação e não favorece o tônus muscular.


Tente dividir seu dia de trabalho, levantando-se regularmente de sua cadeira e alongando, se possível caminhe um pouco ou faça uma série de Pilates.
MINHA VIDA

BOLINHOS DE KIWI

Ingredientes
Cobertura

3 Unidade(s) de kiwis cortados em cubos pequenos
3 Colher(es) de sopa de açúcar
Massa
360 Mililitro(s) de ADES sabor laranja
180 Grama(s) de farinha de trigo
180 Grama(s) de farinha de trigo integral
1 Xícara(s) de açúcar
1 Colher(es) de sopa de fermento em pó
5 Colher(es) de sopa de creme vegetal BECEL
2 Unidade(s) de ovos batidos

Para untar
creme vegetal BECEL a gosto
farinha de trigo a gosto

Modo de preparo
Massa
1. Em uma tigela grande, peneire juntos a farinha de trigo, a farinha de trigo integral, o açúcar e o fermento em pó.
2. Junte o creme vegetal BECEL, os ovos, o ADES sabor laranja e misture até que a massa fique homogênea.
3. Coloque a massa na fôrma reservada, distribua a cobertura de kiwi sobre a massa e leve ao forno por 30 minutos ou até que um palito, depois de espetado na massa, saia limpo.
4. Retire do forno e deixe esfriar.
5. Corte em quadrados e sirva em seguida.
Cobertura
6. Preaqueça o forno em temperatura média (180°C).
7. Unte e enfarinhe uma assadeira retangular média (33 x 23 cm) e reserve.
8. Em uma panela pequena, junte o kiwi e o açúcar.
9. Cozinhe em fogo médio com a panela destampada por 5 minutos ou até secar o líquido.
10. Reserve.
Variação
11. Se preferir, substitua o açúcar da massa por açúcar mascavo.

Seios flácidos e caídos: saiba como prevenir

Toda mulher sofrerá com a gravidade dos seios quando ficarem mais velhas - certo? Não é bem assim. Segundo o cirurgião plástico Romeu Frisina Filho, o fator genético é o que mais pesa na sustentação dos seios. "Com a idade mais avançada, irá acontecer a flacidez de todos os tecidos do corpo e, consequentemente, das mamas, mas há mulheres idosas que podem ter mamas ainda muito firmes e bem posicionadas, por causa da sua genética", explica.

Além da hereditariedade, há uma série de hábitos que podem acelerar ou retardar o caimento natural, que vão desde fumar e perder peso até tomar sol. Confira o que especialistas recomendam para ter seios mais firmes e empinados, e desbanque alguns mitos, como o de que amamentação faria o peito ficar "caído".
A afirmação de que amamentar faz as mamas caírem é controversa. Uma pesquisa da Universidade de Kentucky, nos EUA, por exemplo, indica que o aleitamento não necessariamente aumenta a flacidez.

O cirurgião Romeu Frisina explica que, durante a amamentação, ocorre um aumento da glândula mamária com produção e acúmulo de leite, aumento do tecido gorduroso e consequente estiramento da pele. "Com o término deste período, poderá haver uma involução da estrutura mamária e da pele, ou seja, uma atrofia que pode apresentar graus diferentes, podendo apresentar mais ou menos flacidez", afirma.

Tabaco: cuidado com ele!
O mesmo estudo da Universidade de Kentucky aponta que o vilão da saúde dos seios pode ser o tabaco. Segundo os pesquisadores, há substâncias do fumo que quebram a proteína elastina, que forma as fibras elásticas da pele e é responsável por deixá-la firme e saudável.

"Tanto o tabaco como o álcool são prejudiciais, pois alteram a circulação sanguínea e os níveis de oxigênio que chega aos tecidos, o que faz com que o metabolismo das glândulas e da pele da mama fique prejudicado", conta Romeu Frisina.

O uso do sutiã é dispensável?
Nem sempre. Como o efeito da gravidade favorece a queda das mamas, mulheres com seios muito grandes podem se beneficiar da sustentação fornecida pelo uso do sutiã. O uso dessa peça íntima durante o sono, no entanto, não é um fator importante para a prevenção da flacidez. "É desnecessário dormir com sutiã, a não ser que a mulher tenha as mamas grandes e sinta-se mais confortável ao dormir com ele", afima Romeu Frisina.

Frutas e verduras no cardápio
É preciso variar a alimentação com boas fontes de nutrientes que ajudam na produção de colágeno e elastina, proteínas que dão sustentação à pele e evitam a flacidez. "Uma dieta balanceada é importante para saúde como um todo e influencia a pele também", afirma a dermatologista Juliana de Andrade, de São Paulo. Alimentos com vitaminas A e C, cobre, zinco e cálcio são boas opções. Já alimentos ricos em açúcar e carboidratos simples devem ser moderados, pois podem acelerar o processo de envelhecimento da pele.

Excesso de sol
A exposição solar é importante para deixar a pele saudável ? mas desde que com moderação. "A radiação ultravioleta acelera o processo de degeneração das fibras colágenas e pode influenciar negativamente a flacidez", alerta a dermatologista Juliana Andrade. A recomendação da dermatologista Ediléia Bagatin, da Unifesp, é evitar exposições muito longas e em horário de sol forte (das 10h às 16h), além de passar protetor solar diariamente nas partes expostas do corpo, incluindo os seios.

Corrida e outros esportes
"Oriento as minhas pacientes a usarem um top bem justo quando praticam este tipo de esporte, bem como outras atividades físicas", alerta o cirurgião plástico Romeu Frisina. O balanço dos seios ao correr força as estruturas de sustentação das mamas, o que pode provocar flacidez se a intensidade do exercício for acentuada.

Cuidado com a perda de peso
Perder muito peso ou emagrecer e engordar a toda hora - o famoso "efeito sanfona" - pode prejudicar a elasticidade da pele. "As mamas também têm tecido gorduroso, que aumenta quando a mulher engorda e diminui quando ela emagrece", conta Romeu Frisina. Se esse estiramento da pele for muito brusco ou frequente, pode destruir as fibras elásticas. "Com isso, a pele não retrai mais e fica fina, frouxa e distendida, assim como os ligamentos que seguram a glândula mamária, que ficam alongados e frouxos, resultando na flacidez", esclarece.

Letícia Gonçalves