sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Acupuntura é eficiente contra enxaqueca, aponta estudo

Um estudo publicado no Canadian Medical Association Journal indica que a acupuntura ajuda a reduzir o número de dias de enxaqueca e pode ter efeitos duradouros sobre o problema. A análise foi liderada por um pesquisador da University of Traditional Chinese Medicine, na China.
Na pesquisa, quase 500 adultos foram submetidos a sessões da tradicional acupuntura chinesa ou da acupuntura sham, na qual agulhas são inseridas em pontos não específicos do corpo. A experiência durou cerca de quatro semanas e os grupos não foram informados sobre o tipo de método que receberiam.




Durante o teste, os participantes submetidos ao método chinês alegaram ter menos episódios de enxaqueca do que antes de fazer acupuntura. Antes do estudo, a maioria sofria de enxaquecas mensalmente, com cerca de seis ocorrências por mês. Após passar pelo procedimento, os relatos de enxaqueca caíram para três episódios por mês.



Mesmo após as quatro semanas de acupuntura, os participantes do método mais tradicional afirmaram ter menos dias de enxaqueca, com menos frequência e menor intensidade. Já os que fizeram a acupuntura sham não declararam qualquer alteração da rotina.



Alimentos que combatem a enxaqueca


São muitas as causas da enxaqueca, ou mesmo de uma simples dor de cabeça: falta de sono, estresse, variações de temperatura, hábitos alimentares... Ainda há, no caso das mulheres, aquela dor de cabeça típica do período pré-menstrual. De acordo com dados da Organização Mundial de Saúde, 15% da população do planeta sofre desse mal, o que inclui, aproximadamente, 25 milhões de brasileiros afetados pela doença.
Além de usar medicamentos e evitar as causas acima, um dos poderosos remédios contra a enxaqueca pode ser o mesmo hábito que a provoca - a alimentação. Você sabia que alguns nutrientes têm o poder de aliviar os sintomas e reduzir essa complicação? Veja quais são e por quê:


1. Selênio contra os radicais livres
Presente principalmente em salmão, ostras cruas, castanha do Pará, fígado de boi e farelo de trigo, o selênio é um mineral capaz de retirar os metais tóxicos do corpo. "Esses metais tóxicos, quando se depositam em nosso organismo, não só contribuem para o aumento dos radicais livres como podem causar sintomas de enxaqueca, além de elevar o risco de doenças neurológicas, como Alzheimer e Parkinson", diz a nutricionista Roseli Rossi, da Clínica Equilibrio Nutricional.



2. Magnésio para relaxar
O papel do magnésio no combate às dores de cabeça e enxaquecas foi demonstrado em uma série de estudos. De acordo com a nutricionista Roseli Rossi, a concentração de magnésio em nosso corpo afeta os receptores de serotonina - substância responsável por regular a percepção a dor e disposição - bem como outros receptores e neurotransmissores relacionados à enxaqueca.



3. Aproveite a ação anti-inflamatória do Ômega3


O consumo em excesso de alimentos inflamatórios, como carboidratos refinados, gorduras e embutidos, provoca a produção de substâncias pró-inflamatórias, que causam a dilatação dos vasos e, consequentemente, a dor de cabeça. Nesse caso, o ômega3 é o melhor remédio. "Ele tem ação anti-inflamatória, combatendo essas substâncias causadoras de enxaqueca", afirma a nutricionista Roseli Rossi.


4. Invista nos antioxidantes
"As substâncias antioxidantes têm o poder de fazer a varredura do excesso de radicais livres e outras substâncias tóxicas em nosso organismo", afirma a nutricionista Roseli Rossi. Essa ação contribui para o equilíbrio metabólico e o melhor funcionamento da circulação, além de ser anti-inflamatória. "Essas propriedades funcionais podem amenizar o sintoma de dor, interferindo indiretamente, portanto, na incidência de enxaquecas", completa Roseli.
MINHA VIDA
Viciados em internet têm alterações similares no cérebro àqueles que usam drogas e álcool em excesso, de acordo com uma pesquisa chinesa.

Cientistas estudaram os cérebros de 17 jovens viciados em internet e descobriram diferenças na massa branca - parte do cérebro que contém fibras nervosas - dos viciados na rede em comparação a pessoas não-viciadas.

A análise de exames de ressonância magnética revelou alterações nas partes do cérebro relacionadas às emoções, tomada de decisão e autocontrole.

"Os resultados também indicam que o vício em internet pode partilhar mecanismos psicológicos e neurológicos com outros tipos de vício e distúrbios de controle de impulso", disse o líder do estudo Hao Lei, da Academia de Ciências da China.

Computadores
A pesquisa analisou o cérebro de 35 homens e mulheres entre 14 e 21 anos. Entre eles, 17 foram classificados como tendo Desordem de Dependência da Internet, após responder perguntas como "Você fez repetidas tentativas mal-sucedidas de controlar, diminuir ou suspender o uso da internet?"

Os resultados então descritos na publicação científica "Plos One", que poderiam levar a novos tratamentos para vícios, foram similares aos encontrados em estudos com viciados em jogos eletrônicos.

"Pela primeira vez, dois estudos mostram mudanças nas conexões neurais entre áreas do cérebro, assim como mudanças na função cerebral, de pessoas que usam a internet ou jogos eletrônicos com frequência", disse Gunter Schumann, do Instituto de Psiquiatria do King's College, em Londres.

O estudo chinês também foi classificado de "revolucionário" pela professora de psiquiatria do Imperial College London Henrietta Bowden-Jones.

"Finalmente ouvimos o que os médicos já suspeitavam havia algum tempo, que anormalidade na massa branca no córtex orbitofrontal e outras áreas importantes do cérebro está presente não apenas em vícios nas quais substâncias estão envolvidas, mas também nos comportamentais, como a dependência de internet."
UOL ESTILO

Consumo de carne processada aumenta o risco de câncer de pâncreas

Um estudo realizado pela Instituto Karolinska, na Suécia, aponta que comer carne processada, como bacon ou salsichas, pode causar câncer de pâncreas. O consumo de cerca de 50 gramas desse alimento (o equivalente a uma salsicha) aumenta as chances de desenvolver a doença em 19%.


O consumo de carne vermelha processada já foi relacionado ao câncer de intestino. Também é comprovado que o consumo de carne aumenta o risco de câncer colorretal, mas ainda não se sabe muito sobre outros tipos de câncer.


O estudo, publicado no British Journal of Cancer, analisou dados de 11 estudos e 6.643 pessoas. O risco de câncer de pâncreas aumentou em 19% para cada 50 gramas de carne processada adicionados à dieta. Com mais 100 gramas, o risco seria aumentado em 38%.
Os pesquisadores apontam que as chances de desenvolvimento de câncer de pâncreas são baixas: um caso em 77 para homens e um em 79 para as mulheres. Mas, por ter baixos índices de sobrevida, é importante entender o que pode aumentar o risco dessa doença, para que a prevenção seja feita de maneira mais eficaz.


Conheça os alimentos que previnem o câncer
Pessoas que se alimentam conforme os fundamentos da nutrição funcional sentem os benefícios no seu dia-a-dia. Ao invés de ingerir alimentos potencialmente cancerígenos, opte pelos que previnem a doença. Daniela Jobst, nutricionista membro do Instituto de Medicina Funcional dos EUA, ensina quais são esses alimentos e como eles ajudam a sua saúde.


Azeite de oliva
Os polifenóis contidos no azeite extra-virgem de oliva são responsáveis por programar a morte de células cancerígenas, diminuindo a expressão de genes pró-cancerígenos.

Brócolis
Estudos mostram que o componente sulforofano inibe a proliferação de células tumorais de modo semelhante ao do taxol e vincristina - poderosos medicamentos anticancerígenos.


Tomate
Além de cargas de vitamina C, o tomate é uma das mais ricas fontes de licopeno flavonóide - o que lhes confere a sua cor vermelha e que demonstrou defender o organismo contra o câncer de pulmão, útero, próstata e boca.


Espinafre
Em vários estudos verificou-se que pessoas que incluem duas ou mais porções de espinafre por semana em sua nutrição têm consideravelmente mais baixas taxas de câncer de mama e pulmão.
Alho
Os compostos de enxofre já demonstraram proteger contra o câncer, por neutralizar agentes cancerígenos e retardar o crescimento tumoral. Em estudo, investigadores descobriram que as mulheres que consomem alho pelo menos uma vez por semana, também têm uma incidência 32% menor de câncer de mama.

Feijão
Todos os tipos de feijão são carregados com os inibidores da protease - compostos que tornam difícil para as células cancerígenas de invadir tecidos adjacentes.


Soja
As isoflavonas contidas na soja podem afetar o desenvolvimento do câncer de mama por competir com o estrogênio do corpo na ligação aos receptores de estrógeno. As isoflavonas também podem reduzir o risco do câncer de mama através do aumento do hormônio sexual vinculado a globulina, o que reduz níveis de estrógeno no sangue.
MINHA VIDA

Salada de Grãos

Ingredientes

4 colher(es) de sopa de azeite
1 cebola média cortada em cubinhos
2 dentes de alho espremidos
1 berinjela média cortada em cubinhos
1 pimentão vermelho pequeno cortado em cubinhos
1 abobrinha italiana grande cortada em cubinhos
2 tomates para salada cortado em cubinhos
1 colher(es) de chá de tomilho
1 xícara(s) de chá de cevadinha cozida
1 xícara(s) de chá de lentilha cozida
1 xícara(s) de chá de grão-de-bico cozido
1 colher(es) de sopa de salsinha
1 colher(es) de sopa de ciboulette
sal e azeite a gosto

Modo de preparo


Em uma panela, aqueça o azeite e refogue a cebola e o alho. Adicione a berinjela e cozinhe por aproximadamente 5 minutos ou até ficar "al dente" (cozida e firme,não muito mole). Junte a abobrinha e o pimentão e refogue até ficar al dente também (cozida e firme,não muito mole).

Adicionar o tomate e deixe mais um minuto no fogo. Coloque o tomilho e desligue. Tampe a panela e deixe abafar. Acrescente o restante dos ingredientes e tempere com sal e azeite. Sirva resfriada.

Tirar ou não as cutículas? Eis a questão, com prós e contras médicos e estéticos elucidados

Hábito comum no Brasil, tirar a cutícula pode comprometer a saúde e a estética da mulher. Isso porque a cutícula tem importante função de proteger a unha da entrada de microrganismos e produtos químicos. Removê-la completamente pode causar infecções e até distrofias -distorção no formato da unha.

Algumas manicures acreditam que tirar a cutícula dá um acabamento mais bonito na hora de passar o esmalte. Nem todas, porém, concordam com esta análise que tem muito embasamento numa cultura local: na Europa e nos Estados Unidos, mulheres de elegância indiscutível se recusam a tirar a cutícula das unhas. Musa da Chanel nos anos 80 e ícone de estilo e beleza na França, Inès de la Fressange é apenas um destes muitos exemplos.



Produtos para tratar e embelezar as cutículas



Se o apreço pelos alicates varia de acordo com a nacionalidade da cliente, o perigo da transmissão das hepatites B e C - doenças graves - atravessa todas as fronteiras. "Existe a chance. Então, o melhor é prevenir do que ter que remediar depois", afirma Paulo Olzon, infectologista e chefe da disciplina de clínica médica da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo). "Há manicures e manicures. E não há fiscalização [nos salões de beleza] como em consultórios dentários e outras situações em que são utilizados instrumentos cirúrgicos. Por isso, o melhor é ter o seu próprio alicate. Sempre.", alerta.

Pesquisa reveladora

Enfermeira do hospital Emílio Ribas, de São Paulo, Andréia Schunk fez uma pesquisa com cem manicures para sua tese de doutorado. Constatou que apenas 5% utilizavam luvas descartáveis, nenhuma lavava as mãos, 93% não realizavam a limpeza prévia dos instrumentos e apenas 7% utilizavam materiais descartáveis. Foi verificado baixo nível de conhecimento sobre as vias de transmissão, prevenção e risco em relação a agentes infecciosos. Uma manicure ou pedicure de cada 10 participantes apresentou marcadores sorológicos de Hepatite B e C, sendo 8% da B (muito acima da estimativa população de São Paulo) e 2% da C (dentro da amostragem paulista).
"Melhor prevenir do que ter que remediar depois", alerta o infectologista Paulo Olzon, sobre a necessidade de ter o próprio alicate para tirar cutículas
Diante de tantas constatações ameaçadoras, impossível não se perguntar: ir à manicure é seguro? "Sim, se a esterilização [dos materiais] for feita corretamente.O forninho utilizado em muitos dos salões de beleza que visitei não é um equipamento de esterilização: serve simplesmente para assar pães de queijo e alimentos. Os equipamentos ideais para realizar a esterilização são dois: estufa ou autoclave. E funcionam de fato quando utilizados adequadamente. Antes da esterilização, todos os instrumentos de inox e metal devem ser lavados com água, sabão, com auxílio de uma escova de cerdas macias. Depois, enxaguados, secos e embalados, e daí sim submetidos ao processo de esterilização”, diz Andréia.

Mesmo com todos os cuidados de esterilização tomados, a pesquisadora afirma que cada pessoa tem que ter um kit individual com alicate, espátula, lixas, etc. "Os instrumentos da manicure não podem ser compartilhados”, acredita.

Manicures em prol da cutícula na unha

Maria Rosa Barbosa, do salão Ricardo Cassolari, é manicure há mais de 28 anos e não retira toda a cutícula das clientes. "Deve-se fazer a unha sem tirar a pele. Se a cutícula for bem empurrada e o excesso for removido com um palito, o aspecto da cutícula fica muito melhor do que quando a removemos", diz a profissional. "Sempre sugiro que minhas clientes parem de remover a cutícula, mas a palavra final é sempre delas”, afirma Maria Rosa que usa produtos específicos para amolecer e empurrar a cutícula.



Manicures de salões renomados defendem a permanência da cutícula na unha: dá sim para conseguir uma boa esmaltação com elas, segundo as especialistas
Conceição Oliveira, do salão CKamura, manicure há 22 anos, também tira cada vez menos cutículas de suas clientes. Mesmo as que tiram,”agora não tiram mais completamente a pele na base e em volta da unha”, conta. Ela trabalha com 24 kits de manicure, casa um com alicate e espátula que são higienizados e colocados na autoclave a temperaturas que variam de 121ºC a 134ºC. Cada um é aberto na frente da cliente. Para amaciar a cutícula, ela usa exfoliante e emolientes, e com uma cureta empurra a pele e faz o desenho do contorno da unha. “Quem não tira a cutícula tem uma unha linda”, acredita.

Gisele Camargo, do Picnidric Bar, tem 18 anos de profissão. Atende muitas mulheres que preferem não ver nenhuma pele em volta da unha, "porque dá um contorno mais bonito". "Mas é possível fazer uma unha incrível usando o removedor de cutícula, empurrando com a espátula e polindo com uma lixa fina.Convenci várias clientes a tirar menos a pele”, diz. Para desinfectar seus alicates usa uma uma solução germicida e depois coloca no esterilizador. Foi instruída por médicos para usar esse procedimento.

Unhas bonitas e com cutícula

Hidratar, hidratar e hidratar. Esta é a principal dica para quem pretende parar de remover as cutículas. Existem no mercado produtos específicos, como canetas hidratantes, ceras e cremes redutores de cutícula, que com o tempo fazem a pele ficar cada vez mais fina e fácil de ser empurrada. E quanto mais o alicate é usado, mais rápido e espessa ela cresce. A dermatologista Carla Vidal dá a dica : durante o banho, empurrar levemente a pele, além de manter as mãos, unhas e cutículas sempre hidratadas.



PAOLA REFINETTI

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Conheça os principais cuidados que os diabéticos devem ter com a saúde

O diabetes é uma doença metabólica que pode causar sérios prejuízos à saúde. Ela é caracterizada pela elevação dos níveis de glicose no sangue devido, em primeira estância, uma deficiência da insulina.

A cada ano, aumenta o número de pessoas que são atingidas por essa morbidade. Estimativas apontam que o diabetes tipo I, que é causado por uma deficiência inata das células produtoras de insulina, atinge de 3% a 5% da população mundial.

Todas as pessoas que possuem IMC superior a 30 correm cinco vezes mais risco de se tornarem diabéticas ou hipertensas.

Já o diabete tipo II, adquirido após anos de maus hábitos alimentares, sedentarismo e tabagismo, é bem mais abrangente. Está presente em cerca de 20% da população mundial e em 65% da população obesa.

Todas as pessoas que possuem IMC superior a 30 correm cinco vezes mais risco de se tornarem diabéticas ou hipertensas. Essas doenças podem ainda se associar, pois o acúmulo de glicose no sangue, característico da diabetes, gera irritação na parede interna das veias e artérias, o que eleva a pressão arterial.

O diabetes tipo II tem seu início com a infiltração de gordura no fígado, o que dificulta a metabolização da glicose. Os diabéticos desse tipo geralmente têm mais de 35 anos de idade, estão acima do peso e têm histórico familiar de obesidade ou de diabetes.
Reconheça os sintomas

Os primeiros sintomas da doença são: cansaço, tontura, mau hálito, pele seca, urina abundante, muita sede, muita fome, perda de peso rápida e sudorese, principalmente nas mãos. Mas o diagnóstico só é feito através de exames específicos de sangue, que avaliem as taxas de glicemia, de hemoglobina glicada e curva glicêmica e insulínica.

Cuide da sua alimentação
Cuidar da alimentação e manter uma rotina de exercícios é muito importante. Os diabéticos precisam de um restrito controle glicêmico, por isso é preciso comer pouco carboidrato. O consumo de hortaliças, frutas, legumes, verduras, peixe e clara de ovo é muito recomendado, sempre em pequenas quantidades e a cada 4 horas.

É fundamental que o portador de diabetes aprenda a comer refeições de índice glicêmico bem baixo, ou seja, que liberem pouca insulina. Assim não haverá necessidade de tantas aplicações de insulina, evitando a aceleração do envelhecimento das células.

Para manter o índice glicêmico baixo deve-se começar as refeições com saladas de verduras e legumes com azeite. As fibras e o azeite retardam o tempo de absorção dos alimentos. O consumo de arroz integral, granola, legumes (ao vapor ou grelhados), folhas verdes, frutas in natura e sucos sem coar também é fundamental numa refeição saudável. Os portadores de alto índice glicêmico devem evitar ao máximo produtos industrializados, laticínios e doces.

Tanto o diabético tipo I quando o tipo II podem levar uma vida absolutamente normal. Hoje existem medicamentos orais, programas de exercício e nutrição, excelentes insulinas, as altas tecnologias no cuidado com as taxas de glicose e cetonas que propiciam aos diabéticos uma qualidade de vida plena.

Tércio Rocha

Coçar os olhos e ler no escuro ou deitado podem prejudicar a visão

A visão é um dos mais importantes meios de comunicação com o ambiente, já que cerca de 80% das informações que recebemos chegam pelos olhos.

Alguns hábitos corriqueiros, como coçar a vista e ler no escuro ou deitado, podem ser prejudiciais à visão.

Ler com o livro muito perto pode forçar o cristalino (espécie de diafragma do olho) e favorecer a miopia. Também pode ser um sinal de que a pessoa já sofre de algum problema de refração. A distância mínima ideal é de 30 cm, segundo o oftalmologista Samir Bechara, do Hospital das Clínicas de São Paulo
Já ler deitado propicia um achatamento dos olhos, o que é ruim para a saúde deles. E ler no escuro dilata a pupila e causa desconforto. Por isso, o melhor é não apagar a luz para usar o computador ou ver TV. Você corre o risco de se cansar mais e ficar com dor de cabeça.

No caso de ler em um veículo em movimento, como carro, ônibus, trem ou metrô, há um maior esforço dos músculos dos olhos para mantê-los paralelos, o que pode provocar desconforto e favorecer o estrabismo.

usar óculos de proteção ao manusear produtos químicos ou ferramentas. Mesmo para pequenos reparos em casa, como uma martelada na parede ou um furo com furadeira, utilize os óculos.

Os modelos mais baratos custam a partir de R$ 2,30. Use-os também ao mexer com solda (a luz pode queimar os olhos) e maçarico. Os óculos protegem, ainda, em esportes com bola e na natação.

Oftalmologista ensina como evitar e tratar a conjuntivite Ler no ônibus ou no carro pode ser cansativo, mas não faz mal para a visãoJá no caso de produtos químicos, se alguma substância cair nos olhos, lave-os imediatamente antes de ir ao hospital, pois isso evita lesões graves.

Em relação à crianças, afaste produtos de limpeza do alcance delas e tome cuidado com brincadeiras com estilingue, dardo, flecha e pega-varetas, comuns agora nas férias.

Nunca coce os olhos: lave-os. Ao esfregá-los, você pode ferir a região e até causar uma deformação progressiva na córnea, chamada ceratocone, que desencadeia astigmatismo e deixa os olhos em formato de cone na parte frontal.

A campanha da Associação para Crianças e Adolescentes com Câncer (Tucca) para detecção precoce de retinoblastoma, um tipo de câncer nos olhos. Uma simples foto com flash é capaz de revelar essa doença grave, e a chance de cura chega a 90%. Quando tem a doença, o olho aparece com uma mancha branca, reflexo do tumor.

A médica Ana Escobar também disse que, até os dois meses de idade, o bebê pode ser um pouco estrábico, porque os músculos dos olhos ainda estão um pouco frouxos.

Para evitar problemas de visão em geral, a recomendação é procurar um especialista uma vez por ano ou a cada dois anos. Além disso, não se deve usar, sem orientação médica, colírios que contêm remédio na formulação.

BEM ESTAR

Médicos tiram dúvidas sobre cólica, menstruação, pílula, DIU e mamas

O que fazer em caso de cólica? Por que ocorre a endometriose e qual o melhor tratamento? A pílula do dia seguinte pode aumentar o fluxo da menstruação?

Também chegaram muitas dúvidas sobre métodos contraceptivos como anticoncepcionais orais e o dispositivo intrauterino (DIU)Houve, ainda, quem enviasse questões sobre mamas e vasectomia, método de esterilização feito em homens.
Para responder aos principais temas envolvendo o sistema reprodutor, os ginecologistas José Bento e Maurício Abrão.

Segundo os médicos, compressas de água quente, bebidas quentes (como chás e achocolatados) e exercícios aeróbicos moderados são ótimos hábitos para combater a cólica menstrual. Hidratar-se bem nessa fase também é muito importante.

O fluxo menstrual normal é, em geral, de até meio copo (entre 50 e 100 ml) liberado de três a cinco dias. Durante a vida, uma mulher menstrua cerca de 400 vezes. Quem engravida e amamenta perde em média 20 ciclos.

Algumas mulheres param de ter cólicas após a gestação, pois nesse período há uma produção enorme de progesterona, hormônio que faz com que o endométrio atrofie.

É preciso observar sempre seu padrão menstrual e, quando houver mudanças para mais ou para menos, é sinal de que algo diferente está acontecendo e necessita investigação.

Endometriose
Considerada uma doença das mulheres modernas, que levam uma vida mais estressante, a endometriose é a presença do endométrio (camada que reveste a cavidade do útero, preparando-o para receber o embrião) fora do útero.

Quando não ocorre fecundação, normalmente esse tecido se descama e é eliminado pela menstruação. Na doença, o endométrio se implanta fora do útero, migrando por meio da corrente sanguínea para os ovários, ligamentos pélvicos, intestinos, bexiga, apêndice e vagina.

Em casos mais raros, pode ser encontrado em outras partes do corpo, como pulmão e sistema nervoso central. Isso faz com que o problema seja tratado de maneira multidisciplinar, por especialistas de diversas áreas.

Uma teoria considerada para o desenvolvimento da doença são falhas no sistema imunológico. Outra hipótese estuda a transformação de células que assumem as características do endométrio fora do útero.

No Brasil, cerca de 6 milhões de mulheres têm endometriose. No entanto, por ser uma doença que apresenta diferentes sintomas ou até assintomática, o diagnóstico demora em média sete anos, entre o início dos sinais e a descoberta, que se dá por videolaparocopia.

Em pacientes com menos de 20 anos, esse tempo é ainda maior, de cerca de 12 anos. Entre 10% a 15 % das mulheres na faixa dos 15 aos 48 anos têm endometriose.

Principais sintomas
- Cólica menstrual
- Dor para evacuar ou urinar durante o fluxo
- Dor na relação sexual
- Dor entre as menstruações
- Dificuldade para engravidar

Tratamento
A endometriose pode ser tratada por cirurgias (para retirar focos de sangue), em que geralmente são feitos pequenos cortes, e/ou por tratamentos hormonais, com o uso de pílulas ou outros hormônios.

O anticoncepcional oral é um dos métodos mais populares de tratamento, mas é preciso ter indicação médica, pois são comprimidos específicos para esse caso.


G1 SÃO PAULO