quinta-feira, 10 de março de 2011

Tudo Depende de Mim!!!

Ferro faz bem para o cérebro das crianças

Quando o mineral está em baixa no organismo, o cérebro da garotada não se desenvolve como deveria. Daí, aprender o bê-á-bá fica mesmo muito mais difícil .
Reconhecer cores, contar uma história com começo, meio e fim, compreender o que os outros falam, deduzir ordens de grandeza — tudo isso faz parte do desenvolvimento nervoso de uma criança. E o sucesso dessas tarefas, que equivocadamente parecem tão simples aos olhos de um adulto, tem tudo a ver com aquilo que os pequenos comem. “Sem uma alimentação adequada, capaz de garantir o aporte de nutrientes como ferro, o foco e a concentração ficam comprometidos. Daí é mais difícil armazenar novas memórias”, explica a pesquisadora em desenvolvimento humano Elvira Souza Lima, consultora internacional em neurociência e educação de várias instituições de renome.

Um estudo que acaba de ser publicado na Revista Paulista de Pediatria mostra que meninos e meninas com anemia por falta de ferro apresentam problemas de desempenho cognitivo — principalmente na área da linguagem. Ou seja, fica atrás no aprendizado quem está com baixos níveis de hemoglobina — a proteína dos glóbulos vermelhos do sangue que é feita do mineral e que transporta oxigênio. “Analisamos crianças com idade entre 2 e 6 anos”, conta a autora, Juliana Nunes, professora de fonoaudiologia do centro de ensino Fead, em Belo Horizonte. “Nessa fase, a anemia pode provocar graves danos ao cérebro”, acrescenta.

Segundo o Ministério da Saúde, uma em cada cinco crianças brasileiras de todas as classes sociais sofre da doença. Alguns especialistas acham que esse número seja até três vezes maior. “Em geral, o problema é provocado pela falta de ferro no prato”, afirma a pediatra Fernanda Ceragioli Oliveira, da Sociedade de Pediatria de São Paulo. Esse mineral não só entra na receita da hemoglobina como participa da produção de enzimas que ajudam a manter as células cerebrais, os neurônios, sempre ligadas. Sem contar que é importantíssimo para as defesas do corpo.

A atenção deve começar no nascimento. Bebês prematuros requerem sempre um cuidado especial. “Isso porque a estocagem de ferro é feita nos três últimos meses de gestação”, justifica Naylor Oliveira, pediatra e nutrólogo da Sociedade Brasileira de Pediatria. Mas até mesmo crianças aparentemente saudáveis, rechonchudas e coradas podem ser acometidas pelo problema mais tarde. Por isso, não dá para relaxar com a alimentação, confiando apenas nas aparências, nem deixar de seguir as orientações do médico. Para não faltar ferro, é essencial que a dieta infantil inclua carne. Só ela fornece um tipo do mineral, o heme, que é mais bem aproveitado pelo organismo. No caso, as mais ricas são a de boi, de frango e de peixe, nessa ordem. Feijão e outros grãos, além de verduras como couve e rúcula, também carregam o nutriente, mas, para ele ser bem absorvido, necessita do empurrão de fontes de vitamina C, como o suco de laranja. “A verdade é que a criança precisa de um cardápio variado”, lembra Fernanda. Então, combinamos assim: aposente as guloseimas e invista em frutas, verduras, legumes, cereais e, claro, carne. O cérebro do seu filho agradece. E ele, com a desenvoltura de quem se dá bem no território da linguagem, também saberá como agradecer.

Paula Desgualdo
Saúde

Pessoas ansiosas comem rápido e prejudicam digestão

Nossa digestão começa pela mastigação, devemos aprender a mastigar bem os alimentos, na macrobiótica, que é uma filosofia da alimentação natural onde pregam a longevidade, dizem que devemos mastigar umas 30 vezes antes de engolir, até transformar o alimento numa pasta....envolver o bolo alimentar com a saliva que irá ajudar a futura ação das enzimas que ajudam na digestão.

Quando comemos com calma damos tempo para o organismo absorver os nutrientes. Mas se observarmos nossa mastigação veremos que não chegamos nem perto disso, e os ansiosos, pior ainda.

Tive um cliente uma vez que disse que mastigava três vezes e já engolia a comida. Outros comem muito, compulsivamente sem sequer saborear o gosto do alimento.

Quem come rápido, ao fim da refeição, sente-se empanturrado, aquela sensação de estufamento. Nosso estômago leva cerca de 20 minutos após estar saciado para nos dar o aviso de que "não quer mais comer", por isso quem come muito rápido, não presta atenção nos alimentos que ingere, come mais e tem uma tendência maior de engordar.

Todo hábito compulsivo é rápido. Comer rápido sem respirar, engolindo quase tudo inteiro, o organismo não tem como assimilar adequadamente o que se ingere e a consequência disso é o acúmulo de gordura.

Outro hábito nocivo dos ansiosos é que muitas vezes mastigam chicletes durante horas, essa mastigação estimula a produção das enzimas digestivas, mas como não há alimentos para digerir, esse excesso de ácido pode começar a corroer a mucosa do estômago criando uma úlcera.

Aprenda a degustar
Comer com calma e mastigando bem os alimentos, percebendo os sabores, isso é saudável. É na superfície da língua que existem dezenas de papilas gustativas, cujas células sensoriais percebem os cinco sabores: doce, azedo, picante, salgado e amargo. Depois de engolir acaba o prazer.

A pessoa que come por compulsão não dá tempo de sentir saciedade, justamente porque mal mastiga já engole, come um pacote inteiro de bolacha num segundo e depois se sente culpada por ter cometido esse ato de autodestruição.

Com o fumante também acontece isso, ele fuma sempre com pressa ou com a atenção em outros afazeres e assim não sente o gosto do cigarro e acaba fumando muito mais.

É comum pessoas ansiosas relatarem que fumam três maços de cigarros por dia. Essa semana uma cliente me disse que não fumava durante o dia todo, mas quando chegava em casa fumava um maço inteirinho.

Ansiedade de novo, compulsão e intoxicação do corpo. Como uma pessoa quer viver bem se não percebe o quanto está se agredindo.

Entenda a digestão
Esse bolo alimentar passa pela faringe, e se desloca por um tubo alongado chamado esôfago.

O alimento é empurrado pelo esôfago por meio dos movimentos peristálticos, que nada mais são que contrações musculares. Quem come rápido e é ansioso tem uma tendência a ter esofagite que é uma inflamação da mucosa do esôfago causada, na maioria das vezes, por refluxo de ácidos.

A mucosa do esôfago não está preparada para receber esse conteúdo extremamente ácido como o suco gástrico. O excesso de ácido no seu estômago pode estar voltando pelo esôfago, o chamado refluxo, e quando isso acontece, e normalmente é à noite, é comum pessoas acordarem com muita azia e sentido esse ácido voltando na boca.

O absurdo é que tem pessoas que ao invés de cuidar do problema, usam almofadas anti-refluxo, rs. Tem muita gente que passa uma vida inteira assim, remediando os problemas, e quando chega ao final da vida quer ter saúde, se espanta quando aparece uma doença grave. Eu sempre falo ou você cuida da saúde ou depois corre atrás da doença.

"Quem come rápido e é ansioso tem uma tendência a ter esofagite que é uma inflamação da mucosa do esôfago causada por refluxo de ácidos".

Veja o que piora o refluxo
Fumar e tomar café contribui de forma importante para a irritação no estômago e devem ser evitados. Cuidado com frutas e sucos ácidos, tais como de tomate, laranja, abacaxi.

Tem gente que come o abacaxi e logo depois aparecem aftas na boca. Isso é um alerta do excesso de acidez estomacal. Laringite, gengivite e problemas dentários ocorrem, em alguns casos, devido à ação direta do ácido do refluxo, principalmente o mau hálito.

E não adianta escovar os dentes, nem usar enxaguantes bucais se o seu estômago está completamente ácido, esse hálito está relacionado a essa digestão.

Do estômago para o intestino
No final do esôfago encontra-se o estômago, onde começa a transformação das proteínas e gorduras.

Tudo o que está no seu estômago é misturado com as enzimas, que processam o alimento, não temos dentes no estômago, por isso quem não mastigou direito vai ter que produzir mais ácidos para conseguir digerir.

Esta mistura passa do estômago para os intestinos, onde os nutrientes são absolvidos pela corrente sanguínea. Os nutrientes que são as vitaminas, os minerais e as proteínas são transportados pelo seu corpo para as células onde serão utilizados ou armazenados. As substâncias dos alimentos que não são absorvidos serão eliminadas pelo intestino.


Dra.Adriana Splendore Terapeuta ortomolecular

Gagueira pode ser tratada com reprogramações cognitivas

Entre o sucesso do filme "O Discurso do Rei", filme ganhador do Oscar, e o participante Diogo do Big Brother Brasil, a gagueira está se tornando um assunto presente nas conversas do dia a dia.

O problema é bastante comum; são cerca de 1,6 milhões de indivíduos com essa dificuldade para falar, segundo a Associação Brasileira de Gagueira (Abragagueira). Mas, não é por isso que ela pode ser tratada apenas como um probleminha simples.

A fala pode ser afetada por distúrbios neurológicos, mas há quem tropece nas palavras sem motivo aparente. É possível encontrar crianças, adultos e idosos que manifestam o distúrbio. Há gagos ricos, pobres, com mais ou menos formação acadêmica.

Mesmo quem é especialista em determinado assunto pode gaguejar na hora de apresentá-lo a outras pessoas. Isto porque a gagueira pode ser desenvolvida por razões psicológicas, como falta de autoconfiança e autoestima. O estresse pode causar episódios de gagueira, que, por sua vez, geram insegurança e mais estresse.

Uma explicação possível para esse problema na fala, seria a velocidade do processamento cerebral. Quando pensamos criamos imagens, sons e sensações internas, que chamamos de sistemas representacionais. Assim, a disfemia pode ocorrer pelo rápido fluxo de informações e pensamentos, quando a velocidade da emissão das informações pensadas não é acompanhada pela boca, ocasionando o atropelamento de palavras e expressões.

Somos seres sociais e os prejuízos desta situação podem se estender para as relações interpessoais e também as relações intrapessoais, ou seja, nossa própria relação. Perdemos a autoconfiança e a autoestima, o que pode levar a outras psicopatologias e ao isolamento social.

No filme "O Discurso do Rei", o monarca George VI, interpretado por Colin Firth, recorre a muitos especialistas a fim de tornar seu discurso mais eficaz e um chega a recomendar o fumo para relaxar as cordas vocais. A cena divertida não é muito diferente do que acontece, às vezes, na vida real. Existem pseudoespecialistas em todas as áreas, soluções mágicas também.

Na minha opinião, o que traz melhor resultado são as reprogramações cognitivas, que podem ser feitas tanto pelos métodos da Programação Neurolinguística (PNL) ou pela Hipnose Ericksoniana.

Como todos temos um diálogo interno - uma voz em nossos pensamentos que nos acompanha todos os dias em todos os momentos - um caminho é diminuir a velocidade desta voz e mudar sua tonalidade, o que, imediatamente, promove uma afinação nas expressões verbais. A pessoa fala mais lentamente e, por consequência, a gagueira deixa de acontecer.

O preconceito e a ideologia da fala perfeita sempre existirão, porém, quando isso é divulgado pela mídia, essas representações podem mudar, fazendo com que o respeito seja considerado a premissa para relações interpessoais mais adequadas. O filme e o programa de TV, ao trazerem o assunto à tona, nos fazem entender quem é "diferente" e fazem com que passemos a ser co-participantes no processo de cura.

Alexandre Bortoletto é instrutor da SBPNL - Sociedade Brasileira de Programação Neurolinguística

MINHA VIDA

O desagradável “chulé”

É causado basicamente por bactérias, que se multiplicam com as altas temperaturas e o suor dos pés, causando mau cheiro.

Para evitar o problema, recomendo as seguintes orientações. No caso do problema já estar instalado, consulte seu médico dermatologista para fazer o tratamento.

  • Após o banho, secar bem os pés e entre os dedos.
  • Evitar calçados fechados no verão, pois aumentam a temperatura e a transpiração.
  • Usar sapato com meias limpas, as meias de algodão absorvem melhor o suor.
  • Não ande descalço em pisos úmidos (banheiro coletivo, sauna e lava-pés).
  • Prefira usar seu próprio material para cortar as unhas (alicate, tesouras).
  • Não use os mesmos sapatos todos os dias.
  • Pode-se expor o calçado utilizado ao sol, pois o calor secará o sapato diminuindo as bactérias e os fungos.
  • O uso de talco para os pés absorve a umidade e pode prevenir o chulé.

Há casos em que o médico dermatologista poderá indicar uso loções ou outro tratamento para casos mais resistentes.

Dra. Érica Monteiro - Dermatologista