sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Panqueca de aveia com soja para o organismo funcionar melhor

Ingredientes massa
  • 1 e 1/2 xícara de leite
  • 1 ovo
  • 1 colher (sopa) de óleo
  • 1/2 xícara de aveia em flocos
  • 3/4 xícara de farinha de trigo
  • 1 colher (chá) de sal
Recheio
  • 1 xícara de proteína texturizada de soja
  • água
  • 1 colher (sopa) de óleo
  • 1 xícara de cebola picada
  • 1 xícara de tomate picado
  • 1/2 tablete de caldo de galinha
  • 1/2 xícara de azeitona sem caroço
  • 3 ovos cozidos
  • 1 colher (sopa) de salsa picada
Molho
  • 2 dentes de alho picado
  • 3 colheres (sopa) de azeite
  • 3 xícaras de tomate picado
  • 1 colher (chá) de sal
  • 3 colheres (sopa) de queijo ralado

Preparo
Para a massa, bata todos os ingredientes no liquidificador e deixe descansar por alguns minutos. Faça os discos de panquecas em frigideira untada com óleo e reserve. Para o recheio, deixe a proteína texturizada de soja de molho em água morna por 15 minutos, escorra e refogue com os outros ingredientes. Recheie as panquecas e arrume-as em um refratário. Reserve. Para o molho, doure o alho no azeite, acrescente o tomate e o sal e deixe apurar. Coloque o molho sobre as panquecas, polvilhe o queijo ralado e leve ao forno para aquecer. Se desejar, enriqueça o recheio com pedaços de mozarela.

Saiba quais são as ervas que combatem doenças

Quem nunca ouviu falar de uma receita caseira “tiro e queda” contra gripe, dores de cabeça, azia, entre outros tipos de mal-estar. Essas fórmulas, geralmente transmitidas de pai para filho, têm algo em comum: o uso de plantas medicionais  . A prática, ainda que muitos adeptos não saibam, tem nome, é a Fitoterapia. De acordo com Caroly Mendonça Zanella Cardoso, coordenadora do curso de pós-graduação em Plantas Medicinais e Fitoterápicos da Faculdade Oswaldo Cruz, em SP, muitas dessas ervas têm efeito terapêutico tão eficiente quanto o de um remédio industrializado. “Às vezes, a ação no organismo é melhor que a dos medicamentos alopáticos, com menos efeitos colaterais, quando administradas corretamente. Além disso, elas têm um custo mais acessível, uma vez que podem ser cultivadas ou obtidas diretamente de fontes naturais”, destaca Caroly. Em março deste ano, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), regulamentou o uso desse recurso terapêutico, indicando, de forma oficial, o tipo de mal estar que cada planta ataca, assim como a forma de preparar corretamente o medicamento. “Essa ação pode ser benéfica ou tóxica, dependendo da quantidade ingerida, do modo de preparo e se há outros medicamentos envolvidos. Plantas aparentemente inofensivas e utilizadas como remédio são comprovadamente perigosas dependendo da forma com que são administradas”, alerta Caroly. Veja alguns dos fitoterápicos de uso aprovado pela Anvisa e saiba como prepará-los corretamente.

Camomila

Indicação: para cólicas intestinais,quadros leves de anciedades, como calmante suave.
Preparo: infusão. Receita: 1 colher (sopa) de flores em 1 xícara (chá) de água.
Aplicação: beber uma xícara, de duas a quatro vezes ao dia.
Contraindicação: não há.

Alho

Indicação:
antisséptico e expectorante.
Preparo: maceração.
Receita: 1 colher (café) do bulbo em uma xícara (café) de água.
Aplicação: beber uma xícara, duas vezes ao dia, antes das refeições.
Contraindicação: menores de 3 anos e pessoas com gastrite e úlcera gástrica.

Sálvia

Indicação: inflamações da garganta, gengivites e aftas.
Preparo: infusão.
Receita: 7 colheres (café) da folha em 1 xícara (chá) de água.
Aplicação: gargarejos várias vezes ao dia.
Contraindicação: períodos de gestação e de lactação.

Espinheira santa

Indicação: para azia e gastrites.
Preparo: infusão.
Receita: 2 colheres (chá) das folhas em 1 xícara (chá) de água.
Aplicação: beber uma xícara, de três a quatro vezes ao dia.
Contraindicação: crianças menores de 6 anos, grávidas e lactantes.

Guaco

Indicação: para gripes, resfriados,bronquites alérgicas.
Preparo: infusão.
Receita: 1 colher (sopa) de folhas em 1 xícara (chá) de água.
Aplicação: beber uma xícara, três vezes ao dia.
Contraindicação: não há.

Arnica

Indicação: hematomas, contusões, torções e edemas
Preparo: infusão.
Receita: 1 colher (sopa) de flores em 1 xícara (chá) de água.
Aplicação: compressa, duas vezes ao dia.
Contraindicação: por via oral, pois pode causar gastroenterites, falta de ar e até morte.

Calêndula

Indicação: contusões e queimaduras.
Preparo: infusão.
Receita: 2 colheres (chá) de flores em 1 xícara (chá) de água.
Aplicação: compressa três vezes ao dia.
Contraindicação: não há.

Ivan Alves

Benefícios do futebol para diabéticos

Que jogar bola favorece a saúde todo mundo sabe. Porém, uma pesquisa realizada pela Universidade de Copenhagen (Dinamarca) demonstrou que o esporte também reduz a pressão arterial e melhora a função cardíaca dos portadores de diabetes tipo 2 (quadro em que o corpo torna-se resistente à insulina que produz).
O estudo analisou 21 indivíduos com 50 anos (em média) que sofrem dessa patologia, mas que não possuem histórico de doenças cardiovasculares. 12 deles foram submetidos a treinos semanais de futebol. Os demais não tiveram mudanças em seus hábitos. A partir disso, os cientistas descobriram que os voluntários que participaram do treinamento mostraram, após três meses, melhorias na flexibilidade do coração. Além disso, o tecido do músculo cardíaco passou a trabalhar 29% mais rápido. “Muitos pacientes com diabetes tipo 2 têm músculos cardíacos menos flexíveis, o que eleva o risco de insuficiência”, explica Jakob Friis Schmidt, coautor do estudo.
  Diego Benine

6 dicas para ser um bom amigo



 
1- Passe mais tempo juntos. Se você não pode participar das caminhadas, nem da ioga, telefone ou escreva um e-mail. As conversas não precisam ser longas e pessoais. Esses pequenos momentos de “eu pensei em você!” podem construir uma forte rede de relações.

2- Faça dos amigos uma prioridade. Talvez você devesse limpar a casa, lavar o cachorro, ir ao mercado, ou ver Tv (algumas pessoas pensam que precisam fazer isso!). Você terá muito tempo para seus deveres quando morrer... Por ora, pense nos benefícios da amizade.

3- Esteja por perto na saúde e na doença. Apareça em funerais e casamentos, cirurgias e celebrações. Seja sinceramente triste ou genuinamente alegre para com seu amigo. E inclua-o no bom e no não-tão-bom de sua vida. Um bom jeito de ser um bom amigo é incluir as pessoas.


4- Não entre numa competição. Quem ligou por último? Quem gastou mais com os presentes de Natal? Quem se importa? Se você tem um bom amigo, relaxe! se a amizade não é o máximo, talvez seja o momento de reavaliá-la. Os benefícios das amizades duram mais do que uma contagem de pontos.

5- Preste atenção nas pequenas coisas. As conversas que mais importam são aquelas que duram apenas alguns instantes. Não são apenas as longas conversas que mantêm os amigos unidos. São as pequenas coisas cotidianas. Um jeito de ser um bom amigo é ter conversas curtas e doces.

6- Veja as coisas positivas. Todos nós temos fraquezas e defeitos. Concentrar-se no lado bom de seus amigos manterá a amizade viva e forte. Para ser um bom amigo, esqueça das coisas que você gostaria que fossem diferentes.

Cristina Almeida

quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Confira dicas e segredos para manter a pele jovem, bonita e saudável

Veja uma seleção incrível - e eficaz - feita por especialistas com máscaras caseiras, dicas de limpeza e outros segredos. 

1. Se você tem muitos cravos no nariz e não sabe o que fazer, não se desespere: use um esfoliante com alfa-hidroxiácido (ácido à base de fruta) duas vezes por semana e o resultado poderá ser visto em um mês. Depois, mantenha o efeito usando um esfoliante mais suave duas vezes por semana.

2. Cosmético hipoalergênico não livra você de alergias. Ele possui um potencial menor, mas lembre-se de que não está 100% livre da possibilidade de causar esse tipo de problema. Antes de comprar algum, consulte um dermatologista.

3. Sua maquiagem fica descascada e desigual? Isso acontece porque seu rosto está desidratado. A solução é simples: esfolie a face duas vezes por semana e use um hidratante intenso para melhorar o aspecto da pele.

4. Não há comprovação científica de que o chocolate causa ou não espinhas. No entanto, estudos comprovam que uma  com excesso de alimentos industrializados, açúcar re finado e farinhas brancas pode acentuar quadros de acne, pois elevam a glicose no sangue.

5. Se você sofre com cravos e espinhas, use sempre toalhas felpudas e limpas. Isso porque as bactérias da acne estão presentes em toalhas reutilizadas. Importante, também, em casos mais severos, trocar a fronha do travesseiro todos os dias.

6. Evite banhos com temperaturas muito elevadas. A água quente causa desidratação, essecamento e, em longo prazo, f lacidez cutânea. 

7. Dá-lhe água na pele. As águas termais são excelentes para levar na bolsa. Borrife sempre que sentir a pele desvitalizada, quente ou para “segurar” o make.

8. Peles sensíveis exigem uma boa limpeza duas vezes ao dia. Mas vá com calma, sem utilizar esponjas ou buchas. Invista em produtos com fórmulas minimalistas, ou seja, com poucos componentes.

9. Você tem uma festa incrível, mas está com uma pele cansada? Invista na máscara de pêssego. Retire a polpa de dois pêssegos maduros e amasse-as com 1 colher (sopa) de farinha de trigo. Espalhe o creme no rosto e deixe agir por 15 minutos. Lave com água.

10. Use protetor solar com FPS 30, no mínimo. Sim, você já leu esta dica milhares de vezes — aqui na Corpo a Corpo —, mas este é o primeiro passo para manter a pele bonita e saudavél por mais tempo.

11. Os cremes noturnos não devem ser usados durante o dia. A maioria tem a função antienvelhecimento, ou seja, contém ativos mais potentes, incompatíveis com a luz diurna. E também porque é durante o sono que acontece o processo de renovação celular da pele.

12. O ácido retinoico é excelente para clarear manchas. Além disso, ele melhora a textura da cútis. No entanto, muita gente desiste diante dos incômodos do tratamento, como pele sensível, vermelha e descamante. A dica é começar a usar o produto aos poucos, em alguns dias da semana, e não desistir. Insista, pois vale a pena.

13. Dê atenção ao colo e ao pescoço. Principalmente se você deseja ter uma aparência equilibrada, é preciso dar a eles os mesmos cuidados que confere ao rosto. A dica exclui, obviamente, produtos à base de ácidos fortes.

14. Ao contrário do que se pensa, lavar o rosto várias vezes ao dia não evita a acne. Pelo contrário, isso pode até desencadear o aumento da oleosidade da pele (efeito rebote). Lave-o duas vezes ao dia, no máximo.

15. Usar cosméticos com vitamina C é fundamental. Por ser a grande vedete dos cosméticos manipulados, ela defende a pele contra a flacidez, suaviza rugas, melhora a elasticidade, combate os efeitos nocivos do sol e clareia manchas.

16. Quer lábios cheios e volumosos à la Angelina Jolie sem ter de apelar para um preenchimento? Use produtos com substâncias que dão volume, com ingredientes que “irritam” a pele de propósito e dilatam os vasos sanguíneos. Para completar, um gloss transparente ou batom rosa potencializam o efeito.

17. Quem tem pele oleosa deve adotar hidratantes em textura de gel, do tipo oil-free (livres de óleo). Alguns desses produtos contêm princípios ativos mati ficantes — argila branca, zinco ou silício — que agem como microesponjas, sugando o excesso de gordura.

18. O boom das redes sociais exige fotos bonitas para postar no Facebook, Instagram, Twitter, etc. Para sair bem, na hora do clique, encoste a língua no céu da boca (de boca fechada). Isso puxa os músculos faciais e faz um provável queixo duplo desaparecer. Para disfarçar olheiras, empine um pouco o queixo.

19. Capriche na aplicação do protetor solar na região do buço, principalmente após a depilação. Isso evita o surgimento de manchas indesejáveis no local — que, vistas à distância, dão a impressão de que você está com “bigodinho”...

20. Use produtos anti-idade especí ficos para a sua faixa etária. Eles contam com substâncias apropriadas para as suas necessidades, mesmo que você ache que a sua pele é mais jovem ou mais velha do que a idade em questão.
 CORPO A CORPO

Receita de cuscuz vegetariano

Ingredientes

- 1 xíc. (chá)de cebola ralada
- 4 dentes de alho picados
- ½ xíc. (chá) de azeite
- 2 xíc. (chá)de cenoura ralada
- 2 xíc. (chá) deaspargo fresco picado
- 5 tomates sempele e sem sementes
- 2 xíc. (chá) de ervilha
- 1 vidro de palmito picado
- 1 lata de milho-verde
- ¼ de xíc. (chá)de salsa picada
- 2 pimentasdedo-de-moça picadas
- 1 xíc. (chá) deazeitona verde picada
- 1 litro de caldode legumes feitocom um tablete
- 3 xíc. (chá) defarinha de milho
- 2 xíc. (chá) de farinhade mandioca em flocos
- 1 col. (sopa) de sal

Modo de fazer

Refogue, em fogo médio, por cinco minutos, acebola e o alho em ¼ de xícara (chá) de azeite. Junte a cenoura e o aspargo e misture por mais cinco minutos. Adicione o tomate, a ervilha, o palmito e o milho e deixe no fogo por três minutos. Acrescente a salsa, a pimenta e a azeitona e mexa bem. Misture o caldo de legumes e as farinhas e espalhe a mistura. Despeje o restante do azeite juntamente com o sal e termine de refogar. 
Rendimento: 20 porções
Tempo médio de preparo: 35 minutos
Calorias por porção: 120 calorias 
* Agradecimentos à Abeaço, que elaborou a receita.
 Caroline Randmer

Guloseimas podem causar irritabilidade




Você já deve ter ouvido sua mãe dizer que alguém estava enfezado, quando tinha um ataque de nervos. Embora muita gente não faça a relação, essa expressão quer dizer “cheio de fezes”. É nojento, a gente sabe, mas tem explicação. “O intestino é responsável por cerca de 80% da produção de serotonina do organismo. E como essa substância é indispensável para a sensação de bem-estar, quando o órgão não funciona bem, a irritabilidade aumenta”, esclarece a nutricionista funcional Daniela Jobst (SP). Isso sem contar que é o intestino que absorve grande parte dos nutrientes que necessitamos para a realização de funções vitais. Por isso, atenção! “Para favorecer o trânsito intestinal, é preciso manter uma alimentação balanceada, com ingestão de fibras e de bastante água. Praticar exercícios e evitar situações estressantes também ajuda”, diz a expert. 

Sinal Vermelho

Em nome do bom humor, que abre tantas portas em nossas vidas, evite esses itens:

Açúcar refinado e guloseimas em geral

apesar da satisfação que geram no momento do consumo, trata-se de uma sensação breve. O quadro seguinte, quando ocorre a queda do índice glicêmico no sangue, é caracterizado pela falta de disposição física e mental e irritabilidade. Além disso, o açúcar “rouba” nutrientes como as vitaminas do complexo B, que têm ação antiestresse. Sobre o índice calórico, no comments!

Alimentos ricos em cafeína

essa substância prejudica a absorção de nutrientes como o ferro, o zinco e o magnésio, que desempenham funções importantes no equilíbrio emocional. Portanto, modere o consumo de café e refrigerantes à base de cola.

Bebidas alcoólicas 

comprometem o metabolismo, causando males como a indisposição e a fadiga, além de prejudicar o bom aproveitamento dos nutrientes. Uma cervejinha ou outra não causa grandes estragos, mas vale a pena prestar atenção no consumo.

Patrícia Affonso

Conheça os alimentos que ajudam o bom humor



É claro que uma alimentação balanceada faz a gente se sentir melhor e mais disposta. E fazer as escolhas certas potencializa bastante esse efeito positivo. Alguns alimentos possuem nutrientes e substâncias capazes de calibrar as emoções e, assim, tornar a vida mais leve. E o melhor: sem exageros, elas não causam prejuízos na balança. Conheça esses aliados:
Banana
excelente fonte de carboidratos e triptofano. Esses nutrientes são precursores de serotonina, substância que possui efeito sedativo e gera sensação de bem-estar.


Chás de ervas
quem nunca recorreu ao bom e velho chazinho para controlar os ânimos ou garantir uma boa noite de sono? “Os chás são excelentes para amenizar os picos de ansiedade e irritabilidade”, garante Samantha. Muitos deles ainda ajudam no processo digestivo. Pode apostar!
 Vegetais de folhas verde-escuras
são ricos em ácido fólico, nutriente responsável pela manutenção dos níveis de serotonina no organismo. “Para se ter uma ideia, 40% dos casos de depressão são ocasionados pela carência de ácido fólico”, alerta Daniela Jobst, especialista nutrição em  funcional.
Laranja
sua reserva de vitamina C auxilia no bom funcionamento do sistema nervoso. É energética e combate a fadiga. “Prefira consumi-la in natura, não na forma de suco, pois ela pode perder parte de seus nutrientes”, ensina a nutróloga Liliane Oppermann (SP).


Mamão e Maçã
“Contêm vitamina C e são boas fontes de fibras, que melhoram o funcionamento do intestino, evitando sensação de inchaço e  desconforto”, diz Samantha Enande. Vale ressaltar, ainda, que o mamão possui papaína, uma enzima que auxilia na digestão dos alimentos e melhora a absorção dos nutrientes.


Leite e Derivados
o cálcio, presente em sua composição, é relaxante muscular e combate o estresse. E quer motivo maior para passar o dia com aquele bico do que uma noite maldormida? Por isso, vale lembrar ainda que o nutriente combate a insônia.

Castanha do Brasil, nozes e amêndoas
“Essas oleaginosas contêm o antioxidante selênio, que colabora para a produção de energia e ajuda a regular o humor”, conta Daniela Jobst. pesquisas apontam que pessoas deprimidas geralmente sofrem com a deficiência desse mineral.

Alface
seu talo possui lactucina, substância que combate a irritação. “Além disso, é rica em fosfato. A falta desse elemento no organismo causa depressão, confusão mental e cansaço”, explica Liliane. Vale consumir na salada, em sucos e chás.


Ovos
os nutrientes que garantem o bom humor são a tiamina e a niacina (vitaminas do complexo B), ácido fólico e acetilcolina. “Sua falta causa apatia e ansiedade. Recomendo a ingestão de duas unidades por semana”, afirma Liliane.
Cereais integrais
contêm vitamina B6, que, assim como o ácido fólico, é indispensável na síntese da serotonina. Quando o assunto é dieta, são bons aliados, já que prolongam a sensação de saciedade.

Grão de bico, lentilha e soja
concentram boas quantidades de magnésio, que tem efeito calmante sobre o sistema nervoso, intervém no relaxamento muscular e na produção de energia celular.

Patrícia Affonso

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Como sair da ansiedade e do pânico



Ansiedade e pânico são hoje os males psicológicos pelos quais mais se procura um médico ou um psicólogo. Uma situação alarmante que necessita de uma abordagem mais próxima.

Ansiedade e pânico isolam algumas pessoas das outras: por isso não é fácil falar a respeito. Porém, acometem quase 30% da população. O relato das pessoas é parecido, é como se na vida aparecesse uma força que afasta você de tudo, que a impede de viver serenamente e a faz sentir constantemente o medo de um perigo repentino e desconhecido. A pessoa achava ser a dona do próprio corpo, achava que o possuía: ansiedade e pânico mostram que, ao contrário, é o corpo que a possui e ela está totalmente à mercê disso.

Tem como sair dessa situação? 

Sim, muitos sucessos se acumulam. 

Vamos fazer isso juntos.

Os efeitos mais evidentes da ansiedade e do pânico são as assim chamados “evitações”: por medo da chegada de outro ataque, a pessoa limita cada vez mais o próprio raio de ação, evitando todas as situações que julga arriscadas. Desenvolve-se assim o medo de ter medo: isso, ao invés de ajudar a amenizar, faz com que sejam alimentados outros medos e outras crises, pensamentos obsessivos e delirantes devidos ao isolamento e aos próprios pensamentos. 

A primeira vez de um ataque de pânico muitas vezes é confundida com algo físico, a vítima acredita ter tido um enfarte, um problema de pressão, uma crise isquêmica. Isso é devido também à intensidade dos sintomas do pânico, mas também às características em comum das pessoas que vivem essa situação: tendem a se colocar muito distantes do próprio ser, do próprio interior, sentir tensão, estresse, insatisfação, mal-estar, a ponto de não reconhecê-los mais e confundi-los com sintomas físicos.

Existem grandes diferenças entre ansiedade e pânico: imaginem o nosso mundo interior como um mar. A ansiedade pode ser vista como as altas ondas do mar agitado, imaginando a angústia que sentimos afastados da praia e percebendo o mar crescer. O pânico parece com a chegada de uma onda de força descomunal. O medo de sufocar, de ser tragado pela água, a respiração ofegante, a excitação, a sensação tremenda de não conseguir sair do turbilhão das águas. Se quando percebemos a ansiedade temos a forte sensação de perder o controle e de não conseguir chegar a salvo até a praia, com o pânico temos a verdadeira sensação de afogar. 

Ansiedade e pânico têm um efeito muito forte não somente sobre o comportamento, mas especialmente sobre a forma de lidar consigo mesmo. Enquanto o mundo externo aparece como inseguro, perigoso e sem pontos de referência certos, a pessoa ansiosa vive a própria situação com uma sensação de vergonha, vive se comparando continuamente aos outros, que enxerga seguros, fortes, sentindo-se assim diferente, incapacitada, impotente.

Poucos percebem que as mudanças podem ter também aspectos positivos: focar uma imagem de si mais verdadeira, autêntica, menos presa às aparências, como no passado.
Muitas pessoas que sofrem de ansiedade ou pânico chegam à consulta pedindo para "voltar a ser como antes", sem perceber que é por serem como eram antes que chegaram a sofrer dessa forma... Vivendo uma má relação com as próprias emoções naturais. Voltar ao antes seria loucura!

Ansiedade e pânico podem acometer todo mundo porque têm origem nos comportamentos e atitudes errados que cada um de nós pode ativar consigo mesmo. A imposição de viver em um espaço restrito, cheio de regras e obrigações, acumulando energia, se afastando do seu jeito de ser espontâneo, para viver um modelo artificial, falso, gera uma energia subterrânea reprimida e explosiva que, em certo ponto, vai se tornar um vulcão explodindo toda essa lava contra você mesmo.

Conceitos éticos muito rígidos, severos, em que o desencadear do pânico não é a causa, mas somente o efeito de algo que ficou acumulado por muito tempo se alimentando, cuja faísca se acende por um pretexto qualquer. “Se sou uma boa esposa, uma boa mãe, não posso ter certos pensamentos e fantasias, eu seria um monstro!”; “Se fosse um bom amigo não poderia recusar certas ações, que amigo seria?”; “Se sou um bom filho, não posso fazer o que quero porque seria mal-agradecido e faria meus pais sofrerem!”. 

É preciso perguntar a si mesmo: “O que tudo isso que está acontecendo comigo significa? Qual é a mensagem?”.

Seja curioso e busque respostas, várias respostas, as mais diferentes respostas.

Para começar a curar a ansiedade e o pânico, vamos adotar algumas regras simples e fundamentais:

- Não reaja, deixe. Não se oponha, aceite.

- Pare de combatê-lo e o observe.

- Deixe aparecer seu lado invisível.

- Perceba que está mudando… para melhor.

- Esteja pronto: vá atrás da sua verdadeira natureza.

Não reaja, deixe. Não se oponha, aceite.

Pare de procurar soluções para pôr de volta no lugar as coisas que não estão em ordem na sua vida. Foi ali que começou o seu pânico, a sua ansiedade. Confie nas suas sensações, na sua sensibilidade, deixando emergir sua autonomia, sua unicidade. Vem, ansiedade; vem, pânico. Venham, eu os acolho porque sei que são parte de mim e não querem me destruir. Deixo que vocês elaborem com o meu ser as respostas e as mudanças e aceito ser o terreno onde tudo isso vai acontecer. Não “dê para trás” nem mude radicalmente o seu jeito de pensar. Se até hoje o esforço era tentar fazer com que as crises durassem o menos possível, agora experimente o oposto, deixe-se levar e viva intensamente tudo o que está acontecendo. Aceite as respostas do seu corpo e não tenha medo. Você vai superar.

Pare de combatê-lo e observe-o.

Aceite a sua própria fragilidade: para muitos, é difícil se deixar levar, ceder o leme da própria vida, mas somente assim vão conseguir dar espaço ao timoneiro excepcional que é o seu mundo interior. Aceite que existe um de você forte e outro frágil, que podem conviver: para vencer a ansiedade e o pânico, é preciso definir uma trégua, parar de lutar, parar de se debater, de se reprimir, de se sufocar, de fazer força. Assim como o náufrago que sobrevive a partir do momento em que para de nadar contra a correnteza, cansando e se esgotando, se deixando levar, flutuando enquanto recupera as forças e define uma estratégia. Comece a observar com atenção as sensações que sente no momento da crise, quais as emoções que aparecem, quais os pensamentos, o que acontece ao seu redor. Observe o seu mal-estar sem querer intervir, sem querer mudar, desperte a curiosidade em você mesmo. Não tenha medo de que as crises voltem. Em um ambiente seguro e protegido, elas são benéficas, ajudando você a se conhecer melhor.

Deixe aparecer seu lado invisível. 

Ansiedade e pânico são, no fundo, ações que você segurou e que voltaram deformadas. Quando por exemplo alguém a agride e você quer revidar, mas se segura, prevalece o autocontrole: sente a raiva e, mesmo que não consiga expressá-la, encontra um meio natural para desabafar, talvez xingando um pouco. Isso seria bem diferente se, em função do fato de se considerar uma pessoa fina e educada, achasse que xingar e revidar é errado: dessa forma a energia é bloqueada e a raiva, escondida. Se esse mecanismo se repete continuamente, cria-se um curto-circuito e as tensões acumuladas começam a circular pela sua mente sem fim e sem metas, acompanhando permanentemente o seu tempo e o seu dia a dia. Quando menos você espera, tudo isso emerge e, sem perceber, nos machuca.

Aceitar aspectos opostos e às vezes contraditórios de você ajuda a perceber que a vida não é uma bifurcação onde é preciso sempre tomar uma atitude certeira: o pânico é sempre o resultado de uma escolha forçada. Não precisa mudar todo o seu esquema de vida, ser radical: é suficiente se deixar levar e promover aquelas pequenas mudanças que aparecem naturalmente.

Perceba que está mudando… para melhor.

Nessa fase do processo é comum que o próprio passado apareça sob uma ótica diferente e nem sempre positiva. Fique tranquila, não desanime. Você não errou tudo na vida, errar é natural e faz parte do nosso aprendizado, enriquecendo a nossa vida e nos tornando mais sábios e completos: foram os erros que nos trouxeram até aqui e fazem parte do nosso valor agregado. Os sintomas de ansiedade e pânico têm um significado analógico e simbólico mais profundo. 

Medo de sufocar: existia um lado seu que a estava sufocando e outro ao qual faltava oxigênio, o espaço vital para se expressar de forma espontânea e livre.

Vertigens: representam a necessidade de “perder a cabeça”, de se deixar levar, de perceber as falsas certezas e de que já está na hora de mudar as perspectivas.

Medo de morrer: revela que a sua vida é muito estática, como se fosse morta. Simbolicamente, deve deixar morrer o lado “velho” de você e se envolver com o novo.

Taquicardia: é uma mensagem do coração, que bate mais alto para ser ouvido. Quer decidir a quem amar e quem frequentar, além do controle racional.

Medo do carro, das galerias, do trem: é o medo de sair dos trilhos, de se deixar levar pelos instintos, de trazer à superfície o lado obsuro. É como se algo em você falasse: “Vem, pânico, me deixe desviar um pouco”.

Esteja pronta, vá atrás da sua verdadeira natureza.

Novos pensamentos e novas ideias vão surgindo, às vezes assustadores, por serem diferentes do que estava acostumada a processar a seu respeito. Não os tema, são um sinal muito positivo de evolução. Recupere a simplicidade e a naturalidade perdidas, simplifique as coisas da sua vida; abandone aquela edificação mental na qual se fechou sozinha, a pessoa controladora, a que decide, a que não precisa pedir…

Assim vai adquirir novos interesses, se tornará mais completa e terá dissolvido o pânico e a ansiedade no espaço infinito.

Leonard F. Verea é médico psiquiatra formado pela Faculdade de Medicina e Cirurgia de Milão, Itália. Especializado em Medicina Psicossomática e Hipnose Clínica; é membro de diversas entidades nacionais e internacionais.