quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Com louro, manjericão e alecrim... Saboroso!

Ingredientes

4kg de pernil
2 colheres (sobremesa) de alecrim seco
6 dentes de alho cru
200 mililitros de suco de limão sem açúcar
5 colheres (sopa) de manjericão cru
Sal refinado a gosto
0,5 maço de salsinha

Modo de preparo

Limpe o pernil, retirando o excesso de gordura, fure com uma faca de ponta, para que o tempero penetre melhor e coloque-o na assadeira. Cubra com todos os temperos (alecrim, alho, suco de limão, manjericão, sal e salsinha), esfregando-o bem. Deixe-o no tempero por, pelo menos, 12 horas. Cubra a assadeira com papel alumínio e leve ao forno para cozimento por aproximadamente 3 horas. Retire o papel e deixe-o no forno, até que esteja dourado.

Informações sobre a receita

Total de pontos da receita: 197 pontos
Rendimento da receita: 25 porções
Pontos por porção: 8 pontos
Nível de dificuldade da receita: Fácil

Endometriose: doença silenciosa afeta 6 milhões de brasileiras

Ter cólicas menstruais é normal para boa parte das mulheres. Mas, quando as dores são muito fortes - do tipo que deixam a pessoa prostrada, sem condições de fazer nada -, pode ser um sinal da endometriose. A doença se caracteriza quando o tecido que recobre a camada interna do útero (o endométrio) cresce também fora do útero, podendo acometer ovários, trompas, bexiga, intestino e outras áreas próximas - até os pulmões.

O endométrio existe para que a mulher possa engravidar. Ele cresce todo mês durante o ciclo menstrual, com o objetivo de receber uma gravidez. Caso ela não aconteça, ele descama e é eliminado, normalmente, durante o período menstrual.

Trata-se de uma doença que pode ocorrer em qualquer momento da fase fértil - ou seja, entre os 15 e os 45 anos, em média. No Brasil, estima-se que cerca de 6 milhões de mulheres sofram com o problema.

Adolescente já pode ter o problema
A doença se manifesta na adolescência. Segundo estimativas fornecidas pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), 70% das adolescentes com dores crônicas causadas pela menstruação e que não respondem a tratamentos medicamentosos podem estar com endometriose. A porcentagem é alarmante, mais ainda quando se sabe que, apesar de os sintomas se manifestarem cedo, o despreparo das meninas e dos médicos pode fazer com que o diagnóstico ocorra tardiamente.

É por isso que a maioria das mulheres só vai descobrir a doença na fase adulta, quando tenta engravidar e não consegue. Na investigação feita por meio de exames, ela descobre que já tinha endometriose e conviveu com ela por muito tempo. Muitas vezes, pensava que era apenas uma cólica menstrual, e tratou essa cólica com paliativos, mas a doença permaneceu atuante.

Portanto, é de fundamental importância que as adolescentes tenham o hábito de se consultar rotineiramente com a sua ginecologista. Nas consultas, com base no relato da menina, a médica tem condições de começar a elaborar o diagnóstico e, com isso, iniciar o tratamento da doença - sem falar que, de maneira geral, é muito importante que a adolescente vá ao consultório ginecológico para esclarecer dúvidas, mesmo que ainda seja virgem.

Um estudo americano aponta que, entre 12% e 31% de mulheres submetidas a laparoscopia para determinar causa de dor pélvica têm endometriose. Outro dado mostra que de 25% a 38% das adolescentes com dor pélvica crônica parecem ter a doença. E 2/3 da mulheres adultas começam a apresentar sintomas antes dos 20 anos de idade.

Causas não são conhecidas
A teoria mais comum, e aceita, para explicar as causas da endometriose é a da menstruação retrógrada, em que o fluxo volta pelas trompas e gruda em outros lugares da cavidade abdominal. Porém, essa teoria não explica tudo, e existem outras teorias acerca das causas da endometriose.

Sobre a menstruação retrógrada, ela está presente em mulheres com ou sem endometriose, em igual porcentagem. Portanto, não é a menstruação retrógrada, sozinha, a causadora da doença. Isso envolve outros fatores, como a predisposição genética e imunológica.

Maioria das mulheres é assintomática
Das mulheres que apresentam sintomas, o mais comum é a dor na região pélvica. Pode haver também dor nas relações sexuais, cólicas menstruais intensas, sangramento menstrual pelos diversos focos de endometriose (fezes, urina, tosse com sangue etc.), infertilidade e cistos de ovário.

Um estudo brasileiro apresentado no Congresso Mundial de Endometriose, apontou que o período entre o início dos sintomas, o diagnóstico da doença e o tratamento é de aproximadamente oito anos. Quando a queixa de dor começa no início da adolescência, esse intervalo aumenta para 12 anos.

Diagnóstico se baseia em sintomas e exames
A endometriose é identificada quando se nota que as células do endométrio estão fora da cavidade uterina. O diagnóstico é feito com base nos sintomas da paciente. Alguns exames podem ser solicitados, como ultra-som pélvico, ressonância magnética e videolaparoscopia (para biópsia).

Não havendo sintomas, o problema pode ser descoberto aleatoriamente, durante uma visitas de rotina à ginecologista ou mediante a realização de exames para identificar outros problemas.

Tratamento envolve bloqueio da menstruação
O tratamento vai depender do grau da doença e dos órgãos acometidos, mas se baseia no bloqueio da menstruação. Isso é feito por meio de medicação (anticoncepcional). Assim, a mulher não correrá mais o risco de ter a menstruação retrógrada, e com isso voltar a desenvolver a endometriose.

Mas é importante dizer que o acompanhamento da paciente será sempre individualizado. A ginecologista deverá pedir exames complementares e realizar outras ações - por exemplo, se a mulher tiver um cisto, ele terá de ser retirado.

O tratamento pode envolver ainda a retirada completa do útero - a última tentativa é retirá-lo, juntamente com os ovários. Isso só feito, porém, quando o tratamento clínico e/ou o cirúrgico conservador (retirada apenas das aderências causadas pela doença) é falho.

A melhor maneira de bloquear a menstruação é engravidar, pois, durante toda a gestação, a mulher não menstrua, e isso é um ótimo tratamento para a endometriose. Após a gravidez, a doença é, geralmente, controlada.

Há indícios de que a acupuntura tenha efeitos benéficos no tratamento e controle da doença. Praticar exercícios e manter uma alimentação e hábitos saudáveis são sempre recomendáveis para se evitar a endometriose e outros problemas que comprometem a qualidade de vida da mulher.

Barbara Murayama
Ginecologia e obstetrícia

Prolongue o efeito do desodorante e afaste o mau cheiro nas axilas

Ele é tão importante quanto o sabonete ou a pasta de dentes, por exemplo. O seu desodorante garante um corpo refrescante por horas a mais, além de preservar suas axilas e a roupa do cheiro desconfortável de suor. Que tal, então, prolongar o feito do seu produto favorito por mais tempo?

Para que o desodorante aguente a jornada de trabalho, sem correr o risco de ver as manchas surgirem na camisa, o especialista Angel Lizárraga, diretor da Associação Brasileira de Cosméticos, recomenda que os cuidados comecem durante o banho. A flora bacteriana existente nas axilas reduz a eficiência do produto , explica.

Primeiro, lave a região com sabonete antibacteriano para eliminar os microorganismos causadores do mau cheiro. Seque-se bem, pois a pele úmida dificulta a penetração do produto.

Também é importante prestar atenção no tipo de tecido que constitui suas roupas. Os sintéticos abafam demais e dificultam a transpiração, favorecendo o odor desagradável. Quem sua demais, deve evitar esse tipo de material em qualquer época do ano. Já quem não sofre com o problema deve privilegiar as roupas de algodão nos dias quentes, pelo menos.

Se você costuma tomar banho e seguir direto para a cama, pode dispensar o uso noturno dos desodorantes. Isso porque a maioria das fórmulas conta com agentes que bloqueiam as glândulas sudoríparas (que mal trabalham enquanto o corpo repousa). Além disso, a pele vai permanecer com resíduos químicos até o dia seguinte, sem necessidade , afirma Angel.

Afaste as preocupações com o suor, seguindo estas dicas:

Na hora do banho

Lave bem as axilas com buchas e sabonetes anti-sépticos. Seque bem a pele após o banho.

Recheie o guarda-roupa

Prefira peças de algodão. Os tecidos sintéticos, como o elastano e a elanca, retêm o suor e dão mais chance para as bactérias entrarem em ação. Durante o dia, privilegie roupas de cores claras e que não apertem as axilas. Evite também tecidos grossos ou pesados, pois eles impedem a transpiração eficaz. Não repita roupas usadas de maneira nenhuma e evite usar roupas de outras pessoas.

Menos suor

Mantenha a virilha e as axilas depiladas, pois isso ajuda a evaporar o suor e a diminuir o odor causado pelas bactérias, cuja proliferação é favorecida pela umidade retida nos pêlos. Compressas com chá preto ajudam a diminuir o suor, graças à presença de ácido tânico, que desacelera a produção da glândula sudorípara. Desodorantes antiperspirantes obstruem os ductos das glândulas sudoríparas, reduzindo a produção de suor.

Sem perfume

Nunca escolha o desodorante pelo cheiro. Ele pode ser com ou sem perfume, porque seu efeito depende mesmo é da produção potencial de suor de cada indivíduo, da sua propensão a atrair bactérias e da capacidade desodorante do produto.

Repassar

Os desodorantes antitranspirantes têm efeito mais prolongado, podendo inclusive ser usados uma vez ao dia, enquanto os mais suaves costumam exigir reaplicação - para quem transpira muito, de cinco a oito aplicações por dia.

Hidratação

O uso de talco, soluções caseiras e perfumes nas axilas não são aconselháveis pelos médicos, porque podem comprometer a transpiração ou irritar a pele. Uma solução à base de hidróxido de magnésio (leite de magnésia comum) pode ser manipulada. Para evitar o suor excessivo, ela deve ser passada duas vezes ao dia, após o banho. Fale com o seu dermatologista sobre isso.

Mais sensível

Após a depilação, sua pele fica naturalmente mais sensível, irritando-se com facilidade. Por isso, evite passar desodorantes, e outros produtos químicos, nas 24 horas seguintes à eliminação dos pelos.



MINHA VIDA

O que é Câncer da Tireoide?

O câncer da tireóide pode ser considerado o mais comum da região da cabeça e pescoço e é três vezes mais freqüente no sexo feminino. Nos EUA, a doença corresponde a 3% de todos os cânceres que atingem o sexo feminino. No Brasil correspondeu a 1,3% de todos os casos de câncer matriculados no INCA de 1994 a 1998, e a 6,4% de todos os cânceres da cabeça e pescoço.
Os carcinomas diferenciados são os mais freqüentes. Dentre eles existem o carcinoma papilífero, o carcinoma folicular e o carcinoma de células de Hürthle. Entre os carcinomas pouco diferenciados temos carcinomas medulares e os carcinomas indiferenciados.
Sintomas de Câncer da Tireoide

A presença de um nódulo na tireóide, região anterior baixa do pescoço, normalmente não é indicação da presença de um câncer. Entretanto, a ocorrência de nódulo tireoidiano em pacientes com história de irradiação prévia do pescoço ou história familiar de câncer da tireóide, é mais suspeito. Da mesma forma, a presença de nódulo tireoidiano, associado à presença de linfonodomegalia cervical (gânglios linfáticos aumentados no pescoço) e/ou ao sintoma de rouquidão, pode ser indicação de um tumor maligno na tireóide.

Fatores de risco
A história de irradiação do pescoço, mesmo em baixas doses, assim como a ocorrência de câncer da tireóide na família, podem ser considerados fatores de risco para o câncer da tireóide.
Tratamento de Câncer da Tireoide

O tratamento do câncer da tireóide é cirúrgico.

A tireoidectomia total ou parcial (em casos indicados) é o tratamento de escolha.
O tratamento dos carcinomas bem diferenciados (carcinoma papilífero e carcinoma folicular) depende dos fatores de risco, que indicarão a extensão da cirurgia e a necessidade da complementação terapêutica com o iodo radioativo. Já os outros tumores malignos da tireóide, deverão ser tratados com a tireoidectomia total.
Em casos de tumores que apresentem disseminação para gânglios linfáticos cervicais, o tratamento do tumor primário deve ser associado ao esvaziamento cervical seletivo (retirada dos gânglios linfáticos relacionados). A complementação terapêutica com o iodo radioativo deve ser sempre utilizada em pacientes com carcinomas bem diferenciados, considerados de alto risco e submetidos a tireoidectomia total.

INCA

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Acabe de vez com a prisão de ventre

Não consegue ir ao banheiro todos os dias? Saiba que essa pode ser uma das causas de estresse, desconforto abdominal, inchaço, insônia, indisposição e até mesmo hemorroidas. A prisão de ventre, ou constipação intestinal, pode ser definida como a diminuição das idas ao banheiro, com o aumento da consistência das fezes.

Porém, adotar certos hábitos pode te ajudar a reduzir os sintomas da prisão de ventre e todas as complicações que vêm junto com ela. Confira o que os especialistas aconselham e livre-se desse desconforto!

Coma mais fibras
São elas as responsáveis pela formação do bolo fecal, além de facilitar o trânsito dos alimentos no intestino. São, portanto, fundamentais para a manutenção da flora intestinal.

De acordo com o gastroenterologista Flavio Steinwurz, do Hospital Albert Einstein, as fibras podem ser divididas entre solúveis e insolúveis. As primeiras estão presentes em polpa de frutas e farelo de cereais e auxiliam no funcionamento do nosso metabolismo. As insolúveis - encontradas em verduras e alimentos integrais - são as que ajudam efetivamente no funcionamento intestinal, combatendo a prisão de ventre. "Deve-se ingerir de 25 a 35 gramas distribuídas ao longo do dia", recomenda o especialista.

Coma o bagaço das frutas
O gastroenterologista Roberto Rizzi, do Hospital São Luiz, explica que o bagaço de frutas possui uma alta concentração de fibras, o que melhora o funcionamento intestinal, auxilia no controle dos níveis sanguíneos de glicose e colesterol e fornece maior sensação de saciedade.

Beba muita água
É muito importante beber bastante água todos os dias, pois ela se mistura às fibras e fazem as fezes ficarem mais volumosas e pastosas, impedindo o ressecamento. "Com isso, o efeito das fibras sobre o movimento intestinal se torna mais eficaz", diz o gastroenterologista Flavio Steinwurz.

Segundo o gastroenterologista Roberto Rizzi, a necessidade diária de água varia para cada pessoa e é influenciada por diversos fatores, como a atividade física. "De maneira geral, para pessoas saudáveis, recomendamos a ingestão de dois litros de água por dia", sugere.

Pelo fato de a ingestão de água potencializar os efeitos das fibras, de nada adianta tomar litros de água por dia e não ingerir a quantidade adequada de fibras. O inverso também é valido.

Pratique exercícios
Os estudos sobre o assunto ainda são inconclusivos. É certo que, durante o exercício físico, o intestino tem o seu funcionamento estimulado, devido aos movimentos que o corpo faz. Porém, com relação ao alívio da prisão de ventre, algumas pesquisas mostram que a atividade física proporciona uma melhora, enquanto outras não conseguiram comprovar tal efeito.

Apesar disso, a prática de exercícios é essencial para a saúde, podendo contribuir de maneira até mesmo indireta para a cura da prisão de ventre.

Mastigue bem os alimentos
Mastigar bem não só ajuda o organismo a digeri-los melhor, como também evita o mal estar intestinal. A digestão de alguns alimentos já se inicia na boca, através da enzima amilase, e a mastigação faz parte desse processo. "Mastigar bem facilita o início do processo de digestão e, consequentemente, de todo o restante, incluindo o intestino", afirma o gastroenterologista Roberto Rizzi.

Fuja do estresse!
"Tanto o estresse quanto a ansiedade podem ocasionar sintomas gastrointestinais, seja ele uma prisão de ventre ou uma diarreia", conta o gastroenterologista Roberto Rizzi. Para aqueles que já sofreram do problema, o estresse pode fazer com que os sintomas retornem. Os especialistas recomendam a adoção de hobbies ou técnicas de relaxamento para a redução do estresse e da ansiedade.

Vá ao banheiro
Pessoas que não têm o hábito de ir regularmente ao banheiro podem apresentar maior irritabilidade, alterações no humor e agravamento dos sintomas de prisão de ventre.

"A recomendação é ir ao banheiro de uma a duas vezes por dia", explica o gastroenterologista Roberto Rizzi. Ele conta também que é importante reservar horários específicos do dia para a prática, pois assim o corpo se habitua e tem menos chances de desenvolver constipação intestinal.

Iogurte probiótico pode?
De acordo com o gastroenterologista Roberto Rizzi, o intestino tem a presença de bactérias boas e ruins. Quando as boas estão em grande quantidade, evitam os danos causados pelas ruins, que são os casos de diarreia, aumento do risco de câncer de cólon, dor abdominal, gases e outros.

Os iogurtes probióticos possuem uma série dessas bactérias boas. "Para ter um intestino saudável, devemos incluir os probióticos na nossa alimentação, pois eles vão equilibrar a flora intestinal", afirma Roberto. Eles devem estar presentes na alimentação juntamente com as fibras, pois um potencializará a ação do outro. "O consumo deve ser diário porque, uma vez que interrompido, perde-se o efeito desejado", completa.

Segundo o gastroenterologista Flavio Steinwurz, alguns iogurtes intitulados probióticos não possuem as bactérias necessárias para melhorar o funcionamento do intestino. Por isso, procure um médico antes de iniciar qualquer tratamento do tipo, pois ele indicará o iogurte mais adequado.

Fuja dessas ciladas!
Pessoas que sofrem com a prisão de ventre devem evitar alimentos ricos em gordura saturada, gordura trans, açúcar e sódio. Em relação às bebidas, é importante prestar atenção ao consumo daquelas com quantidades excessivas de açúcar, como refrigerantes e xaropes; cafeína, como chás e café; e sódio, como refrigerantes diet e isotônicos.

A ingestão desses alimentos pode prejudicar o pleno funcionamento do intestino, contribuindo para o aparecimento da prisão de ventre. "Por isso, devemos sempre realizar a leitura de rótulos na hora da compra, a fim de escolher produtos mais saudáveis", diz o gastroenterologista Roberto Rizzi.

Carolina Gonçalves

Anvisa proíbe alimentos e bebidas à base de Aloe vera

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) proibiu a venda, fabricação e importação de alimentos e bebidas à base de Aloe vera. De acordo com o órgão, não há comprovação da segurança do uso do componente e nem registro para esse fim.

A Aloe vera é uma planta conhecida popularmente como babosa. É usada principalmente em produtos para o cabelo, mas recentemente também era encontrada em bebidas e alimentos, inclusive com função de emagrecimento.

Por se encaixar na categoria de "novos alimentos", a planta precisa se submeter ao registro da Anvisa para poder ser comercializada com esse fim.

De acordo com a resolução, o uso da Aloe vera é regulamentado apenas como aditivo na função de aromatizantes de alimentos e bebidas, o que continua sendo permitido.
R7

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Tratamentos alternativos podem descartar remoção do útero

A histerectomia, remoção cirúrgica do útero, é o procedimento ginecológico cirúrgico mais comumente realizado. Em 2005 foram feitas mais de 500 mil cirurgias como essa só nos Estados Unidos. As distribuições das diferentes abordagens cirúrgicas foram: abdominal (64%), vaginal (22%) e laparoscópica (14%). No entanto, sua frequência parece estar diminuindo, possivelmente devido ao surgimento de terapias menos invasivas para tratar o problema.

Uma vez tomada a decisão de fazer a histerectomia, a ginecologista e a paciente devem decidir se o procedimento será realizado por via abdominal, vaginal ou laparoscópica. A melhor abordagem cirúrgica depende de inúmeros fatores e deve se avaliada individualmente para cada caso. A via escolhida depende de circunstâncias clínicas da mulher e da perícia técnica da ginecologista.

Há cinco grandes categorias de diagnóstico que podem sugerir a cirurgia de histerectomia:

A melhor abordagem cirúrgica depende de inúmeros fatores e deve se avaliada individualmente para cada caso.
1. Miomas uterinos;

2. Prolapso de órgãos pélvicos;

3. Dor pélvica ou infecções;

4. Sangramento uterino anormal;

5. Doenças malignas e pré-malignas.

A razão para se realizar uma histerectomia, seus riscos e seus benefícios, os procedimentos alternativos e as expectativas devem ser discutidos com a paciente detalhadamente. O consentimento desta é fundamental para o sucesso da cirurgia.

Se não houver risco de vida (hemorragia, por exemplo), a decisão de prosseguir com a histerectomia deve ser feita mutuamente pela mulher e seu médico com base em seu comprometimento funcional, seus planos de engravidar, sua resposta à terapêutica clínica, na discussão de alternativas e na percepção de que os riscos do procedimento são menores do que os benefícios esperados.

Alternativas clínicas e cirúrgicas à histerectomia dependem da doença e devem ser sempre pensadas antes da retirada do útero.Tratamentos alternativos
Alternativas clínicas e cirúrgicas à histerectomia dependem da doença e devem ser sempre pensadas antes da retirada do útero. O procedimento deve ser a última opção terapêutica para doenças benignas, já que se trata de uma cirurgia de grande porte. Além disso, ela também tem relação com aspectos psicológicos, já que o útero é um dos principais órgãos relacionados à feminilidade, pois é ele que dá a mulher a capacidade de ser mãe.

Veja algumas opções:

Embolização das artérias uterinas e/ou miomectomia por suas várias vias podem ser usadas para tratar mioma sintomático;

Prolapso genital pode ser tratado com exercícios do assoalho pélvico;

Controle da dor pode ser capaz de recuperar pacientes com dor pélvica intratável para um estado funcional, sem cirurgia;

Ablação endometrial, que é a remoção da camada interna do útero, pode ser uma terapia eficaz para sangramento uterino excessivo;

Terapia médica usando análogos de GnRH ou outras medicações que ajudam a reduzir o desconforto associado à endometriose;

Hiperplasia endometrial às vezes pode ser tratada clinicamente com hormônios.

Atualmente, a tendência é evitar a histerectomia em casos de doenças benignas, utilizando a retirada do útero como última opção em casos extremos em que as alternativas falham. Buscamos melhorar a situação clínica da paciente da maneira menos agressiva possível.

O mais importante, quando há problemas uterinos que podem acabar em histerectomia, é a paciente receber o máximo de informações sobre suas possibilidades de tratamento e ter a liberdade de decidir, junto com sua médica, o que é melhor para sua saúde.




Dra Barbara Murayama Ginecologia e obstetrícia

Café protege fígado de doenças como cirrose e câncer, diz estudo

Uma xícara de café por dia contribui para proteger o fígado contra doenças graves como cirrose e o câncer, especialmente quando a causa delas é o consumo excessivo de álcool, segundo um estudo do instituto italiano Mario Negri.

Segundo os pesquisadores, a cafeína apresenta propriedades benéficas se for consumida em doses adequadas, pois, inibe a ação das enzimas gama-glutamil transpeptidase (GGT), também chamada de transferase e alanina transaminase (ALT), que é um dos indicadores da cirrose, que desencadeia tais doenças.

Foram analisadas 100 pessoas durante dois meses. Através dos dados coletados, foi possível comprovar que aqueles que bebiam quatro ou mais xícaras de café por dia tiveram um risco de cirrose cinco vezes menor que aqueles que não tomaram a bebida com a mesma frequência, ou seja, o risco de morte por cirrose reduz em 30% nos pacientes que consomem muito café. O mesmo acontece com o hepatocarcinoma, a forma mais frequente de câncer de fígado.

Os cientistas acreditam que tais resultados podem levar à descoberta de moléculas protetoras contidas no café, provavelmente antioxidantes, mas lembram que o excesso delas também pode causar problemas como taquicardia e insônia.

MINHA VIDA

Aprenda a controlar a compulsão por doces

Começar a fazer dieta quase sempre não é fácil. Só de ter que maneirar em alguns alimentos já vem o desânimo, principalmente quando o assunto são os doces.

Uma dieta equilibrada permite que você coma tudo o que quiser, mas sem nenhum exagero. E as besteirinhas, como doces e balas, são os maiores vilões quando a meta é não passar da conta.

De acordo com a nutricionista Roseli Lomele Rossi, da Clínica Equilíbrio Nutricional, pessoas que comem doces todos os dias acham que jamais conseguirão parar com o açúcar, estabelecendo uma espécie de dependência. "Muita gente acredita que não conseguirá manter uma dieta sem a sensação de relaxamento e bem-estar que as guloseimas proporcionam", afirma.

Mas, já que para tudo na vida dá-se um jeito, é possível se livrar dessa compulsão por açucarados. Siga as dicas da nutricionista e acabe já com esse mau hábito:

Pare definitivamente ou gradualmente: Isso não é uma regra. Algumas pessoas preferem ser radicais e excluir os doces da dieta por completo para, depois de superado o hábito, inseri-lo na rotina alimentar aos poucos novamente.

Outras preferem o caminho contrário: parar com os doces aos poucos. Segundo a nutricionista, existem casos em que a pessoa sofre de uma espécie de abstinência, ficando nervosa, enjoada ou com dores de cabeça se não comer doces. "Nessas situações, a forma gradual é melhor, pois a seleção de alimentos é naturalmente feita", aconselha.

Procure substituições inteligentes: É importante comer bem do café da manhã até a janta. A nutricionista conta que manter índice glicêmico em níveis normais diminui a vontade por doces. "Ter picos glicêmicos e depois o rebote, ou seja, ficar com o índice glicêmico muito baixo, aumenta a vontade de comer açúcares", diz.

Hoje, é possível incluir alimentos doces em sua dieta sem apelar para os bolos e tortas pouco saudáveis. Frutas frescas ou desidratadas, chocolate amargo combinado a uma fruta, leite com aveia, mel e canela, geleia light com torrada e cookies integrais são algumas opções que a nutricionista Roseli sugere. É sempre importante manter uma alimentação rica em fibras, pois elas aumentam a saciedade e estabilizam o índice glicêmico. De acordo com a nutricionista Mônica Venturineli, do Hospital Sírio Libanês, as barras de cereais são uma boa fonte de fibras e aumentam a saciedade. "Contudo, vale ressaltar que as barras cobertas com camada de chocolate devem ser evitadas já que são mais calóricas e ricas em gorduras", completa.

Fuja do jejum: A fim de perder os quilinhos a mais ou driblar as calorias adquiridas pelos doces, muitos optam por pular refeições ou ficar horas em jejum. Essa é a maior das ciladas. Longos períodos em jejum fazem com que nosso índice glicêmico fique extremamente baixo, nos deixando com mais fome, principalmente por carboidratos e açúcares. "É necessário alimentos com mais qualidade e os doces em menor quantidade, em vez de se acabar no açúcar e depois pular refeições", explica a especialista. "Isso só trará malefícios à saúde do paciente".

Não substitua uma refeição por doces: Na mesma linha do jejum, algumas pessoas procuram comer menos no almoço ou no jantar para poder saborear uma sobremesa sem culpa. Essa orientação, porém, está totalmente errada. "Não posso deixar de comer proteína, arroz e feijão só para comer uma torta de morango depois", diz a nutricionista.

Roseli afirma que muitas pessoas fazem essa troca pensando em calorias, mas 100 calorias de arroz e feijão estão longe de ser equivalente a 100 calorias de bolo de chocolate, já que as respostas metabólicas são diferentes. "O aproveitamento de nutrientes que o seu corpo terá com o arroz e feijão é muito maior", esclarece.

Por isso, nada de saborear um doce prejudicando uma refeição saudável e equilibrada, que é tão importante para o seu rendimento físico e mental.

Elimine os doces da sua dispensa: Nada de passar vontade ou conviver com as tentações ao alcance da mão. Evite comprar doces e estocá-los nos armários, geladeiras, gavetas e até mesmo no trabalho. "Muitas vezes, a pessoa alega que compra doces para o filho ou outro membro da família, quando, na verdade, compra pra si", conta Roseli.

Portanto, é hora de tomar coragem e parar de comprar besteiras. É óbvio que nenhum alimento é proibido, mas o ideal é não comprar aos montes um alimento que você sabe ser inadequado, pois sempre pode surgir um momento de fraqueza. "O fato de possuirmos doces em casa aumenta a tentação em ingeri-los", diz a nutricionista Mônica, que afirma que o comportamento saudável deve começar na compra e perdurar no dia-a-dia.
Se a vontade for incontrolável... Prefira comer o docinho no período da tarde. Evite ao máximo os doces pela manhã, pois nosso corpo está se desintoxicando e ingerir muito açúcar nesse período dá mais trabalho para nosso metabolismo. Prefira o doce no lanche da tarde em vez de comê-lo na sobremesa, já que o seu organismo está satisfeito da refeição. Por isso, opte por horários entre 17h30 e 18h30.

Carolina Gonçalves

Controlar peso e pressão alta pode prevenir o Alzheimer

O mal de Alzheimer, doença degenerativa que provoca a perda de memória e a demência, pode ser prevenida por meio do controle dos fatores de risco, como por exemplo, a hipertensão, o tabagismo, obesidade e o sedentarismo.

A revelação é de grupo de pesquisadores americanos que desenvolveram um modelo matemático baseado em sete condições que caracterizam metade dos casos da doença registrados no mundo.

Além da pressão alta, do fumo, do excesso de peso e falta de exercícios, estão incluídos entre os fatores de risco: a depressão, diabetes e a baixa escolaridade.

A descoberta pode abrir um enorme campo para a prevenção da doença. O mal de Alzheimer não tem cura, mas os sintomas podem ser minimizados com tratamento.
R7

domingo, 30 de outubro de 2011

Lilás: a cor que tranquiliza os ambientes da casa



Aposte no lilás na decoração para deixar a casa mais tranquila
O lilás tem vários significados: representa a espiritualidade, a harmonia e os níveis mais altos de consciência, aguça a intuição, nos conecta às energias criativas e a nosso eu superior. "No quarto de dormir ou no espaço dedicado à meditação, o lilás transmite a tranquilidade. Pode ser usado na parede, em colchas, em detalhes de almofadas", ensina Alessia Colombo, arquiteta e consultora ambiental.

Se é para aquietar o espírito, bem, esta cor nasceu para isso. Então, crie seu infinito particular no tom da suavidade .Só não é indicado para escritório ou qualquer área de trabalho porque seu poder é de acalmar e não o de energizar.
O lilás é indica para quartos ou qualquer ambiente que necessita de calmaria
Para combinar o lilás e suas nuances - violeta ou roxo -, vale usar o branco e toda a gama de tons terrosos e azuis. "O violeta é a cor da transformação, da limpeza do ambiente", afirma Alessia Colombo. Nesta cartela, as energias mais densas se dissipam e o que fica é pura leveza.
Bons Fluidos

Bolo de chocolate com recheio e cobertura de musse

Ingredientes

2 1/2 xícaras de farinha de trigo
6 colheres (sopa) de chocolate em pó
1 1/2 colher (chá) de bicarbonato de sódio
1 pitada de sal
200 g de manteiga em temperatura ambiente
1 3/4 xícara de açúcar
3 ovos
1 1/2 xícara de leite
1 1/2 colher (chá) de essência de baunilha

Para o recheio e a cobertura

800 g de chocolate meio amargo picado
4 xícaras de creme de leite fresco
150 g de wafer com chocolate do tipo Bis, picado
Raspas de chocolate e cacau em pó para decorar

Modo de preparo

Em uma tigela, misture a farinha com o chocolate, o bicarbonato e o sal. Na batedeira, bata a manteiga com o açúcar por cinco minutos. Junte um ovo de cada vez, batendo sempre. Adicione a mistura de farinha, alternando com o leite e a baunilha, e mexa até a massa ficar homogênea. Em duas formas de 23 cm de diâmetro, untadas com manteiga, leve ao forno moderado (180 ºC), preaquecido, por 30 minutos ou até que, ao espetar com um palito, ele saia limpo. Espere esfriar e desenforme. Corte os bolos ao meio e reserve.

Prepare o recheio e a cobertura

Em uma panela, leve o chocolate com o creme de leite ao fogo baixo até derreter. Leve para gelar até engrossar ligeiramente. Na batedeira, bata o creme por um minuto ou até obter uma musse. Alterne camadas de bolo, musse (reservando 1/3 dela) e o wafer. Cubra o bolo com a musse reservada e decore com raspas de chocolate e cacau em pó. Rende 16 fatias.

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Cássia Kiss abre o jogo sobre o transtorno bipolar

Câncer de mama

Vacina contra HPV previne maioria das lesões anais pré-cancerosas

Uma vacina contra o HPV (papilomavírus humano), infecção sexualmente transmissível que pode causar câncer de útero nas mulheres, também previne a maior parte das lesões pré-cancerosas anais em homens homossexuais, destacou um estudo publicado nesta quarta-feira.

Os homens vacinados contra o HPV tiveram 75% menos lesões anais que evoluíram para o câncer do que outros que receberam um placebo, segundo estudo internacional publicado na revista "New England Journal of Medicine".

As descobertas foram divulgadas um dia depois de que um comitê de especialistas instou os CDC (Centros para o Controle e a Prevenção de Doenças) dos Estados Unidos a recomendar a vacinação de rotina contra o HPV em meninos de 11 e 12 anos.

Espera-se que o CDC aceite a recomendação e emita um anúncio formal em dois meses.

O HPV é a doença sexualmente transmissível mais comum, com mais de 40 subtipos, alguns dos quais podem causar câncer de útero e verrugas genitais. No entanto, o HPV não provoca qualquer sintoma e é eliminado sozinho pelo corpo.

Se detectadas a tempo, as lesões causadas pelas quatro cepas particularmente virulentas podem ser eliminadas, prevenindo o desenvolvimento do câncer. Mas os especialistas dizem que a vacinação contra o HPV é crucial antes de as pessoas começarem a vida sexual.

Segundo dados oficiais, nos Estados Unidos são diagnosticados 6.000 casos de câncer de ânus e cerca de 800 pessoas morrem por causa da doença.

"O que este estudo mostrou é que estes tipos de câncer e mortes poderiam ser evitados", disse o cientista chefe das pesquisas, Joel Palefsky, diretor da Clínica de Neoplasia Anal da Universidade da Califórnia, em San Francisco.

Participaram da pesquisa 602 homens homossexuais, sexualmente ativos, do Brasil, Austrália, Canadá, Croácia, Alemanha, Espanha e Estados Unidos.

Os participantes do estudo, financiado pelo laboratório Merck, receberam aleatoriamente um placebo e três doses injetáveis da vacina Gardasil, do Merck.

A vacina, tetravalente --ou seja, atua em quatro cepas independentes do HPV-- é a única no mercado contra o HPV com licença de uso em meninos e homens.

O experimento foi realizado entre 2006 e 2008 e incluiu três anos de acompanhamento, prazo após o qual os que nunca foram expostos ao HPV demonstraram uma taxa 75% menor de infecções anais de HPV e lesões pré-cancerosas anais.

As pessoas expostas a um ou mais tipos de HPV que o Gardasil busca prevenir apresentaram 54% menos lesões do que os que não tomaram a vacina.

"Com base nestes dados, a vacina funciona bem para prevenir a infecção por HPV e as doenças pré-cancerosas anais, e é provável que previna o câncer anal nos homens", disse Palefsky.

"O momento ideal para iniciar a vacinação seria antes da vida sexual, mas a vacina também pode ser útil depois de ter sido iniciada", acrescentou.

A maioria dos homens HIV positivo nos Estados Unidos também está infectada com HPV, e a incidência de câncer anal aumenta tanto em homens quanto em mulheres, disse Palefsky.

O HPV está vinculado a quase 13 mil casos de câncer de útero ao ano em mulheres americanas, 4.300 deles fatais, e também há suspeita que esteja relacionado a um aumento dos casos de câncer de cabeça e pescoço, devido à sua transmissão durante o sexo oral.

FRANCE PRESSE FOLHA

Catapora (Varicela)

Catapora (ou varicela) é uma doença infecciosa causada pelo vírus Varicela-Zoster. Altamente contagiosa, mas geralmente benigna, era uma das enfermidades mais comuns da infância antes do advento da vacina.

Uma vez adquirido o vírus, a pessoa fica imune por toda a vida. No entanto, ele permanecerá no organismo e, futuramente, poderá provocar uma doença conhecida como herpes-zoster, ou cobreiro.

Sintomas da Catapora

Os primeiros sintomas são febre entre 37,5° e 39,5°, mal-estar, inapetência, dor de cabeça, cansaço. Entre 24 e 48 horas mais tarde, surgem lesões de pele caracterizadas por manchas avermelhadas, que dão lugar a pequenas bolhas ou vesículas cheias de líquido, sobre as quais, posteriormente, se formarão crostas que provocam muita coceira.

Contágio

A transmissão do vírus da catapora ocorre por contato direto através da saliva ou secreções respiratórias da pessoa infectada ou por contato com o líquido do interior das vesículas.

O período de incubação dura em média 15 dias e a recuperação completa ocorre de sete a dez dias depois do aparecimento dos sintomas.

Tratamento

O tratamento visa basicamente a aliviar os sintomas. Como outras doenças transmitidas por vírus, não há muito o que fazer. O importante é evitar a contaminação das lesões por bactérias, o que complica o quadro.

Não coçar as feridas diminui o risco de infecções e a formação de cicatrizes.

Adultos ou pessoas debilitadas, que se contaminem com o vírus da catapora, requerem cuidados especiais.

Vacinação contra Catapora

É recomendada para crianças a partir de um ano, a adolescentes e adultos com baixa imunidade ou que passarão por tratamentos de quimioterapia e radioterapia.
Recomendações

* Vacine seu filho/a contra a catapora no primeiro ano de vida. Embora geralmente seja uma doença benigna, os sintomas são muito desagradáveis;

* Procure evitar contato direto com pessoas doentes;

* Não deixe a criança coçar as lesões para evitar infecções por bactérias. Não é tarefa fácil, porque a coceira é intensa;

* Não arranque as crostas que se formam quando as vesículas regridem;

* Mantenha o paciente em repouso enquanto tiver febre;

* Ofereça-lhe alimentos leves e muito líquido.

Drauzio Varella

Sucos, chás e balas aliviam o incômodo causado por uma infecção ou inflamação

Própolis: também tem ação antibacteriana e anestésica. Ele tira a sensibilidade da região, deixando-a amortecida durante a ação da substância. A própolis para uso oral deve ser preparada sempre por laboratório e apresenta-se usualmente na forma de extratos, spray bucal, pastilhas, balas, suspensão, xaropes, comprimidos e em gotas. A substância jamais deve ser manipulada em casa.

Gengibre: com ação antibacteriana, a planta alivia a coceira na garganta e deixa um ardor refrescante. Aproveite para mastigar pedacinhos ou beber o chá desta raiz forte. O preparo do chá: deixe raízes, cascas ou talos de molho por cerca de 30 minutos e, após esse período, acrescente água. Lever o gengibre ao fogo por mais de 30 minutos. Depois, é só beber.

Tomar muita água: a água é a melhor amiga da garganta e do organismo. Deixa as cordas vocais hidratadas e impede que elas fiquem expostas ao ressecamento. Consuma, mesmo se não estiver com muita sede.

Chá de alho: ele fortalece o sistema imunológico, favorecendo na recuperação da infecção.

Sucos cítricos: os sucos de laranja e limão removem as impurezas do trato vocal, aliviando tosses e coceiras.

Maçã: é um dos remédios naturais mais eficientes para limpar a garganta e aliviar o incômodo. Ela limpa as cordas vocais, agindo como uma borrachinha que retira as impurezas da garganta.

Menta: ela causa frescor e aparente alívio da respiração. É muito refrescante e deixa a respiração e a garganta livres e sem irritações, porém, o efeito é passageiro. Se for uma bala, por exemplo, o efeito dura poucos minutos, após ela dissolver na boca.

MINHA VIDA

domingo, 23 de outubro de 2011

Como parar de fumar



Hoje em dia, os malefícios do cigarro à beleza e, sobretudo, à saúde já são conhecidos e muito discutidos. Porém, algumas pessoas ainda lutam para conseguir se desvencilhar deste vício tão prejudicial às suas vidas. Afinal, além de causar danos à saúde, o cigarro também pode trazer problemas sociais, pois atualmente o cigarro não é mais visto como algo bonito e sim, como algo errado.

Acabar com o vício do cigarro pode ser bastante difícil e exigir bastante força de vontade, mas os benefícios são proporcionais à esta dificuldade e começam assim que a pessoa para de fumar. Em vista disso, selecionamos algumas sugestões para auxiliar quem pretende eliminar o cigarro de sua vida.

Os benefícios de parar de fumar
Entre as vantagens de acabar com o vício do cigarro, uma delas é a diminuição da frequência cardíaca e da pressão arterial, que ocorre após aproximadamente vinte minutos do momento em que você parou de fumar.

Existem também os benefícios de longo prazo para quem decide parar de fumar completamente. Estima-se que entre 48 e 72 horas após parar de fumar, o seu organismo começa a melhorar algumas funções extremamente importantes para seu corpo, como a função respiratória e a oxigenação dos tecidos.

Pesquisas apontam que depois de dez anos sem cigarro, os riscos de câncer também diminuem. Após cerca de vinte anos, os danos do cigarro ao seu corpo podem ser tão mínimos que se tornam quase imperceptíveis. Porém, esses resultados podem variar de pessoa a pessoa, dependendo de quanto a pessoa fumava por dia e por quantos anos sustentou este vício.

Como parar de fumar
Atualmente existem vários tratamentos medicamentosos disponíveis para a eliminação do tabagismo, porém muitas vezes um produto apenas não é capaz de solucionar o problema. Nesses casos, o especialista responsável pode sugerir uma combinação de terapias para que o fumante consiga se livrar do vício sem sofrer ainda mais, conseguindo eliminá-lo pouco a pouco.

Como o ato de fumar estimula regiões do prazer no cérebro, é muito comum que a pessoa queira fumar quando está em uma situação difícil ou de forte estresse. Nesse sentido, é interessante buscar um tratamento psicológico. É possível que, solucionando o problema psicológico, seja ele o estresse ou a ansiedade, o fumante consiga se livrar do vício.

Uma das maneiras de parar de fumar é controlar as consequências de abstinência da nicotina. Quando a pessoa para de fumar, ela sofre com a falta dessa substância no corpo e isso gera algumas sensações bastante desagradáveis. Nesses casos, os adesivos de nicotina terapêutica ou as gomas de mascar de nicotina podem ser grandes aliados, pois liberam apenas nicotina, sendo menos prejudiciais que o cigarro.

Outras formas de eliminar o vício do cigarro incluem os tratamentos com medicamentos que não contém nicotina, como o antidepressivo bupropiona e o anti-hipertensivo vareniclina. Sendo que, a vareniclina é o mais forte e eficaz entre eles, mas ainda pode não ser suficiente para alguém que fuma exageradamente.

Como lidar com a vontade de fumar?
Confira algumas dicas para se sair bem quando tiver aquela forte vontade de fumar:

•Pratique a respiração profunda durante as crises de abstinência;
•Beba muita água, especialmente quando estiver em uma crise de abstinência de nicotina;
•Mantenha por perto sempre algo para poder mascar quando tiver vontade de fumar. Pode ser um chiclete sem açúcar, bala ou frutas secas;
•Distraia-se com objetos que você pode manusear para não sentir falta do cigarro nas mãos. Objetos simples como uma caneta, um elástico de cabelo ou um cubo mágico podem ser grandes aliados;
•Faça exercícios físicos regularmente e aproveite para fazer uma caminhada, mesmo que ao redor da quadra onde mora, para se distrair;
•Afaste os pensamentos que lhe dão vontade de fumar, prefira pensar em algo prazeroso, como uma música ou um filme que você gosta;
•Evite os hábitos que estão associados ao vício do cigarro. Por exemplo, se você fuma ao tomar um café, evite tomar café quando estiver começando a parar de fumar;
•Se você convive com pessoas que fumam e não pode se afastar delas por um tempo, não fique perto quando estiverem fumando.
Com essas dicas é possível parar de fumar, mas é necessário estar bastante determinado para isso. Lembre-se que você pode procurar um médico especialista e buscar ajuda para se curar deste vício. Tenha força de vontade e você conseguirá largar este hábito.

Andressa Dias

Liderança feminina e a culpa de crescer

Na estrada para a liderança feminina, podemos encontrar inúmeros motivos que nos levam a ficar pelo caminho: estatísticas, discrepância salarial, falta de oportunidades. Todos estes obstáculos são reais, mas hoje quero falar do que acontece dentro de nós. Nossos maiores inimigos são internos. Se os combatermos, ficamos mais fortes para encarar o mundo exterior.

Acredito que um grande entrave para o crescimento profissional da mulher é a culpa que ela carrega, ainda que de forma inconsciente, por não estar no lar. A culpa acontece quando temos dentro de nós crenças que destoam da nossa vivência.

Vivemos culpadas porque trabalhamos, estudamos, temos filhos, viajamos a trabalho. Mas faço uma pergunta: Nossas avós (que tinham dez ou mais filhos) dedicavam mais ou menos tempo por criança no seu dia-a-dia?

De certa forma estes dez filhos também tinham mães ocupadas com outros afazeres. Ainda que sejam de cuidar dos outros filhos e dos afazeres domésticos.

Hoje temos em média apenas dois filhos, e porque trabalhamos nos sentimos culpadas por não conseguir suprir as necessidades demandadas por eles. Pergunte às suas avós se no tempo delas era papel do pai ou da mãe brincar com seus filhos. Já te adianto que na maioria das vezes a resposta será negativa. Mas ainda sim, nos sentimos culpadas porque não brincamos o suficiente, por não estarmos pertos o suficiente. Mas o que significa mesmo a palavra suficiente?

Outra culpa que ainda perdura é a do papel de dona de casa: Antigamente as mulheres passavam o dia cuidando da casa. Mas pergunte para essas mulheres se elas tinham máquinas de lavar louça, roupa, secadora, microondas e vários objetos que encurtam o trabalho doméstico. O que quero dizer é: Ainda faz sentido carregar o mesmo modelo mental se o mundo e o próprio ofício mudaram tanto?

Encontro mulheres absolutamente esgotadas porque precisam trabalhar, educar seus filhos e ainda sentem culpa quando encontram a casa bagunçada. Com isso elas passam o final de semana limpando a casa em vez de dormir, descansar, namorar e passear com as pessoas que amam. Este é um fardo muito pesado! Não é a toa que a média de idade de mulheres com câncer e problemas cardíacos tenha caído tanto.

Pra mim está claro o problema: Ele se chama anacronismo. Acontece quando transportamos valores de outro tempo para o nosso. Hoje não faz sentido carregar o mesmo senso de dever de um mundo que não existe mais, vivemos num novo mundo sob uma nova dinâmica.

O problema é que sempre o mundo muda mais rápido que nossa cultura e nossos padrões mentais, e o resultado é toda uma geração de mulheres, que em maior ou menor grau, se sentem culpadas por trabalhar, ter um lar e filhos.

A questão não é fácil de ser resolvida. Acredito que podemos desempenhar vários papéis, mas precisamos saber priorizar, planejar e porque não: renunciar. Pessoalmente, se por um lado tenho uma vida profissional intensa; por outro eu já adiei, cursos, mestrados, viagens a até sonhos para ser mãe e esposa. Até hoje limito minha agenda profissional em prol destes outros papéis.

Sigo em frente, não sei qual será o resultado, mas sei que as escolhas são minhas e ninguém deve pagar por elas, pois fiz isso por mim, pela mulher que escolhi ser, e tento viver uma vida plena, cheia de papéis e sem culpa.

Enfim, diante de tantos sugestionamentos e influências que nos dizem o que é certo e o que é errado, Tenho uma sugestão: vamos nós, mulheres dizer o que é certo e o que é errado dentro da nossa realidade; dentro das possibilidades que temos dentro e fora de nós, e na medida do possível viver uma vida sem culpa e cheia de significado. Você aceita o desafio?

A melhor maneira de mudar o padrão de vida é melhorar o padrão de pensamento (Andressen)

Monica Hauck

Como acabar com a flacidez da barriga

Hoje em dia não é apenas uma alimentação muito pesada que faz engordar, mas sim o sedentarismo aliado a essa dieta, pois a pessoa que é sedentaria acaba não tendo tempo para se cuidar e praticar exercícios físicos, observe abaixo maneiras de acabar com a flacidez da barriga de forma simples:

Comece pela alimentação: esse é o ponto principal, escolha sempre uma dieta equilibrada contendo todos os nutrientes necessários mas sem exagero, dê preferência a frutas e verduras as quais funcionam como reguladores do intestino melhorando seu bem estar. Evite também alimentos com alto índice glicêmico (massas, doces em geral e algumas frutas- manga, abacate, por exemplo). Esses alimentos movimentam a insulina, hormônio que estoca o excesso de açúcar na forma de gordura no corpo. Os carboidratos de baixo índice glicêmico estão liberados (frutas, hortaliças, leguminosas). Alimentos bons são alimentos verdes, amarelos, frutas cítricas, grãos integrais, tomate, cenoura, folhas em geral, leite, peixes os quais contém antioxidantes que contém vitamina A, vitamina C, vitamina E, os carotenóides e o selênio.

Não deixe de ingerir proteínas! A carne é a maior fonte de proteínas, mas você também pode encontra-la em menor quantidade em cereais integrais, feijões e alguns legumes e folhas. Coma colágeno o colágeno pode ser encontrado em quantidade significativa na gelatina e contribui para fortalecer os tecidos. Mas cuidado se você for ingerir gelatina comum, pois possui açúcar e você deve comer nos horários certos, ou seja, no horário que seria o da sobremesa em sua refeição.

Execícios para acabar com a flacidez da barriga
Escolha um exercício simples que você goste, mesmo que você não goste aprenda, pois só assim você conseguirá perder sua barriga flácida ,então pratique, o exercício físico contribui para enrijecer os músculos, deixando-os mais fortes e densos. Segundo especialistas, os mais indicados são aqueles considerados de resistência, força e alongamento. Vários especialistas sugerem a musculação, o body pump e ginástica localizada como uma boa opção para acabar com a flacidez.Só que o mais importante é não ficar parado! Nada de não fazer alguma atividade física. Se você não gosta de musculação, body pump ou ginástica, ache o exercício que combina com você e saia por aí praticando, mesmo que seja uma caminhada! Qualquer exercício fortalece em alguma medida. Para o fim da flacidez é necessária uma associação de uma alimentação adequada e de exercícios físicos mais uma pitada de dedicação! Mexa-se! Acabe com o efeito “gelatina”!

E por fim não esqueça da hidratação pois quando o corpo está desidratado o metabolismo do corpo diminui accarretando muitas consequências. Seguindo todas essa dicas você conseguirá algum tipo de resultado, mas não se esqueça você precisa se esforçar e não desistir, pois esses são os quesitos principais para combater a flacidez.

DICAS DE MULHER

Ansiedade é um dos fatores que podem desencadear obesidade

Como a ansiedade é uma característica biológica, todo ser humano está sujeito a sentir e acaba passando por momentos de medo, perigo ou tensão. O sintoma vem marcado por sensações corporais desagradáveis, tais como uma sensação de vazio no estômago, coração acelerado, transpiração, entre outras.

Na vida agitada, a correria, a pressão e o estresse, acabam somando-se e torna a ansiedade algo corriqueiro em nossas vidas. Dependendo do grau ou frequência da mesma, pode se tornar uma doença patológica e acarretar muitos problemas posteriores. A relação entre esse sintoma e o medo é muito próxima, de forma que o indivíduo acaba tendo receio de encarar situações diferenciadas em sua vida, evitando ao máximo pelo menos tentar mudar.

Quando nos sentimos ansiosos, ficamos inquietos, interferindo em determinados comportamentos corriqueiros do dia a dia, como por exemplo, a alimentação. Quando isso ocorre, algumas pessoas desenvolvem a superalimentação como forma de amenizar alguns sentimentos desagradáveis, na grande maioria das vezes, de forma inconsciente.

Acaba por desencadear comportamentos como forma de compensar situações como estresse, cansaço, solidão, ansiedade, tristeza, raiva, comendo, podendo gerar um quadro de sobrepeso/obesidade pelo excessos alimentares cometidos.

Nesse processo, o paciente se torna o autor de seu emagrecimento, pois aprenderá a compreender sua história com a obesidade, equilibrar suas emoções, mudar comportamentos, elevando sua autoestima, visando desenvolver uma relação adequada com a comida e consequentemente, com seu corpo e sua saúde.

Quando desenvolvemos um comportamento alimentar magro, adquirimos vários instrumentos, que visam a aquisição de um comportamento alimentar adequado, e um estado emocional equilibrado. Cada um deve ser o autor de seu processo de emagrecimento, o que o torna responsável e não sujeito passivo nesse processo que tão complexo que é a obesidade. É importante que se aprenda a desenvolver uma relação adequada com a comida e com seu peso.

Desta forma, a psicologia vem desempenhar um importante aliado para se trabalhar a obesidade, vindo complementar o trabalho de outros profissionais da área de saúde. O trabalho focado na obesidade vem contribuir de forma efetiva, para que as pessoas emagreçam, possam se manter magras, aprendendo a lidar como efeito sanfona.

Luciana Kotaka

Vacinas que todo adulto deve tomar

Quando o assunto é vacina, os pais não relutam em levar os filhos até o posto de saúde. Mas não são apenas as crianças que devem estar com a carterinha em dia. Na hora de cuidar da própria saúde, muitos adultos não dão a devida importância às campanhas de vacinação.
Em todas as fases de nossa vida estamos sujeitos a vírus e bactérias causadores de doenças e infecções que o corpo não está preparado para combater. Por isso, há uma série de vacinas que precisam ser tomadas ou repetidas durante a vida toda. Conheça algumas vacinas que todo adulto deve tomar.
Tríplice viral – sarampo, caxumba e rubéola


Causado por um vírus, o sarampo é caracterizado por manchas vermelhas no corpo. Apesar de ser pouco observada entre adultos, os adultos devem ser imunizados para proteger as crianças com quem convivem, pois a forma de contágio da doença ocorre por via respiratória.

A caxumba também tem transmissão por via respiratória e é conhecida por deixar o pescoço inchado. Nos adultos, costuma ser mais grave do que em crianças, podendo causar meningite, encefalite, surdez, inflamação nos testículos ou dos ovários, e mais raramente no pâncreas.
Já a rubéola, é caracterizada pelo aumento dos gânglios do pescoço e por manchas avermelhadas na pele. O perigo é maior para as gestantes, já que o vírus pode levar à síndrome da rubéola congênita, que prejudica a formação do bebê no primeiro trimestre da gravidez. A síndrome causa surdez, má-formação cardíaca, catarata e atraso no desenvolvimento.
Quando tomar?


O adulto deve tomar a vacina tríplice-viral se não tiver recebido as duas doses recomendadas quando era criança e se tiver nascido depois de 1960. O Ministério da Saúde considera que as pessoas que nasceram antes dessa data já tiveram essas doenças e estão imunizados, ou já foram vacinados anteriormente.
Mulheres que pretendem ter filhos, não foram imunizadas ou nunca tiveram rubéola, devem tomar a vacina um mês antes de engravidar.
Dupla tipo adulto (dT) – difteria e tétano

A difteria é causada por uma bactéria que afeta o sistema respiratório, causando febres e dores de cabeça. Em casos graves, pode evoluir para uma inflamação no coração. É contraída pelo contato com secreções de pessoas infectadas.
Uma das formas mais comuns de contágio do tétano é ferir o pé com prego enferrujado. toxina da bactéria causadora da doença compromete os músculos e leva a espasmos. A musculatura respiratória é uma das mais comprometidas e se a doença não for tratada logo, o comprometimento do diafragma (músculo responsável por boa parte da respiração) pode levar a uma parada respiratória que em alguns casos é fatal.
Quando tomar?


A primeira parte da vacinação para difteria e tétano é feita em três doses, com intervalo de dois. Geralmente, essas três doses são tomadas na infância. Depois, o reforço deve ser feito a cada dez anos.
Hepatite B

A hepatite B é transmitida pelo sangue e, geralmente, não apresenta sintomas. Alguns pacientes nem percebem que tiveram a doença e ela se cura naturalmente, enquanto em outros, a doença pode se tornar crônica e causar lesões do fígado que podem evoluir para a cirrose.
Quando tomar?


Até os 24 anos, ela pode ser tomada nos postos de saúde. Pessoas que tenham contato com sangue, como profissionais de saúde, podólogos, manicures, tatuadores e bombeiros, ou que tenham relacionamentos íntimos com portador da doença fazem parte dos grupos de risco e também podem tomar gratuitamente. Fora isso, qualquer adulto que ainda não tenha recebido as três doses necessárias para garantir a imunização pode procurar clínicas particulares para tomar a vacina para hepatite B.
Febre amarela

A doença é transmitida por um mosquito e seus principais sintomas são febre, dor de cabeça, calafrios, náuseas, vômito, dores no corpo, icterícia (pele e olhos amarelados) e hemorragias. Se não for tratada, a febre amarela pode levar à morte.
Quando tomar?

Por ser uma doença grave, todas as pessoas que moram em áreas de risco devem tomar a vacina contra febre amarela a cada dez anos. Quem estiver com viagem marcada para essas regiões também deve se vacinar pelo menos dez dias antes.
As áreas de risco no Brasil são as zonas rurais no Norte e no Centro-Oeste do país e alguns municípios dos Estados do Maranhão, do Piauí, da Bahia, de Minas Gerais, de São Paulo, do Paraná, de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul.
HPV


A vacina contra HPV protege contra o vírus do papiloma humano, transmitido pelo contato sexual sem proteção que infecta homens e mulheres em idade sexualmente ativa e reduz o risco de a mulher desenvolver câncer de colo de útero.
O vírus pode ficar por muito tempo no organismo sem se manifestar, apesar de poder ser transmitido, e entrar em ação em situações de estresse, quando a defesa do organismo está abalada ou durante a gravidez.
Quando tomar?

A mulher deve tomar três doses da vacina para ficar imunizada (a segunda depois de dois meses da primeira e a terceira depois de seis meses da segunda) e o ideal é que seja aplicada antes do início da vida sexual.
Como existem vários tipos de HPV, mulheres e homens que já tiveram contato com o vírus podem receber a dose para se proteger de novas infecções.

Deborah Busko

OS DOIS LOBOS

O menino chega em casa muito aborrecido. Um amigo cometeu uma grande injustiça com ele.
O menino reclama com seu avô que o olha, respira fundo e diz:

-"Me Deixa te contar uma história.
Eu mesmo, algumas vezes, senti grande ódio daqueles que aprontaram tanto, sem qualquer arrependimento daquilo que fizeram.
porém, quero te ensinar uma coisa muito importante.
O ódio corrói você, mas não fere seu inimigo.
É o mesmo que tomar veneno, desejando que seu inimigo morra."

O Menino parou e ficou refletindo sobre o que o avô estava contando.
Ele continuou:

-"Sabe meu filho, é como se existissem dois lobos dentro de mim.
Um deles é bom e não magoa. Ele vive em harmonia com todos ao redor dele e não se ofende quando não se teve intenção de ofender.
Ele só lutará quando for certo fazer isto, e da maneira correta.
Mas, o outro lobo, ah!, este é cheio de raiva. Mesmo as pequeninas fazem com que ele perca o controle e tenha um ataque de raiva.
Ele briga com todos, o tempo todo, sem qualquer motivo.
Ele não pode pensar porque sua raiva e o seu ódio são muito grandes.
É uma raiva inútil, pois sua raiva não irá mudar coisa alguma!
Algumas vezes é difícil de conviver com estes dois lobos dentro de mim, pois ambos tentam dominar meu espírito".

O garoto olhou intensamente nos olhos de seu Avô e perguntou:
-"Qual deles consegue te dominar, Vovô?"

O Avô sorriu e respondeu baixinho:
-"Aquele que eu mais alimentar."

Qual deles você tem alimentado na sua vida?

domingo, 16 de outubro de 2011

Como surge o esporão de calcanhar?

A cada ano, cerca de um milhão de brasileiros e 2,5 milhões de americanos procuram os consultórios de ortopedistas queixando-se de dores no calcanhar.

A maior parte desses pacientes apresenta um problema chamado fasceíte plantar, ou fascite plantar, uma inflamação no tecido que recobre os músculos da sola do pé, comumente chamada de esporão.

Para entender a origem do esporão de calcanhar é importante lembrar que a planta do pé é composta por estruturas elásticas (músculo) e rígidas (fáscia), que potencializam a força dos músculos flexores curtos dos dedos e funcionam como um braço de alavanca.

Na prática, essas estruturas aumentam a eficiência do impulso, que é acionado quando o calcanhar se distancia do solo.
Um estresse excessivo nesta região provoca um estiramento da fáscia, originando fissuras e inflamação. Entre as principais causas estão a retração do tendão calcâneo conhecido popularmente como tendão de Aquiles e pés com a curvatura acentuada, rígidos, pouco flexíveis ou pronados.

As pessoas mais suscetíveis ao problema são mulheres com idade entre 40 e 50 anos, praticantes de esportes como caminhada, corridas e maratonas.

Há, ainda, incidência significativa de casos entre as que trabalham em pé por longos períodos ou que sofrem com sobrepeso. O tratamento é principalmente clínico, realizado por meio de exercícios de alongamento do tendão de Aquiles e da fascia plantar.

Estudos revelam que 80% dos portadores de esporão de calcanhar melhoram após seis a oito semanas de tratamento.

Além da fisioterapia, medicamentos para amenizar as dores e conter a inflamação podem ser benéficos.

Ao persistir a doença, especialistas recomendam a terapia de ondas de choque extracopórea. Os tratamentos cirúrgicos costumam ser raros, cabendo a casos muito específicos.

Fabio Ravaglia Ortopedia

Gladiador motivação

Confira o que entra e o que sai do prato de quem tem colesterol alto

Sedentarismo, álcool e fumo estão entre os principais vilões da saúde do nosso coração. Esses maus hábitos podem aumentar ou desequilibrar nossos níveis de LDL e HDL que são os níveis de colesterol ruim e bom, respectivamente. Além de evitar os hábitos citados acima, adotar uma alimentação saudável também é de extrema importância quando o assunto é diminuir o colesterol e ter mais saúde. O problema da altas taxas de LDL em nosso organismo é que elas representam uma grande quantidade de gordura circulando por nosso sangue, que podem formar plaquetas e entupir artérias, nos expondo a complicações cardiovasculares.

Você sabia que, fazendo algumas substituições simples, sua dieta pode deixar seu corpo blindado contra o colesterol? É que mesmo pessoas que já apresentam colesterol alto podem diminuir os níveis de LDL e aumentar os de HDL com a dieta adequada?

Veja aqui as dicas de especialistas do que entra e o que sai no cardápio amigo do coração!

1. Cortes magros e peixes: opte por cortes magros de carne vermelha e dê uma atenção especial aos peixes. "Os benefícios associados ao consumo de peixes ocorrem pela presença do ômega3. Essa gordura associa-se ao aumento dos níveis de HDL e a redução da agregação de plaquetas, além de possuir efeito protetor para as doenças cardiovasculares", afirma a nutricionista. Os peixes ricos em ômega3 são os de águas frias e profundas, como arenque, sardinha, salmão e atum.

2. Carnes Gordurosas: evite o consumo de carnes vermelhas com gorduras aparentes, como bacon e picanha, por exemplo. A nutricionista Társia Tormena afirma que esse tipo de carne tem uma quantidade muito elevada de gordura insaturada, contribuindo para o aumento do colesterol.

1. Aveia: Quando o assunto é cereal, o ideal mesmo é comer frutas com uma boa colherada de aveia. A aveia é um alimento rico em proteínas, vitaminas, amidos complexos e fibras, principalmente a ß-glucanas, um tipo de fibra solúvel presente no farelo da aveia que liga-se às moléculas de colesterol dentro do intestino e inibe sua absorção. "Com isso, o fígado tem que usar mais colesterol para produzir a bile, reduzindo os níveis plasmáticos de colesterol", diz Társia.

2. Granola ou cereais matinais: Muitos acreditam que esses alimentos, principalmente a granola, são as melhores opções de cereal para se comer com frutas ou com leite pela manhã. Porém, Társia conta que a granola é um composto que, apesar de ser riquíssimo em fibras possui grande quantidade de açúcares. O mesmo vale para os cereais. Ingerir alimentos com altas concentrações de açúcar e carboidratos pode provocar aumento temporário de triglicérides e diminuição de HDL.

1. Pães Brancos: quem não gosta de comer um pãozinho no café da manhã ou da tarde? Porém, pessoas ameaçadas pelo alto colesterol devem saber fazer escolhas inteligentes. O pão branco possui uma grande quantidade de carboidratos, além de ter poucas fibras - que tanto ajudam na hora de combater o colesterol.

2. Pães integrais com farinha de linhaça: "A linhaça é uma excelente fonte de ômega3, ômega 6 e ômega 9, que são poderosos aliados na redução do mau colesterol (LDL)", conta a nutricionista. Porém, nos pães integrais, a linhaça geralmente vem na sua forma de semente, e o organismo tem dificuldade de romper sua casca para digerir. Por isso opte por receitas que contenham a farinha de linhaça. E mesmo que os pães integrais não tenham a linhaça, eles ainda são mais benéficos que o pão branco, pois possuem mais fibras.

1. Alho, cebola e azeite: os temperos naturais são melhores na hora de preparar uma refeição, além de darem o sabor da comida caseira. Segundo a nutricionista, o azeite do tipo extra virgem é rico em gordura monoinsaturada, que ajuda a manter o nível de colesterol nos eixos, além de ser rico em substâncias antioxidantes, que contribuem para saúde das artérias. Já o alho e a cebola possuem uma substância chamada alicina, que atua equilibrando as taxas de colesterol sanguíneo e reduzindo as taxas de LDL.

2. Sal e temperos industrializados: Társia afirma que esses temperos possuem muito sódio e aditivos desnecessários, que em excesso não são recomendados para a saúde de ninguém, mas principalmente para quem luta contra o colesterol. "O sal pode ser consumido, mas com moderação. Procure sempre orientação médica", diz a especialista.

1. Chá: entretanto, aos chás possuem algumas vantagens em relação ao café. A segunda bebida mais consumida no mundo são os chás. O chá verde é rico em polifenóis, principalmente catequinas. Este associado à redução da gordura corporal, estimulação do metabolismo lipídico, diminuição das taxas do LDL e fortalecimento de artérias e veias.

2. Café: há a suspeita de que o café não filtrado (como o café turco, por exemplo) faz aumentar o colesterol total e a fração LDL. Assim como, um composto encontrado no café, o cafestol, que eleva o colesterol através do sequestro de um receptor intestinal. O café possui substâncias capazes de alterar o perfil lipídico, porém os estudos são bem controversos. Para ser vilão ou mocinho, depende da quantidade de ingestão, do modo de preparo, do exagero do açúcar, entre outros.

1. Arroz e Feijão: diversos estudos mostram que o feijão reduz o nível do colesterol sanguíneo. Em um dos estudos, pessoas que consumiram o feijão de corda reduziram em 49% o nível de colesterol total. "Essa redução é devido ao percentual de proteína e fibra presente no grão, que promove uma "varredura" da gordura tanto no fígado e no coração", afirma Társia. Todos os tipos de feijão são benéficos contra o colesterol, porém o feijão de corda é o campeão.

2. Arroz: o arroz sozinho, embora seja uma delícia e muito nutritivo, não traz grandes benefícios para quem quer abaixar os níveis de colesterol. Porém, nada que um bom acompanhamento não possa resolver esse problema!

1. Chocolate amargo: Társia conta que uma substância presente no cacau chamada ácido esteárico é convertido em ácido monoinsaturado durante a digestão, reduzindo o colesterol da mesma forma que o azeite de oliva. Além disso, o chocolate amargo é um alimento rico em antioxidantes, e por isso possui uma maior capacidade de prevenir a oxidação do LDL. Porém, a nutricionista alerta: "preste atenção nos rótulos, pois os chocolates 'diets' costumam apresentar mais gordura do que os convencionais, aumentando assim seu valor calórico".

2. Chocolate ao leite: Muitos estudos comprovam que o cacau traz diversos benefícios a nossa saúde, inclusive baixar os níveis de colesterol. Porém, os chocolates ao leite possuem uma taxa de gordura muito alta, causando o efeito contrário e aumentando as taxas de colesterol no organismo.

1. Oleaginosas: Por que não optar por uma porção de castanhas, por exemplo, em vez dos salgadinhos? Társia conta que as oleaginosas são alimentos ricos em gorduras monoinsaturadas, responsáveis por "retirar" as moléculas de colesterol das artérias, diminuindo o colesterol total e protegendo contra as doenças cardiovasculares. "Porém, apesar dos benefícios, elas devem ser consumidas com moderação, já que possuem elevado teor calórico e podem levar ao aumento de peso", completa.

2. Petiscos: comer aquele salgadinho industrializado, mesmo nas opções mais saudáveis, como os assados, pode ser um perigo para quem precisa cuidar do coração. Ainda que seja consumido em pequenas quantidades ou apenas no fim de semana, esses produtos possuem uma enorme quantidade de sódio, açúcar e outros componentes nocivos a nossa saúde.

Carolina Gonçalves

Entenda a diferença entre depressão e tristeza

A doença do século, muitos vezes é confundida com um sentimento de tristeza, e entender as diferenças é fundamental para o diagnóstico precoce.

É só tristeza?
A tristeza é um sentimento momentâneo, considerado saudável e até importante pelos médicos. Ajuda na elaboração das perdas, ou sofrimentos ocasionais. As pessoas atingidas pela ocorrência de perdas, do emprego ou de entes queridos, atravessam uma fase de sofrimento e angústia, que pode se prolongar por um determinado período de tempo (cerca de 2 meses), mas esse quadro vai se atenuando e paulatinamente a vida vai retomando o ritmo normal.

Agora, se a tristeza não passa, e começam a surgir sentimentos de apatia, indiferença, desesperança, falta de perspectivas ou prazer pela vida, saiba que esse é um sintoma claro de depressão. Os sintomas podem aparecer ou desaparecer de maneira sutil e quase imperceptível, mas é importante saber que eles podem voltar. A depressão é doença séria e assim deve ser tratada.

Os riscos da depressão:
Em primeiro lugar, depressão não é um estado de tristeza profunda nem desânimo, preguiça, estresse ou mau humor. A depressão, enquanto evento psiquiátrico é algo bastante diferente: é uma doença como outra qualquer que exige tratamento. Mesmo assim, podemos considerar a depressão como natural período de transição. São tempos de mudanças e crescimento, épocas que antecedem novos horizontes de amadurecimento do ser em constante processo de evolução.

Para entendermos melhor essa diversidade de sintomas depressivos, vamos considerar que, entre as pessoas, a depressão seria como uma bebedeira geral, onde cada pessoa alcoolizada ficasse de um jeito: uns alegres, outros tristes, irritados, engraçados, dorminhocos, libertinos... A única coisa que todos teriam em comum é o fato de estarem sob efeito do álcool, todos estariam tontos, com os reflexos diminuídos, etc. Na depressão também. Cada personalidade se manifestará de uma maneira.

Na verdade, ninguém sabe o que um deprimido sente, só ele mesmo e talvez quem tenha passado por isso. Nem o psiquiatra sabe: ele reconhece os sintomas e sabe tratar, mas isso não faz com que ele conheça os sentimentos e o sofrimento do seu paciente.

Pode ser leve, moderada ou grave
A depressão encontra-se classificada no Grupo das Doenças Afetivas, ou seja, aquelas que tem uma evolução cíclica, em que se alternam períodos depressivos com fases de absoluta sanidade. Ao contrário do que se possa pensar, essa não é uma doença moderna. Hipócrates, considerado o pai da Medicina, descreveu seis doenças mentais, dentre elas a depressão, há aproximadamente 400 AC.

Os sintomas podem se manifestar de uma forma branda, e é comum o paciente procurar um clínico-geral, acreditando estar com falta de vitaminas ou alguma doença mais grave. Outros, simplesmente acreditam ser apenas mais uma "fase ruim" e não procuram ajuda, agravando ainda mais o problema. Indivíduos apresentando quadros leves, raramente procuram tratamento.

Ao falarmos sobre a tristeza, precisamos definir os tópicos que distinguem este sentimento da depressão.

- A tristeza é um sentimento intrínseco ao ser humano. Todas as pessoas estão sujeitas a tristeza. É a ausência de satisfação pessoal quando o indivíduo se depara com sua fragilidade.

- A depressão é a raiva e a vingança digerida na pessoa. Na prática, é uma tentativa de devolver para os outros, o que existe de pior em si.

- A tristeza não chega aos limites citados na situação depressiva. Pelo contrário, é uma ferramenta valiosa para avaliação das metas de vida. Na infância, o modo de encarar a tristeza será definitivo para estabelecer a personalidade adulta.

- A tristeza é a recusa. A dificuldade em aceitar o "não" torna-se desmotivante e abala a auto-estima. Por outro lado, a rejeição e a incapacidade frente a alguns obstáculos leva a quadros mais sérios e profundos da tristeza.

Agora que já sabe sobre a diferença da tristeza e depressão, evite rotular ou mesmo se auto-depreciar com pequenos problemas do cotidiano.

Juliano Figueiredo Massoterapeuta bioenergético

Compare os alimentos orgânicos com os convencionais

Por algum tempo, os alimentos orgânicos ocuparam uma ou duas prateleiras do supermercado. Pouco procurados, de preço mais alto do que os similares e com opções de escolha reduzidas, acabavam tendo o consumo restrito.

O aumento na variedade de opções e as vantagens que a ausência de agrotóxicos oferece à saúde, no entanto, trouxeram o crescimento de interesse por parte dos consumidores. "Os agrotóxicos usados no cultivo dos vegetais podem levar a problemas no sistema hormonal, prejudicando a saúde como um todo", afirma o nutrólogo Roberto Navarro.

Para saber se o alimento que você está comprando é orgânico, basta olhar a embalagem: "Existe um selo de qualidade garantindo que ele foi produzido de acordo com as normas estabelecidas para um orgânico", explica Roberto Navarro.
1. Animais e derivados convencionais: os animais sem criação orgânica podem receber ração ou alimentos produzidos com o uso de agrotóxicos e adubos químicos, além de receberem algum tipo de hormônio para se desenvolverem mais rapidamente até a fase de abate.

2. Animais e derivados orgânicos: os animais e derivados ditos orgânicos são aqueles que, desde o nascimento, recebem rações livres de agrotóxicos e adubos químicos e não tomam qualquer tipo de antibióticos ou hormônios de crescimento. "Com exceção das vacinas, obrigatórias, os tratamentos veterinários dispensam ingredientes sintéticos. Só remédios fitoterápicos e homeopáticos são empregados", explica o nutrólogo Roberto Navarro.
Nutrientes dos alimentos convencionais: como sofrem ação de radiações ionizantes (utilizadas para esterilizar, pasteurizar, desinfetar e inibir a germinação dos alimentos), eles retêm mais água, perdendo a integridade nutricional.

Nutrientes dos orgânicos: "Os orgânicos são superiores em relação aos alimentos convencionais tanto do ponto vista nutricional quanto toxicológico, já que não foram tratados com agrotóxicos sintéticos", afirma a nutricionista Roseli Rossi, da Clínica Equilíbrio Nutricional. Existem pesquisas em andamento para avaliar se os orgânicos têm mesmo uma riqueza nutricional maior. Já foi comprovado que o cultivo especial preserva um teor maior de nitratos, vitamina C e compostos fenólicos, úteis no sistema imune do organismo.
Aparência dos alimentos convencionais: no geral, eles são maiores e mais bonitos, aparentando serem mais saborosos. "O uso de agrotóxicos protege o alimento de agressões externas, preservando melhor a cor, o brilho, a textura e o crescimento", explica a nutricionista Roseli Rossi.

Aparência dos orgânicos: isentos da barreira dos agrotóxicos, os alimentos orgânicos tendem a ser menores, com uma aparência mais mirrada. Isso também vale para as carnes e alimentos de origem animal, já que eles também não terão os hormônios de crescimento injetados.
Tradicionais e hidropônicos: é comum pensar que os alimentos hidropônicos, por serem cultivados de forma diferente (dentro de tubos plásticos por onde a água circula continuamente, em vez da terra) também são mais naturais. Nada disso: esses vegetais recebem fertilizantes químicos para absorver os nutrientes dissolvidos na água e assim se desenvolverem. "E isso foge completamente ao conceito de cultivo orgânico", afirma a nutricionista.

Orgânicos: são totalmente livres de agrotóxicos, antibióticos, hormônios, anabolizantes e outras práticas que podem prejudicar o sistema imunológico em longo prazo.
Preço dos alimentos convencionais: por serem produzidos em grande escala e não dispenderem de grandes cuidados para o seu cultivo, os alimentos convencionais tendem a ser mais baratos.

Preço dos orgânicos: por serem produzidos em pequena escala e por terem um custo de produção mais caro, o preço do orgânico aumenta.
Presença de agrotóxicos nos alimentos convencionais: estudos recentes desenvolvidos pela ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) fizeram uma lista com os alimentos que mais acumulam agrotóxicos: pimentão, uva, pepino, morango e couve estão no topo do ranking e devem ser bem higienizados antes do consumo. Inseticidas e outros agentes tóxicos causam sérios danos ao sistema endócrino, interferindo na produção, liberação, transporte e metabolismo dos hormônios. Roberto Navarro explica que a exposição a esses agentes químicos também superestimula o sistema imunológico, levando a um processo crônico de inflamação - o que pode servir de gatilho a doenças como câncer, diabetes e obesidade, além de problemas na tireoide e no aparelho reprodutivo do homem e da mulher.

Presença de agrotóxicos nos orgânicos: apesar de mais caros e com uma aparência não tão boa, os orgânicos estão livres dessas substâncias e não trarão riscos à sua saúde.
Higiene dos alimentos convencionais: não é possível descontaminar completamente um alimento que sofreu a ação de agrotóxicos. Mas, no caso das frutas, legumes e verduras, o ideal é retirar as cascas e folhas externas, contribuindo para a redução de resíduos presentes apenas na superfície.

A utilização de hipoclorito de sódio e de água sanitária (uma colher de sopa dissolvida em um litro de água é suficiente para higienizar até dez alimentos) é o melhor método de descontaminação. Roseli Rossi dá a dica: "Lave os alimentos em água corrente, higienize-o em solução de hipoclorito ou água sanitária, enxague novamente, seque o excesso de água com um pano limpo e deixe escorrer." O ideal é consumir alimentos da época que, normalmente, recebem uma carga menor de agrotóxicos.

Higiene dos orgânicos também é necessária: "Orgânico não significa higienizado, esses alimentos devem ser higienizados assim como os convencionais", conta Roseli. O selo orgânico garante que o alimento não recebeu agrotóxicos, mas pode ter sido borrifado com pesticidas naturais ou ter recebido insetos durante o armazenamento. Para higienizar o orgânico, basta lava-lo em água corrente.
Alimentos convencionais e a dieta: a exposição a agrotóxicos interfere na atividade de alguns neurotransmissores cerebrais. "Em decorrência disso temos distúrbios de comportamento e também resistência à perda de peso", explica a nutricionista Roseli Rossi. Sendo assim, o consumo de agrotóxicos pode, indiretamente, dificultar a perda de peso.

Orgânicos e a dieta: a alimentação orgânica não emagrece, como algumas pessoas chegam a pensar. Mas a origem mais saudável dos alimentos contribui para que sua alimentação tenha mais qualidade e favoreça o organismo, de modo geral.

Carolina Gonçalves