sexta-feira, 15 de julho de 2011

Linda, Linda - ZEZÉ DI CAMARGO E LUCIANO

Filé de Tilápia ao Forno



1 kg de filé de tilápia ou o peixe de sua preferência
- suco de ½ limão
- 4 tomates em rodelas
- 4 cebolas grandes em rodelas
- ½ xícara (chá) de azeitonas pretas picadas
- ½ kg de batatas cozidas
- 1 colher (sopa) de manteiga
- ½ xícara (chá) de creme de leite
- ½ xícara (chá) de queijo parmesão ralado
- azeite
- sal

Temperar os filés com sal e limão. Em um refratário, colocar uma camada de cebola e uma de tomates. Dispor os filés de tilápia sobre a camada. Cobrir com outra camada de cebola, tomate, azeitona. Regar com azeite. Levar ao forno a 180ºC por 15 minutos. Retirar e reservar.
Em uma tigela, espremer as batatas. Em uma panela, derreter a manteiga, acrescentar as batatas e o creme de leite. Colocar o purê por cima dos filés e polvilhar o queijo parmesão ralado. Levar ao forno para gratinar por 5 minutos.

Especialistas afirmam que a ingestão de pequenas quantidades de leite cozido pode acelerar o desaparecimento da doença

Descobrir que o seu bebê, já tão indefeso, pode sofrer com diarréias, vômitos e outros distúrbios intestinais depois de tomar leite é muito triste. A alergia ao leite de vaca e derivados acontece por causa da imaturidade imunológica e gastrintestinal dos pequenos durante os primeiros anos de vida. Ela é a mais comum entre as alergias alimentares, que atingem uma a cada 13 crianças, segundo estudo realizado nos Estados Unidos, e pode durar até os 7 anos, em geral, mas em alguns casos perdura até a idade adulta. “O organismo do bebê reage à presença das proteínas do leite, porque precisa combater as substâncias estranhas que identifica no seu corpo”, afirma a Renata Cocco, pediatra, membro da Sociedade Brasileira de Alergia e Imunopatologia.

A médica explica que para o tratamento do problema, normalmente, se receita a suspensão total do leite e de seus derivados na alimentação da criança. Entretanto, uma recente pesquisa desenvolvida na Mount Sinai School of Medicine, nos Estados Unidos, aponta um novo caminho para o combate da alergia. Segundo o estudo, a presença de leite em alimentos assados ou cozidos pode ser benéfica para os que sofrem da doença. Como?

Os pesquisadores chegaram a essa conclusão depois de analisar 88 crianças alérgicas, de 2 a 17 anos de idade. Por um período de cinco anos, elas foram gradativamente apresentadas a alimentos como bolos, waffles e biscoitos, todos com pequenas quantidades de leite em sua formulação.

No final do período, 47% das crianças já conseguiam tolerar produtos laticínios como iogurte e sorvete, contra os 22% registrados entre aquelas que suspenderam totalmente o consumo do leite e seus derivados. Os cientistas logo perceberam, então, que a ingestão moderada e gradativa do leite cozido pode acelerar o desaparecimento da alergia, processo que naturalmente acontece com o crescimento da criança.

“Com o calor do cozimento, as proteínas do leite perdem a sua integridade. Por isso a ingestão do alimento cozido em pequenas quantidades acaba funcionando como uma imunoterapia. A criança cria a chamada tolerância oral, que significa a perda da alergia”, explica Renata. Em resumo, é como se essas pequenas doses fossem uma espécie de vacina: ao entrar em contato com tais proteínas, a criança desenvolveria imunidade contra elas. Mas isso não significa que, se o seu filho for alérgico ao leite, você pode fazer esse teste em casa. A especialista adverte que o tratamento só pode ser executado sob a orientação de um médico experiente.

Não confunda alergia ao leite com intolerância à lactose
Apesar dos sintomas semelhantes, a alergia ao leite e a intolerância à lactose são doenças diferentes. A alergia está relacionada às proteínas animais existentes no alimento, enquanto a intolerância diz respeito ao açúcar do leite, a chamada lactose.

É importante fazer essa distinção porque seus tratamentos são diferentes. O leite de cabra, por exemplo, pode substituir o de vaca para as pessoas com intolerância à lactose, mas em nenhum caso é indicado para as pessoas com alergia. Converse com o médico do seu filho para ter um diagnóstico correto da doença.
CRESCER