sábado, 4 de maio de 2013

E não há mal nenhum que me leve ao abate, pois quem me guia em combate, é poderoso para guerrear. 

Novidades no tratamento da gordura localizada e da celulite


O acúmulo localizado da gordura corporal está relacionado, principalmente, a fatores genéticos. Cada indivíduo nasce com maior ou menor número de células de gordura em determinadas regiões, como abdome, costas, quadris (culotes), flancos (popularmente conhecidos como pneus), região submentoniana (papinho), coxas e joelhos.
Alguns fatores podem contribuir com o aumento de gordura localizada nessas regiões, como o ganho de peso. Se uma pessoa com acúmulo de células de gordura nos flancos vier a ganhar peso, certamente o pneuzinho ficará maior. Além desse fator, há a influência dos hormônios na distribuição da gordura. A testosterona, principal hormônio masculino, facilita o depósito de gordura no abdome, enquanto o estradiol, principal hormônio feminino, tem o mesmo efeito no quadril e nas coxas.
O problema é que, se alguém já tem acúmulo de células de gordura, a diminuição de peso provocará redução, mas não acabará com elas. Mesmo que a pessoa esteja magra - quem tem as tais gordurinhas localizadas sabe muito bem que elas insistem em permanecer mesmo com alimentação saudável e atividades físicas.
"Se alguém já tem acúmulo de células de gordura, a diminuição de peso provocará redução, mas não acabará com elas."
Muitos se sentem incomodados com elas, chegando até a evitar alguns tipos de roupa, como biquíni ou sunga na praia ou na piscina. O que fazer, então, para se livrar delas? A lipoaspiração ainda é a melhor opção. Mas, para quem não quer se submeter a uma cirurgia, as técnicas não invasivas estão cada vez mais eficazes em destruir as indesejáveis gordurinhas.

Tratamentos não invasivos

A evolução dos equipamentos destinados ao combate à gordura localizada e celulite é impressionante. Eles tornam o tratamento cada vez mais seguro e eficaz.
A grande novidade é o lançamento de aparelhos de última geração que associam várias técnicas para reduzir tanto a gordura como a celulite. Eles são capazes de associar, por exemplo, a criolipólise, o laser, a radiofrequência, o ultrassom (lipocavitação, focalizado etc.) e o vácuo (endermologia). A combinação de métodos potencializa a capacidade de destruição das células de gordura e, consequentemente, a melhora do contorno corporal, bem como da celulite.

Criolipólise

"A combinação de métodos potencializa a capacidade de destruição das células de gordura e melhora o contorno corporal."
A criolipólise e a lipocavitação são dois métodos desenvolvidos para destruir as células gordurosas (adipócitos). A primeira foi desenvolvida por pesquisadores da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, liderados pelo Dr. Rox Anderson, diretor do Wellman Center of Massachussets General Hospital. Esse método utiliza o resfriamento da gordura localizada para destruí-la. O frio provocado no tecido é capaz de levar à morte as células de gordura.
A ponteira do aparelho realiza um poderoso vácuo que promove a sucção da pele e da gordura indesejada. A eliminação das estruturas celulares destruídas com a baixa temperatura é feita pelo sistema imune e a gordura no interior das células é conduzida ao fígado pelo sistema linfático para sua metabolização. Uma vez que o sistema linfático leva apenas uma pequena quantidade diária de gordura para ser metabolizada, não há perigo de sobrecarga do fígado nesse processo.
A mudança da área tratada começa a ser observada em torno de três semanas após o procedimento, enquanto os resultados mais significativos são vistos de dois a três meses após a terapia, desde que o indivíduo não ganhe peso.

Lipocavitação

A lipocavitação, por sua vez, é um método que utiliza as ondas de ultrassom de baixa frequência para provocar pequenas cavidades no interior das células de gordura. Essas cavidades levam à destruição dessas células.

Esses são apenas exemplos de duas tecnologias empregadas em conjunto para melhorar os resultados, já que várias combinações podem ser utilizadas. Outro exemplo é a associação do laser infravermelho, vácuo e radiofrequência para o tratamento da celulite. Vários aparelhos já disponibilizam duas ou mais técnicas, que, além de proporcionar maior praticidade ao procedimento, aumentam a eficácia da redução da gordura localizada e da celulite. 

Escrito por: Danilo HöflingEndocrinologia

Derrube oito mitos sobre a dor na coluna

Sedentarismo, má postura e estresse são cenários presentes na vida de muitos brasileiros ? e alguns dos maiores causadores de dor na coluna. De acordo com dados da Previdência Social, a dor de coluna responde por quase 160 mil licenças requisitadas por ano no país. A coluna vertebral é composta por vértebras, discos intervertebrais, nervos, músculos, medula e ligamentos. É nesse conjunto que acontece a maior parte das disfunções que causam dores nas costas. Apesar de ser sempre tratada como uma doença isolada, as dores na coluna podem ser tanto um reflexo de maus hábitos como um sinal de doenças mais graves - lombalgia (dor na lombar), hérnia de disco, e artrose, por exemplo. Por ser um tipo de dor nas costas muito comum, existem várias crenças e soluções caseiras para tratar ou evitar a dor na coluna que não passam de mito. Confira o que os especialistas dizem sobre o assunto e saiba mais sobre o problema:

Mito 1: Dores na coluna sempre indicam uma doença grave

"Na maior parte das vezes as dores na coluna estão relacionadas a distúrbios musculares e posturais, que apesar do incômodo, não tem maior gravidade", afirma o ortopedista Marcelo Wajchenberg, do Hospital Albert Einstein, em São Paulo. O ortopedista Renato Ueta, do departamento de Ortopedia da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), afirma que toda a dor na coluna é um sintoma de alerta, e como tal deve ser investigada. "É importante fazer uma avaliação médica e descartar a possibilidade de outras doenças, principalmente se a dor for reincidente."


Mito 2: Excesso de exercício físico provoca dor na coluna

É comum pensarmos que as dores nas costas após uma série mais puxada de musculação é normal, mas isso está longe de ser verdade. "O erro não está no excesso de exercício, mas sim na forma como ele está sendo feito ou na carga aplicada", explica o ortopedista Renato. O especialista afirma que fazer movimentos errados, não manter a postura ou então usar uma carga muito acima do recomendado são os verdadeiros causadores de dor na coluna durante a atividade física. "Quando bem realizado, o exercício físico auxilia na prevenção da dor nas costas", completa o ortopedista Marcelo.

Mito 3: Toda a dor na coluna deverá ser tratada com cirurgia

"Fisioterapia, orientações de postura e ergonomia, controle de peso, atividade física saudável e uso de medicamentos, quando necessário, são as primeiras opções para tratamento", diz o ortopedista Marcelo. A cirurgia como opção de tratamento vai depender da causa da dor, mas em geral o procedimento é encarado como última alternativa, se não acontecer a melhora dos sintomas com os tratamentos anteriores. Por isso é importante consultar um médico, que irá investigar as causas da dor e indicar o tratamento adequado.

Mito 4: A cirurgia de coluna vai curar a dor nas costas completamente

Até mesmo nos casos em que a cirurgia é a melhor saída, o procedimento não garante por si a melhora total das dores. Segundo os especialistas, ela é apenas uma parte de um tratamento completo. "Todo paciente que fez cirurgia para coluna deve receber amparo de um fisioterapeuta", afirma o ortopedista Marcelo. "Achar que a cirurgia vai eliminar completamente os problemas sem qualquer outro acompanhamento não passa de mito", alerta Renato Ueta.

Mito 5: Repouso é o melhor remédio para a dor na coluna

"O repouso é considerado uma etapa do tratamento, e não o único", explica o ortopedista Renato. Quando a origem das dores é mecânica ou postural, o relaxamento de fato irá aliviar a dores ? mas ao forçar mais o órgão, a dor irá voltar. "O repouso prolongado pode inclusive prejudicar (enfraquecer) a musculatura do paciente", diz Marcelo Wajchenberg. Reeducação postural, alongamentos e acompanhamento de um profissional são as melhores saídas para acabar com a dor na coluna.

Mito 6: Dor na coluna é algo inerente ao envelhecimento

O envelhecimento, assim como o sedentarismo, é um fator de risco para a dor na coluna - mas não é determinante. Ou seja, nem toda a pessoa idosa sofrerá com dores nas costas, mas as chances de ela ter episódios de dor são maiores. Isso acontece porque o envelhecimento gera naturalmente um desgaste dos músculos e ossos, aumentando o risco de dores e doenças como artrose. "Por isso é importante a prevenção com prática de atividade física e conservação da postura, pois quanto mais você fortalece seus músculos e ossos na juventude, menos desgaste ele terá", diz o ortopedista Renato.

Mito 7: Dormir no chão ou num colchão duro é bom para a coluna

Dormir em colchões muito duros ou no chão além de não prevenir dores nas costas, pode favorecê-las, já que pode prejudicar a postura durante o sono. "Mais importante que a densidade do colchão é o jeito de dormir", ressalta Rentato Ueta. "A melhor posição para dormir é de lado, com um travesseiro entre as pernas, e devemos evitar ao máximo dormir de bruços, que é a pior posição", completa. O travesseiro que usamos também influencia em dores na coluna: independente de seu tamanho ou densidade, o travesseiro deve deixar o pescoço em uma posição neutra. "O colchão que não recomendamos efetivamente é aquele que já está velho, que já se moldou ao corpo do paciente." Antes de comprar um colchão novo, verifique numa loja especializada se a densidade do colchão é adequada para o seu peso.

Mito 8: Estar acima do peso sempre vai causar dor na coluna

É fato que o excesso de peso sobrecarrega as estruturas da coluna vertebral, aumentando o risco de dor no local. Entretanto, esse não é um fator determinante para dores na coluna. "Mais do que a obesidade, o sedentarismo é o grande vilão das dores e problemas na coluna, justamente porque a falta de atividade física causa um enfraquecimento precoce dessas estruturas", diz o ortopedista Renato. "Tanto que pessoas com obesidade, mas ativas, tem menos chances de sofrer com as dores do que uma pessoa sedentária com IMC normal."

Carolina Gonçalves  

Prepare peixes de forma saudável

Cozido
Essa é uma das melhores maneiras de preparar o peixe, pois não acrescenta gorduras ao prato. No entanto, os alimentos cozidos perdem as vitaminas C e do Complexo B, que se dissolvem na água. Para reduzir essa perda, a nutricionista Flávia sugere utilizar pouca água no cozimento e esperar ferver para adicionar o alimento. "Também é possível reaproveitar essa água vitaminada do cozimento para fazer arroz, feijão, macarrão ou sopas", diz a nutricionista. Outra opção é cozinhar o peixe no vapor, pois o método conserva os nutrientes e preserva cor, aroma e textura natural do alimento.

Os peixes mais indicados para o cozimento são tainha, truta, namorado, cação, badejo, bacalhau, pescada, linguado, salmão, robalo, merluza, cambucu e San Piter. Para cozer no vapor, use estes temperos: limão, sal, pimenta dedo de moça ou grão preta, salsa e alho poró.

Grelhado
Gostosa e crocante, as preparações grelhadas são extremamente saudáveis e práticas. Uma pesquisa da Harvard School of Public Health, em Boston (EUA), comprovou que consumir peixe grelhado de uma a quatro vezes por semana diminui em 27% o risco de infarto em pessoas acima dos 65 anos.

Uma das maiores vantagens dessa preparação é que todos os nutrientes podem ser conservados sem grandes problemas. "Antes de iniciar o preparo, aqueça muito bem a grelha em fogo alto, pois as proteínas do peixe formam uma crosta que retém os nutrientes em seu interior", aconselha Flávia Ferazzo. Para esse método, procure por peixes mais firmes, como linguado branco, salmão, tilápia, pescada, bacalhau, atum, truta e saint peter, sendo que qualquer um deles fica muito bem temperado com sal, limão e tomilho.

Assado
A vantagem do peixe assado, assim como a versão grelhada, é que ele não utiliza água nem óleo no preparo, preservando os nutrientes. Mas um dos maiores dramas desse peixe é que ele pode ficar ressecado, perdendo o sabor. Para que isso não aconteça, regue sempre o alimento com os temperos e envolva-as em vegetais, como alface e couve, na hora de assar. "Uma alternativa é utilizar o papel manteiga, que mantém a textura e os nutrientes, além de acelerar o preparo", afirma a nutricionista Roseli Rossi, da clínica Equilíbrio Nutricional. Ela afirma que o papel alumínio deve ser evitado em preparações assadas, pois o metal do alumínio pode contaminar a preparação pelo contato.

Entre os melhores peixes para assar estão salmão, o bacalhau, robalo, cambucu, tainha e peixes de água doce como curvina, dourado, pacu e pintado.

Frito
Apesar de ser o preferido na maioria das cozinhas por ser muito saboroso, o peixe frito possui muitas gorduras e deve ser consumido esporadicamente e com muita moderação. De acordo com a nutricionista Fernanda, ao comer apenas 300 gramas de pescadinha ou sardinha frita, por exemplo, ingerimos nada menos que 90% da cota diária recomendada de gordura.

Até mesmo os óleos vegetais, como de soja, milho, girassol, oliva e linhaça, não são bem-vindos na frigideira. "Quando submetidos a muito calor, esses óleos se transformam em gordura trans, perdendo todos os benefícios que possuem", explica Fernanda. Caso você ainda queira comer os peixes fritos, opte por badejo ou namorado, que são mais leves e não acrescentarão muitas gorduras ao prato.

À milanesa
Essa preparação consegue ser ainda mais calórica que a frita, pois leva a farinha e o ovo para empanar, além do óleo usado na fritura. De acordo com as nutricionistas, esse modo de preparo deve ocupar o final da lista de opções se a intenção for manter uma alimentação saudável. Para não extrapolar ainda mais no valor calórico, opte também pelo badejo ou namorado.

Molhos
É preciso muito cuidado ao escolher o molho que irá acompanhar o peixe. "Isso porque preparações à base de queijos, leite de coco e creme de leite são muito calóricas, transformando o prato saudável em uma armadilha para a dieta", conta Roseli Rossi. De acordo com as nutricionistas, as melhores opções de molhos são os feitos de tomate, cogumelos, frutas como limão ou maracujá e molhos à base de especiarias, como alecrim, alho, limão, gengibre e salsinha.

Carolina Gonçalves