sábado, 28 de maio de 2011

Além de cremes, laser e peeling são métodos para acabar com esse problema

Os adolescentes têm. As mulheres grávidas podem ter. Pessoas que vivem engordando e emagrecendo também. A estria aparece quando a pele se estica e, mesmo podendo ser esticada, há um limite. Caso a pressão seja maior do que a pele possa aguentar, ela se rompe. A estria nada mais é do que esse rompimento da pele. Ela é um problema de pele que em uma hora ou outra vai aparecer na sua vida. Mas o que também apareceu são os inúmeros jeitos de prevenir e suavizar essas famosas (e temidas) listras na pele. Por mais que algumas pessoas não saibam, o tratamento de estrias é bastante eficaz, e pode deixa-las pouco visíveis. Veja algumas curiosidades sobre esse problema e também opções de tratamento.

Os homens sofrem com o problema quando engordam bastante (barriga e braços são as áreas mais afetadas) e não tem a pele bem hidratadaAs mulheres sofrem mais

Pois é, elas são as mais afetadas com estrias do que os homens. Isso se deve ao fato de que a mulher tem dois hormônios - a progesterona e o estrógeno - que são os principais responsáveis pela ruptura das fibras elásticas da pele. Os homens sofrem com o problema quando engordam bastante (barriga e braços são as áreas mais afetadas) e não tem a pele bem hidratada, uma vez que o ressecamento da pele prejudica a sua elasticidade natural, e quando há necessidade da pele esticar, há maior facilidade no rompimento das fibras elásticas e o consequente aparecimento das estrias.

Branca ou avermelhada

A princípio, quando surgem, as estrias são avermelhadas/rosadas. É nesse estágio que elas são mais fáceis de serem tratadas. Se você consultar logo um dermatologista, com o creme certo pode acabar com elas mais rápido. Quando se tornam esbranquiçadas (ou nacaradas, como alguns falam) é porque já estão "adultas", aí o tratamento precisa ser mais profundo, leva mais tempo e pode envolver peelings.

O que causa estria

Engordar e emagrecer: as estrias costumam aparecer mais em pessoas que sempre ganham e perdem peso, o conhecido efeito sanfona. Isso acontece porque, com o aumento de peso, as células da epiderme não têm tempo de se duplicar na proporção que as novas células de gordura exigem. Assim, as estrias aparecerem em regiões em que o aumento de peso é maior, como no bumbum, na barriga, nos braços, nas coxas e nos seios.

Fase do estirão: quando acontece um crescimento rápido durante a puberdade e a adolescência, o corpo necessita de tempo para se adaptar ao crescimento dos órgãos e, quando isso não ocorre, a estria aparece. Por isso, muitos adolescentes, mesmo magrinhos, apresentam estrias.

Músculos a jato: quando os músculos aparecem de forma muito rápida, acabam esticando demais a pele e rompendo suas fibras. O resultado? Estrias! Por isso, desencane de tomar suplementos por conta própria. Se você quer aumento de músculos, o melhor é consultar a dupla treinador físico e nutricionista. Assim, você não corre riscos.

Usar cremes, deixar a pele sempre hidratada, tomar cuidado com o excesso de peso e não tomar sol sem protetor ajudam na prevençãoGravidez: os hormônios da gravidez junto com o aumento de peso e o crescimento da barriga podem levar ao aparecimento das estrias. Por isso, é fundamental controlar o peso (o bom mesmo é engordar um quilo por mês) como também procurar deixar a pele hidratada com uso de óleos e cremes hidratantes bem potentes. Hoje em dia, há produtos específicos para a pele da grávida, ok? Opte por eles, que são mais eficientes.

Ressecamento da pele: o abuso do sol pode contribuir para o surgimento de estrias. O sol deixa as fibras mais frágeis e compromete suas propriedades. Os banhos muito quentes que removem a camada protetora da pele e a falta de hidratação também facilitam o aparecimento de estrias.

Para prevenir

Usar sempre hidratantes e óleos com propriedades hidratantes (aquelas à base de uréia, óleo de semente de uva e de amêndoas são os que mais tem poder hidratante) após o banho porque é quando a pele absorve de forma mais fácil o produto é o primeiro caminho para evitá-las. Assim como controlar o peso, não abusar de banhos quentes e do sol sem protetor solar. E lembre-se: a partir do primeiro sinal de estria, agende uma consulta com seu dermatologista. Quanto mais rápido você começar a cuidar do problema, mais rápido e fácil ele se despede da sua pele.

Os tratamentos que resolvem

Existem vários tipos que dão resultado. Esqueça o mito de que estria não tem cura. Mas só quem pode indicar com 100% de certeza é seu dermatologista, não adianta chegar pedindo um peeling, por exemplo. Os mais certeiros são:

Fraxel laser SR 1500: este laser é ideal para as estrias mais adultas, as esbranquiçadas, pois faz microperfurações na pele, que vai responder com cicatrização de colágeno. Você precisa de no mínimo três sessões com intervalos quinzenais ou mensais para ver os resultados.

Luz pulsada: é uma espécie de laser que trata as lesões da pele avermelhadas, marrons e os microvasinhos. É ideal para apagar as estrias na fase inicial. De cinco a oito sessões são necessárias.

Transcisão: trata-se de um procedimento cirúrgico no qual o médico introduz uma agulha fina com um microbisturi na ponta, esse instrumento é específico para estrias. O profissional descola as laterais, a parte de cima e embaixo da pele, rompendo as fibras elásticas do local. Dessa forma, a estria é preenchida por colágeno novo e suas bordas se unem, ficando imperceptíveis. Esta técnica apresenta resultados muito satisfatórios e necessita o uso de cinta elástica por três meses. É necessária uma sessão apenas.

Peeling: é realizado através do lixamento da pele também, devido à ação abrasiva dos microcristais de óxido de alumínio. O peeling elimina de forma suave as camadas superficiais da epiderme, o que leva à regeneração celular, ou seja, você ganha uma nova pele. É o mais indicado para estrias mais velhas, as esbranquiçadas.

Daniela Hueb
Dermatologia e medicina estética

Rejuvenescendo com os sucos verdes

Todas as folhas verdes e as sementes germinadas contêm inúmeros nutrientes, que incluem vitaminas, minerais, oligoelementos, fitoquímicos, aminoácidos e principalmente enzimas; por isso são considerados na nutrição moderna um alimento completo que sustentam o crescimento e desenvolvimento dos seres humanos.

O suco de clorofila* atua para melhorar a condição sanguínea, pois tem ação anti-oxidante, fornecendo todos os elementos nutricionais em grande quantidade, principalmente aqueles com capacidade de regular o metabolismo. Tudo isto, irá reparar as estruturas danificadas das moléculas do corpo e com isso reduzir a velocidade do envelhecimento. Seguindo pela corrente sanguínea e agindo nas células do organismo inteiro, promoverá a sensação de bem estar, maior disposição e isto já é uma demonstração do início do rejuvenescimento de dentro para fora.

Dica: Tome uma vez ao dia um suco de clorofila* (pigmento verde escuro das verduras), pode ser a clorofila congelada

ou outro suco que contenha folhas verdes como, por exemplo, suco de abacaxi com hortelã, couve com laranja lima...

* Receita da clorofila caseira
A alternativa para o sache congelado de clorofila é passar folhas de couve-manteiga na centrífuga.

Acrescente 1 colher (sopa) do sumo, riquíssimo em clorofila, no preparo de sucos. Vale também bater 3 folhas grandes de couve com 1 copo (200 ml) de suco de laranja, coar e beber.

Dra. Daniela Jobst é nutricionista e Pós Graduada em Nutrição Clínica Funcional e Bioquímica do Metabolismo.

Dor durante treino é sinal de que algo não está bem

De acordo com a definição da Associação Internacional para o Estudo da Dor, a dor é "(...) Uma experiência sensorial e emocional desagradável, associada a lesões reais, potenciais ou descrita em termos de tais lesões. A dor é sempre subjetiva. Cada indivíduo aprende a utilizar este termo através de suas experiências anteriores".

Muitas vezes ouvimos comentários de atletas, que dizem que a dor faz parte do treinamento e, para ganhar performance ou melhorar desempenho, é necessário ter dor. Desculpem-me os menos informados, mas é simplesmente um absurdo este tipo de comentário.

A dor é a única forma que o corpo tem de se comunicar e mostrar que algo não está bem. É necessário compreender as causas e tratá-las de maneira adequada.

A dor é a única forma que o corpo tem de se comunicar e mostrar que algo não está bem.As conquistas em nossas vidas, tanto no aspecto profissional como esportivo, devem ser adquiridas de forma progressiva, pois temos etapas a serem cumpridas que servirão de base para o próximo momento de treinamento. Se você pulou etapas, está correndo o risco de não alcançar seus objetivos, expondo seu corpo aos limites de sobrecarga e, consequentemente, a lesões.

Não confundam o sacrifício e a luta de alcançar suas metas, como vencer o cansaço, alimentar-se sem as guloseimas, privar-se de alguns eventos sociais com o fato de ter que sentir dor para demonstrar empenho.

Tratando a dor

O tratamento da dor é complexo, e requer esforço multidisciplinar, baseado em múltiplos enfoques do conhecimento humano.

A abordagem da dor crônica é absolutamente individualizada, cada dor é a "dor de uma pessoa", com a sua história, sua origem, seu contexto e seu momento. A dor é subjetiva, mas não é abstrata. Ela é sentida por alguém, que precisa ser compreendido e respeitado, e que na maioria das vezes encontra-se com medo de sua realidade. Essa pessoa não entende por que tem dor, teme sua causa, sua doença, seu tratamento, seu prognóstico, e a própria perspectiva de sentir (ou não) sua dor. Teme a perspectiva de experimentar uma nova (e pior) dor a cada momento, e que talvez não tenha controle.

De todas as dores que acometem o ser humano ao longo de sua existência, as dores miofasciais são as mais prevalentes. Podem ser consequência de alterações posturais, esforços repetitivos no trabalho ou sobrecarga nos treinos esportivos. Elas podem ser agudas ou crônicas e são localizadas em um ou mais músculos do nosso corpo. Caracterizam-se pela presença de um ponto de gatilho na palpação realizada pelo exame médico ou fisioterápico, onde o atleta relata dor de forte intensidade quando este ponto de hiperirritabilidade muscular é pressionado.

Escolha a roupa certa para treinar Em geral, o tratamento adequado da dor miofascial deve ser realizado através de uma combinação de técnicas, o que inclui:

-Massagens, liberação ou deslizamento do músculo;
-Agulhamento dos pontos dolorosos com uso da acupuntura ou com infiltração de anestésicos;
-Medicamentos, como relaxantes musculares e analgésicos;
-Fisioterapia com laser, ultrassom e estimulação elétrica transcutânea (TENS)
-Exercícios físicos (alongamentos, fortalecimento, resistência).

Como tem sido bastante preconizado, a utilização do gelo como proposta terapêutica para o alívio da dor é denominada crioterapia, que até hoje é alvo de controvérsias em relação a sua utilização. Desde a Grécia e Roma Antiga já neve e gelo já eram utilizados com finalidades terapêuticas, prática que passou a ser difundida há muito tempo no meio veterinário como forma de auxiliar na recuperação muscular dos membros inferiores de cavalos de corrida. No entanto, apenas no início da década de 60 que surgiram os primeiros estudos científicos realizados com o uso da crioterapia algumas horas após a ocorrência de lesões.

Apesar de ser considerado um antiinflamatório natural, o gelo nem sempre diminui a resposta inflamatória, como se acredita no meio esportivo, mas reduz os sintomas e sinais clássicos da inflamação: dor, inchaço (edema), vermelhidão (rubor), aumento da temperatura local, e diminuição da função do membro ou da articulação. Portanto, sua indicação na fase inicial do tratamento é restrita principalmente ao controle da dor e do edema, além de causar uma diminuição do consumo de oxigênio consequente à lentificação do metabolismo - fenômenos que ocorrem devido à diminuição do potencial de ação, ou seja, menor transmissão de impulsos.

Dr Maurício Garcia

O gesto é a maneira mais universal de manifestar apoio e carinho

Está para ser criado gesto tão significativo quanto o abraço. Ao mesmo tempo em que conforta e protege, ele proporciona uma sensação prazerosa a quem envolve e é envolvido. O ato ativa as regiões temporais e frontais do cérebro, que são ligadas ao prazer.

Segundo a neurologista Sonia Brucki, vice-coordenadora do departamento de neurologia cognitiva e do envelhecimento da Associação Brasileira de Neurologia, o abraço faz com que o cérebro libere dopamina e serotonina, hormônios do prazer. "Você estabelece uma empatia com a pessoa, percebe o sentimento dele. Isso dá uma sensação prazerosa", explica.

O abraço também é uma ótima alternativa para sanar o grande mal moderno: o estresse. Estudo realizado pela Universidade da Carolina do Norte, nos Estados Unidos, indica que abraçar diminui os níveis de cortisol e a norepinefrina, hormônios relacionados ao estresse, além de diminuir a pressão sanguínea, o que previne doenças cardíacas. O aumento da taxa de uma substância chamada oxitocina também é notável. Quanto mais oxitocina o cérebro libera, mais a pessoa quer ser tocada e menos estressada ela fica: ou seja, quanto mais abraçada ela é, mais ela deseja ser abraçada.


Portanto, embora não combata diretamente as causas do estresse - sejam elas vindas de problemas familiares, do trabalho, entre outras -, o abraço acolhe a pessoa de tal forma que pode melhorar, e muito, a disposição e a maneira de encarar os problemas.

Outro mal da mente a ser tratado com ajuda do abraço é a depressão que, hoje, é a maior causa da diminuição da expectativa de vida do brasileiro, segundo recente estudo publicado pelo periódico Lancet. De acordo com a psicóloga Glauce Assunção, do Hospital São Camilo, o depressivo tende a não ver saídas e, com o abraço, ele pode se sentir acolhido, por causa da boa sensação proporcionada pelo toque. "Mesmo não sendo a cura, esse apoio e amparo são necessários para que o depressivo se sinta seguro. É um reforço ao tratamento", afirma.

Abrace sua família

Glauce afirma, no entanto, que as pessoas se abraçam pouco hoje em dia. O distanciamento não está presente apenas em meios externos, como o escolar ou corporativo, mas também dentro dos lares. Segundo a psicóloga, a raridade do abraço no âmbito familiar causa até estranhamento na criança que, sem o hábito de abraçar, acaba recebendo esse conforto de outra pessoa. O ideal é que as pessoas consigam, em casa, pelo menos um abraço todos os dias. Isso reduz significativamente os atritos na família, como uma bandeira branca.

Respirar bem acalma os pensamentos

Ela também lembra que o abraço faz com que a criança se sinta protegida e acolhida, sensação mais do que necessária na infância. "O abraço ficou cada vez mais distante. Hoje em dia, as crianças sentem falta disso. O pequeno chega em casa, já vai ao computador, enquanto a mãe vai à cozinha fazer a janta. A criança fica desprotegida", diz Glauce. Abraçar o pequeno o fará uma pessoa mais segura - imagem que ele transmitirá fora de casa.

O gesto também é imprescindível entre o casal. Quando o assunto é envolvimento sentimental, a psicóloga afirma que abraçar é um ato mais forte que beijar. "Ele reforça os relacionamentos, reduz as diferenças. O abraço acalma e é mais significativo que um beijo na boca ou no rosto."

Melhore o dia de alguém

Para melhorar o dia de uma pessoa, não é necessário muito esforço, apenas um abraço. Faça o teste: experimente abraçar alguém que você tenha algum carinho e perceba como o sorriso dessa pessoa muda. Ela se sentirá importante, protegida e com mais disposição. "Quem abraça é capaz de sentir o outro, combate suas tristezas, incertezas. Você sustenta as lágrimas da pessoa, lhe dá sensação de conforto", reforça Glauce. No entanto, nem pense em sair abraçando qualquer um. Abraçar por abraçar, sem intimidade real, pode causar efeitos contrários. "Se for forçado, você não se sentirá bem porque, quando você abraça, você recebe de volta, esse toque é mútuo. Não adianta dar algo falso", argumenta a psicóloga.

Ana Paula de Araújo

Saldo negativo e orçamento apertado são gatilhos que minam a prosperidade

Negligenciar a saúde física e o equilíbrio emocional aumenta a propensão para doenças. No entanto, muitas vezes outro fator pode ter o mesmo potencial destrutivo que a desarmonia do corpo e mente: uma crise nas finanças pessoais. O problema é sério e pode desencadear depressão, ansiedade, aumento ou perda de apetite e, principalmente, um abalo na autoestima, segundo o psicólogo e terapeuta holístico André Lima. "Ter muitas dívidas ou viver sempre em dificuldades financeiras é como ter uma doença e isso precisa ser tratado", diz o profissional.

De acordo com o psicólogo, equilibrar as finanças pessoais depende da autoestima e das crenças que as pessoas têm sobre dinheiro e bens materiais.

"Desconsiderando os fatores externos que não temos como mudar, como os rumos da economia do país, o motor que acelera a prosperidade é interno e se ele estiver bem regulado, certamente o controle sobre gastos será equilibrado", explica. A baixa autoestima pode trazer consequências financeiras negativas.

Os gatilhos para cair nas armadilhas que provocam o saldo bancário negativo são muitos: medo de arriscar, não se sentir competente no trabalho, não assumir responsabilidades sobre a vida e agir por impulso são alguns deles. Estas questões interferem no trabalho e nos negócios.

Os sentimentos conturbados podem fazer com que pessoas não sejam promovidas, por exemplo. A falta de dinheiro abala o estado emocional e geralmente ela o agrava ainda mais em situações difíceis. É neste momento decisivo que a vida exige o máximo de discernimento e controle para resolver um problema. Porém, a demanda é feita justamente quando estado psicológico está debilitado.

Causas do abalo financeiro
O ser humano costuma se sabotar em várias situações. Medo e insegurança são os motivadores de ruínas nas finanças. "Emoções negativas podem nos prender ao que traz pouco retorno financeiro e podem estimular gastos", explica André. O mal atinge até mesmo quem tem bons salários. Ter uma vida financeira difícil, em muitos casos, é creditado a fatores como o distorcimento do papel do dinheiro na vida.

Segundo o especialista, as pessoas tendem a acreditar que sucesso financeiro está relacionado com sorte, azar, em crenças de que o dinheiro é um mal. Diante de argumentos fracos, analisa André, elas se sentem impotentes e repetem o ciclo vicioso que as colocaram no endividamento. "Se associamos o dinheiro a algo negativo, teremos dentro de nós um lado que o desejará bem longe. É um processo incosciente da mente", avalia.

Conheça a si mesmo

Prosperidade e planejamento
Enfrentar uma crise financeira pessoal não chega a ser muito diferente do planejamento que empresas e governos fazem para equilibrar o orçamento. O primeiro passo recomendado pelo especialista é não agir impulsivamente.

As compras compulsivas, uma espécie de válvula de escape, devem ser encaradas com seriedade. Se necessário, quebre cartões de crédito, renegocie taxas de juros, encontre uma fonte de renda extra e diminua os supérfluos. Lembre-se que encarar o atoleiro pessoal é tão importante quanto fazer alguns sacrifícios para superar a má fase do orçamento. "Se a iniciativa de querer resolver as dívidas demorar, as chances de sucesso do plano de ação serão menores", sentencia Lima.
MINHA VIDA

Amiga, amante e namorada- Bruno e Marrone

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Dor no pescoço? Pode ser emocional

A dor no pescoço é vice-campeã de reclamações nos locais de trabalho. A campeã é a dor nas costas. Nos Estados Unidos, por exemplo, pacientes crônicos têm direito a reduzir atividades que possam agravar o quadro e a acomodações apropriadas no ambiente profissional. De acordo com o ortopedista Gilberto Anauate, do Hospital Santa Paula (SP), a dor no pescoço não é causada apenas pela má postura, podendo ser um problema emocional.

“O estresse pode ser o grande vilão da cervicalgia em grande parte dos casos. Os músculos localizados atrás do pescoço têm de estar sempre tensos para suportar a parte de cima do corpo. Quando eles trabalham além da conta, sofrendo contrações constantes de fundo nervoso, a dor é inevitável. Inclusive, pode ser irradiada para os ombros ou ainda resultar em dor de cabeça”, diz o médico.

O ortopedista afirma que, por apresentar grande mobilidade em relação ao restante da coluna, a região cervical está mais sujeita a dores e contraturas musculares devido à friagem e, principalmente, episódios de alta tensão psicológica. Uma vez diagnosticada a raiz do problema, Anauate orienta o paciente a buscar ajuda especializada.

“Cada vez mais surgem recursos terapêuticos que podem amenizar a dor no pescoço. O paciente pode ser orientado a seguir um tratamento à base de anti-inflamatórios e relaxantes musculares, ou mesmo a buscar terapias complementares, como a acupuntura. O ideal é que seja feita uma investigação personalizada”. O médico faz ainda um alerta: “Ninguém pode se acostumar com a dor. Se ela começar a irradiar para os braços, ou se o paciente começar a sentir ‘pinçadas’ no pescoço, é necessário uma investigação diagnóstica mais detalhada”.

O doutor Gilberto Anauate aponta sete dicas para driblar a dor no pescoço:

1. Nos dias frios, agasalhe-se bem e evite tomar friagem;

2. Quem trabalha o dia inteiro diante do computador deve fazer pausas para movimentar ombros e pescoço lentamente, por alguns minutos, a cada duas horas. Esse hábito alivia a tensão que normalmente se acumula ao longo do dia;

3. Quem passa horas no trânsito não pode descuidar do pescoço. Além do cinto de segurança, é importante contar com um encosto de cabeça devidamente ajustado ao corpo, mantendo os braços esticados e as mãos firmes no volante. Não dirija se a dor estiver muito forte;

4. Massagens suaves com óleos aromáticos ou anti-inflamatórios em gel ou creme também contribuem para aliviar a dor;

5. Donas-de-casa devem se acostumar com novos hábitos na hora de se abaixar ou suspender objetos. É importante usar mais a força das pernas para abaixar ou se levantar.

6. É importante praticar regularmente atividades de relaxamento para a mente e o corpo. Isso inclui terapias alternativas, hobbies, ou simplesmente se dar ao luxo de descansar mais;

7. Usar travesseiro é indicado. Mas a escolha deve recair sobre um modelo que não seja nem muito fino, nem muito grosso. O ideal é dormir de lado e escolher um travesseiro que se encaixe muito bem entre a extremidade do ombro e o início do pescoço.

Dr. Gilberto Anauate é médico ortopedista do Hospital Santa Paula. Site: www.santapaula.com.br


Portal Viver Melhor

Bullying incomoda um em cada cinco adolescentes

Os adolescentes estão cada vez mais preocupados com bullying. É o que aponta levantamento da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo sobre as dúvidas dos jovens, recebidas por meio de ligações para o Disque-Adolescente, serviço telefônico de orientação da pasta.

Entre janeiro de 2008 e dezembro de 2010, o serviço recebeu 1,7 mil telefonemas, de jovens de 10 a 20 anos de idade.

Das dúvidas classificadas como psicológicas, 20% eram sobre dificuldades de relacionamento na escola.

Além do bullying, as dúvidas sobre anticoncepção também são frequentes, respondendo por 33,2% do total de ligações, sendo que a maioria das chamadas foi para buscar esclarecimentos sobre o uso de anticoncepcional oral e preservativos masculinos. Além disso, foram concedidas também orientações sobre temas como sexualidade (19,2%), dúvidas ginecológicas, obstétricas (21,2%) e urológicas (5,3%), dentre outras.

"Esses dados são referentes aos assuntos que motivaram a ligação dos adolescentes. Porém, no decorrer das conversas com nossos profissionais, o tema bullying apareceu por muitas vezes como dúvida secundária, o que é uma clara demonstração de que este é um problema sério, que incomodam muito os jovens", explica Albertina Duarte, coordenadora do Programa Saúde do Adolescente da Secretaria.

O Disque Adolescente é uma iniciativa da Secretaria de Estado da Saúde e da Casa do Adolescente de Pinheiros. Uma equipe formada por médicos, psicólogos e assistentes sociais atende jovens que ligam em busca de algum tipo de orientação, por meio do telefone (11) 3819-2022. O horário de funcionamento é de segunda à sexta-feira, das 11h às 14h.


Vila Filhos

Deputada italiana leva bebê de 7 meses para o Parlamento Europeu

Enquanto participava de uma votação, a filha de Licia Ronzulli se distraía no colo da mãe com um biscoito e brinquedos. Saiba o que fazer quando você precisa levar os filhos para o trabalho


Sua agenda de trabalho está cheia para o dia seguinte, e, ao acordar, recebe um telefonema da babá dizendo que não vai poder ir para a sua casa. Qual a primeira coisa que passa pela sua cabeça? “Que bom seria se meu filho pudesse ir comigo”, certo? Neste mês, a deputada italiana Licia Ronzulli, de 35 anos, aproveitou as regras europeias parlamentares - que permitem que as mulheres levem seus bebês ao trabalho - e participou de uma votação no Parlamento Europeu, em Estrasburgo, na França, ao lado da filha, Victoria Ronzulli, de 7 meses. A sessão aconteceu para marcar o Dia Internacional da Mulher, em 8 de março.

De acordo com o jornal britânico Daily Mail, a pequena permaneceu tranquila no colo de sua mãe e se mostrou mesmo interessada no biscoito que tinha em mãos. Em 2010, com apenas um mês, Victoria já tinha ido ao trabalho com Licia e dormiu sossegada no sling preso ao colo da mãe durante a sessão.

Se o seu trabalho também permite essa flexibilidade, aproveite nossas dicas se for levar as crianças com você.


Crescer

Crianças de hoje ditam mais regras em casa, diz pesquisa

Se você tem a sensação de que há muita diferença entre a infância dos seus filhos e aquela que você viveu, tem razão. Pelo menos é o que mostra o estudo “Crianças de Ontem, Pais de Hoje”, realizado pelo canal de assinatura Discovery Kids. Por meio de formulário online aplicado em 1.450 famílias do Sul e Sudeste, de pais com filhos de até 10 anos, foi possível concluir que hoje, por exemplo, as crianças passam mais tempo em casa e não saem sozinhas, principalmente por conta do medo dos pais da violência.

Outro dado que era de se esperar: enquanto 89% dos adultos afirmaram que brincavam na rua, esse número atualmente é de 14%. A geração passada (95% dos entrevistados tinham entre 25 e 49 anos) andava mais a pé e desacompanhada: 77% contra os 8% das crianças de hoje. Dormir fora de casa também diminuiu 25%. Esses números podem ser explicados pelo fato de que 80% dos pais garantiram que preferem restringir a liberdade a expor as crianças à violência.

O resultado é que tanto as atividades extracurriculares aumentaram 20% entre uma geração e outra quanto a autonomia das crianças em casa também. A televisão ainda é a principal fonte de entretenimento nesse espaço e 64% dos pais afirmaram que as próprias crianças decidem o que vão ver na TV por assinatura. Na hora das compras, os filhos também escolhem: 83% dos pais os levam consigo e cedem aos seus principais desejos (brinquedos, biscoitos e guloseimas).

Mas nem todos os dados da pesquisa são pessimistas. Mesmo com a clara noção de que dão pouca liberdade para as crianças fora de casa, os adultos entrevistados garantiram que acham que são melhores para as crianças do que os seus pais foram para eles. Isso porque, entre outras coisas, acompanham a educação delas mais de perto (70% se julgam mais importantes do que a escola) e, por isso, se sentem mais presentes. E você, também acha que os pais de hoje são melhores?


Crescer