sábado, 23 de janeiro de 2010

super mensagens

Detecção precoce

Cuide de seu bebê
A gravidez é um período mágico e exames de ultra-sonografia
perpetuam esse encantamento, pois mostram o bebê em
formação e, hoje em dia, em alta resolução!

Mas mais importante do que isso são os exames que ajudam a identificar a probabilidade de doenças genéticas, aquelas produzidas por alteração do DNA, ou seja, no material genético, que podem ser adquiridas ou hereditárias.

Doenças popularmente conhecidas, como a Síndrome de Down, podem ser diagnosticadas em qualquer hospital, através de um simples exame de sangue, entre o primeiro e o segundo trimestre de gestação.

As mais raras, mas nem por isso menos graves como Gaucher, Fabry, MPS1 e Pompe, são pesquisadas durante o período pré-natal, através de testes como a amniocentese, que é a análise de pequeno volume do líquido amniótico, além de biópsia de vilo corial (análise de fragmento de placenta).

Como esses procedimentos não são rotineiros, deve-se buscar uma orientação com o médico responsável a respeito dos riscos desses exames e também se convênio e hospital cobrem os custos da técnica.

O que você pode saber antes da consulta

• A possibilidade de ter um filho com doenças genéticas é relativamente maior em gestantes com idade avançada, casais com histórico de doença hereditária na família e casais com laços consangüíneos, ou seja, que tenham algum parentesco, como primos.

• O exame através de ultra-som é obrigatório em qualquer hospital, além de ser uma técnica confiável que permite verificar anormalidades do feto e outras doenças pertinentes.
FIQUE LINDA
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Maquiagem que disfarça olheiras

O DERRAME CEREBRAL: NOVAS PERSPECTIVAS

Derrame cerebral, nome popular de acidente vascular cerebral ou simplesmente AVC., é a doença neurológica mais comum, constituindo-se em grave ameaça para o idoso. É uma importante causa de morte na velhice e também uma importante fonte de seqüelas. Pode ocorrer em qualquer idade, mas é muito mais freqüente em pessoas com mais de 65 anos. Em 80% dos casos são isquêmicos, isto é, são devidos a súbita falta de sangue em determinada região do cérebro, sem hemorragia. Os hemorrágicos (por ruptura de artéria ou de aneurisma) são mais raros e em geral mais graves, sendo o coágulo intracerebral glossário uma complicação importante. No jovem a causa mais comum de hemorragia cerebral é o aneurisma intracraniano.

Cerca de 30 % das vezes, o AVC leva à morte. Algumas pessoas, também cerca de 30% dos casos, ficam com seqüelas importantes que exigem cuidados especiais. Outros 30% dos casos tem boa evolução com poucas ou mesmo ausência de seqüelas . Setenta por cento dos casos ocorrem acima dos 65 anos de vida e há uma pequena predominância de homens. A raça negra é duas vezes mais atingida do que a branca.

Até bem pouco tempo não havia tratamento específico para o derrame cerebral, e o que se fazia era tratar as seqüelas. Algumas substâncias como a cortisona e os bloqueadores de cálcio tem sido úteis nas hemorragias cerebrais. Em algumas situações especiais há necessidade de se realizar neurocirurgia, como na retirada de um coágulo ou na clipagem de um aneurisma.

Recentemente surgiram novas perspectivas no tratamento da isquemia cerebral. A utilização de substâncias que destroem os trombos ou trombolíticas e o aparecimento de medicamentos que protegem a célula nervosa trazem novo alento ao tratamento do derrame cerebral do tipo isquêmico.

rtPA - O rtPA ou ativador do plasminogênio tecidual recombinado é uma substância que destrói o trombo (trombolítica) instantaneamente, desobstruindo a artéria, já sendo utilizada há algum tempo para o tratamento do infarto agudo do miocárdio. Deve ser utilizada nas primeiras horas da doença, e nunca em acidente vascular cerebral hemorrágico. A identificação dos primeiros sintomas da doença, como formigamentos em um lado do corpo e problemas visuais, por exemplo, são muito importantes para seu rápido diagnóstico. É fundamental a realização de tomografia cerebral para a exclusão de infarto cerebral hemorrágico. A isquemia cerebral deve ser, então, considerada uma urgência medica.

NEUROPROTETORES - Estão também em desenvolvimento, já em fase de serem lançados comercialmente, medicamentos neuroprotetores, que protegem a célula nervosa contra a ação da falta de sangue ou isquemia. Citicolina e Atiganel são denominados medicamentos neuroprotetores que sem duvida terão contribuição importante no tratamento da doença vascular cerebral e estão em vias de serem lançadas comercialmente.

PET-SCAN - Novas observações quanto à função cerebral também despontam como muito promissoras. O estudo das lesões cerebrais, principalmente no que diz respeito a sua extensão e evolução, está ganhando nova dimensão. O tomógrafo denominado PET-SCAN, que utiliza a emissão de pósitron, tem a capacidade de avaliar detalhadamente o metabolismo de qualquer região do cérebro, permitindo traçar prognósticos precisos quanto à lesão cerebral, bem como permite o acompanhamento detalhado do seu tratamento. Graças a este aparelho poderemos observar detalhadamente a função cerebral, desde o ato de falar como o de pensar, por ex. Ainda há poucos PET-SCAN em funcionamento no mundo.

ENDARTERECTOMIA - A desobstrução das artérias carótidas através de cirurgia denominada endarterectomia é uma prática muito antiga (desde 1954), inicialmente muito utilizada, mas que durante um longo período esteve em desuso devido a observação de importantes complicações que ocorriam no período perioperatório. Atualmente a indicação de endarterectomia da artéria carótida está bem estabelecida, sendo observado pequeno numero de complicações, devendo ser realizada em pacientes que apresentaram sintomas neurológicos transitórios e que tenham uma oclusão da artéria entre 70 a 99%. O resultado da cirurgia nestes casos é superior quando comparado ao tratamento clínico com medicamentos. Alguns serviços norte-americanos estão indicando a cirurgia em oclusões menores de 70%. Evidentemente os melhores resultados ocorrem nos serviços que apresentam maior experiência e que possuem os profissionais com melhor habilidade.

CIRURGIA ENDOVASCULAR - O tratamento de aneurisma e de mal formações intracranianas com a utilização de cateteres especiais já pode ser considera uma prática habitual em muitos serviços de neurocirurgia. São procedimentos extremamente simples, que utilizam tubos de plástico especiais e raios-x, e que evitam a abertura cirúrgica do crânio. Este procedimento também já está sendo utilizado para a desobstrução de artérias intracranianas com bons resultados.

UTI ESPECIALIZADA - Vários hospitais gerais estão montando Unidades Especiais para o atendimento do Acidente Vascular Cerebral. São UTIs voltadas aos cuidados especiais para com o doente que sofreu o derrame cerebral, cujas vantagens e desvantagens estão sendo muito discutidas. Tais unidades permitem um melhor controle hemodinâmico dos pacientes, permitem um tratamento eficiente de complicações trombo-embólicas e possibilitam um inicio precoce de mobilização. O alto custo é importante fator negativo.

PREVENÇÃO - Apesar de todas estas novidades que surgem no tratamento do acidente vascular cerebral, ainda é a prevenção o principal fator atuante sobre a doença. A identificação correta do risco deve ser preocupação permanente do medico que, através de exame minucioso, deve destacar as possibilidades da doença. A identificação de arteriosclerose familiar, o estudo cuidadoso do coração e das artérias, procurando arritmias e sopros. O exame do fundo de olho, sempre fundamental para a avaliação do estado das artérias. O controle da hipertensão arterial e do diabetes, bem como do colesterol e do peso. A eliminação do tabagismo e da vida sedentária e o combate continuo ao stress. Muitas vezes há necessidade de orientação da dieta apropriada e também do uso de medicamentos.

Graças a uma agressiva política preventiva visando o controle dos fatores de risco para a doença vascular observa-se uma queda da mortalidade da doença nos Estados Unidos da América. Observa-se também uma queda importante na prevalência da hipertensão arterial, do tabagismo e da hipercolesterolemia.

O melhor resultado no tratamento do derrame cerebral nunca será igual ao daquele que teve sua doença prevenida.

DR JOÃO ROBERTO D. AZEVEDO

DOR NAS COSTAS

É a dor que ocorre na região lombar também denominada lombalgia, e que pode irradiar-se para as nádegas, coxas e pernas.
Ocorre em qualquer idade sendo rara na infância e mais comum após os 40 anos, caracterizando uma das principais queixas da
velhice. É muito freqüente no adulto, acreditando-se que 5% da população mundial sofre de dores nas costas. É uma das
principais causas de aposentadoria por invalidez.

Pode ser devida a inúmeras causas que vão desde a hérnia de disco até problemas emocionais passando por tumores e por problemas posturais. Basicamente se deve a distúrbios da musculatura e da coluna espinhal. Quando ocorre no jovem em geral se deve a problemas relacionados a posturas inadequadas, quedas, acidentes, obesidade e também a problemas congênitos (escolioses). Na velhice a artrose (o processo de envelhecimento ósseo) e a osteoporose (processo de enfraquecimento ósseo) são as principais causas. A mulher menopausada com vida sedentária apresenta tendência à osteoporose o que favorece o aparecimento de dores lombares.

No adulto jovem, a postura inadequada é causa freqüente de lombalgia e está relacionada à maneira de se sentar, de se deitar, de carregar peso, etc. O hábito de dormir em colchão de molas ou a prática de atividade física excessiva e incorreta , por ex., levam a dores lombares de difícil tratamento.

Quando a dor lombar associa-se a dor irradiada para a coxa e para a perna ocorre o que se denomina compressão radicular. Nesta situação o nervo é comprimido sendo que a causa mais freqüente é a hérnia de disco que está relacionada a traumatismos que ocorrem durante a vida. Os tumores da coluna também se manifestam com dores deste tipo.

A ansiedade, o stress e a depressão podem também levar a dor nas costas, constituindo uma situação muitas vezes complexa.

Algumas vezes doenças intra-abdominais, como por exemplo a Infecção Urinária, Calculose Renal e o Aneurisma da Aorta Abdominal, podem provocar dores lombares confundindo-se com problemas da coluna.

Em todas as situações de lombalgia, há necessidade de estudo minucioso no sentido de se fazer um diagnóstico correto. O estudo da coluna é feito por radiografias simples e pela ressonância nuclear magnética.

A tomografia computadorizada da coluna não é a melhor indicação para o estudo da coluna vertebral.

O tratamento da lombalgia envolve medicamentos analgésicos , relaxantes musculares e antiinflamatórios. A perda de peso pode ser fundamental. O repouso é básico para o alívio da dor bem como o uso do calor e de ondas curtas . Estes são tratamentos sintomáticos que não visam a abordar a origem da doença.

A fisioterapia neurológica associada à correção de posturas inadequadas são responsáveis pelos melhores resultados terapêuticos, pois atinge as causas da dor: leva ao fortalecimento da musculatura que envolve a coluna. Recomenda-se que seja feita continuamente. Empregam-se diversas técnicas ( ajustamentos ósteo-articulares, correção de posturas, massagens, etc ) com o objetivo de reestruturar o corpo para que ele se movimente corretamente e de maneira mais fácil. A natação é uma prática esportiva excelente que complementa a fisioterapia. Muitas vezes a psicoterapia se torna uma arma importante no tratamento.

A manipulação da coluna através de técnicas agressivas pode piorar o quadro doloroso e até desencadear o aparecimento de uma hérnia de disco, e deve ser evitada.

Em nosso meio existe um cem número de abordagens para o tratamento das dores da coluna que vai desde a acupuntura e estimulação elétrica até técnicas orientais as mais variadas, como o "Shiatsu", por ex. Todas essas formas terapêuticas trazem alívio transitório à dor sem resolver o problema básico.

A utilização de colete deve ser feita com muito critério, pois o seu uso prolongado leva à atrofia da musculatura que envolve a coluna gerando como conseqüência a piora do quadro doloroso e criando uma situação de dependência do colete. O seu uso é recomendado para situações transitórias como por ex. durante uma viagem de automóvel.

O tratamento cirúrgico está indicado em algumas situações especiais como a hérnia de disco que não responde ao tratamento clínico. A cirurgia é simples, realizada com utilização de microscópio e apresenta excelentes resultados quando bem indicada.

A higiene da coluna é fundamental no tratamento e na profilaxia dos problemas de coluna : a maneira correta de se sentar, a maneira correta de se pegar algo no chão ou de se carregar um peso, a maneira correta de se deitar ou de se dirigir automóvel , etc constituem o primeiro passo que leva aos bons resultados terapêuticos, pois de nada valem as outras abordagens terapêuticas se tais cuidados não forem tomados no cotidiano. O ensino de posturas adequadas deve ser estimulada desde a infância.

Dr. João Roberto D. Azevedo
Médico neurocirurgião Autor do livro "Ficar Jovem Leva Tempo…

Câncer Anal

O ânus apenas raramente é acometido por câncer. Como a maioria dos tumores malignos, o câncer anal possui boas chances de cura quando diagnosticado nos estágios iniciais. O tumor na parte externa do ânus é mais comum em homens. Entre as mulheres, é mais comum na parte interna (canal anal). Muitas tumorações encontradas na área da pele com pêlo ao redor do ânus são, na verdade, tumores da pele e não cânceres anais.

Deve-se procurar um médico na presença de um ou mais dos seguintes sintomas: sangramento retal (mesmo em pequena quantidade), dor ou sensação de pressão ao redor do ânus, coceira ou secreções incomuns no ânus, ou uma protuberância próxima ao ânus. Se existem sinais de câncer anal, geralmente indica-se um exame mais profundo, procurando por lesões no reto – inicialmente com exame digital (toque com indicador) e retossigmoidoscopia, se necessário. Sempre que possível, o médico retira pequenos pedaços da lesão (biópsia) para exame ao microscópio.

O prognóstico (chances de recuperação) e a escolha do tratamento dependem do estágio do câncer anal:
• Estágio 0 ou Carcinoma in situ: o tumor se restringe às camadas mais superficiais do ânus. Em geral, o tratamento cirúrgico é suficiente para remover toda a lesão.
• Estágio I: câncer já penetra mais profundamente, mas ainda é menor que 2 cm. O tratamento consiste em cirurgia e radioterapia com ou sem quimioterapia. Em alguns casos, recomenda-se o implante de substâncias radioativas no tecido vizinho para destruir completamente o câncer (este tratamento se chama Radioterapia Intersticial).
• Estágio II: profundo, maior que 2 cm porém ainda não se espalhou para estruturas vizinhas ou gânglios. O tratamento pode seguir as mesmas diretrizes dos estágios anteriores, havendo a possibilidade de se necessitar uma abordagem mais agressiva, até mesmo com colostomia em alguns casos.
• Estágio III: tumor acometendo gânglios na região inguinal e próximos ao reto ou estruturas vizinhas, como vagina ou bexiga. O tratamento consiste em radioterapia associada a quimioterapia. A cirurgia está sempre indicada, em geral após a radio- e quimioterapia.
• Estágio IV: tumor disseminado para locais e órgãos mais distantes do corpo. O tratamento cirúrgico, a radioterapia e a quimioterapia neste estágio estão voltados para o alívio dos sintomas causados pelo câncer.
• Recidivante: câncer retornou após ter sido tratado. A recidiva pode ocorrer no ânus ou em outra parte do corpo. A escolha da terapia a ser empregada será baseada no tratamento previamente administrado ao paciente, mas via de regra envolve novas sessões de radio- e quimioterapia.

Um bom acompanhamento após o diagnóstico e tratamento são fundamentais para manter a doença sob controle ou mesmo certificar-se da ausência de recidivas. Acima de tudo, recomenda-se sempre procurar avaliação médica especializada para qualquer alteração e realizar exames periódicos anualmente. Prevenir continua sendo o melhor remédio.

Dr. Alessandro Loiola, Médico, especialista em Cirurgia Geral pela Santa Casa de Belo Horizonte

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Funcionamento irregular do intestino pode sinalizar que a saúde vai mal

Quando as funções do intestino estão alteradas, podem sinalizar doenças graves e nem sempre relacionadas ao seu funcionamento: depressão, enxaqueca, problemas no coração e no sistema nervoso são algumas das doenças mais comuns. Por isso, a gastroenterologista Luciana Lobato aconselha cuidado e atenção com esse órgão."Ficar segurando a vontade de ir ao banheiro, passar dias com o intestino preso e não soltar gases é sinal de que ou sua alimentação ou seu intestino estão com algum problema", explica.

O intestino é uma espécie de regulador das demais funções de nosso organismo, nele ocorrem a absorção e a eliminação de nutrientes essenciais para a nossa saúde. Quando ele falha, compromete o funcionamento de outros órgãos e se torna a porta de entrada de muitos males que afetam em cheio a nossa saúde. Por isso, ficar de olho na dieta e nos hábitos diários são fundamentais para evitar problemas: "Primeiro, deve-se prestar atenção na frequência com que você vai ao banheiro. O normal, recomendado pela Associação Americana de Nutrição e Dietética, é defecar entre 3 vezes ao dia ou uma vez a cada três dias; mais ou menos que isso é sinal de que algo vão mal", explica Luciana.

Outro fator bastante importante é a consistência das fezes. Se estiverem muito moles ou muito duras, podem indicar hábitos de vida não saudáveis ou de doenças como o diabetes e disfunções da tireoide.

Constipação
É quando as fezes estão muito duras. Nestes casos, os principais vilões são os hábitos alimentares e doenças ligadas ao metabolismo ou ao sistema nervoso: "Se a pessoa não bebe água, não come fibras, é sedentária e fica segurando a vontade de ir ao banheiro, a tendência é que o intestino trabalhe com maior dificuldade e as fezes fiquem endurecidas", explica a médica. "Fezes muito duras também são um sintoma de males como o diabetes, hipotiroidismo, Mal de Parkinson ou doença de Chagas. Por isso, marcar uma consulta com um médico é essencial", diz Luciana.

Tratamento
Fibras. Sua ação mais famosa é o regulamento do intestino. Por aumentarem o volume das fezes, aceleram sua eliminação. As fibras estão classificadas em dois grupos: as solúveis e as insolúveis em água.

Fibras solúveis: aumentam o tempo de exposição dos nutrientes no estômago, proporcionando uma melhora na digestão dos açúcares e das gorduras. Auxiliam também as reações de fermentação, produzindo altas concentrações de substâncias específicas denominadas ácidos graxos que regularizam o trânsito intestinal de forma suave e protegem o intestino de doenças como: diarreia, inflamações intestinais e câncer de cólon.

São boas fontes de fibras solúveis: maçã, morango, maracujá (polpa), verduras, aveia, cevada, leguminosas (feijão, lentilha, soja, grão de bico), farelo de trigo e farelo de aveia

Fibras insolúveis: aumentam o bolo fecal, aceleram o tempo de trânsito intestinal, previnem a constipação intestinal e melhora a retenção de água (a fibra se liga a molécula de água, deixando as fezes macias) . São boas fontes: grãos integrais, farelo de trigo, soja, centeio e verduras.

Porém, as fibras só são eficientes para a flora intestinal quando ingeridas em doses suficientes. "O ideal é ingerir, no mínimo, 25 gramas por dia. "Em casos extremos, é possível substituir a fibra natural pela sintética, mas não é recomendado, pois, ela não tem os demais nutrientes que a natural oferece", afirma Luciana. "Outro problema comum é a pessoa que decide ingerir fibras em grande quantidade de uma vez só, porém, a sobrecarga pode causar um efeito inverso e provocar prisão de ventre para um intestino que não está acostumado", explica Luciana.

Hidrate seu corpo: as fibras sozinhas não fazem efeito algum. É preciso hidratar o corpo para que elas sejam facilmente digeridas. "Sem água, as fibras viram um bolo nada digestivo e podem até prender o intestino, causando mal-estar", explica Luciana.

Exercícios físicos: Pratique regularmente. "Eles liberam adrenalina e estimulam o funcionamento do intestino", diz a médica.

Fezes muito moles
Se o assunto é diarreia ou fezes amolecidas, uma das causas do problema pode ser a ação de agentes externos, como medicamentos analgésicos e antitérmicos, ou doenças como hipertiroidismo, intolerância alimentar, principalmente à lactose, infecções ou doenças do sistema digestivo, como a Doença de Crohn, que é a inflamação crônica de uma das regiões do intestino.

Intestino preso
Falta de fibras, de água e as alterações hormonais, principalmente nas mulheres, são algumas das principais causas do problema. Para evitar o mal-estar e a barriga inchada, invista em hábitos saudáveis e horários regrados. "Se você brecar o funcionamento natural do seu intestino, por falta de tempo ou por falta de disciplina na alimentação ou pela falta exercícios, você corre um sério risco de que ele não funcione adequadamente", diz Luciana. Minha Vida

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

O impacto das cores nas nossas emoções

Elas têm um impacto nas nossas emoções. E a que ponto! Pesquisadores alemães comprovaram que usar uma camiseta vermelha pode valer tanto quanto o bom preparo físico na hora de vencer um jogo

Os chineses devem estar certos em considerar o vermelho a cor da sorte. E agora a ciência assina embaixo — ao menos para esportistas. Uma pesquisa conduzida pelo Departamento de Psicologia do Esporte da Universidade de Münster, na Alemanha, observou que o uso de indumentárias dessa cor aumentava as chances de vencer numa luta marcial.

Os cientistas mostraram a 42 experientes árbitros dessa prática esportiva vídeos de combates em que um atleta vestia vermelho e o outro, azul. Depois, usando os mesmos vídeos, mas trocando a cor da vestimenta por meio de manipulação digital, os cientistas apresentaram novamente as imagens aos juízes. Resultado: eles deram 13% mais vitórias aos competidores de vermelho. “O experimento constata que existe realmente uma preferência do cérebro por essa cor”, diz Christina Joselevitch, pesquisadora do Laboratório de Psicofi siologia Sensorial do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo. Embora essa não seja a primeira vez que a coloração carmim influencie no esporte — anos atrás antropólogos da Universidade de Durham, no Reino Unido, avaliaram os jogos das Olimpíadas de Atenas e constataram que, quando os atletas tinham o mesmo preparo físico, o fato de o uniforme ser colorado ajudava a desempatar a competição. “O tom vermelho intimida. Da mesma forma que cobrir-se com ele pode melhorar a autoconfi ança”, afi rma Christina.

A predileção por essa cor teve início no nosso processo evolutivo. “Há 30, 40 milhões de anos, após um grande degelo, surgiram as primeiras frutas coradas, e, para distingui-las, os primatas sofreram uma mutação na retina. Antes só enxergavam o azul e o verde”, explica a pesquisadora. As mucosas do corpo também fi cam mais rubras quando excitadas. Por tudo isso faz sentido interpretar a tonalidade sanguínea como a da sobrevivência ou, em outro extremo, a do perigo — o rubor na face de alguém enraivecido que o diga —, além de estar associada à reprodução. Ah!, sim, o adjetivo picante do matiz tem tudo a ver com esse último tópico.

Vivemos em um mundo colorido. E, mesmo que a gente mal repare, as cores tingem nosso campo de visão e invadem o cérebro, infl uenciando-o para o bem ou para o mal, quer você queira, quer não. Mas, depois de saber que o matiz do fogo incendeia nossas emoções, a pergunta que se segue é: como as outras cores afetam nossa mente e bem-estar?

A curiosidade de muitos cientistas ainda não foi saciada. “Embora a pesquisa alemã tenha confi rmado que interpretamos as tonalidades de forma diferente, falta o embasamento para explicar por que uma parede amarelo ovo incomoda muito mais gente do que um tom de palha, por exemplo”, brinca Christina Joselevitch.

A neurocientista Claudia Feitosa Santana, que desenvolve seu pós-doutorado em visão humana das cores na Universidade de Chicago, nos Estados Unidos, tem, no entanto, uma boa justificativa para nos sentirmos bem em lugares claros: “Precisamos da luz do dia. E o que é essa luz? Fisicamente é uma somatória de todas as frequências de onda que formam o espectro solar e que resulta em branco”. Daí o conforto de ambientes cândidos. “Mas, detalhe, se o tom for asséptico, impessoal demais, a sensação poderá ser desagradável, justamente porque se distancia da luz natural”, diz.

Explorar essa ação cromática é uma missão para especialistas em marketing, semiótica, a ciência dos símbolos, ou arquitetura. Seja na hora de bolar um anúncio, sinalizar o perigo, decorar a casa, seja para tornar um hospital menos árido. Nesse último caso, a escolha de mensagens calmas como o azul e o verde-água tem a intenção de apaziguar o paciente. Já o rosa ou o escarlate podem levar à confusão em um diagnóstico. “Esse problema já aconteceu em uma ala pediátrica com paredes rosadas. É que o rosa, como o vermelho, provoca um efeito colateral que é o de esverdear o entorno, até a pele”, alerta Claudia.

O crédito das cores nunca está, é bom frisar, destacado do seu contexto. Isso interfere enormemente na percepção visual. “E é um dos maiores motivos pelos quais é muito difícil afi rmar que tal cor é melhor ou pior para determinada coisa”, esclarece Claudia. A pesquisadora se refere principalmente às experiências que podem alterar uma qualidade. Se você morava numa casa laranja e foi muito infeliz lá, pode ser que não queira usar esse tom na sua roupa.

“As cores são interpretações do nosso cérebro, que reúne informações das frequências de ondas recebidas e os dados guardados na nossa memória”, traduz Edson Amaro, responsável pelo Instituto do Cérebro do Hospital Israelita Albert Einstein, na capital paulista, e professor do Departamento de Radiologia da Universidade de São Paulo. Em resumo: cor é vital, mas não é tudo. Se fosse, o Brasil nunca seria pentacampeão do mundo vestindo azul e amarelo. A Rússia teria mais chances. Bem Estar

Por que não consigo engravidar?

Às vezes, mesmo quando não há problemas de saúde, a gravidez não vem. Aqui, especialistas em reprodução humana dão dicas para você aproveitar ao máximo sua fertilidade



Calcula-se que 1 em cada 8 casais tem dificuldade para engravidar. Em cerca de 40% dos casos, a causa da infertilidade está relacionada a problemas com a saúde da mulher e em 40%, a do homem. Também existe a possibilidade de ser uma combinação do casal em 20% das situações. No geral, antes dos 35 anos, é considerado normal a mulher levar até 1 ano para ficar grávida. A partir daí, o prazo cai para 6 meses. Mas nem sempre a questão é fisiológica. Às vezes, até mesmo a ansiedade atrapalha. Se esse for o seu caso, saiba que algumas mudanças no estilo de vida podem aumentar as chances de gravidez. A seguir, listamos dez dicas de especialistas em reprodução humana para você aproveitar ao máximo sua fertilidade. Confira!

1 Olho na saúde O primeiro passo para usar a fertilidade a seu favor é observar se está tudo bem com o organismo. Verifique se anda sentindo algum incômodo, dores que até então não chamaram a atenção, mudanças bruscas de peso ou de humor. Comente com o médico. Sintomas como esses, por exemplo, podem indicar uma disfunção da tireoide, que compromete as chances de engravidar. Atenção também com as doenças sexualmente transmissíveis. Muitas vezes, elas passam despercebidas, não são tratadas e também podem dificultar a gravidez.

2 Acerte o passo com a natureza Saber das manhas da fecundação também a favorece. Um espermatozoide sobrevive de três a quatro dias no corpo da mulher. Mas o óvulo tem vida menor, cerca de 12 horas. Se o gameta masculino chegar ao organismo feminino antes do dia da ovulação, aumentam as chances de concepção. Aí começam os problemas, porque a ovulação, na teoria, acontece no 14o dia do ciclo menstrual, mas na prática é difícil saber o dia exato. Então, é melhor ter relações todos os dias nesse período? Não, porque a quantidade de espermatozóides diminui com a freqüência de ejaculações. É preciso encontrar um equilíbrio. Os médicos aconselham manter relações sexuais dia sim, dia não pelo menos nas duas semanas que antecedem a ovulação.

3 Aposte nas vitaminas O ácido fólico, bem como outras vitaminas encontradas em complexos específicos para gestantes, previne malformações no feto porque melhora a qualidade do óvulo e diminui a ocorrência de problemas em sua divisão celular e implantação no útero, depois de fecundado. Os suplementos, também receitados para os homens, ainda favorecem a motilidade e a qualidade dos espermatozoides, dando-lhes mais energia. Peça orientação ao médico sobre o que tomar.

4 Diminua o cigarro O ideal mesmo é parar de fumar. Nas mulheres, o cigarro pode afetar a produção de hormônios importantes para o equilíbrio do organismo, como o estrógeno. O déficit desse hormônio, por exemplo, interfere no amadurecimento dos folículos, que serão os futuros óvulos, e no desenvolvimento destes, mais tarde. Os homens que fumam podem ter espermatozóides com um menor potencial de fertilização, pois a nicotina prejudica sua morfologia.

5 Evite o álcool Tomar uma garrafa de vinho ou cinco doses de outra bebida alcoólica destilada por semana pode reduzir até 40% a chance de uma gravidez. Isso porque o álcool interfere tanto no funcionamento do ovário, desregulando o ciclo menstrual, quanto no dos testículos, que vão produzir espermatozoides de má qualidade. Sem falar no efeito negativo que pode causar no desempenho sexual.

6 Fuja das drogas Naturais ou sintéticas, como a maconha e os anabolizantes, as drogas não combinam com o desejo de engravidar. Assim como o álcool, atuam nos ovários e nos testículos, afetando a qualidade dos gametas produzidos. Os efeitos colaterais também não têm nada a ver com sexo.

7 Equilibre a balança Aqui não é somente uma questão de números, mas de vida saudável, já que um estilo desregrado de alimentação geralmente leva ao excesso de peso, que resulta na alteração da produção de hormônios sexuais importantes para a ocorrência de uma gestação. Evite frituras, gorduras e doces, e faça exercícios. Uma boa corrida a dois no parque pode até ser bem afrodisíaca...

8 Seja flexível Não acredite só no que é cientificamente comprovado. Confira também dicas populares. Uma delas: se logo depois de uma relação, a mulher continuar deitada na cama, relaxando, as chances de engravidar aumentam. Vale até tirar uma soneca. Se colocar um travesseiro no quadril para se manter mais elevada, é melhor ainda. O que não pode é levantar, ir tomar banho, etc. Pouquíssimos médicos assinam embaixo, mas não custa tentar. Mal não faz.

9 Fique zen Bem, depois de seguir as orientações anteriores, só falta relaxar. Sim, porque o estresse ou ansiedade, segundo a experiência dos médicos em consultórios, altera, sim, a fertilidade. Pense que, no mínimo, quem está estressado vira para o lado e dorme. Apele para meditações, aromaterapia. O importante é relaxar.

10 Invista nos chamegos E relaxada você estará mais propensa a criar clima de romance com o parceiro. Porque, lógico, quem quer engravidar precisa transar. Muito. Do contrário, de nada adiantou ler tudo isto. Crescer

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Amizade só faz bem

Recentes estudos confirmam: viver sozinho é prejudicial à saúde, principalmente à do coração. Para evitar os danos, psicólogos ensinam o que fazer para viver rodeado de amigos

Vivemos um tempo no qual tudo nos convida a estarmos sós. Os livros são de auto-ajuda, os restaurantes são do tipo self-service, o mercado imobiliário se especializa em imóveis para pessoas que optaram por morar sozinhas, e até as embalagens dos produtos têm sido idealizadas para aqueles que nunca estão acompanhados. Viver só não é um problema em nossa sociedade, mas sinal de que alcançamos independência, auto-estima e suficiência.

Embora aprender a estar consigo mesmo e apreciar essa condição sem sofrimento seja uma meta ideal, o outro lado da questão faz pensar em quão difícil tem sido construir relações ricas e duradouras, não só do ponto de vista romântico, mas também social. Além disso, estudos indicam que permanecer isolado socialmente pode acarretar alterações significativas em nossa saúde, pois essa condição tem sido relacionada à depressão, diminuição do sono e da capacidade cognitiva, doença de Alzheimer e até mortalidade.

A solidão está também associada ao aumento da pressão sanguínea, das atividades do hipotálamo, da glândula pituitária e do córtex adrenal (vinculados ao hormônio do estresse, o cortisol), alterações no sistema imunológico, arteriosclerose, diabetes, inflamações e contrações nos vasos sanguíneos. Não bastasse esse extenso elenco, alcoolismo, sedentarismo e obesidade aparecem igualmente na lista dos males de quem vive só.

Uma pesquisa realizada por Louise Hawkley, diretora e pesquisadora do Laboratório de Neurociência Social, do departamento de Psicologia da Universidade de Chicago, nos EUA, mostrou que o remédio para prevenir essas enfermidades é manter um círculo de amizades ou estar inserido em algum grupo social.

A psicóloga diz que “ter muitas amizades não é necessariamente mais benéfico do que possuir apenas um bom amigo. O que verificamos em nosso estudo sobre a solidão é que um bom casamento, ter um ou mais amigos ou pertencer a um grupo significativo contribuem para a sensação de estar socialmente conectado. Esses são os tipos de relações que estão associados à boa saúde”, esclarece aos leitores de VivaSaúde, em entrevista exclusiva.

Louise lembra que cada pessoa difere em suas necessidades e, por isso, alguns indivíduos precisarão apenas de um amigo para se sentirem satisfeitos. Outros estarão mais à vontade se puderem contar com um número maior de amizades. Indagada se esse comportamento pode variar entre homens e mulheres, a pesquisadora explica que sua investigação não apresentou diferenças de gênero quanto à solidão. Contudo, ressalta, “os homens dão menos importância à questão do que as mulheres”.

"TER MUITAS AMIZADES NÃO É NECESSARIAMENTE MAIS BENÉFICO DO QUE POSSUIR APENAS UM BOM AMIGO. O MAIS IMPORTANTE É SENTIR-SE SOCIALMENTE CONECTADO"
LOUISE HAWKLEY, PESQUISADORA DA UNIVERSIDADE DE CHICAGO



É fácil não ser só

A arte imita a vida e o órgão que mais sofre com a solidão é o coração. Viver só é condição de risco que leva à resistência da circulação sanguínea do sistema cardiovascular, causada por inflamações decorrentes do excesso de cortisol no organismo. Louise sugere, então, algumas ações preventivas para se manter longe das doenças. Ela cita uma fórmula concebida por um de seus colaboradores, John Cacioppo, autor do livro Loneliness – human nature and the need for social connection [“Solidão, a natureza humana e a necessidade de conexão social”, ed. Norton, sem tradução para o português]

O pesquisador sintetizou uma série de atitudes por meio de um acrônimo: EASE [fácil]: E, de Expose [expor-se]; A, de Action Plan [plano de ação]; S, de Selection [seleção] e E, de Expect the best [esperar o melhor].

O primeiro passo rumo às amizades é expor-se, aumentando nossa participação em eventos sociais: “Procure encontrar um jeito de se relacionar com outras pessoas, talvez tomando a iniciativa de oferecer ao outro um gesto ou uma palavra gentil, quem sabe por meio de um trabalho voluntário, como ler um livro para cegos”. A psicóloga acrescenta que essa atitude pode não levar necessariamente a uma amizade a longo prazo, “mas traz sensação de bem-estar pelo simples fato de se estar com outras pessoas”.

O passo seguinte é desenvolver um plano de ação: saber que tipo de amizades você deseja e, só então, projetar como fará para chegar até elas. “Isso inclui pensar sobre os tipos de problemas ocorridos no passado com suas amizades, procurando aprender (talvez com a ajuda de um consultor treinado), formas de evitar essas dificuldades no futuro”, diz Louise. “Isso significa ser honesto consigo mesmo sobre as mudanças pessoais que devem ser feitas, tentando ser positivo e abrindo-se aos outros, estando pronto para recomeçar, caso não se obtenha sucesso na primeira vez”, conclui.

O terceiro passo é selecionar os amigos cuidadosamente. “A melhor forma de aliviar a solidão é com o apoio de amizades de qualidade, não com um vasto número de amigos superficiais”, pondera a psicóloga. “Você terá mais sucesso se procurar por alguém que possua crenças semelhantes às suas e esteja no mesmo estágio da vida que o seu.” A quarta e última ação é esperar o melhor. Louise fala que, se esperamos nada além do melhor, é exatamente isso que teremos. “Uma atitude positiva, paciência, e um espírito generoso trarão os outros até você e aumentarão suas expectativas positivas.” Viva Bem

Afaste a fadiga do calor com quatro dicas de alimentação

O calor típico do verão deixa as pessoas com menos energia para trabalhar. Depois do almoço, então, a fadiga impera. Confira abaixo quatro dicas de como afastar a preguiça por meio da alimentação, listadas pelos médicos Alexandre Merheb e Cristiano Merheb, especialistas em nutrologia.

1) Evite ingerir carboidratos pela manhã. A energia aumenta se não comer pão, mel, suco de frutas, leite.

2) Opte por um desjejum até as 10h30 à base de proteínas (queijos, presunto magro, ovos mexidos) e frutas picadas em pedaços não muito pequenos, para preservar a seiva que é rica em nutrientes. Cereais e aveia integrais, café preto ou chás naturais e água de coco são boas opções.

3) Entre o café-da-manhã e o almoço, beba de quatro a cinco copos de água, mesmo que sem sede. É que o corpo precisa repor a água, fundamental para o funcionamento do organismo.

4) Na hora do almoço, dê preferência a saladas coloridas de verduras e legumes, proteínas magras, como aves, peixe, lombo de porco e bife grelhado. Reduza o consumo de feijão e farofa. Adote as frutas como sobremesa. Terra Saúde

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Mundo dos Recados

DR.DANIEL HABIB

“Gosto muito de conversar com os pacientes e este site foi idealisado para viabilisar a difusão da minha vivência em saúde: espero que voce possa usufruir da minha experiência para melhorar sua qualidade de vida”
À SUA SAÚDE!




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Drogas - Solventes ou Inalantes

Efeitos no cérebro

O início dos efeitos, após a aspiração, é bastante rápido - de segundos a minutos no máximo - e em 15-40 minutos já desaparecem; assim o usuário repete as aspirações várias vezes para que as sensações durem mais tempo.

Os efeitos dos solventes vão desde uma estimulação inicial seguindo-se uma depressão, podendo também aparecer processos alucinatórios. Vários autores dizem que os efeitos dos solventes (qualquer que seja ele) lembram aqueles do álcool sendo, entretanto, que este último não produz alucinações, fato bem descrito para os solventes. Dentre esses efeitos dos solventes o mais predominante é a depressão.

Entretanto os principais efeitos dos solventes são caracterizados por uma depressão do cérebro.

De acordo com o aparecimento dos efeitos após inalação de solventes, eles foram divididos em quatro fases:

- Primeira fase: é a chamada fase de excitação e é a desejada, pois a pessoa fica eufórica, aparentemente excitada, ocorrendo tonturas e perturbações auditivas e visuais. Mas pode também aparecer náuseas, espirros, tosse, muita salivação e as faces podem ficar avermelhadas.

- Segunda fase: a depressão do cérebro começa a predominar, com a pessoa ficando em confusão, desorientada, voz meio pastosa, visão embaçada, perda do autocontrole, dor de cabeça, palidez; a pessoa começa a ver ou ouvir coisas.

- Terceira fase: a depressão se aprofunda com redução acentuada do alerta, incoordenação ocular (a pessoa não consegue mais fixar os olhos nos objetos), incoordenação motora com marcha vacilante, a fala "engrolada", reflexos deprimidos; já pode ocorrer evidentes processos alucinatórios.

- Quarta fase: depressão tardia, que pode chegar à inconsciência, queda da pressão, sonhos estranhos, podendo ainda a pessoa apresentar surtos de convulsões ("ataques"). Esta fase ocorre com freqüência entre aqueles cheiradores que usam saco plástico e após um certo tempo já não conseguem afastá-lo do nariz e assim a intoxicação torna-se muito perigosa, podendo mesmo levar ao coma e morte.

Finalmente, sabe-se que a aspiração repetida, crônica, dos solventes pode levar a destruição de neurônios (as células cerebrais) causando lesões irreversíveis do cérebro. Além disso pessoas que usam solventes cronicamente apresentam-se apáticas, têm dificuldade de concentração e déficit de memória.

Efeitos no resto do corpo

Os solventes praticamente não atuam em outros órgãos, a não ser o cérebro. Entretanto, existe um fenômeno produzido pelos solventes que pode ser muito perigoso. Eles tornam o coração humano mais sensível a uma substância que o nosso corpo fabrica, a adrenalina, que faz o número de batimentos cardíacos aumentar. Esta adrenalina é liberada toda vez que o corpo humano tem que exercer um esforço extra, por exemplo, correr, praticar certos esportes, etc. Assim, se uma pessoa inala um solvente e logo depois faz esforço físico, o seu coração pode sofrer, pois ele está muito sensível à adrenalina liberada por causa do esforço. A literatura médica já conhece vários casos de morte, por síncope cardíaca, principalmente de adolescentes, devido a estes fatos.

Efeitos tóxicos

Os solventes quando inalados cronicamente podem levar a lesões da medula óssea, dos rins, do fígado e dos nervos periféricos que controlam os nossos músculos. Por exemplo, verificou-se em outros países que em fábricas de sapatos ou oficinas de pintura os operários, com o tempo, acabavam por apresentar doenças renais e hepáticas. Tanto que naqueles países há uma rigorosa legislação sobre as condições de ventilação dessas fábricas; o Brasil também tem leis a respeito. Em alguns casos, principalmente quando existe no solvente uma impureza, o benzeno, mesmo em pequenas quantidades, pode haver diminuição de produção de glóbulos brancos e vermelhos pelo organismo.

Um dos solventes bastante usado nas nossas colas é a n-hexana. Esta substância é muito tóxica para os nervos periféricos, produzindo degeneração progressiva dos mesmos, a ponto de causar transtornos no marchar (as pessoas acabam andando com dificuldade, o chamado "andar de pato"), podendo até chegar a paralisia. Há mesmo caso de usadores crônicos que após alguns anos só podiam se locomover em cadeira de roda.

Aspectos gerais

A dependência naqueles que abusam cronicamente de solventes é comum, sendo os componentes psíquicos da dependência os mais evidentes, tais como: desejo de usar, perda de outros interesses que não seja o de usar solvente.

A síndrome de abstinência, embora de pouca intensidade, está presente na interrupção abrupta do uso dessas drogas, aparecendo ansiedade, agitação, tremores, câimbras nas pernas e insônia.

Em relação à tolerância mostra que ela pode ocorrer, embora não tão dramática quanto outras drogas (como as anfetaminas, por exemplo, os dependentes passam a tomar doses de 50-70 vezes maiores que as iniciais). Dependendo da pessoa e do solvente, a tolerância se instala ao fim de 1 a 2 meses.

Os solventes são as drogas mais usadas entre os meninos(as) de rua e entre os estudantes da rede pública de ensino, quando se exclui da análise o álcool e o tabaco.

Fonte: Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas - CEBRID

Plantas Medicinais

ArrudaRuta graveolens
A arruda é freqüentemente utilizada em forma de cataplasma nas dores reumáticas e nas nevralgias.
O cozimento desta erva com um pouco de vinagre é empregado somente para lavar os cabelos. Ajuda a matar piolhos.

Bálsamo Toluifera balsamun
O bálsamo é empregado externamente em forma de lavagens.
Sua aplicação é feita sobre esfoladuras, feridas, contusões e sarnas.

Anis-estrelado Illicium stellatum
O chá realizado com o anis-estrelado, além de saboroso e aromático, age como estimulante gastrintestinal no combate a azias, eólicas estomacais e catarros crônicos.

Catuaba – Erythroxilum catuaba
Sua ação estimula o sistema nervoso, fortalecendo as pessoas esgotadas física e mentalmente. Sua ação tonificante é muito usada para o tratamento de impotência sexual.

Capim-cidrão – Cymbopogom citratus
O capim-cidrão age como sedativo e calmante da tosse. E empregado no combate a gases intestinais, perturbações urinárias, insônia e cefaléia.


Canela – casca Cinnamomum zeylanicum
A canela, além de ser utilizada como condimento, é considerada como um estimulante e afrodisíaco, porque eleva a pressão sangüínea. É usada, ainda, em lavagens no combate a germes que atacam o couro cabeludo.

Camomila (flor) Matriacaria chamomila
A camomila é um sedativo suave usado nas debilida-des estomacais e intestinais. Além de possuir ação antiinflamatória e tônica, combate vermes, males do útero, ovário, eólicas, enjôos e indigestões.

Calendula officinalis
Suas propriedades agem como excitante e expectorante.
Além de fortalecer o útero, seu uso é indicado para tratar gastrites e úlcera duodena, devido à ação cicatrizante. Como anti-séptica e antiinflamatória, seu uso, em forma de lavagens, auxilia no tratamento de feridas e tumores.

Barbatimão Stryphnodendron barbatimão
Além de ser rica em tanino, esta erva é empregada em lavagens íntimas no combate a corrimentos vaginais.
Ainda em forma de lavagem, seu uso externo sobre feridas possui efeito cicatrizante

Assa-peixe Boehmeria arborescens
O assa-peixe é um excelente expectorante e balsâmico. Sua ação auxilia no combate a tosses, bronquites crônicas e asmáticas, gripes e resfriados.

Lipoaspiração em consultório pode colocar vida de pacientes em risco

Não importa o nome. Hidrolipo, lipolight, minilipo. Todos definem lipoaspiração, a cirurgia plástica campeã em eliminar gordura localizada. Os novos títulos para uma operação que existe há mais de 30 anos revelam, em muitos casos, a má-fé de quem anuncia o procedimento.

"Eles criam esses nomes para fazer marketing, mas lipoaspiração é uma cirurgia que tem de ser feita em centro cirúrgico por um cirurgião plástico", alerta Sebastião Guerra, presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica. "Uma lipo feita dentro dos parâmetros do Conselho Federal de Medicina (CFM) não sai por menos de R$ 7 mil. Esses médicos que fazem em consultório cobram R$ 800", denuncia Sérgio Levy, diretor da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica.

O nome hidrolipo também é pura enganação. "Há 20 anos, toda lipoaspiração é hidro, ou seja, é feita com soro e adrenalina que evitam o sangramento excessivo. Mas é preciso cuidado, porque a adrenalina provoca reação no corpo", diz Volney Pitombo, cirurgião plástico de celebridades como Deborah Bloch e Luma de Oliveira.

Um dos maiores riscos está na anestesia, seja ela geral ou local. Por isso, é preciso ter na sala de cirurgia um anestesista preparado com materiais de reanimação. "Se o paciente tiver alguma reação, é preciso agir rápido", diz Sérgio Levy. A recomendação da Sociedade Brasileira de Anestesiologia é que a clínica tenha também um centro de tratamento intensivo (CTI) de referência e o apoio de uma ambulância.

Denúncias

Em 2009, o Conselho Regional de Medicina do Rio de Janeiro (Cremerj) recebeu 25 denúncias de casos de cirurgia plástica e abriu 11 processos. Poucos são punidos. Nos últimos quatro anos, o Cremerj aprovou 5 pedidos de cassação - 3 foram ratificados pelo CFM.

Sem punição rigorosa, as histórias de imprudência proliferam. "Já recebi paciente que se submeteu a uma lipo em pé em um consultório porque o médico disse que assim a gordura do culote saía mais fácil. Isso é um absurdo. Lipoaspiração feita de qualquer jeito virou um caça-níquel, um negócio da China. Até que um dia dá um problema grave", alerta Pitombo. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo. Uol Saúde

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Tire suas dúvidas sobre o câncer que atingiu Hebe Camargo

O estado de saúde da apresentadora Hebe Camargo, diagnosticada com câncer de peritônio, é o assunto da vez. Internada no Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, começou as sessões de quimioterapia na última quarta-feira (13), após ser submetida dias antes a uma laparoscopia. Mas, afinal, que doença é essa e que parte do corpo atinge?

O peritônio é uma membrana que envolve toda a cavidade abdominal e a patologia pode se desenvolver de duas maneiras. A mais comum é quando vem de outro órgão (metástase), como ovário, estômago, reto e pâncreas. A da Hebe é considerada primária, por surgir na própria superfície do peritônio, ocorre principalmente em mulheres e é rara. Atinge menos de cinco pessoas do sexo feminino em cada grupo de 100 mil. "Não tem causa específica e nem fator de risco. A evolução e o tratamento são muito semelhantes aos do câncer de ovário", disse o oncologista Daniel Herchenhorn, chefe do serviço de oncologia clínica do Instituto Nacional de Câncer (Inca).

Os sintomas são proporcionais à extensão da doença. Entre eles estão dor e aumento de volume abdominal, dificuldade de digestão, cólicas. Em fase mais avançada, líquido na barriga e, por conta disso, perda de peso, saciedade precoce e vômitos.

Cirurgia e quimioterapia são as duas alternativas de tratamento. Inicia-se a quimioterapia com o intuito de reduzir o câncer. Depois de quatro a seis meses, é feita uma reavaliação para, então, pensar na possibilidade cirúrgica.

Segundo Herchenhorn, por ser uma membrana extensa, nem sempre é possível eliminar todo o problema. "Há 60% de chance de responder à primeira fase do tratamento, a quimioterapia, e não de cura. Cura é um processo que dura anos e, em geral, a quimioterapia não é suficiente para curar." Terra Saúde

Conheça 4 verdades e 5 mitos sobre micoses de unhas

Verão em alta, mar, piscina e muita gente dividindo o mesmo espaço. O cenário que é típico das altas temperaturas não é cobiçado só por banhistas e turistas do mundo inteiro.

É também o habitat ideal para os milhares de fungos que se proliferam nestas condições e causam as tão temidas e incômodas micoses. Micose é o nome popular dado às várias infecções de pele e unhas causadas por fungos.

Existem cerca de 230 mil tipos de fungos, mas apenas 100 tipos deles causam infecções. Em condições favoráveis como ambientes com muita umidade e calor, os fungos se reproduzem rapidamente e podem dar origem a um processo infeccioso que, dependendo do fungo ou da região afetada, pode ser superficial ou profundo.

"Como todo agente infeccioso, os fungos adoram o calor e a umidade e no verão se sentem no paraíso. Mas se engana quem acha que micose só se pega no verão. Abafar pés e mãos pode causar o problema, que embora contagioso, não é adquirido apenas por transmissão", explica a dermatologista da Unifesp, Meire Parada Brasil. A seguir, confira as dicas das especialistas e esclarece mitos e verdades sobre o problema.

1.Suco de limão acaba com as micoses

Mito: o suco de limão não tem ação alguma sobre a micose e, se manipulado para fins que não os indicados, pode causar danos graves a sua saúde. "O limão, por ser ácido, quando exposto à altas temperaturas pode causar manchas e, em casos mais graves, provocar queimaduras", explica Meire.

2.Existe mais de um tipo de micose

Verdade: o número de tipos de micose é proporcional ao número de fungos. Os dois tipos mais comuns são esses:

- A micose superficial mais comum é a frieira (tinea pedis), conhecida como "pé-de-atleta", que atinge a pele entre os dedos, geralmente a dos pés. Ela pode vir acompanhada de uma infecção bacteriana e, em alguns casos, a cura pode demorar vários meses.

- A Pitiríase versicolor: conhecida vulgarmente como pano branco, é uma micose superficial causada pela levedura P. ovale.

Micoses profundas

Incluem-se neste grupo infecções fúngicas que afetam a profundidade da pele ou subcutâneas e aquelas que se instalam em órgãos internos como, por exemplo, a blastomicose e a criptococose.

"Este tipo de micose é mais raro e geralmente é adquirida pela contaminação de alguma ferida ou corte", explica a dermatologista do Hospital Bandeirantes, Susy Rabello. "Você pode desenvolver quadros graves de doenças pulmonares, por exemplo, se não tratar este tipo de micose", continua.

3.Óleo de melaleuca mata os fungos

Mito: o óleo de melaleuca tem sido aplicado no tratamento de infecções por causa das suas propriedades anti-sépticas e pela sua capacidade de se misturar à secreção sebácea e penetrar na epiderme.

Porém, é importante saber que existem efeitos colaterais graves como secura da pele, prurido, sensação de queimação e pontadas, além de vermelhidão. "Eu não indico o produto. Acho que existem medicamentos confiáveis e acessíveis que são mais eficientes e não prejudicam a saúde", alerta Meire.

4.Lixa de unha transmite micose

Verdade: a miscose é transmissível de diversas maneiras. Por isso, recomenda-se evitar o uso comum de objetos como lixas, biquínis e peças íntimas, por exemplo. "Não se deve compartilhar objetos pessoais. Os fungos resistem no ambiente por muito tempo e, se a pessoa tiver micose e você usar algo dela, pode se contaminar", adverte.

Formas de contágio
-Contato com animais de estimação

-Em chuveiros públicos

-Lava-pés de piscinas, praias e saunas

-Andar descalço em pisos úmidos ou públicos

-Uso de toalhas compartilhadas ou mal-lavadas

-Peças de uso comum (botas, luvas)

-Uso de roupas e calçados de outras pessoas

-Uso de alicates de cutículas, tesouras e lixas não-esterilizadas

-Usar roupas úmidas por tempo prolongado

5.Micose de unha é igual a de pele

Mito: existem vários tipos de fungos e, por isso, vários tipos de micose. A micose da pele pode ou não ser igual a da unha. Isso vai depender do fungo causador da infecção.

Se há uma diferença entre pele e unha em relação à micoses, ela está no tratamento. Tratar micoses de unha é muito mais trabalhoso e demorado do que as da pele. Isso porque, segundo a dermatologista, o tratamento das unhas depende da eliminação da unha contaminada, o que demora em média um ano para acontecer.

"É preciso retirar a parte que se descola da pele em função da infecção, limpar muito bem a área que fica debaixo da unha e esperar. É um processo demorado e difícil que requer disciplina e paciência", explica. "A unha não dói e fica amarelada, já a pele fica avermelhada e coça bastante, o que incomoda bem mais", explica Susy.

6.Micose passa de uma unha para outra ou da unha para a pele

Verdade: como o contágio se dá por contato, é possível que uma unha infeccionada transmita o problema para as outras, tanto nos pés quanto nas mãos, embora a dos pés seja mais comum.

"As unhas ficam expostas a agentes externos e ao contato de uma com as outras. Se houver uma infecção em uma delas, certamente será transmitida as demais", explica Meire. "A micose pode passar não só de uma unha para outra como também da unha para pele", diz Susy.

7.O uso de esmaltes não atrapalha o tratamento das micoses

Mito: o esmalte impermeabiliza a unha e dificulta a penetração do medicamento. O ideal é usar esmaltes antimicóticos, pois eles são os mais indicados para cuidar de micoses já que apresentam maior taxa de antifúngicos. "O esmalte comum não é indicado, porque torna o processo de cura mais demorado, já os antimicóticos são excelentes porque tratam o problema com maior eficiência. Mas seu uso deve ser feito apenas sob prescrição médica para evitar alergias ou reações adversas", explica.

8.Os antifúngicos de consumo oral prejudicam o fígado

Verdade: os antifúngicos orais são metabolizados unicamente pelo fígado, podendo sobrecarregar ou agredir este órgão. "Por isso, pessoas com problemas relacionados ao funcionamento deste órgão não devem fazer uso dos antifúngicos", alerta a dermatologista.

9.Micoses podem ser tratadas apenas por podólogos?

Mito: os podólogos são profissionais preparados para identificar este tipo de infecção e são treinados para fazer a parte de assepsia do local atingido, essencial para a recuperação, porém, não podem receitar nenhum tipo de medicamento. "Nós não podemos medicar o paciente. O que fazemos é detectar o problema e cuidar da assepsia do local. O tratamento deve ser multidisciplinar envolvendo dermatologistas e podólogos", explica Elaine Aparecida Nunes, professora do curso de podologia do Senac (Guarulhos). "Além disso, o podólogo só auxilia no tratamento de micoses superficiais, como as de pele e unha".

Tratamento
Existem métodos rápidos, eficazes e seguros para o tratamento de micose. Mas, apesar de ser um tratamento simples, exige persistência e paciência, porque é um processo demorado. Além disso, as aparências enganam muito nestes casos.

"Às vezes, o paciente interrompe o tratamento e acha que já está curado porque a região afetada parece recuperada mas, na verdade, ainda não se alcançou a cura total e o tratamento tem que começar novamente", alerta Meire. "Portanto, o paciente só deve parar quando for uma recomendação do médico", diz.

O tratamento pode ser por via oral ou tópico e, dependendo da gravidade do caso, pode ser necessária a combinação dos dois métodos.

Prevenção

Alguns procedimentos diminuem o risco de se contrair micoses:

-Sempre use calçados arejados

-Evite andar descalço em pisos úmidos

-Nunca use toalhas compartilhadas, especialmente se estiverem úmidas ou mal lavadas

-Após o banho enxugue-se bem, principalmente nas áreas de dobras, como o espaço entre os dedos dos pés e virilha

-Use sempre roupas íntimas de fibras naturais, como o algodão, pois as fibras sintéticas prejudicam a transpiração

- Evite usar roupas apertadas, que provocam atrito e prejudicam a transpiração
Msn

domingo, 17 de janeiro de 2010

Umbigo do bebê: como cuidar?

A maioria dos pais possui um certo receio ao lidar com o coto umbilical do bebê, mas esta é uma parte muito importante dos cuidados que o novo membro da família irá necessitar. Então como proceder?

Entenda o umbigo

O cordão umbilical conecta o feto em crescimento à placenta da mãe e, normalmente, possui duas artérias e uma veia. Aproximadamente 1% dos bebês possui artéria umbilical única – nestes casos, a alteração costuma estar associada a um aumento na incidência de problemas de crescimento, desenvolvimento mental, má-formações (especialmente nas vias urinárias), anomalias cromosomiais e outras síndromes.

É através do cordão umbilical que o feto recebe nutrientes e oxigênio da mãe e elimina muitos produtos do seu próprio metabolismo. Como este mecanismo de troca torna-se desnecessário após o parto, o cordão umbilical é ligado e cortado no momento do nascimento. Em geral, aplica-se uma ligadura elástica no cordão cerca de 1-2 cm distante da pele da barriga do bebê, e o cordão é cortado a uma altura de aproximadamente 8-10 cm. Alguns pediatras recomendam remover a ligadura 2-3 dias após o parto, mas esta conduta pode variar de uma região para outra ou mesmo de um pediatra para outro.

Cuidando do umbigo do bebê

O segmento de cordão umbilical que permanece junto ao bebê seca, torna-se amarronzado escuro e cai. Este processo pode ocorrer em poucos dias ou levar 1-2 semanas após o parto.

Antes de cair, este coto umbilical pode se tornar pegajoso e produzir uma secreção amarelo-amarronzada com odor peculiar. Estas alterações são consideradas normais e não é preciso administrar qualquer tratamento específico: tudo que você precisa fazer é manter a área limpa utilizando o material habitual para higiene do bebê. Contudo, é importante não aplicar curativos oclusivos ou loções sobre o local.

Até há alguns, recomendava-se aplicar álcool ou outro anti-séptico no coto umbilical. Hoje, sabe-se que este tipo de curativo aumenta o tempo necessário para queda do coto umbilical, e muitos pediatras não mais recomendam a aplicação de anti-sépticos no umbigo do bebê.

8 Dicas práticas para cuidar do umbigo do seu bebê

1. Durante a limpeza, segure o coto delicadamente e limpe em torno da base utilizando um cotonete umedecido. Lembre-se: é a base do umbigo que deve ser mantida limpa, não o coto umbilical.

2. Quando terminar a higiene do bebê, deixe o umbigo "tomar um ar" por alguns minutos antes de colocar a fralda.

3. Mantenha a fralda posicionada abaixo do nível do umbigo: isso evita a contaminação do coto umbilical por urina e fezes.

4. Nunca, jamais, puxe o coto umbilical, mesmo se ele parecer praticamente solto.

5. Quando o coto umbilical finalmente cair, poderá ocorrer um discreto sangramento no local. Não se desespere: isso é normal.

6. A partir do primeiro dia em casa, o bebê pode receber banhos diários, e você não precisa proteger o coto umbilical durante o banho como se ele fosse a última jóia da coroa: caso o coto seja molhado durante a higiene, você poderá secá-lo após o banho com um pano ou toalha limpos.
7. Seu bebê é um menino? Ao colocar a fralda, aponte o pênis dele para baixo. Isto ajudará a evitar que a urina seja disparada na direção do coto umbilical.

8. Procure imediatamente seu médico de confiança se você observar pus, vermelhidão ou odor desagradável na base do umbigo; ou se bebê chorar toda vez que você toca o coto umbilical.

Como saber se o umbigo está infeccionado?

Um conselho útil é: procure seu médico de confiança a qualquer momento se você identificar vermelhidão, aumento da temperatura ou inchaço da pele em torno do umbigo, especialmente se o bebê mostrar-se irritado, febril ou não estiver alimentando bem.

Após 3-5 dias da queda do coro umbilical, caso você perceba uma secreção espessa ou purulenta no local, converse com seu médico de confiança. Alguns bebês podem desenvolver infecções no umbigo e necessitar tratamento com antibióticos.

Após a cicatrização do umbigo, pode-se perceber uma pequena nodulação rósea e úmida no local. Na maioria dos bebês, esta nodulação é um granuloma, uma alteração benigna da pele no local. Estes granulomas não costumam necessitar de tratamento específico, mas você pode conversar a respeito com seu médico, especialmente se o granuloma ainda estiver presente quando o bebê completar o primeiro mês de vida.

Será que o bebê está com hérnia?

As hérnias umbilicais são bastante comuns em crianças e decorrem da falta de fechamento adequado dos músculos abdominais logo abaixo do umbigo. Elas costumam se manifestar como tumefações indolores na região umbilical e, em boa parte dos casos, desaparecem à medida que o bebê cresce.

A maioria dos médicos não recomenda qualquer tratamento para a hérnia umbilical em bebês. Entretanto, se a hérnia apresentar complicações (p.ex.: tornar-se mais inchada e dolorosa) ou não se fechar até por volta dos 6 anos de idade, a cirurgia está indicada.