domingo, 16 de outubro de 2011

Como surge o esporão de calcanhar?

A cada ano, cerca de um milhão de brasileiros e 2,5 milhões de americanos procuram os consultórios de ortopedistas queixando-se de dores no calcanhar.

A maior parte desses pacientes apresenta um problema chamado fasceíte plantar, ou fascite plantar, uma inflamação no tecido que recobre os músculos da sola do pé, comumente chamada de esporão.

Para entender a origem do esporão de calcanhar é importante lembrar que a planta do pé é composta por estruturas elásticas (músculo) e rígidas (fáscia), que potencializam a força dos músculos flexores curtos dos dedos e funcionam como um braço de alavanca.

Na prática, essas estruturas aumentam a eficiência do impulso, que é acionado quando o calcanhar se distancia do solo.
Um estresse excessivo nesta região provoca um estiramento da fáscia, originando fissuras e inflamação. Entre as principais causas estão a retração do tendão calcâneo conhecido popularmente como tendão de Aquiles e pés com a curvatura acentuada, rígidos, pouco flexíveis ou pronados.

As pessoas mais suscetíveis ao problema são mulheres com idade entre 40 e 50 anos, praticantes de esportes como caminhada, corridas e maratonas.

Há, ainda, incidência significativa de casos entre as que trabalham em pé por longos períodos ou que sofrem com sobrepeso. O tratamento é principalmente clínico, realizado por meio de exercícios de alongamento do tendão de Aquiles e da fascia plantar.

Estudos revelam que 80% dos portadores de esporão de calcanhar melhoram após seis a oito semanas de tratamento.

Além da fisioterapia, medicamentos para amenizar as dores e conter a inflamação podem ser benéficos.

Ao persistir a doença, especialistas recomendam a terapia de ondas de choque extracopórea. Os tratamentos cirúrgicos costumam ser raros, cabendo a casos muito específicos.

Fabio Ravaglia Ortopedia

Gladiador motivação

Confira o que entra e o que sai do prato de quem tem colesterol alto

Sedentarismo, álcool e fumo estão entre os principais vilões da saúde do nosso coração. Esses maus hábitos podem aumentar ou desequilibrar nossos níveis de LDL e HDL que são os níveis de colesterol ruim e bom, respectivamente. Além de evitar os hábitos citados acima, adotar uma alimentação saudável também é de extrema importância quando o assunto é diminuir o colesterol e ter mais saúde. O problema da altas taxas de LDL em nosso organismo é que elas representam uma grande quantidade de gordura circulando por nosso sangue, que podem formar plaquetas e entupir artérias, nos expondo a complicações cardiovasculares.

Você sabia que, fazendo algumas substituições simples, sua dieta pode deixar seu corpo blindado contra o colesterol? É que mesmo pessoas que já apresentam colesterol alto podem diminuir os níveis de LDL e aumentar os de HDL com a dieta adequada?

Veja aqui as dicas de especialistas do que entra e o que sai no cardápio amigo do coração!

1. Cortes magros e peixes: opte por cortes magros de carne vermelha e dê uma atenção especial aos peixes. "Os benefícios associados ao consumo de peixes ocorrem pela presença do ômega3. Essa gordura associa-se ao aumento dos níveis de HDL e a redução da agregação de plaquetas, além de possuir efeito protetor para as doenças cardiovasculares", afirma a nutricionista. Os peixes ricos em ômega3 são os de águas frias e profundas, como arenque, sardinha, salmão e atum.

2. Carnes Gordurosas: evite o consumo de carnes vermelhas com gorduras aparentes, como bacon e picanha, por exemplo. A nutricionista Társia Tormena afirma que esse tipo de carne tem uma quantidade muito elevada de gordura insaturada, contribuindo para o aumento do colesterol.

1. Aveia: Quando o assunto é cereal, o ideal mesmo é comer frutas com uma boa colherada de aveia. A aveia é um alimento rico em proteínas, vitaminas, amidos complexos e fibras, principalmente a ß-glucanas, um tipo de fibra solúvel presente no farelo da aveia que liga-se às moléculas de colesterol dentro do intestino e inibe sua absorção. "Com isso, o fígado tem que usar mais colesterol para produzir a bile, reduzindo os níveis plasmáticos de colesterol", diz Társia.

2. Granola ou cereais matinais: Muitos acreditam que esses alimentos, principalmente a granola, são as melhores opções de cereal para se comer com frutas ou com leite pela manhã. Porém, Társia conta que a granola é um composto que, apesar de ser riquíssimo em fibras possui grande quantidade de açúcares. O mesmo vale para os cereais. Ingerir alimentos com altas concentrações de açúcar e carboidratos pode provocar aumento temporário de triglicérides e diminuição de HDL.

1. Pães Brancos: quem não gosta de comer um pãozinho no café da manhã ou da tarde? Porém, pessoas ameaçadas pelo alto colesterol devem saber fazer escolhas inteligentes. O pão branco possui uma grande quantidade de carboidratos, além de ter poucas fibras - que tanto ajudam na hora de combater o colesterol.

2. Pães integrais com farinha de linhaça: "A linhaça é uma excelente fonte de ômega3, ômega 6 e ômega 9, que são poderosos aliados na redução do mau colesterol (LDL)", conta a nutricionista. Porém, nos pães integrais, a linhaça geralmente vem na sua forma de semente, e o organismo tem dificuldade de romper sua casca para digerir. Por isso opte por receitas que contenham a farinha de linhaça. E mesmo que os pães integrais não tenham a linhaça, eles ainda são mais benéficos que o pão branco, pois possuem mais fibras.

1. Alho, cebola e azeite: os temperos naturais são melhores na hora de preparar uma refeição, além de darem o sabor da comida caseira. Segundo a nutricionista, o azeite do tipo extra virgem é rico em gordura monoinsaturada, que ajuda a manter o nível de colesterol nos eixos, além de ser rico em substâncias antioxidantes, que contribuem para saúde das artérias. Já o alho e a cebola possuem uma substância chamada alicina, que atua equilibrando as taxas de colesterol sanguíneo e reduzindo as taxas de LDL.

2. Sal e temperos industrializados: Társia afirma que esses temperos possuem muito sódio e aditivos desnecessários, que em excesso não são recomendados para a saúde de ninguém, mas principalmente para quem luta contra o colesterol. "O sal pode ser consumido, mas com moderação. Procure sempre orientação médica", diz a especialista.

1. Chá: entretanto, aos chás possuem algumas vantagens em relação ao café. A segunda bebida mais consumida no mundo são os chás. O chá verde é rico em polifenóis, principalmente catequinas. Este associado à redução da gordura corporal, estimulação do metabolismo lipídico, diminuição das taxas do LDL e fortalecimento de artérias e veias.

2. Café: há a suspeita de que o café não filtrado (como o café turco, por exemplo) faz aumentar o colesterol total e a fração LDL. Assim como, um composto encontrado no café, o cafestol, que eleva o colesterol através do sequestro de um receptor intestinal. O café possui substâncias capazes de alterar o perfil lipídico, porém os estudos são bem controversos. Para ser vilão ou mocinho, depende da quantidade de ingestão, do modo de preparo, do exagero do açúcar, entre outros.

1. Arroz e Feijão: diversos estudos mostram que o feijão reduz o nível do colesterol sanguíneo. Em um dos estudos, pessoas que consumiram o feijão de corda reduziram em 49% o nível de colesterol total. "Essa redução é devido ao percentual de proteína e fibra presente no grão, que promove uma "varredura" da gordura tanto no fígado e no coração", afirma Társia. Todos os tipos de feijão são benéficos contra o colesterol, porém o feijão de corda é o campeão.

2. Arroz: o arroz sozinho, embora seja uma delícia e muito nutritivo, não traz grandes benefícios para quem quer abaixar os níveis de colesterol. Porém, nada que um bom acompanhamento não possa resolver esse problema!

1. Chocolate amargo: Társia conta que uma substância presente no cacau chamada ácido esteárico é convertido em ácido monoinsaturado durante a digestão, reduzindo o colesterol da mesma forma que o azeite de oliva. Além disso, o chocolate amargo é um alimento rico em antioxidantes, e por isso possui uma maior capacidade de prevenir a oxidação do LDL. Porém, a nutricionista alerta: "preste atenção nos rótulos, pois os chocolates 'diets' costumam apresentar mais gordura do que os convencionais, aumentando assim seu valor calórico".

2. Chocolate ao leite: Muitos estudos comprovam que o cacau traz diversos benefícios a nossa saúde, inclusive baixar os níveis de colesterol. Porém, os chocolates ao leite possuem uma taxa de gordura muito alta, causando o efeito contrário e aumentando as taxas de colesterol no organismo.

1. Oleaginosas: Por que não optar por uma porção de castanhas, por exemplo, em vez dos salgadinhos? Társia conta que as oleaginosas são alimentos ricos em gorduras monoinsaturadas, responsáveis por "retirar" as moléculas de colesterol das artérias, diminuindo o colesterol total e protegendo contra as doenças cardiovasculares. "Porém, apesar dos benefícios, elas devem ser consumidas com moderação, já que possuem elevado teor calórico e podem levar ao aumento de peso", completa.

2. Petiscos: comer aquele salgadinho industrializado, mesmo nas opções mais saudáveis, como os assados, pode ser um perigo para quem precisa cuidar do coração. Ainda que seja consumido em pequenas quantidades ou apenas no fim de semana, esses produtos possuem uma enorme quantidade de sódio, açúcar e outros componentes nocivos a nossa saúde.

Carolina Gonçalves

Entenda a diferença entre depressão e tristeza

A doença do século, muitos vezes é confundida com um sentimento de tristeza, e entender as diferenças é fundamental para o diagnóstico precoce.

É só tristeza?
A tristeza é um sentimento momentâneo, considerado saudável e até importante pelos médicos. Ajuda na elaboração das perdas, ou sofrimentos ocasionais. As pessoas atingidas pela ocorrência de perdas, do emprego ou de entes queridos, atravessam uma fase de sofrimento e angústia, que pode se prolongar por um determinado período de tempo (cerca de 2 meses), mas esse quadro vai se atenuando e paulatinamente a vida vai retomando o ritmo normal.

Agora, se a tristeza não passa, e começam a surgir sentimentos de apatia, indiferença, desesperança, falta de perspectivas ou prazer pela vida, saiba que esse é um sintoma claro de depressão. Os sintomas podem aparecer ou desaparecer de maneira sutil e quase imperceptível, mas é importante saber que eles podem voltar. A depressão é doença séria e assim deve ser tratada.

Os riscos da depressão:
Em primeiro lugar, depressão não é um estado de tristeza profunda nem desânimo, preguiça, estresse ou mau humor. A depressão, enquanto evento psiquiátrico é algo bastante diferente: é uma doença como outra qualquer que exige tratamento. Mesmo assim, podemos considerar a depressão como natural período de transição. São tempos de mudanças e crescimento, épocas que antecedem novos horizontes de amadurecimento do ser em constante processo de evolução.

Para entendermos melhor essa diversidade de sintomas depressivos, vamos considerar que, entre as pessoas, a depressão seria como uma bebedeira geral, onde cada pessoa alcoolizada ficasse de um jeito: uns alegres, outros tristes, irritados, engraçados, dorminhocos, libertinos... A única coisa que todos teriam em comum é o fato de estarem sob efeito do álcool, todos estariam tontos, com os reflexos diminuídos, etc. Na depressão também. Cada personalidade se manifestará de uma maneira.

Na verdade, ninguém sabe o que um deprimido sente, só ele mesmo e talvez quem tenha passado por isso. Nem o psiquiatra sabe: ele reconhece os sintomas e sabe tratar, mas isso não faz com que ele conheça os sentimentos e o sofrimento do seu paciente.

Pode ser leve, moderada ou grave
A depressão encontra-se classificada no Grupo das Doenças Afetivas, ou seja, aquelas que tem uma evolução cíclica, em que se alternam períodos depressivos com fases de absoluta sanidade. Ao contrário do que se possa pensar, essa não é uma doença moderna. Hipócrates, considerado o pai da Medicina, descreveu seis doenças mentais, dentre elas a depressão, há aproximadamente 400 AC.

Os sintomas podem se manifestar de uma forma branda, e é comum o paciente procurar um clínico-geral, acreditando estar com falta de vitaminas ou alguma doença mais grave. Outros, simplesmente acreditam ser apenas mais uma "fase ruim" e não procuram ajuda, agravando ainda mais o problema. Indivíduos apresentando quadros leves, raramente procuram tratamento.

Ao falarmos sobre a tristeza, precisamos definir os tópicos que distinguem este sentimento da depressão.

- A tristeza é um sentimento intrínseco ao ser humano. Todas as pessoas estão sujeitas a tristeza. É a ausência de satisfação pessoal quando o indivíduo se depara com sua fragilidade.

- A depressão é a raiva e a vingança digerida na pessoa. Na prática, é uma tentativa de devolver para os outros, o que existe de pior em si.

- A tristeza não chega aos limites citados na situação depressiva. Pelo contrário, é uma ferramenta valiosa para avaliação das metas de vida. Na infância, o modo de encarar a tristeza será definitivo para estabelecer a personalidade adulta.

- A tristeza é a recusa. A dificuldade em aceitar o "não" torna-se desmotivante e abala a auto-estima. Por outro lado, a rejeição e a incapacidade frente a alguns obstáculos leva a quadros mais sérios e profundos da tristeza.

Agora que já sabe sobre a diferença da tristeza e depressão, evite rotular ou mesmo se auto-depreciar com pequenos problemas do cotidiano.

Juliano Figueiredo Massoterapeuta bioenergético

Compare os alimentos orgânicos com os convencionais

Por algum tempo, os alimentos orgânicos ocuparam uma ou duas prateleiras do supermercado. Pouco procurados, de preço mais alto do que os similares e com opções de escolha reduzidas, acabavam tendo o consumo restrito.

O aumento na variedade de opções e as vantagens que a ausência de agrotóxicos oferece à saúde, no entanto, trouxeram o crescimento de interesse por parte dos consumidores. "Os agrotóxicos usados no cultivo dos vegetais podem levar a problemas no sistema hormonal, prejudicando a saúde como um todo", afirma o nutrólogo Roberto Navarro.

Para saber se o alimento que você está comprando é orgânico, basta olhar a embalagem: "Existe um selo de qualidade garantindo que ele foi produzido de acordo com as normas estabelecidas para um orgânico", explica Roberto Navarro.
1. Animais e derivados convencionais: os animais sem criação orgânica podem receber ração ou alimentos produzidos com o uso de agrotóxicos e adubos químicos, além de receberem algum tipo de hormônio para se desenvolverem mais rapidamente até a fase de abate.

2. Animais e derivados orgânicos: os animais e derivados ditos orgânicos são aqueles que, desde o nascimento, recebem rações livres de agrotóxicos e adubos químicos e não tomam qualquer tipo de antibióticos ou hormônios de crescimento. "Com exceção das vacinas, obrigatórias, os tratamentos veterinários dispensam ingredientes sintéticos. Só remédios fitoterápicos e homeopáticos são empregados", explica o nutrólogo Roberto Navarro.
Nutrientes dos alimentos convencionais: como sofrem ação de radiações ionizantes (utilizadas para esterilizar, pasteurizar, desinfetar e inibir a germinação dos alimentos), eles retêm mais água, perdendo a integridade nutricional.

Nutrientes dos orgânicos: "Os orgânicos são superiores em relação aos alimentos convencionais tanto do ponto vista nutricional quanto toxicológico, já que não foram tratados com agrotóxicos sintéticos", afirma a nutricionista Roseli Rossi, da Clínica Equilíbrio Nutricional. Existem pesquisas em andamento para avaliar se os orgânicos têm mesmo uma riqueza nutricional maior. Já foi comprovado que o cultivo especial preserva um teor maior de nitratos, vitamina C e compostos fenólicos, úteis no sistema imune do organismo.
Aparência dos alimentos convencionais: no geral, eles são maiores e mais bonitos, aparentando serem mais saborosos. "O uso de agrotóxicos protege o alimento de agressões externas, preservando melhor a cor, o brilho, a textura e o crescimento", explica a nutricionista Roseli Rossi.

Aparência dos orgânicos: isentos da barreira dos agrotóxicos, os alimentos orgânicos tendem a ser menores, com uma aparência mais mirrada. Isso também vale para as carnes e alimentos de origem animal, já que eles também não terão os hormônios de crescimento injetados.
Tradicionais e hidropônicos: é comum pensar que os alimentos hidropônicos, por serem cultivados de forma diferente (dentro de tubos plásticos por onde a água circula continuamente, em vez da terra) também são mais naturais. Nada disso: esses vegetais recebem fertilizantes químicos para absorver os nutrientes dissolvidos na água e assim se desenvolverem. "E isso foge completamente ao conceito de cultivo orgânico", afirma a nutricionista.

Orgânicos: são totalmente livres de agrotóxicos, antibióticos, hormônios, anabolizantes e outras práticas que podem prejudicar o sistema imunológico em longo prazo.
Preço dos alimentos convencionais: por serem produzidos em grande escala e não dispenderem de grandes cuidados para o seu cultivo, os alimentos convencionais tendem a ser mais baratos.

Preço dos orgânicos: por serem produzidos em pequena escala e por terem um custo de produção mais caro, o preço do orgânico aumenta.
Presença de agrotóxicos nos alimentos convencionais: estudos recentes desenvolvidos pela ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) fizeram uma lista com os alimentos que mais acumulam agrotóxicos: pimentão, uva, pepino, morango e couve estão no topo do ranking e devem ser bem higienizados antes do consumo. Inseticidas e outros agentes tóxicos causam sérios danos ao sistema endócrino, interferindo na produção, liberação, transporte e metabolismo dos hormônios. Roberto Navarro explica que a exposição a esses agentes químicos também superestimula o sistema imunológico, levando a um processo crônico de inflamação - o que pode servir de gatilho a doenças como câncer, diabetes e obesidade, além de problemas na tireoide e no aparelho reprodutivo do homem e da mulher.

Presença de agrotóxicos nos orgânicos: apesar de mais caros e com uma aparência não tão boa, os orgânicos estão livres dessas substâncias e não trarão riscos à sua saúde.
Higiene dos alimentos convencionais: não é possível descontaminar completamente um alimento que sofreu a ação de agrotóxicos. Mas, no caso das frutas, legumes e verduras, o ideal é retirar as cascas e folhas externas, contribuindo para a redução de resíduos presentes apenas na superfície.

A utilização de hipoclorito de sódio e de água sanitária (uma colher de sopa dissolvida em um litro de água é suficiente para higienizar até dez alimentos) é o melhor método de descontaminação. Roseli Rossi dá a dica: "Lave os alimentos em água corrente, higienize-o em solução de hipoclorito ou água sanitária, enxague novamente, seque o excesso de água com um pano limpo e deixe escorrer." O ideal é consumir alimentos da época que, normalmente, recebem uma carga menor de agrotóxicos.

Higiene dos orgânicos também é necessária: "Orgânico não significa higienizado, esses alimentos devem ser higienizados assim como os convencionais", conta Roseli. O selo orgânico garante que o alimento não recebeu agrotóxicos, mas pode ter sido borrifado com pesticidas naturais ou ter recebido insetos durante o armazenamento. Para higienizar o orgânico, basta lava-lo em água corrente.
Alimentos convencionais e a dieta: a exposição a agrotóxicos interfere na atividade de alguns neurotransmissores cerebrais. "Em decorrência disso temos distúrbios de comportamento e também resistência à perda de peso", explica a nutricionista Roseli Rossi. Sendo assim, o consumo de agrotóxicos pode, indiretamente, dificultar a perda de peso.

Orgânicos e a dieta: a alimentação orgânica não emagrece, como algumas pessoas chegam a pensar. Mas a origem mais saudável dos alimentos contribui para que sua alimentação tenha mais qualidade e favoreça o organismo, de modo geral.

Carolina Gonçalves