quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Fazer exame de pele anual previne o aparecimento de câncer de pele

Você examina sua pele? Pois fique sabendo que o câncer de pele e um dos cânceres que mais crescem em incidência, especialmente no Brasil, onde as pessoas costumam tomar sol indiscriminadamente e consideram o bronzeado como um sinal de saúde. Proteger a pele do sol previne o aparecimento de câncer de pele, além de mantê-la jovem e bonita por mais tempo (previne o fotoenvelhecimento).

Confie em seu médico e pelo menos uma vez por ano faça um check-up. Esse exame é simples e importantíssimo porque pode salvar sua vida. Em poucos minutos, seu médico avalia sua pele e suas pintas. A maior parte é conferida a olho nu, mas algumas podem precisar de uma lupa especial que diferencia pintas normais de pintas cancerosas. Se houver pinta suspeita, ela é removida e enviada para exame de patologia.

"A melhor linha de defesa contra o câncer de pele é detectá-lo cedo, por isso o exame anual da pele e tão importante"Sobre o câncer de pele

Os dois tipos mais comuns de câncer de pele são o basocelular e o carcinoma epidermóide, usualmente chamados de câncer de pele não-melanoma. Nos EUA, mais de 90% dos cânceres de pele são do tipo basocelular, que é câncer de crescimento lento e que raramente se espalha para outras partes do corpo. O carcinoma epidermóide é o segundo tipo mais frequente de câncer de pele e pode espalhar-se se não for tratado a tempo.O terceiro e mais temido tipo de câncer chama-se melanoma, e possui uma grande tendência a invadir os tecidos sadios e causar invasão a distância (metástase). Os melanomas em geral crescem em locais onde existem pintas (escuras ou não).

A melhor linha de defesa contra o câncer de pele é detectá-lo cedo, por isso o exame anual da pele e tão importante, principalmente para pessoas com pele muito clara e com muitas pintas. Quando diagnosticados e tratados cedo, os cânceres dos tipos basocelular e escamoso são curáveis em 100% dos casos, já o melanoma é, curável em 97% dos casos, quando descoberto em estágios iniciais.

Sintomas

Os sintomas podem variar de pessoa pra pessoa e incluem:
- Mudança nas pintas da pele (forma, cor e tamanho);
- Ferida que coça, sangra ou que não cicatriza;
- Caroços brilhosos, claros ou que coçam;
- Caroços avermelhados que sangram ou formam uma crosta;
- Mancha avermelhada ressecada, áspera e crostosa;
- Muitas lesões de pele não são cancerosas, mas se você notar uma ou mais lesões descritas acima por mais de 2 semanas, procure seu médico.

Fatores de Risco

Alguns fatores aumentam as chances de desenvolver câncer de pele, entre eles:
- Idade: De 40 a 50% dos americanos com 65 anos ou mais desenvolvem pelo menos um tipo de câncer na pele;
- Pele Clara: Especialmente se associada a cabelos ruivos ou loiros, sardas e olhos verdes ou azuis;
- Clima /Geografia: Pessoas que vivem em lugares ensolarados e mais próximos a linha do Equador;
- História Pessoal e Familiar: Se seus pais ou irmãos tiveram câncer de pele, suas chances são maiores, espacialmente no caso de melanoma. Se você já teve algum tipo de câncer de pele, suas chances de ter novamente também são maiores. Fique atento;
- Ocupacional: Quem trabalha diretamente com alcatrão, arsênico e parafina.

Saiba como reduzir o seu risco

- Use sempre protetor solar. Escolha SPF 30 ou maior. Aplique o protetor 30 minutos antes de sair de casa e reaplique conforme necessário;

- Fique na sombra e evite o sol entre as 10:00 e 16:00 horas;

- Cubra-se. Use camiseta e chapéu (ou boné) para evitar o sol diretamente na pele;

- Use óculos escuros para proteger os olhos dos efeitos nocivos do sol;

- Proteja seus filhos. Bebês com menos de seis meses de vida devem ser completamente protegidos da exposição solar direta. Sempre aplique protetor solar nas crianças acima de seis meses e ensine seus filhos a se proteger do sol sempre que saírem de casa para brincar. Faça disso um hábito que eles irão cultivar durante a idade adulta;

- Evite usar camas de bronzeamento artificial. Elas não são uma alternativa segura.

Fatos sobre o protetor solar

SPF (do inglês "fator de proteção solar") significa o tempo que se pode passar sob o sol sem se queimar. FPS 30 é uma boa opção para quase todas as pessoas. Aplique 30 minutos ANTES da exposição solar de modo uniforme sobre todas as áreas expostas ao sol. Reaplique após suor excessivo e após mergulho na piscina ou no mar.


Dra Juliana M. Korth
Especialidade: Clínica Médica, Med. de Família e Preventiva

Dicas e técnicas de como aliviar as dores e incômodos da prática do esporte de forma rápida e sem sair de casa

É normal depois dos treinos e provas surgir algum tipo de incômodo nos pés, por conta da intensidade do exercício. Para se livrar das dores, alguns atletas costumam optar por métodos como bolsas de gelo e até mesmo pomadas que aliviam as dores. Massagear os locais doloridos também pode ser uma boa pedida para quem pratica uma atividade física com a corrida.

Existem muitas técnicas para diminuir as dores musculares. Para a área dos pés, as mais recomendadas são as massagens relaxante e a reflexologia, como explica Nils Bergqvist, massagista de esporte, da Clínica Bergqvist.
“A massagem relaxante é feita para tirar tensão da musculatura, aumentando a circulação sanguínea, trazendo oxigênio novo e nutrientes para os músculos, além de limpar resíduos produzidos, como ácido láctico, durante o trabalho muscular”, explica Bergqvist, que completa. “A reflexologia aplica pressões no pé em pontos que são relacionados com outros membros e órgãos do corpo, os chamados pontos reflexos”.

Porém, para conseguir usufruir de tais técnicas sozinho, aplicando a automassagem, é preciso que o atleta tenha uma boa flexibilidade, alcançando facilmente todas as áreas afetadas. Já se o corredor tiver certa dificuldade, é aconselhável pedir para que outra pessoa faça a massagem.

Partes mais doloridas
Existem algumas partes do corpo que sofrem mais do que outras em determinadas atividades. Quando o assunto é a corrida isso não é diferente com relação aos pés. Áreas de mais impacto com o asfalto, como o calcanhar e o tendão calcâneo, são os lugares que mais sofrem, necessitando de uma massagem para que sua recuperação seja mais rápida.

Entretanto, há outras partes musculares na perna que também sofrem com esse impacto e pelo movimento contínuo durante a corrida. “Outros músculos comuns, embora não no pé, que podem doer numa corrida são o da panturrilha e o anterior da tíbia. O Tibial Anterior pode ter um problema chamado de `síndrome de compartimento´, pois ele cresce sem ter espaço suficiente, o que pode gerar uma inflamação. Se o atleta descansar um pouco e fizer massagem na área, ele tende a recuperar mais rápido”, afirma Bergqvist.

Fique de olho!
Mesmo aquecendo os músculos corretamente, as dores nos pés podem aparecer. Para evitar essas dores, a massagem pode ser útil tanto antes da corrida como depois, já que a sua principal função é de limpar os músculos e trazer oxigênio novo.

Para quem sofre com muitas dores no calcanhar, como no esporão, há uma forma simples de acabar com as dores na hora da corrida. “A dica é puxar a gordura da bursa das laterais para o centro, embaixo do calcanhar, com a ajuda de um esparadrapo. Isso pode diminuir dores no pé `milagrosamente´. Com a bursa acumulada no lugar certo, o impacto do esporão diminui, o que pode ajudar a tirar uma eventual inflamação, podendo correr desta forma”, explica o massagista.

Fortalecendo os músculos do pé, a dor pode aparecer com menos intensidade. Uma das formas de conseguir esse feito é bem mais simples do que se pode pensar: andar descalço na grama ou na areia. Caso não tenha acesso à locais que tenham esse tipo de terreno, é aconselhável realizar um procedimento diferente, estendendo uma toalha no chão e tentando enrolá-la com os dedos dos pés.

Confira uma massagem para diminuir as dores do pé, recomendada pelo massagista esportivo Nils Bergqvist:

Uma massagem simples, com duração de 5 a 7 minutos em cada pé, pode ser feita na seguinte forma: use um creme ou óleo de massagem - pode ser óleo de semente de uva - para deslizar melhor os dedos no pé. Mas use pouco, porque o próprio pé normalmente já é deslizante. A massagem pode ser feita com uma força média ou mais leve. Não deve doer. Aqui vai uma sequência que se pode usar:

1. Faça uma leve flexão e extensão no pé para alongar. Depois, faça círculos grandes nas duas direções. O movimento vai lubrificar as articulações.

2. Deslize e aperte levemente o tendão do calcâneo (o tendão da panturrilha) com o polegar e o indicador.

3. Aperte e faça círculos com o polegar e o indicador logo embaixo dos ossos laterais do pé, entre o tornozelo e o calcanhar.

4. Aperte com a palma das mãos as laterais do calcanhar. Você pode fechar as mãos da mesma forma que usa quando vai rezar. Use a pressão entre as mãos para apertar a bursa do calcâneo (aquela almofadinha que a gente tem embaixo do calcanhar). A região tem uma tendência a acumular gordura nos lados em vez de embaixo do calcanhar devido a muito impacto, algo que pode acontecer com quem pratica corrida. A bursa no lugar certo diminui e amortece o impacto do osso calcâneo. Este movimento vai ajudar a puxar a bursa do calcâneo de volta ao lugar. O alívio pode ser imediato.

5. Agarre o pé com as duas mãos e deslize-as pelo pé.

6. Faça pressões com os polegares em toda a sola do pé ou feche a mão e use o punho cerrado para deslizar pela sola do pé, pressionando-a.

7. Prenda o pé entre as duas mãos. Junte os dedos das mãos sobre o peito do pé e os polegares sobre a sola. Nesta posição, faça um movimento de abertura com os polegares, deslizando-os pela a sola.

8. Pince os ossos do meio do pé com as mãos e mexa levemente estes ossos para cima e para baixo. Isto vai lubrificar as articulações.

9. Aperte as bursas (as almofadinhas) dos dedos com o polegar e o indicador.

10. Puxe os dedos.

Maurício Belfante

Como os cegos de nascença sonham?

Todas as pessoas sonham e fazem isso várias vezes por noite. Muitas vezes, ao acordar, lembramos claramente do que vimos, do que passamos como nos sentimos e quem estava no sonho. Mas é exatamente aí que surge uma interessante questão. Se os cegos de nascença nunca tiveram contato com a imagem visual, então, como são formados seus sonhos?

Segundo Liliane Camargos, psicóloga e mestre em teoria psicanalítica pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), "os sonhos surgem no período REM do sono, em que a atividade cerebral é semelhante a da vigília". A psicóloga afirma ainda que os sonhos são fundamentais para uma boa saúde física e mental. "Eles possuem importância para aprendizagem, para transformar a memória de curta duração em memória de longa duração". Além disso, acrescenta Eliane, o sonho "é um recurso do qual nosso aparelho psíquico se apropria para manifestar desejos inconscientes reprimidos". E ela garante que eles sempre têm um sentido, por mais bizarros que possam parecer.

"Os sonhos são feitos, perceptivamente, de materiais capturados pelos órgãos dos sentidos recolhidos no dia anterior ao momento do sono. Se uma pessoa possui uma memória perceptiva visual, auditiva, tátil, olfativa e gustativa, todos estes elementos podem aparecer reconfigurados nos sonhos", diz a psicóloga.

Por isso, segundo Liliane, as pessoas que já vieram ao mundo cegas sonham normalmente todas as noites usando as suas experiências. "As pessoas confundem muito o sonho com a percepção visual, por isso existe a dúvida se uma pessoa cega sonha. Isso acontece porque o sentido visual, para quem enxerga, se torna o mais utilizado e evidente, inclusive nos sonhos. Mas nada impede que uma pessoa com visão também sonhe sem imagens visuais".

No caso das pessoas que já nasceram cegas seus sonhos são compostos por situações de diversos tipos, vividas e percebidas do modo como elas "veem" o mundo acordadas, esclarece ela. "Seus sonhos são formados por imagens perceptivas, não visuais, como imagens auditivas, táteis, olfativas e gustativas. Mesmo sem a imagem visual, a sensação que um cego de nascença tem ao sonhar é a mesma de uma pessoa que possui a visão".

E então surge outra dúvida. Será que uma pessoa que perdeu a visão sonha de modo diferente de uma pessoa que já nasceu cega? De acordo com Liliane, quando uma pessoa perde toda a visão, ela sonhará com imagens visuais por um certo período. Mas com o tempo, tais imagens visuais irão se apagando de sua memória e ela passará a utilizar outros sentidos para sonhar.

"No caso de pessoas que possuem baixa visão, ou visão subnormal, elas sonharão assim como veem o mundo acordadas, com imagens visuais incompletas", completa Liliane Camargos.

Terra

Ter cabeça grande ameniza casos de demência, indica estudo

Portadores de demência (perda da capacidade cognitiva) com cabeças maiores que a média sofrem menos o efeito do mal do que pessoas com cabeças menores, indica um estudo feito por pesquisadores da Alemanha.

Eles constataram que portadores de mal de Alzheimer (a mais comum forma de demência) com crânios maiores tinham memória e raciocínio melhores em comparação com pacientes com cabeças menores.

A equipe, da Universidade de Munique, acredita que ter uma cabeça grande implique em maiores reservas cerebrais para compensar a perda de neurônios associada à demência.

As conclusões dos cientistas, baseadas em um estudo com 270 pacientes, foram divulgadas na publicação científica Neurology.

Estudo

Os participantes foram recrutados em bancos de dados de portadores de Alzheimer e em clínicas neurológicas nos Estados Unidos, Canadá, Alemanha e Grécia.

Os pesquisadores mediram a circunferência das cabeças dos pacientes e os submeteram a testes de memória e de raciocínio, além de fazerem exames de ressonância magnética para avaliar o grau de evolução da doença.

Ao analisar os dados dos pacientes, os cientistas concluíram que aqueles que tinham cabeças maiores tiveram melhor desempenho nos testes quando comparados a pacientes com o mesmo grau de perda de neurônios.

Mais especificamente, para cada 1% de perda de células cerebrais, um centímetro a mais de cabeça foi associado a pontuações 6% melhores nos testes de memória.

Embora o tamanho do cérebro seja em grande parte determinado por fatores genéticos, pesquisadores dizem que o estilo de vida de uma pessoa também pode influenciar o crescimento cerebral.

Por exemplo, má nutrição ou doenças na infância podem atrapalhar o crescimento.

Infância

Os pesquisadores disseram que os primeiros anos de desenvolvimento de uma pessoa são críticos.

Aos seis anos de idade, por exemplo, o cérebro de uma pessoa já alcançou 93% do seu tamanho.

"Melhorar as condições de vida antes do parto e no início da vida pode aumentar significativamente a reserva cerebral, o que pode ter um impacto nos riscos de desenvolvimento do Mal de Alzheimer ou na seriedade dos sintomas da doença", disse o líder da pesquisa, Robert Perneczky.

Simon Ridley, chefe de pesquisas do Alzheimer's Research Trust, entidade de fomento a estudos sobre a doença, disse que é importante não dedicar muita atenção a um único fator de risco de demência, “particularmente porque não há muito o que possamos fazer sobre o tamanho das nossas cabeças".

"Os pesquisadores também sugerem que nutrição, traumatismos ou infecções na infância podem ter impacto sobre a reserva cerebral, o que indica que devemos cuidar do nosso cérebro desde o início." BBC Brasil

Teste da Orelhinha torna-se obrigatório em hospitais públicos

Ainda nos primeiros dias de vida, alguns exames realizados na maternidade permitem identificar diversas doenças no bebê. Mas nem todos, como o teste do pezinho, por exemplo, são obrigatórios e gratuitos. Neste mês, foi aprovada uma lei que pode mudar esse cenário. A partir de agora, hospitais e maternidades públicas são obrigados a fazer gratuitamente o exame de Emissões Otoacústicas Evocadas, mais conhecido como teste da orelhinha. O exame, que já era obrigatório em alguns municípios como São Paulo, verifica se o bebê responde a algum estímulo sonoro e deve ser realizado no primeiro mês de vida.

Em cada grupo de 10 mil recém-nascidos, 30 apresentam problemas de surdez. Uma das causas freqüentes são as infecções virais na gravidez, como a rubéola, perfeitamente evitáveis com orientação no pré-natal. Mas se ela falhou, uma boa assistência no nascimento permite que a deficiência seja detectada cedo e não comprometa o desenvolvimento da criança. Daí a importância do teste da orelhinha ser realizado o quanto antes, de preferência ainda no hospital. O teste, que custa em média R$ 80 nas maternidades privadas de São Paulo, é coberto por alguns convênios de saúde.

"Todo recém-nascido deve fazer o teste da orelhinha no primeiro mês de vida. É um exame rápido, que verifica se a criança responde a um estímulo sonoro", diz a fonoaudióloga Kathryn Marie Pacheco Harrison, diretora da Clínica Derdic da PUC-SP. Ela explica que uma pequena sonda é colocada na orelha do bebê e ligada a um aparelho. Ele emite um som, que chega ao ouvido interno e volta ao aparelho. A ausência desse retorno indica problema.

O que fazer
Se o teste da orelhinha acusa deficiência auditiva, o primeiro passo é consultar o médico otorrino, para complementar a avaliação. Assim, a criança inicia logo o tratamento, evitando problemas com a linguagem. Podem ser estímulos sonoros, terapias de reabilitação, próteses que amplificam o som e até cirurgia, como o implante coclear — um aparelho colocado dentro do ouvido, que leva o som ao nervo auditivo. Tudo depende do grau da deficiência, que pode ser leve, moderada, severa ou profunda, envolvendo perdas de 40 a 90 decibéis. Com algumas medidas simples, você também pode verificar a audição do seu filho. Quando ele chamar, anuncie de longe que você já vai e observe se ele se acalma. Sem avisar, faça barulhos atrás dele, como bater palma ou tocar um apito, e veja se ele localiza o som. Aos 3 meses, os bebês já têm essa capacidade. Crescer

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Amor: escolha ou destino?

Depois de tantos livros e artigos que já escrevi, me deparo mais uma vez com esta incógnita que é o amor, tentando colocar em palavras algo que não é fácil de ser descrito. Mas como sou teimoso e completamente intrigado com o assunto, compro a briga, e mais uma vez, invoco a inspiração para o que vou falar.
Existe uma forte tendência das pessoas em acharem que o amor acontece quando bem entender, o que não deixa de ser uma verdade. Não temos domínio sobre ele. O amor é selvagem e se manifesta no seu tempo, para cada um de nós. Assim, dizer que é uma questão de destino faz sentido. Resta-nos ter humildade para esperar que um dia ele venha.
Lua, Marte, Venus, Júpiter compactuam para que estejamos ou não acompanhados. Saturno e Urano podem interferir em nosso caminho. E, diante de nossa insignificância, olhando para as forças do Universo, nos perguntamos: O que se pode fazer?
Quantas vezes você acha que está no ponto, que quer muito encontrar um par, mas, entre querer e encontrar alguém vai uma grande distância. Pode ser que você tenha saído de um relacionamento tumultuado e traumático e sua alma ainda não está pronta para amar novamente. Pode ser que seu coração esteja fechado e você não se dê conta disto. Noutras vezes você tem medo de se envolver por tantos outros motivos, quer seja por desconfiança ou por pura repressão.
Neste caso, prefiro não colocar a culpa no tal do destino. Mais fácil entender que a escolha é sua, consciente ou não, você impede que o amor aconteça.
Encontrar uma pessoa especial, com quem você tenha muitas afinidades, não é assim tão freqüente. Por isto, diante dela, é fundamental que você faça sua parte. Você fica alerta, de olhos e coração bem abertos.
O destino se encarrega de oferecer as oportunidades, mas você é o grande responsável por aproveitá-las ou não!
Não coloque tantos “poréns”, não seja tão perfeccionista, não marque gol contra, não jogue areia, nem boicote as possibilidades quando elas aparecem. Dê uma forcinha, saia de casa, frequente os lugares compatíveis com o que você quer. Pare de colocar barreiras. Reconheça o quanto você é presenteado a todo o momento. Saiba receber.
Saiba também que tudo o que você precisa e quer fica mais acessível quando você substitui a frase “O que eu tenho a ganhar com isto?” pela frase “Em que posso ajudar?”.

Assim, você faz sua parte, abre a porta, e deixa o amor entrar.

Clube da Calçinha/Sergio Savian é terapeuta (CRT 27 687) há 28 anos atuando como terapeuta holístico especializado em aconselhamento e terapia corporal.

Não basta tomar remédio, é preciso mudar seus hábitos para controlar o colesterol

Um estudo publicado na revista “Archives of Internal Medicine” trouxe à tona a discussão sobre o uso de medicamentos contra colesterol em pessoas saudáveis e comprovou que pílulas não reduzem a mortalidade em decorrência das doenças cardíacas.

Para chegar a essa conclusão, foram analisados 65.229 diagnósticos de pessoas: sendo que 32.623 tomavam estatina - remédios para diminuir os níveis de colesterol - e 32.606, placebos. Depois de quatro anos de pesquisa 2.793 pessoas morreram e de acordo com os pesquisadores a diferença do número de mortes entre os usuários dos medicamentos não teve relevância estatística, o que indica que as drogas não são tão eficazes como se pensava.

Segundo a cardiologista Tânia Martinez, secretária da Sociedade Latinoamericana de Aterosclerose, a indicação de medicamentos para redução do colesterol é comum, mas é necessário ficar atento. “A primeira medida para tratar doenças cardíacas é analisar o que a pessoa come e como seus hábitos interferem em sua saúde”.

E complementa:“independentemente do uso ou não de medicamentos, o colesterol alto deve ser cuidado sempre com intervenções de medidas de estilo de vida saudável, como dieta equilibrada, atividade física, correção e manutenção de peso adequado, interrupção do tabagismo e controle de todos os fatores de risco”, reforça.

Por Monique dos Anjos
saúde no Abril

O Uso do Gel e do Creme de Babosa no Tratamento da Pele

A Babosa (Aloe vera) é uma espécie de planta que é usada medicinalmente há séculos para tratar doenças de pele. Naturalmente, já alivia a coceira, ajuda a diminuir os sintomas da psoríase, qualquer tipo de inchaço ou dor (vez que é um analgésico natural), o que faz também que seja útil para aliviar qualquer inflamação.

A Babosa é muito utilizada no tratamento de pele, vez que a planta é uma excelente fonte de vitamina E, que é um nutriente importante para a pele. A pele humana é composta de duas principais proteínas conhecidas como colágeno e elastina, responsáveis por manter a pele sempre saudável, com vitalidade.

As exposições aos raios ultravioleta do sol causam a produção de radicais livres na pele. Estes radicais livres afetam sua pele em uma maneira muito negativa, causando o aparecimento de rugas na pele. A única maneira natural de combater os radicais livres é com o uso de antioxidantes. Os produtos para a pele à base de Babosa (Aloe vera) são uma rica fonte de antioxidantes que combatem os radicais, rejuvenescendo a pela desta forma.

A Aloe vera contém propriedades naturais antibacterianas e antiinflamatórias que a tornam ideal para o tratamento de doenças da pele. Com sua ricas propriedades nutricionais, a Babosa é um bom remédio para casa para o tratamento da acne (espinhas) e de cravos. O gel da Babosa também tem sido utilizado para tratar o melasma. Quando a Aloe é aplicada sobre a pele seca, permite a regeneração dos tecidos da pele e promove a boa circulação sanguínea.

A Babosa pode ser aplicada diretamente sobre a pele ou pode ser combinada com outros ingredientes para fazer uma máscara facial. A máscara facial pode ser feita misturando uma parte de suco de limão com o gel da Aloe e pode ser aplicada durante a noite, tendo que se esperar pelo menos 15 minutos antes de enxaguar.

Uma maneira de tratar manchas da pele é aplicar o gel diretamente na pele antes de dormir e lavar pela manhã. A pele vai sentir um desconforto com o gel seco sobre ela, mas com o passar do tempo foi constatado que fazendo isso gradualmente as manchas de pele escuras e cicatrizes irão desaparecer na maioria dos casos.

Para usar o gel, loção ou creme de babosa na pele, se deve aplicar um pouco na pele e esfregar suavemente, mesmo entre os dedos. Caso você tenha vários pêlos no corpo, esfregue o creme de babosa na direção oposto ao crescimento dos pêlos, para que a Aloe penetre diretamente no folículo da pele. Após este procedimento, o pêlo pode novamente ser alisado com as mãos. O gel ou creme de babosa pode ser usado em qualquer lugar do corpo, como rosto (creme facial), pescoço, costas, peito, braços (axilas), pernas ou qualquer outro lugar, sem restrições.

Medicinais Plantas

Cachorro também tem problema de pele

Parasitas, bactérias e companhia estão por trás de doenças dermatológicas que deixam os cães quase loucos.
Para coçar, basta começar. Muitos cães sabem muito bem o significado dessa expressão. Não à toa. Os problemas dermatológicos são um dos principais motivos que levam a cachorrada ao consultório do veterinário. E a sarna é disparado a campeã da coceira sem fim. Ela se manifesta de duas maneiras, cada uma delas com um nome mais esquisito do que o outro: escabiose e demodécica. Na verdade, a única diferença entre elas é o fato de a demodécica ser transmitida apenas da mãe para os filhotes nas primeiras horas de vida, aproveitando a baixa imunidade do animal recém-nascido para dar as caras.

De resto, todo esse coça-coça tem uma gênese comum: as fêmeas dos ácaros causadores da sarna. Invisíveis a olho nu, essas malfeitoras microscópicas se acasalam e, em seguida, abrem túneis na pele do bicho para depositar seus ovos. Durante a escavação, elas liberam uma substância chamada escabina, que desencadeia o prurido. “No tratamento da sarna, são usados xampus e sabonetes específicos contra esse tipo de parasita”, diz a veterinária Valéria Régia Franco Souza, da Universidade Federal de Mato Grosso.

Nessa coceira toda, as diminutas pulgas também têm culpa no cartório. Quando picam o animal, sua saliva provoca uma reação que, por sua vez, deflagra um quadro caracterizado por comichão, vermelhidão e feridas. É a chamada dermatose alérgica, ou atopia. Novamente xampu e sabonetes, bem indicados, dão cabo da situação.

Além das pulgas, substâncias presentes em alguns produtos de limpeza doméstica podem despertar uma irritação na pele do seu pet. Aí, o conselho é evitar exageros na hora de usá-los e enxaguar o ambiente com bastante água. E finalmente, assim como os seres humanos, existem cachorros que ficam empipocados ao devorar determinados alimentos — rações, para sermos mais específicos. “Corantes artificiais e fontes de proteína, como carne vermelha e frango, geralmente estão por trás desses problemas de pele”, revela a veterinária Ana Cláudia Balda, professora das Faculdades Metropolitanas Unidas, em São Paulo. Por sorte, hoje é possível realizar exames que identificam a substância responsável pela amolação. Resultado em mãos, basta ficar atento para que o cão não tenha contato com a razão do tormento.

As infecções causadas por bactérias são um caso à parte. Secundárias na maioria das vezes, elas acometem os animais com a epiderme já fragilizada. Assim, ao se coçar, o cachorro se machuca. Abrese, então, uma brecha para que certos germes que vivem ali em equilíbrio se multipliquem além da conta. É o caso dos estafilococos. “Eles chegam aos folículos pilosos e causam lesões que coçam, contribuindo para falhas na pelagem”, diz Ana Claudia. Para debelar a bagunça microbiana, são receitados antibióticos para a coceira não pintar mais no pedaço, ou melhor, na pele do animal.

Clara Cirino/Saúde Abril

domingo, 1 de agosto de 2010

Pai

Brasil tem mais crianças com sobrepeso do que os EUA


Uma pesquisa realizada nos mostra que 22% das crianças brasileiras entre 2 e 5 anos tem sobrepeso, este índice é o dobro dos Estados Unidos, um dos países com mais problemas de obesidade. Este estudo nos mostra que entre as crianças nessa faixa etária, 7% estão obesas, mais de 15% acima do peso ideal, elevando assim o risco de vários problemas de saúde.

É muito importante que os pais fiquem atentos a esses números e cuidem de forma saudável dos pequenos, evitando problemas futuros.

Cerca de 80% das crianças que chegam aos 10 anos obesas mantém esse padrão na fase adulta.

Os fatores genéticos, metabólicos e outros são importantes nesse aumento de peso, mas a má alimentação pode ser a grande culpada. E é nesse exato ponto que a participação dos pais é fundamental.

Lanches gordurosos, guloseimas, batatas fritas, doces e refrigerantes são a preferência, especialmente pelo estímulo gerado pela propaganda de produtos industrializados e dos fast-foods. O excesso desses e até mesmo de opções mais saudáveis pode favorecer o ganho de peso. E para completar o sedentarismo! Hoje em dia as crianças não brincam mais na rua como antigamente, as brincadeiras são outras, geralmente vídeo-game e computador. O resultado destes fatores são crianças cada vez mais obesas, aumentando ainda mais as estatísticas deste que é considerado um problema de saúde pública mundial.

Os prejuízos podem ser muitos, além da dificuldade em reverter essa situação na fase adulta, podem surgir ainda quando pequenos problemas de hipertensão, colesterol elevado, diabetes, doenças ortopédicas e problemas psico-sociais.

A dificuldade dos pais na difícil tarefa de ensinar ou mudar os hábitos dos filhos não pode deixar de ser entendida pelos profissionais, mas é preciso que juntos encontrem o caminho certo para reverter a situação o quanto antes.

Se você tem filhos que se encaixem nessa situação consulte um nutricionista e leia mais sobre o assunto. Seguem algumas dicas:

- É importante estabelecer horários para as refeições (café da manhã, lanche da manhã, almoço, lanche da tarde, jantar e ceia) e não dar algo para beliscar entre elas;

- Diariamente é importante que a criança coma cereais, verduras, legumes, carnes, leguminosas, frutas, leite e derivados. Os pais não devem estimular o consumo de guloseimas e alimentos de baixo valor nutricional;

- Se a criança não gostar de verduras, legumes, frutas ou qualquer outro alimento saudável não desista facilmente de oferecer, tente outras vezes, tente formas de preparo diferenciadas;

- Incentive o hábito de comer na mesa com todos da família;

- Prepare pratos coloridos, atraentes;

- Veja o que é oferecido pela cantina da escola, se não tiver boas opções, mande o lanche de casa;

- Estimule a prática de exercícios físicos;

- Não deixe a criança muito tempo na TV, computador ou vídeo game.

Quanto mais cedo você se preocupar em incentivar hábitos saudáveis ao seu filho, melhor será para ele, e isso não significa deixar de comer o que ele gosta, não é questão de proibir, mas sim de por limites.

Roberta dos Santos Silva é nutricionista do site Cyber Diet e especialista em Atendimento Nutricional

Dez dicas para você dormir melhor

Dormir bem melhora o humor, a memória, previne doenças e faz você viver mais. A ciência não para de comprovar os benefícios de uma noite bem dormida. Um estudo realizado pela American Academy of Sleep Medicine provou que dormir bem é um dos segredos para a longevidade. A partir da análise de 2.800 pessoas, os resultados mostraram que cerca de 65% das pessoas relataram que sua qualidade de sono foi boa ou muito boa e o tempo médio diário de sono foi 7,5 horas, incluindo cochilos. Os mais velhos, de 100 anos ou mais, eram 70% mais propensos a relatarem uma boa qualidade de sono do que os participantes mais jovens, de 65 a 79, após controle de variáveis como as características demográficas, socioeconômicas e de saúde. Em contrapartida, quem sofre de insônia crônica corre três vezes mais riscos de morrer do que aqueles que não tem o problema. É o que mostra a pesquisa do National Heart Lung and Blood Institute, dos Estados Unidos, que envolveu mais de 2.200 participantes, apresentada este ano na 24ª reunião anual da Associated Professional Sleep Societies, no Texas. Mas a falta de sono costuma ser um problema? Às vezes, basta alguma mudança simples nos hábitos antes de dormir, no travesseiro ou no colchão para resolver este drama. Confira as dicas abaixo.

Travesseiro, o melhor amigo
Acredite: o seu apoio para cabeça é fundamental para se ter uma boa noite de sono. Na hora de escolher, você precisa considerar o material de que ele é feito e, claro, a posição em que é colocado. A melhor posição para dormir é de lado. Assim, a coluna fica longe das dores e os músculos também.

Nesse caso, a altura do travesseiro tem que ser igual a distância entre o pescoço e a parte externa do braço. Já para quem dorme com a barriga para cima, o melhor é levar para a cama um apoio mais baixo, preenchendo o espaço entre o pescoço e a nuca, sem comprimir a coluna.

De bruços, jamais!
A pessoa que dorme de barriga para baixo acorda cansada e toda dolorida, pois o rosto não pode ficar afundado no travesseiro. Além disso, as regiões torácica e a lombar são prejudicadas nessa postura.

Até ele se aposenta
O travesseiro deve ser trocado, no mínimo, a cada dois anos. Na hora de escolher o melhor modelo, é importante observar algumas regras. Apoios de pena, por exemplo, podem exalar um odor forte capaz de incomodar olfatos mais sensíveis, embora muita gente se adapte a ele. Ideal, sempre, é dar preferência a enchimentos que se deformam com menos facilidade (como espumas mais resistentes).

O tamanho também conta. É melhor que seja largo para não sair do lugar com qualquer movimento do seu corpo durante a noite. E, mesmo que possa parecer um mico, o ideal é experimentar o modelo escolhido ainda na loja.

Saiba Mais

De lado (Certo): Mantenha a coluna alinhada e os braços abaixo do queixo. Os joelhos devem estar flexionados e com um travesseiro fino entre eles para impedir a sua rotação. Isso também evita que a região lombar fique estendida, o que, a longo prazo, pode provocar hérnia de disco.

De lado (Errado): Nunca deixe a mão sob a cabeça, porque essa postura compromete a circulação no braço e força o travesseiro contra o rosto, o que favorece o aparecimento de linhas de expressão. Procure, ainda, não dormir com o corpo todo encolhido. (faça um bom alongamento antes de deitar)

Barriga para cima (Certo): Coloque um travesseiro fino ou um rolinho de espuma sob os joelhos para que permaneçam semi-flexionados durante a noite, deixando os quadris bem posicionados e os músculos da região lombar relaxados.

Barriga para cima (Errado): Não é correto dormir com as pernas muito esticadas, porque isso força a região lombar. Além disso, nunca dobre o travesseiro para que ele fique mais alto, porque aí a tendência é repousar a cabeça sobre a dobra, forçando demais a região cervical. A regra de não dobrar, aliás, é válida para todas as pessoas.

Colchão sem pressão
"O colchão ideal para um sono tranquilo não pode ser muito macio nem muito firme, ou seja, deve simplesmente se amoldar ao corpo confortavelmente", ensina a diretora da Copespuma, Gisele Sapiro. Prefira os de látex, que tem como benefício principal o fato de se adaptarem com perfeição aos contornos do corpo, aliviando os pontos de pressão .

Dicas para dormir bem

Pode parecer bobagem, mas alguns conselhos básicos podem ajudar você a ter um sono perfeito. O neurologista Shigueo Yonekura, do Instituto de Medicina e Sono da Unifesp, dá dicas simples de como espantar a insônia:

1- Antes de ir para o quarto, é fundamental aplacar as ansiedades do dia a dia. Não vá para a cama assim que chegar do trabalho. Primeiro tome um banho morno, procure relaxar, para só então ir se deitar.

2- Desligar a TV e o computador é um método bastante eficaz. A luz desses aparelhos atrasa a produção das substâncias responsáveis pelo aviso de que é hora de dormir.

3- Exercícios físicos devem ser feitos até quatro horas antes de ir dormir, ou o corpo ainda estará agitado. Na cama só vale o sexo que, aliás, é ótima para relaxar.

4- Um chá também ajuda, porém, é preciso escolher as ervas certas. Nada de tomar chá preto ou verde, ricos em cafeína, que é estimulante. Infusões de melissa e camomila induzem ao sono e ainda melhoram a sua qualidade.

5- Coma pouco à noite. Faça uma refeição leve, usando, por exemplo, aspargos, palmito, arroz, batata, aveia e soja. Tomar sopas com esses ingredientes é uma excelente pedida, principalmente nas noites mais frias.

6- Aquele bife suculento jamais deve ser comido à noite, porque a proteína que compõe esse alimento ativa o sistema nervoso simpático, responsável, entre outras funções, por deixar seu corpo em estado de alerta, favorecendo, assim, maior descarga de adrenalina.

7- Um ritual interessante é depois do banho morninho, acender uma lâmpada azul e pingar algumas gotas de óleo de lavanda no travesseiro. Essa técnica acalma os pensamentos, relaxa o corpo e induz a um sono melhor.

8- Um copo de leite morno também ajuda a encontrar o caminho para um sono tranquilo, porque o alimento possui (em concentração não muito grande, é verdade), o triptofano, que é um precursor de serotonina, outro neurotransmissor que está fortemente associado ao relaxamento profundo.

9- Não se engane com aquela relaxadinha gostosa que o álcool oferece, porque, após alguns goles, essa substância pode afrouxar estruturas da região da faringe comprometendo a respiração. O resultado é o insuportável ronco, que prejudica as fases do sono, ou o efeito rebote, que é quando a pessoa acorda várias vezes no meio da noite.

10- Procure dormir, ao menos, sete horas por noite.

Minha Vida

Avó muitas vezes reforça mito de que leite da mãe é fraco, diz pediatra

Apesar dos conselhos dos médicos para manter o aleitamento exclusivo, muitas mães ficam inseguras com a amamentação. Elas acham que o leite não é forte o suficiente, ou que não têm quantidade suficiente para alimentar a criança, mitos que muitas vezes são reforçados por outras mulheres.

O pediatra Luiz Vicente da Silva Filho, um dos consultores de “A Bíblia do Bebê” (CMS Editora), esclarece que não existe fraco. “O que pode acontecer é algumas mães não terem a produção adequada”, explica. Mas isso só o médico poderá atestar e, em último caso, indicar a complementação com fórmulas infantis.

Hidratação
Em linhas gerais, o que se recomenda para garantir uma boa amamentação é a ingestão de muita água (é bom tomar dois copos cada vez que for amamentar), repouso adequado e dieta equilibrada. Álcool e café em excesso são contraindicados, porque podem ser transferidos para o bebê.

Outra ansiedade comum das mães, especialmente as de primeira viagem, diz respeito à dor no momento de amamentar. “É preciso estimular a pega adequada, fazendo o bebê abrir bem a boca para não machucar o mamilo, e caso a mãe sinta dor, ela deve alternar a mama a cada 15 minutos”, aconselha. Aplicar o próprio leite sobre o mamilo também ajuda na cicatrização de fissuras. Em alguns casos, o bico de silicone também é uma opção.

Mitos e dúvidas
“A avó materna muitas vezes acha que a filha ainda é aquela criança que ela criou, e que não vai conseguir amamentar o neto direito”, comenta o pediatra Sylvio Renan, autor do Blog do Pediatra e do livro "Seu bebê em perguntas e respostas - Do nascimento aos 12 meses" (Mg Editores). Veja, abaixo, as respostas do pediatra para algumas dúvidas comuns sobre o aleitamento materno:

Acabei de chegar do hospital e meu leite ainda não desceu. Que devo fazer?
Se seu bebê dorme tranquilamente, não se preocupe. Aguarde com calma. Se, entretanto, ele está chorando bastante, demonstrando ter fome, entre em contato imediatamente com o pediatra para instruções sobre a necessidade ou não de fornecer-lhe um substituto, o que quase nunca é preciso.

Como deve ser o esquema de amamentação?
Alguns bebês necessitam mamar frequentemente, enquanto outros mamam com intervalos maiores. Há bebês que mamam por um tempo prolongado, enquanto outros fazem mamadas bem mais curtas. O intervalo entre duas mamadas deve ser de três horas. Porém, se o bebê manifestar desejo de mamar antes desse horário, você deve oferecer o seio sem preocupação. Procure deixar o bebê de dez a vinte minutos em cada seio.

Deve-se oferecer os dois seios?
Aconselho o método alternado de amamentar. Ofereça primeiro um seio até que ele se esvazie totalmente. Em seguida ofereça o segundo seio, que ele poderá não aceitar, ou aceitar pouco. A composição do leite é diferente no início e no final da mamada: enquanto o leite do início tem uma aparência mais aguada, por conter mais açúcares e proteínas, o leite do final tem mais gordura, razão pela qual é mais espesso.

Com que frequência amamentar o bebê durante a madrugada?
Seu bebê deve ser alimentado no seio sempre que solicitar, de dia ou de noite. Aconselho que o bebê mame durante o dia com intervalos de no máximo três horas e meia, e, durante a noite, somente quando ele solicitar. Dessa forma tentamos evitar que ele troque a noite pelo dia.

Posso dar uma mamadeira para o bebê após a última mamada do dia?
Esse é um procedimento bastante usado por mães que se sentem cansadas demais, sobretudo no final do dia. Deve, porém, ser evitado, pois corre-se o risco de que o bebê abandone o aleitamento materno, porque é mais fácil sugar a mamadeira que o seio.

Amamento de duas em duas horas, mas não sinto que meus seios estão cheios. Será que meu leite acabou?
As duas únicas formas de saber se seu leite está sendo suficiente para seu bebê são: em curto prazo, o fato de ele não apresentar sinais de fome, como choro após as mamadas ou a vontade de voltar a mamar poucos minutos depois da mamada; e em médio prazo, pouco ganho de peso, o que será constatado na consulta pediátrica. Se não houver nenhuma alteração como as descritas, você pode ficar tranquila, pois está produzindo a quantidade exata de leite que seu bebê necessita.

Devo oferecer água ou chá para o meu recém-nascido nos intervalos das mamadas?
Recém-nascido é a definição de um bebê nos primeiros 28 dias de vida. Supõe-se que ele seja alimentado exclusivamente no seio materno. O leite materno é o ideal para seu bebê em tudo que ele necessita, aí se incluindo a água. Conclui-se, então, que não é preciso dar água ou chá a seu recém-nascido. Uol Saúde

Por que autoconhecimento é antídoto contra solidão

Solidão. Todos nós de alguma forma já nos sentimos sozinhos. Ainda que muitos se ocupem em excesso para sequer sentir a falta da companhia de alguém, mesmo quem diz não ter tempo para se sentir sozinho, que solidão é sinal de depressão, doença, coisa para quem não tem amigos, família, com certeza já se sentiu só em alguma fase da vida, em alguma situação. Quem nunca ficou até mais tarde no trabalho apenas por não querer ir para casa? Ou saiu do trabalho e foi se encontrar com os amigos?

Quem nunca se sentiu só após uma separação? E quem nunca entrou em casa e foi logo ligando a TV, o rádio, o computador? Por querer saber as notícias, ouvir música, receber e-mails, conectar-se com outras pessoas? Não, essas podem até serem as justificativas que a maioria diz, mas lá no fundo, o que desejam mesmo é fugir da solidão. E o que significa estar só senão estarmos em nossa própria companhia?

É, a solidão é antes de tudo a oportunidade que temos de nos confrontar com tudo que está bem dentro de nós, e assim, nos conhecer, cada dia um pouco mais. Mas para algumas pessoas, talvez a maioria, estar consigo mesmo, se conhecer, é sentido como algo doloroso, difícil, e até mesmo, insuportável.

Muitos moram com outras pessoas, não porque gostam de estar com essas pessoas, mas para não se sentirem sós. Outros mantêm seus relacionamentos pelo mesmo motivo e não por sentirem amor com quem dividem a mesma casa e a mesma cama. Mas por qual motivo a solidão é tão temida, causando verdadeiro pânico, fazendo com que pessoas mantenham relacionamentos destrutivos, infelizes?

Desde pequenos somos ensinados a sermos amigos de todos, a quem devemos dividir nossos brinquedos, sermos bonzinhos; na adolescência o que mais desejamos é ter muitos amigos e com isso nos sentirmos aceitos; vamos crescendo, casamos, temos filhos, e conforme o tempo vai passando, surgem as separações, perdas, decepções, e por opção ou falta dela, muitos vão continuando seus caminhos sozinhos. Mas o que fazer com aquele, que até então, era um total desconhecido? Passamos anos valorizando o que os “outros” querem, sentem, falam, e parece que se esqueceram de nos ensinar a olhar para dentro de nós.

Aprender a ficar só traz autoconhecimento

Portanto, não se culpe se você não sabe ficar só, é natural. Mas sempre é tempo de aprender. Aprender a se ouvir, se conhecer. Como é natural também sentir medo de olhar para quem você sequer foi apresentado. Como querer conhecer alguém que só ouviu críticas a respeito de si, fazendo-o sentir que tudo que faz, pensa, fala, sente, é errado? Não, não é nada fácil!

A própria sociedade discrimina quem não tem tantos amigos, sendo muitas vezes taxado como anti-social. Os tímidos que o digam... como sofrem por serem mais fechados. Os extrovertidos sim, têm muitos amigos, parecem agradar a todos, e por isso são felizes. Será? Esses mesmos “alegres crônicos” também chegam em casa, e muitos se deparam com o silêncio como companhia. E será que continuam se sentindo tão bem quanto demonstram? Nem sempre. Sem falar que mesmo acompanhados podemos nos sentir sozinhos, e essa parece doer ainda mais. Que paradoxo, não? Quando estamos sós queremos companhia e, mesmo com companhia, continuamos a nos sentir sozinhos.

Mas o fato é, como lidar com a solidão? Será que o mais apropriado não seria: como lidar com nossa própria companhia? Nessa pergunta creio que já está a resposta. O fato não é como lidar com a solidão, mas, sim, como lidar com nós mesmos. Sim, é muito bom estarmos com outras pessoas, principalmente com aqueles que nos amam e que amamos também, mas nem sempre isso é possível e pelos mais diversos motivos. O que é preciso pensar é que não se pode estar na companhia, de quem quer que seja, apenas para não ficar só, isso sim é pura falta de coragem para olhar para dentro de si e enfrentar os mais diversos sentimentos que tal encontro poderá despertar.

A solidão pode doer para qualquer pessoa, mas dói muito mais em que não gosta de si mesmo, quem não se admira, não vê em si mesmo qualidades, quem não percebe seu próprio valor, não se ouve, não aprendeu a se amar e se respeitar. Creio que o maior antídoto para a solidão seja exatamente isso: autoconhecimento. Para isso, procure se observar mais, valorizar suas conquistas, identificar seus sentimentos, ouvir sua própria voz e respeitar aquilo que ouve e sente, aos poucos irá conhecendo um pouco mais sobre você mesmo e gostando desse ser especial que é você. Só se sente só quem não aprendeu a apreciar a própria companhia. Vya Estelar