sexta-feira, 26 de novembro de 2010

DIA 27 NACIONAL DE COMBATE AO CÂNCER

recado para orkut

Por que sua cabeça dói?

A dor de cabeça faz parte do dia a dia de aproximadamente 30% dos brasileiros. Apesar de comum, ela merece atenção e, se não fortratada, pode virar sua rotina de pernas para o ar. Descubra se é enxaqueca, conheça as causas desse tormento e aprenda a mantê-lo sob controle.

Ela é democrática: afeta gente de todas as idades e com perfis variados.
É tão comum que há mais de uma centena de tipos de cefaleia (nome científico da dor de cabeça) listadas nos manuais médicos. A enxaqueca e a cefaleia tensional, que, juntas, afetam a maioria das pessoas que reclamam de dor de cabeça, estão no grupo das dores primárias: mais do que apenas um sintoma, elas são a doença em si – por isso são o foco desta reportagem. No time das secundárias, estão as dores de cabeça que aparecem como sintoma de um problema em alguma outra parte do corpo – uma gripe, por exemplo – ou em situações específicas – como quando você toma algo gelado.

De um tipo ou de outro, a dor de cabeça incomoda principalmente o sexo feminino – a proporção de mulheres que sofrem de enxaqueca é de quatro para um homem; a cefaleia tensional atinge cerca de 90% das mulheres e 70% dos homens pelo menos uma vez na vida. “Por ser tão comum, mais da metade das pessoas se conforma com a dor e deixa de procurar o médico”, revela o neurologista Paulo Hélio Monzillo, do Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo. “O que é pior: elas aliviam o martírio com analgésicos sem saber que o abuso deles pode tornar a dor crônica em vez de curá-la”, alerta

Raio X da dor

Compare as características da enxaqueca e da cefaleia tensional e identifique a que faz você sofrer

CEFALEIA TENSIONAL
Dura de alguns minutos até sete dias. Quando se estende por mais de 15 dias por mês, durante 180 dias ou mais, é crônica.

Intensidade de leve a moderada.

Dor que afeta os dois lados, a frente e o topo da cabeça, além da nuca, com sensação de peso ou aperto.

Pode provocar intolerância a luminosidade e barulho e, em alguns casos, náusea.

ENXAQUECA
Dura de quatro a 72 horas. Quando ocupa mais de 15 dias por mês durante três meses, é crônica.

Intensidade de moderada a forte, a ponto de incapacitar para o trabalho e o convívio social.

Dor latejante, com sensação de pressão, geralmente de um lado só da cabeça. Algumas pessoas enxergam luzes ou sentem adormecimento em metade do corpo ou do rosto antes
de a dor chegar.

Pode levar à intolerância a luminosidade, barulho ou cheiros fortes e provocar enjoo e vômito. Pequenos esforços físicos, como apanhar um objeto no chão ou se levantar de repente, ficam insuportáveis.


“Ela é genética, causada por um desequilíbrio bioquímico no cérebro que atrapalha a ação dos neurotransmissores e dispara o incômodo”, explica o neurologista Carlos Bordini, presidente da Sociedade Brasileira de Cefaleia (SBCe). Em cada pessoa, essa perturbação cerebral é estimulada por um ou mais fatores, que vamos ver a seguir – sabendo o que lhe faz mal, dá para evitar as crises. Embora não tenha cura, há tratamento com remédios específicos para a doença (não só analgésicos!), afim de espaçar as crises e amenizar a dor. Se você tem enxaqueca sempre, vá ao neurologista: ele vai prescrever o melhor alívio para o seu caso.

STRESS: preocupação e trabalho demais, assim como situações de muita felicidade, promovem uma descarga hormonal que altera a atividade cerebral e de agra a dor em quem tem predisposição à doença.

HORMÔNIOS: a oscilação nos níveis de estrogênio explica a prevalência da doença nas mulheres – é por isso também que muitas têm enxaqueca no período menstrual e que tantas melhoram na gravidez e na menopausa, quando a produção de estrogênio cai.

ALIMENTOS: “Cerca de 15% das crises são deflagradas pela presença de tiramina no organismo, um produto do metabolismo de proteínas de queijos (principalmente os curados) e iogurtes, amendoim, lentilha e chocolate”, fala Durval Ribas Filho, nutrólogo e presidente da Associação Brasileira de Nutrologia (Abran). Ela dilata os vasos sanguíneos do cérebro e provoca a dor. Outras substâncias com efeito parecido são o açúcar, os nitritos (na salsicha e outros embutidos), o glutamato monossódico (nos molhos e sopas prontos) e o aspartame.

ÁLCOOL: a ação vasodilatadora é o que faz a cabeça pesar quando você exagera na dose. Quem possui o gene da doença sofre mais ainda, mesmo com pequenas doses de vinho ou cerveja: é que, além do álcool,essas bebidas têm tiramina. Mas não confunda com a dor de cabeça de ressaca, que acontece pela desidratação causada pelo álcool. A pouca ingestão de líquidos, aliás, altera o metabolismo cerebral e também pode desencadear a enxaqueca.

CAFÉ: para algumas pessoas, uma xícara da bebida piora a dor; para outras, melhora. Os especialistas dizem que o perigo mesmo é a mudança de hábito: ficar muito tempo sem café se você costuma tomar várias doses por dia ou passar da quantidade a que seu corpo está habituado.

SONO: para quem tem tendência à enxaqueca, as horas a mais na cama no fim de semana podem fazer um estrago. “Não é só a privação do sono que dispara a crise, mas o excesso e os cochilos fora de hora também”, avisa Paulo Monzillo. A receita é fazer o máximo para não quebrar sua rotina de sono, por maior que seja o cansaço ou o tempo para dormir.

Cefaleia tensional: mal da vida moderna

Se o stress é um dos gatilhos das crises de enxaqueca, aqui ele é o principal, pois tem relação direta com a sobrecarga imposta à musculatura da cabeça, dos ombros e do pescoço, que acaba em dor. Buscar formas de relaxamento, tentar evitar situações estressantes e praticar atividade física regularmente são as alternativas mais eficientes para amenizar o incômodo e não deixar que ele atrapalhe a rotina de trabalho e a vida social.
Os exercícios descontraem a musculatura e estimulam a liberação de endorfina e serotonina, substâncias que reduzem a dor e induzem sensação de bem-estar. Um estudo da Universidade e Granada, na Espanha, comprovou que meia hora de massagem na cabeça e no pescoço durante a crise de cefaleia alivia a dor e a ansiedade e tem efeito prolongado por 24 horas, dispensando o uso de analgésico. Para os especialistas, a vantagem em relação aos comprimidos é que a manipulação da região dolorida afasta a dor sem o perigo do efeito rebote (retorno depois que a droga para de agir).

Marcia Di Domenico/Boa Forma.

Você sabia que inspirar e expirar bem ar pode melhorar e muito sua vida? Aprenda a respirar do modo correto

Respire fundo
Quantas vezes por dia você percebe que está respirando? O movimento - sempre involuntário, a não ser quando você decide controlá-lo - faz mais que enviar oxigênio aos pulmões: quando não ocorre do jeito certo, é um aviso sobre doenças - uma alergia, por exemplo. Mas, mesmo quando tudo parece ok, podemos não estar respirando direito: "A maneira como a pessoa se acostumou a respirar e o estresse influenciam o movimento", diz o fisioterapeuta Alexandre Dias Gabriel, da clínica Physio Center Barra. Veja como respirar bem pode melhorar sua vida.

A boa respiração...
...deve ser feita pelo nariz! Segundo o prof. Hermógenes, autor do livro Autoperfeição com Hatha Yoga*, inspirar pela boca impede que a quantidade certa de ar vá para os pulmões e facilita a entrada de germes no organismo. E mais: "As vias aéreas podem ficar irritadas, pois o ar que entra pela boca não é umidificado como deveria", diz Ivanir Moreira Júnior, fisioterapeuta da Beneficência Portuguesa.

Músculo essencial
O diafragma é parte importante da respiração. Quando inspiramos, ele muda de lugar e aumenta o espaço vazio dentro do pulmão - o que faz caber mais ar! Mas esse movimento vai sumindo conforme envelhecemos por causa do sedentarismo. Para impedir que isso aconteça, treine a respiração com o diafragma: mexa a barriga para fora enquanto inspirar e faça o contrário durante a expiração.

Emoções x respiração
Sem perceber, mudamos a respiração quando algo nos perturba. Isso mesmo. Se estamos ansiosos demais, por exemplo, ela fica acelerada. Para o professor Hermógenes, ao controlar o movimento, "induzimos à tranquilidade emocional e mental". E essa é a importância de respirar direito nos momentos de tensão: você não aumenta seu nervosismo!

Deixe o ar entrar... e sair...
Para aproveitar todos os benefícios da respiração correta, primeiro, você deve identificar se há algo de errado com você

Observe
Pare em frente ao espelho e respire fundo. Se levantou os ombros, não está respirando direito. "Deve-se encher o tórax e o abdome", explica Alexandre. Então, o certo seria mover a barriga um pouco para frente.

Treine
Para praticar o movimento do diafragma (músculo que separa o tórax do abdome), que aumenta a quantidade de ar que entra no pulmão, coloque a mão no umbigo e inspire, empurrando-a para frente. Encha o tórax sem erguer os ombros. Solte o ar. Repita.

Não resolveu? Às vezes, o problema não é tão simples e você precisa ir ao médico. Por isso, preste atenção nos sintomas, como cansaço, dificuldade para respirar, obstrução nasal, dor na traqueia e desconforto ao inspirar profundamente.

Faça direito
Fique de olho no que a boa e a má respiração podem fazer em você

A boa

- Aumenta a capacidade pulmonar.
- Melhora a coloração da pele.
- Traz bem-estar e disposição.

A má

- Piora a ansiedade.
- Força o coração a bater mais rápido, podendo resultar em problemas mais graves.
- Aumenta as chances de doenças nas vias aéreas.

VIVA!MAIS

A importância do alongamento para a saúde

Se seu dia-a-dia é muito corrido, o stress está tomando conta da sua vida e prejudicando seu rendimento, auto estima e principalmente o relacionamento com as pessoas, está na hora de se esticar!

Você já deve ter ouvido falar sobre alongamento, mas será que você realmente conhece todos os seus benefícios?

O alongamento pode ser feito por qualquer um sendo uma pessoa sedentária ou atleta. Muitos pensam ou ouvem dizer que apenas atletas têm o hábito de se esticar. Pelo contrário, o alongamento favorece também a vida de pessoas que não têm tempo e nem o costume de fazer uma atividade física.

O alongamento é uma atividade que tem como objetivo o aumento da flexibilidade muscular, causando um estiramento das fibras musculares, aumentando seu comprimento e evitando que essas fibras tornem-se encurtadas. Serve também, como um pré-aquecimento para o exercício, podendo ser realizado antes e depois de qualquer atividade física.

Ao realizar uma atividade física, seja ela qual for, os músculos tornam-se fortes e, com isso, existe uma predisposição a problemas em ossos e músculos (osteomusculares). Por isso o alongamento se torna tão importante, além de evitar também, dores musculares comuns como a dor lombar (lombalgia).

Pode ser feito por qualquer pessoa, de qualquer idade e a qualquer hora, sempre que sentir vontade, inclusive quando há a sensação de tensão muscular. Os exercícios de alongamento devem ser feitos de maneira lenta, com posicionamento correto da postura, podendo durar de 15 a 30 segundos cada movimento. O mesmo alongamento deve ser repetido algumas vezes (de 4 a 6 séries), visando esticar ainda mais o músculo.

Vale a pena ressaltar que, durante o alongamento, NÃO devemos sentir DOR e sim, sentir os músculos esticando-se, alongando sempre antes do limiar de dor. Durante o alongamento, evite prender a respiração, mantendo-a normal, de forma lenta.

Respeitar a flexibilidade e os limites pessoais é de extrema importância, pois se o individuo “forçar” o alongamento, pode causar lesões musculares e/ou tendinosas. Adquirindo o hábito de alongar, aos poucos ganha-se uma maior flexibilidade e elasticidade.

INFOGRÁFICO DOS PRINCIPAIS PONTOS DO ALONGAMENTO

01 – ARTICULAÇÃO DO JOELHO
A mobilidade articular é melhorada através de alongamentos frequentes dos músculos que envolvem a articulação.

02 – TRATO ÍLIO-TIBIAL
Tendões como o do Trato Ílio-Tibial quando alongados aumentam a flexibilidade e reduzem o risco de desiquilíbrio e lesões por over-use (Excesso de treinamento/repetição).

03 – MÚSCULOS DO PESCOÇO
Alongar pode melhorar a postura; esta posição reforça os músculos do pescoço, o que ajuda a manter a cabeça alinhada.

04 – DELTÓIDE (MÚSCULOS DO OMBRO)
Os músculos dos ombros fazem muito esforço, trabalhando duro; alongá-los ajuda a reduzir a tensão gerada no dia-a-dia.

05 – MÚSCULO PEITORAL
Alongar essa região é reabastecê-la com água e oxigênio.

06 – CAIXA TORÁXICA E PEITO
Alongar os músculos da caixa toráxica permite que os pulmões respirem mais profundamente.

07 – LIGAMENTOS
Há ligamentos profundos dentro da coluna vertebral; manter a postura correta ajuda a protegê-los.

08 – MÚSCULOS PARAVERTEBRAIS
Torcer os músculos laterais da coluna vertebral (girar o tronco) ajuda no equilíbrio dessa musculatura, o que pode ajudar a reduzir o desgaste na coluna.

09 – MÚSCULOS GLÚTEOS
Músculos pequenos são fracos, alongar a musculatura do glúteo até seu máximo comprimento os manterá fortes.

BENEFÍCIOS DO ALONGAMENTO:

· Relaxa o corpo e a mente
· Reduz a tensão muscular do dia-a-dia e dos esportes
· Aumento da ADM (amplitude de movimento)
· Facilita a coordenação, fazendo com que os movimentos tornem-se mais fáceis de serem realizados
· Previne lesões
· Desenvolve consciência corporal

Daniella Cristina de Souza FisioterapeutaCREFITO-3/26610-LTF

O que é AVC?

Acidente vascular cerebral. Esse é o nome correto do que os leigos costumam chamar simplesmente de derrame, problema que responde por 10% das mortes no mundo a cada ano. Aliás, o nome que caiu na boca do povo é apenas um dos tipos desses ataques ao cérebro - o AVC hemorrágico - que nem sequer é o mais comum. Nele, um vaso se rompe e o sangue extravasa alagando uma área da massa cinzenta. Já no AVC isquêmico, que representa 80% dos casos, acontece algo parecido ao que ocorre no coração dos infartados: uma obstrução de uma artéria bloqueia o fluxo de sangue que deveria irrigar uma determinada região. Mas nos dois tipos o resultado é o mesmo: as células da área afetada morrem, causando diversas seqüelas. Dependendo do local da lesão, pode provocar desde a morte da pessoa até paralisias, problemas de fala, de visão, de memória, entre outros. Isso é uma realidade para 2/3 dos pacientes que sobrevivem a um ataque desses.

Nesses casos, sintomas como dificuldades de falar ou de compreensão, perda da sensibilidade nos membros e do equilíbrio se desenrolam em poucos minutos e vão piorando ao longo das horas. A falta de irrigação no cérebro pode ter dado algum sinal de aviso semanas ou até meses antes, na forma de um "mini-ataque", em que os sinais apareceram e sumiram de repente.

Dependendo da causa da obstrução, os isquêmicos podem ser de três tipos:

1. Trombótico - aqui o causador do entupimento é um coágulo formado numa artéria que irriga o cérebro devido à aterosclerose. Responde por 60% dos casos.

2. Por embolia - Em 20% dos casos o coágulo foi formado em outra parte do corpo e viajou até obstruir alguma artéria que leva sangue à massa cinzenta ou que fica por lá.

3. Insuficiência circulatória - aqui o problema é uma falha no coração, que deixa de bombear sangue corretamente levando à deficiência de circulação na cabeça. Isso explica por que um ataque do coração pode levar a um AVC.

Sinais
Fique atento a estes sinais. Você deve correr para um hospital imediatamente à menor suspeita deles:

• falta de sensibilidade ou fraqueza que surge de repente no rosto, no braço ou na perna, especialmente se for de um lado só do corpo
• confusão repentina, problemas para falar ou entender o que os outros dizem
• dificuldade de enxergar com um dos olhos
• dificuldade de caminhar, tonturas, perda do equilíbrio ou da coordenação
• forte dor de cabeça que surge de repente, sem causa aparente

Diagnóstico

Diante de uma suspeita de AVC, o médico geralmente pede uma tomografia ou uma ressonância magnética do cérebro. Esses exames mostram com exatidão a dimensão, a causa, o local e a gravidade da lesão. Também é possível fazer exames das artérias para ver a quantas anda o fluxo sangüíneo por lá.

Tratamento

Atualmente há drogas capazes de evitar a morte ou as seqüelas em quem sofre um AVC. Elas desfazem os coágulos e reestabelecem prontamente a circulação. O grave porém é que, para surtirem efeito, devem ser ingeridas no máximo três horas depois do início do ataque. Daí a importância de reconhecer os sintomas e correr para o hospital ao menor sinal deles.

No caso dos hemorrágicos, os médicos lançam mão dos medicamentos para estancar o sangue e reduzir a inflamação que acontece logo depois. Dependendo da causa, pode ser necessário uma cirurgia para tratar um aneurisma ou eliminar um coágulo que tenha se formado com o derramamento de sangue.

Além disso, a reabilitação é fundamental para a recuperação de um AVC. Ela deve começar ainda no hospital e se prolongar pelo tempo que for preciso. É ela que vai permitir reconquistar habilidades como falar, comer e até andar. Normalmente é feita por fisioterapeutas e fonoaudiólogos, mas há programas que incluem até equitação e atividades na água.

Prevenção

É perfeitamente possível prevenir 80% dos AVC. E não há nenhum mistério nisso. Basta controlar os fatores de risco. Isso significa:

• controlar sua pressão arterial. Não hesite em tratá-la se estiver alta

• verificar com um cardiologista se você tem alguma fibrilação atrial

• parar de fumar

• beber com moderação

• manter as taxas de colesterol no lugar

• se for diabético, manter a doença sob controle

• exercitar-se regularmente

• consumir pouco sal
SAÚDE

Saladinha de frutos do mar ao molho de ervas


500 g de camarões rosa médios, sem casca e sem cabeça
500 g de lulas pequenas, em anéis
100 g de vôngole
100 g de mexilhão limpo, sem a casca
160 ml de azeite de oliva extravirgem
70 ml de vinagre balsâmico
1 colher (sopa) de mostarda Dijon
1 colher (sobremesa) de mostarda em grãos
2 tomates italianos ou Carmem maduros (sem pele, sem sementes e cortados em cubos)
1/2 cebola roxa picada
1/2 pimentão amarelo sem sementes, cortado em cubos
Mix de folhas (radichio, rúcula, alface crespa, alface roxa)
Dill fresco, salsinha e cebolinha
Óleo de canola, sal e pimenta-do-reino

Modo de preparo
1. Tempere os frutos do mar com sal e pimenta-do-reino. 2. Aqueça o óleo de canola em uma frigideira antiaderente e sele os camarões e as lulas, pouco a pouco; reserve. 3. Em um bowl, coloque o vinagre, o azeite e a mostarda; bata com um fouet até emulsionar. 4. Agregue sal, pimenta-do-reino, mostarda em grãos, tomate, pimentão, cebola e temperos verdes.; misture bem. 5. Adicione os frutos do mar e mexa para misturar.

Montagem
1. Disponha o mix de folhas rasgadas em uma taça para Martini. 2. Acrescente os frutos do mar já temperados. 3. Regue com o restante do molho e enfeite com as folhas de dill.


Prazeres da mesa

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Maçã: uma por dia é sinônimo de vida longa

A fruta é incrível: alimenta, emagrece, controla o colesterol e ainda combate os radicais livres, protegendo as células contra o envelhecimento
Uma maçã por dia é ideal para assegurar todos os seus benefícios. O poder da fruta vem da sua rica constituição em fibras: “A principal delas é a pectina, que ajuda a expulsar o colesterol do organismo, equilibrar os níveis de açúcar no sangue, auxiliando no controle do diabetes, e regular a digestão”, explica a nutróloga Cristiane Coelho, da Associação Médica Brasileira. As fibras em geral melhoram o funcionamento do intestino e atuam na difícil tarefa de ativar a saciedade, favorecendo a perda de peso.

Saúde e beleza

A maçã contém vitamina A, que aumenta a resistência a infecções e é muito importante para a boa visão; e vitamina C, um poderoso antioxidante que inibe os radicais livres e retarda o envelhecimento precoce, deixando você jovem por mais tempo. “Outra façanha da vitamina C, pouco conhecida, é agir como protetora do coração, afastando os riscos de doenças cardiovasculares por ter efeito vasodilatador e anticoagulante”, afirma a nutróloga. Não bastassem tantos atributos para o organismo, a maçã contém 85% de água , que nutre e hidrata a pele ao mesmo tempo, proporcionando uma superfície limpa e macia.

Para quem precisa emagrecer, a dica é comer uma maçã como lanche, pois uma unidade média tem apenas 60 calorias - quatro vezes menos que o açaí e metade do valor calórico da banana. “É uma maneira saudável e prática de matar a fome, já que pode ser levada na bolsa para qualquer lugar”, diz a dra. Cristiane. Só um cuidado: pessoas com gastrite aguda e úlcera devem evitar o consumo exagerado de maçã por causa do alto teor de fibras, que irrita o estômago.

Compra certa

Qualquer que seja o tipo de maçã, ela deve ser lisa e firme, livre de manchas marrons, rugas e furos. Para Cristiane Coelho, as mais pesadas são as melhores, pois o peso indica se a fruta está boa (ou não) para ser consumida. Observar a cor também é importante na compra: “Quanto mais vermelha a casca, mais doce ela estará”, constata a nutróloga. Em casa, lave bem antes de comer, para retirar qualquer resíduo tóxico. Se for mantida na geladeira, embalada em um saco plástico para preservar o perfume, a fruta dura até três semanas. Em temperatura ambiente e longe dos raios solares, ela precisa ser consumida em cinco dias, no máximo. “A maçã é tão generosa que pode ser encontrada
o ano inteiro”, diz Cristiane.

Pelo mundo

Originária da Europa e da Ásia, a maçã é uma das frutas mais consumidas pelos brasileiros. Existem cerca de 8 mil tipos espalhados pelos pomares do mundo, mas apenas alguns são comercializados. No Brasil, as mais conhecidas são gala, fuji, golden, red delicious e granny smith. “Não existem, porém, diferenças nutricionais entre elas. Muda somente o sabor, a forma, a cor, a textura e a época do ano em que cada uma delas é encontrada”, explica a nutróloga Cristiane.

Direto do pomar

Confira as safras dos principais tipos da fruta:

Gala: de fevereiro a outubro
Fuji: de abril a janeiro
Red delicious: de outubro a dezembro
Golden: de março a outubro
Granny smith: em dezembro

MÁXIMA

Infecção: a ameaça invisível

A maioria dos vírus e bactérias não representa perigo à saúde, mas é preciso conhecer mais sobre eles para ficar livre das complicações que a minoria pode provocar

Infecção é uma das últimas palavras que o paciente quer ouvir de seu médico em meio a algum tratamento clínico. Tal desconforto é justificável. As consequências do quadro vão de inofensivos sintomas ao óbito do paciente.

Seres imperceptíveis a olho nu e que invadem o corpo humano sem fazer alarde são os causadores do problema. Esse grupo é composto por vírus, fungos, protozoários e bactérias, agentes que estão por todos os lados. A convivência com eles, geralmente, é pacífica e a troca de benefícios, mútua. Porém, uma pequena parcela pode ser bastante nociva à saúde humana.

“Cada ser microscópio possui um mecanismo específico para causar doenças. Da mesma forma, cada pessoa reagirá de um jeito particular ao seu ataque”, explica Luis Fernando Aranha Camargo, infectologista do Hospital Israelita Albert Einstein. Tudo nessa equação é tão variável quanto complexo: o resultado dependerá das características do invasor, do hospedeiro e da maneira como a infecção ocorre.

O simples contato com esses agentes não é suficiente para dar início a uma ação infecciosa. Ela só ocorre quando a pessoa é atacada por micro-organismos patogênicos. Felizmente, apenas uma pequena proporção pertence a esse grupo.

Perigosa e complexa
A quantidade de invasores também está envolvida na complexidade do quadro. “A exposição a um número reduzido de agentes infecciosos é normalmente inofensiva para a saúde”, explica Sylvia Cardoso Leão, professora associada do departamento de Microbiologia, Imunologia e Parasitologia da Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). “Pelo lado do hospedeiro, fatores genéticos determinam sua suscetibilidade ao ataque. O estado nutricional é importante para a eficácia da resposta imune, enquanto a existência de doenças associadas, como diabetes, insuficiência renal e hepática, podem dificultar o tratamento”, completa Sylvia.

As infecções que ocorrem na infância são diferentes das que são desenvolvidas na idade adulta e na velhice e variam de acordo com o gênero do paciente. Além de todos esses fatores, o acesso a saneamento básico, a região geográfica e as estações do ano também influenciam nessa batalha microscópica. “Quando um organismo vence nossas defesas, o resultado é o surgimento de doenças. Cada infecção é particular e pode resultar em uma recuperação completa, ocorrência de lesões temporárias, permanentes ou culminar com a morte do indivíduo afetado”, completa Camargo.

Cada agente tem recursos próprios para vencer algumas das defesas naturais do ser humano e se multiplicar em seus tecidos

Barreiras externas
As defesas do corpo, portanto, têm um papel fundamental para livrar o homem dos prejuízos à saúde que os inimigos invisíveis podem provocar. A pele é a primeira barreira. Assim, uma lesão no tecido pode se tornar uma porta de entrada para o agente, possibilitando que ele alcance a corrente sanguínea, de onde terá acesso a diversos órgãos e tecidos. Uma vez instalado em alguma região propícia para seu desenvolvimento e reprodução, ele gera manifestações mínimas ou extremamente graves. “É por esse processo que as bactérias do gênero estafilococos, que vivem na pele sem causar nenhum tipo de problema à nossa saúde, podem provocar doenças das vias urinárias, por exemplo”, revela Camargo.

Já as mucosas do aparelho respiratório, digestório e geniturinário produzem muco, uma substância que bloqueia e retém micro-organismos para serem posteriormente eliminados pela urina e pelas fezes. As secreções, como a lágrima, a saliva e o suor, são outros mecanismos naturais de comprovada atividade antimicrobiana. “Mas cada agente tem recursos próprios para vencer algumas das defesas naturais do ser humano e se multiplicar em seus tecidos”, pondera Sylvia.

Imunidade à prova
Uma vez que esses seres conseguem entrar no organismo, entra em ação outra linha de defesa da saúde humana: o sistema imunológico. “Existe a resposta imune inata, na qual algumas células, os fagócitos, são ativadas para destruir um agente mais resistente. Elas vão ao local onde está ocorrendo a infecção para combater o avanço dos micro-organismos ou destruí-los”, explica Sylvia. Esse sistema de proteção ocorre pela liberação de substâncias vasoativas pelas células afetadas, reação orgânica de combate aos micro-organismos identificados como estranhos. Durante esse processo, pode haver também inflamação, que é caracterizada por aumento de temperatura, inchaço, vermelhidão e dor no local.

Luta diária contra os invasores
Veja quais são as principais formas, que estão ao seu alcance, para prevenir futuras infecções:

Saneamento básico: use somente água tratada e observe se seu sistema de esgoto está isolado e em bom funcionamento. Cuide para que o lixo seja devidamente armazenado e coletado pelo órgão competente.

Atividades de educação: aprenda mais e estimule pessoas próximas a você a conhecer melhor sobre os modos de contágio de infecções.

Higiene corporal: essa medida diminui o contato com microorganismos patogênicos. Orientações como a lavagem de mãos devem ser sempre reforçadas.

Boa nutrição: o sistema imune saudável depende diretamente de uma dieta equilibrada rica em frutas e verduras frescas. Ser mais saudável: evite o consumo excessivo de bebidas alcoólicas e pare de fumar. Esses hábitos interferem nas defesas do corpo.

Procure relaxar: o estresse é um dos fatores que afetam o bom funcionamento do sistema imune. Descanse bem e mantenha hobbies.

Conheça os lugares que visitar: pesquise se não houve nenhum surto ou casos de doenças antes de viajar ou se aventurar em um local pouco habitado ou urbanizado.
Se o organismo entender que essa primeira etapa não foi efetiva, é ativada uma resposta mais complexa e adaptativa. O linfócitos B são estimulados a produzir anticorpos que reconhecem o micro-organismo estranho e desencadeiam uma série de ações para matá-lo. Já a resposta imune do tipo celular depende da ativação de células especializadas, os linfócitos T, que irão reconhecer antígenos presentes nos invasores e provocar outra série de ataques contra o patógeno. Os linfócitos T podem até destruir as células infectadas, cenário possível em um caso de infecção viral. Esses dois tipos de respostas podem agir de modo conjunto para aumentar a eficiência da defesa. “Mas nem todos os agentes são controlados pelo sistema imunológico”, conta Carlos Pelleschi Taborda, professor associado do departamento de Microbiologia do Instituto de Ciências Biomédicas da USP.

Se a resposta imune for eficiente, essas células armazenam a informação de como combater aquele agente em caso de uma nova invasão. É esse o conceito de uma vacina. A imunização de um indivíduo consiste no desenvolvimento de uma reposta imune estimulada pelas partes dos microorganismos, protegendo a pessoa em caso de contato com o agente vivo.

Seres em mutação
Não bastasse toda a complexidade envolvida na batalha homem versus microorganismos, os indesejados inquilinos passam por processos de mutação. Ao mudar sua expressão, eles se tornam resistentes às respostas do sistema imune e de remédios. “Este é um problema do nosso tempo”, aponta Sylvia. O uso indiscriminado de medicamentos tem um papel importante na seleção dos agentes mais resistentes. “Ao abusar de um remédio ou ao utilizá-lo sem supervisão médica, um indivíduo mata os agentes suscetíveis à fórmula do fármaco, porém seleciona os resistentes que permanecem vivos, se multiplicam até se tornarem o grupo majoritário”, alerta Taborda.

Vida sem infecção
É praticamente impossível imaginar a humanidade livre dessa ameaça. Os microorganismos são muito numerosos e têm uma capacidade muito rápida de adaptação a mudanças no ambiente. “Ao estudar as infecções ao longo da história, a interação entre seres microscópicos e o homem vaise estabilizando de modo que em muitos casos deixam de ser mortais e passam a ser mais brandos ou crônicos”, diz Sylvia. No entanto, a população que sobrevive é geneticamente mais apta para se defender.

Ivan Alves/Viva Saude

Conheça os prós e contras de trabalhar sem carteira assinada - e veja se este estilo de vida combina com você

Quem decide seguir a trilha da trabalhadora autônoma ganha, logo de cara, um senhor presente: vira dona absoluta de sua força de trabalho. Em outras palavras, é livre para colocar preço e prestar serviço a quem desejar. E isso vale para advogadas, fonoaudiólogas, psicólogas, professoras, administradoras de empresas, até secretárias! De brinde, flexibilidade total de horários.

A jornalista Letícia Mendes, de 24 anos, está se dando superbem com esse esquema, para sua surpresa. ''Quando meu estágio acabou e eu não fui contratada, fiquei desesperada. Mas não é que acabei me adaptando muito bem? Pago INSS, previdência privada e tenho planos até de arrumar uma sócia.'' Ela conta que a principal vantagem, além de exercitar a agilidade, é poder organizar a vida pessoal como bem quiser. ''Sem falar que ampliei minha lista de contatos, já que me relaciono com muita gente. Meu único medo é não crescer profissionalmente.'' Bom questionamento, Letícia: qual a evolução de quem opta por ser autônoma? ''Também acontece por conta própria'', fala a psicóloga Rosana Bueno, diretora da RB Consultoria e Treinamento. ''Vale inscrever-se em cursos para aumentar a sua qualificação.''
Características para vencer

''Você não pode ser lenta, acomodada ou preguiçosa'', avisa Mosé. ''Hoje, a pior profissional, em qualquer situação, é aquela que não tem determinação e iniciativa. E isso se intensifica no mercado autônomo. Para se dar bem, é preciso estar antenada, ter boa aparência, pensamento ágil, correr atrás dos seus objetivos'', diz ela. De acordo com Rosana, é fundamental também aprender a lidar com a angústia gerada pela instabilidade, pois a quantidade de trabalho oscila mês a mês. ''Quando você está por conta própria, precisa manter a disciplina com relação a prazos, por exemplo, já que a responsabilidade é toda sua.''

Providências legais

''O mais indicado é trabalhar em casa e legalizar o negócio registrando-se como autônoma'', diz o consultor jurídico do Sebrae de São Paulo Paulo Melchor. Assim, passa a emitir notas fiscais e fica em dia com a Receita Federal. Ganhos de até 1 200 reais são isentos de impostos. A partir do momento em que comece a receber acima de 2 400 reais, vale abrir uma sociedade simples, com CNPJ (pessoa jurídica, ou PJ). E, nesse caso, precisa arrumar um parceiro.

Estratégia financeira

É essencial ter reservas para períodos de estiagem de trabalho ou de gastos extras. ''E separar pelo menos 10% do rendimento mensal para suprir a ausência de FGTS e 13º'', alerta Luiz Carlos Bueno. Além disso, aprender a cobrar, embutindo no preço do seu produto ou serviço despesas fixas extras, como telefone.

Alerta geral

Algumas empresas andam demitindo seus funcionários mas mantendo-os na casa, só que sem pagar benefícios. Isso é ilegal. Foi o que aconteceu com Bruna, a agente de viagens que foi demitida e teoricamente recontratada como autônoma. ''Continuo sentando na mesma mesa e obedecendo aos horários de antes, mas sem as garantias da carteira assinada'', lamenta. Apesar de ter um aumento de 50% sobre o valor do antigo salário, ela perdeu plano de saúde, direito a férias, 13º, FGTS e não ganhou a tal independência. E, aí, a troca não compensa. Acontece que pela CLT (Consolidação das Leis de Trabalho), todos os empregados de uma empresa precisam ser registrados. Por isso, quem trabalha sem carteira assinada em um escritório, como ela, pode entrar com um processo.

NOVA

domingo, 21 de novembro de 2010

Tudo sobre diabetes gestacional: do novo diagnóstico ao tratamento da doença

A partir do momento que você se programa para engravidar, descobre uma série de exames que nunca ouviu falar e que talvez terá de fazer durante a gestação. Entre tantos, um dos mais familiares talvez seja a glicemia de jejum, aquele que se costuma fazer no check-up com o seu ginecologista. Responsável por medir o nível de açúcar no sangue, ele é um dos primeiros do pré-natal e mostra se a grávida tem ou não diabetes gestacional. A novidade é que a maneira como esse exame é avaliado está sofrendo modificações. Um novo consenso internacional, publicado este ano na revista científica Diabetes Care, visa tornar mais rápido o diagnóstico de mulheres com diabetes na gravidez.

A principal alteração é que as grávidas com um resultado de glicemia de 92 mg/dL (confirmado em dois exames) até 125 mg/dL já serão consideradas com diabetes. Abaixo de 92 mg/dL, todas deverão realizar um teste oral de tolerância à glicose a 75 mg (também conhecido por curva glicêmica), entre a 24a. a 28a semana, para rastreio da doença. “A tendência é de que, com essa nota de corte, o número de casos de mulheres com diabetes gestacional aumente, porque o exame está mais rigoroso”, afirma Lenita Zajdenverg, endocrinologista, professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e presidente regional da Sociedade Brasileira de Diabetes (RJ). Atualmente, de acordo com o Ministério da Saúde, a prevalência da doença em mulheres acima de 20 anos é de 7,6%.

Um dos estudos usado como base para esse novo modelo de diagnóstico foi uma pesquisa realizada pela Northwestern University Feinberg School of Medicine, em Chicago, com mais de 23 mil grávidas de nove países cujos resultados mostraram que níveis de açúcar no sangue da gestante até então considerados normais poderiam apresentar riscos para a mãe e o bebê.

Essas recomendações, no entanto, ainda não são adotadas por todos os especialistas e continuam em discussão. Mas há muito que você precisa saber a respeito da doença na gestação.

Como é feito o exame atualmente
Um dos critérios que os especialistas adotam é o preconizado pela Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo), que usa como nota de corte o valor da glicemia de 85 mg/dL. Ou seja, se o seu exame der abaixo desse valor, e não houver qualquer fator de risco que peça o rastreio da doença, como obesidade, hipertensão, idade avançada, a doença está descartada. A não ser que você apresente ao longo da gravidez algum indicador de que algo não está bem, como engordar demais em pouco tempo. Nesse caso, o obstetra deve solicitar um novo teste.

Se a glicemia estiver entre 85 mg/dL e 125 mg/dL, você vai realizar o teste oral de tolerância à glicose (curva glicêmica) entre a 24a e 28a semana de gestação. O seu sangue será coletado primeiramente em jejum e novamente uma e duas horas após a ingestão de um líquido com 75 mg de glicose. Se mais de dois valores estiverem acima do esperado, o diagnóstico para diabetes gestacional será positivo.

Fatores que aumentam o risco
Os hormônios produzidos pela placenta podem levar à resistência da ação da insulina, responsável por equilibrar o nível de açúcar no sangue, o que vai aumentando à medida que a gravidez progride. As grávidas que não conseguem produzir insulina em quantidades suficientes para vencer essa resistência desenvolvem a doença.

Mulheres com mais de 25 anos, obesas, antes da gravidez ou no primeiro trimestre, com histórico familiar de diabetes em parentes de primeiro grau, que já tiveram a doença em outra gestação e que tenham tido bebês com mais de 4 quilos estão entre as que têm mais tendência de ter a doença. Entram para o grupo de risco quem engorda muito durante a gestação, tem excesso de líquido amniótico ou hipertensão e usa medicamentos que podem causar hiperglicemia, como alguns tipos de diuréticos e doses excessivas de hormônios tireoideanos.


[ Crescer ]

Crianças veem a natureza como uma boa sala de aula, diz pesquisa


Quantas vezes por semana o seu filho brinca em parques ou áreas verdes? Quem vive em grandes cidades sabe que é cada vez mais difícil aproximar as crianças da natureza. Mas uma pesquisa encomendada pela OMO a pesquisadores da Universidade de Yale, nos Estados Unidos, mostrou que as crianças querem saber mais sobre o meio ambiente e estar em contato com ele.

O estudo foi coordenado pelos doutores Dorothy e Jerome Singer em 2009 e foi feito com 2233 pessoas, entre mães e crianças de 8 e 12 anos, de 11 países (Estados Unidos, Argentina, Brasil, Reino Unido, França, Turquia, Índia, Tailândia, China, Vietnã e Sul África). O objetivo principal era entender a interação que as crianças têm com a natureza, os eventuais obstáculos e o impacto disso para o seu desenvolvimento.

Entre as descobertas dos estudiosos está o enorme interesse das crianças pelo meio ambiente – que parte delas mesmas e não dos pais. A pesquisa dá um alerta importante para eles, inclusive, pois 58% acreditam que, se tivesse uma hora extra por dia, seu filho preferiria brincar dentro de casa, enquanto 46% das crianças afirmam que prefeririam passar essa hora extra ao ar livre.

Ao falarem sobre o tema, as crianças disseram frases como "a natureza é uma boa sala de aula", "podemos aprender conhecimentos que não podemos conseguir a partir de livros", "aprendo mais convivendo com a natureza do que apenas sentado na frente da TV" e "posso me divertir mais ao ar livre também".

Confira outros dados coletados pelos pesquisadores:

- 93% das crianças gostariam de poder aprender mais sobre o meio ambiente e como protegê-lo;
- 71% tomam a iniciativa de falar sobre o assunto com os pais;
- 78% desejam que seus pais sejam mais sérios sobre o assunto “cuidado com o meio ambiente”;
- 91% das mães têm feito mudanças na sua vida devido às preocupações de seu filho sobre os danos ao meio ambiente;
- 66% acreditam que o desenvolvimento de seus filhos será afetado negativamente se não conseguirem uma oportunidade para apreciar a natureza;
- 71% têm certo sentimento de culpa por não ajudar seus filhos a brincar mais na natureza;
- 31% - apenas! - passam tempo na natureza ou ao ar livre com suas crianças.

Com todos os benefícios que o contato com o verde traz para o desenvolvimento das crianças, é preocupante que muitos pais não consigam introduzir esta vivência em suas famílias, segundo Dorothy Singer, uma das colaboradas na pesquisa. "86% das mães sentem que estão mal equipadas para ensinar a seus filhos sobre o meio ambiente. Existe a necessidade tanto de pais como de crianças de ter mais oportunidades para interagir com a natureza e aprender por médio das experiências com ela", afirma Dorothy.

A especialista dá algumas dicas para os pais superarem as barreiras e aproximarem os filhos da natureza:

Imagens de Nuvens: Escolha um dia quando há nuvens no céu. Deite-se de costas e, enquanto as nuvens passam, forme imagens. Elas podem ser animais, objetos, pessoas, ou qualquer coisa que você possa imaginar. Quando você voltar para dentro, tente desenhar o que viu. Busque descobrir qual a causa pela qual as nuvens existem. Leia um livro sobre isso com seu filho.

Tocar e Explicar: Encha um saco grande com diferentes objetos que você e seu filho encontrarem em um passeio pela natureza. Peça ao seu filho que feche os olhos e coloque a mão em um saco para sentir um objeto e descobrir o que é. Pode falar a seu filho mais sobre o objeto, de onde ele vem, se ele tem um propósito.

Jóias do Mar: Quando for à praia, pegue conchas, penas, pequenos pedaços de vidro liso, estrelas de mar secas, pequenas pedras. Identifique cada um, se você puder, e então coloque-os em uma jarra de gargalo grande ou uma pequena tigela cheia de água para mantê-los brilhantes.


[ Crescer ]

Efeito sanfona faz mulher ter quatro tamanhos de roupa na vida

Patricia Zwipp

Quando os quilos a mais surgem, boa parte das mulheres costuma apelar para os mais diferentes tipos de dietas radicas e, obviamente, desbalanceadas. O resultado é o famoso efeito sanfona, que causa mudanças drásticas no guarda-roupa.

Em média, são quatro tamanhos diferentes de roupa e cinco de sutiã ao longo da vida, de acordo com uma pesquisa do Harley Medical Group, especializado em cirurgias plásticas no Reino Unido. Para chegar a essa conclusão, a equipe contou com dados de 2 mil voluntárias.

Segundo o jornal Daily Mail, o levantamento também apontou que um terço das pacientes da empresa busca tratamentos para os efeitos do engorda e emagrece. Entre os principais incômodos estão estrias e flacidez.


[ Terra Saúde ]

Dois copos de suco de tomate por dia combatem osteoporose

Patricia Zwipp

Aos apreciadores de tomate, um motivo a mais para ingeri-lo. De acordo com uma pesquisa da Universidade de Toronto, no Canadá, dois copos de suco da iguaria fortalecem os ossos e podem prevenir a osteoporose. O possível responsável pelo benefício é o licopeno, que dá a cor vermelha ao alimento.

A equipe de cientistas pediu a 60 mulheres na pós-menopausa, com idades entre 50 a 60, que cortassem todos os derivados de tomate da dieta por um mês. A medida levou a um aumento significativo dos níveis de N-telopeptídeo, substância química liberada na corrente sanguínea quando o osso está em processo de danificação.

Em seguida, por quatro meses, as participantes receberam uma dose diária de suco de tomate contendo 15mg de licopeno, uma versão enriquecida com 35mg de licopeno, cápsulas de licopeno ou cápsulas de placebo. As taxas de N-telopeptídeo só não caíram nas que consumiram placebo, segundo o jornal Daily Mail. Os dados foram divulgados pela revista Osteoporosis International.


[ Terra Saúde ]