sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Tenho vergonha de mostrar meu corpo. O que eu faço?

Problema não é exclusividade sua

Resposta
: Nos dias de hoje muitas pessoas, principalmente as mulheres, vivem a mesma dificuldade que você. Cada vez mais as pessoas exigem de si mesmas, que sejam perfeitas e de acordo com as medidas e volumes determinados pela moda e pela mídia.

Em segundo lugar, somando-se a esse fato, muitas pessoas têm dificuldade de se perceber interessantes, bonitas e desejáveis, por mais que os outros lhes passem essa mensagem. Então vamos olhar para essas duas questões.

É claro que um corpo saudável e bem cuidado é desejável. Mas isso é diferente de ter um corpo sem uma gordurinha sobrando, alguma celulite ou estrias. Também não dá para exigir que todas as partes de nosso corpo sejam perfeitamente harmônicas. Se for assim, garanto a você, que praticamente ninguém neste mundo seria feliz.

Não sei se você já leu sobre a história de várias modelos famosas atualmente e que, no passado, se achavam muito feias por serem magras e terem as pernas muito compridas. Isso, até que alguém sugeriu ou as encaminhou para a vida de modelo. E então, agora, nós as admiramos e elas se convenceram que realmente tinham beleza. Beleza que todos nós temos e devemos explorar. Aliás, você deve começar a olhar e valorizar o que você tem de bonito em seu corpo assim como seu namorado já faz.

Por que atributo físico não é o principal

Além disso, seu corpo terá a vida e o encanto que você proporcionar. Você já percebeu como certas pessoas que você não acha modelos de beleza conseguem ter namorados e amigos facilmente? Repare! Essas pessoas estão de bem consigo, são pessoas que na maior parte do tempo, transmitem alegria, bom-humor, sensualidade, mostram interesse em descobrir o mundo e as pessoas e não têm medo de serem vistas e descobertas também. Isso faz com que as pessoas se sintam bem ao lado delas e mesmo que num primeiro momento não se sintam atraídas físicamente, isso pode mudar logo que começam um bom papo, trocam olhares e se tocam.

Mas, como disse antes, você também pode não se perceber interessante por ter dificuldade de se olhar e se gostar. Uma dificuldade que pode ter sido construída ao longo de sua vida, e que te impeça de se reconhecer bonita, gostosa, interessante, por mais que os outros a achem. Isso pode acontecer e é um problema a ser tratado, pois causa muito sofrimento. Inclusive você deixa de viver bons momentos de trocas de carícias e prazer, que estão aí a seu dispor. Você não consegue perceber o quanto é desejada, inclusive com o corpo que você tem medo de mostrar.

Muitas vezes essa insegurança está relacionada a brincadeiras impróprias e inoportunas na época de criança e principalmente, no período de transição para a adolescência. Em função do desenvolvimento do corpo, algumas partes crescem mais e primeiro que outras, ou menos ou mais do que o planejado, trazendo insegurança, mal-estar. E como a maioria dos colegas da mesma idade estão passando pela mesma situação, alguns, para tentar desviar a atenção de si mesmos, começam a colocar nos outros apelidos relacionados ao corpo e quanto mais percebem que incomodam, mais atormentam e expõe.

Esse tipo de brincadeira tem sido seriamente combatido atualmente, principalmente nas escolas, mas até há algum tempo atrás, não se dava a devida importância. Muitos jovens passaram por isso e adquiriram uma grande insegurança sobre si mesmos, precisando de apoio para superar o trauma. Não sei se você passou por isso, ou por outra situação mal resolvida, mas avalie, pois parece que você tem dificuldade de se gostar. E sugiro que se não conseguir superar sua dificuldade sozinha, procure a ajuda de um psicólogo que poderá trabalhar com você na busca de identificar seu problema e livrá-la da tortura de não se permitir viver em paz com seu corpo e ter um relacionamento feliz.


Vya Estelar

Apoio de amigos e familiares é essencial na hora de superar o luto

Estamos nas primeiras semanas do ano de 2011, ainda ouvimos dos colegas o "Feliz Ano Novo" tão frequente nestas épocas. É um período no qual, geralmente, as pessoas estão mais otimistas ou pelo menos se esforçam para isso, fazendo planos, recapitulando metas, olhando para os erros do ano passado e pensando em promover mudanças para o ano que se inicia. Mas e quando surge o inesperado e nada do que foi planejado é passível de acontecer? Devemos abandonar todas nossas metas ou adaptá-las?

Estamos assistindo a uma das tragédias de maiores proporções que nosso país já vivenciou, com o acontecimento das chuvas e as, centenas de mortes na região serrana do estado do Rio de Janeiro. Compartilhamos através das lentes da TV o sofrimento de pessoas que perderam tudo, de bens materiais a amigos, vizinhos, famílias inteiras e porque não dizer que estas pessoas perderam, inclusive, a própria origem?

Ouvimos falar de reconstrução: quanto se gastará para refazer as cidades, os bairros, as ruas, as casas...O que não deixa de ser importante, mas, e emocionalmente? Quanto se gastará para superar tais perdas? Qual o custo emocional para se recuperar diante de tal tragédia? Podemos falar de superação?

Entendemos que quando uma pessoa passa por um período dede luto, uma série de mudanças emocionais deve acontecer para que ela possa reestruturar a sua vida sem o que perdeu, seja um bem material ou um ente querido. Hábitos e pensamentos que foram construídos precisam ser revistos e modificados, alterando, inclusive, a visão de mundo desta pessoa. É o que chamamos de Transição Psicossocial. A pessoa precisa abandonar hábitos antes comuns e desenvolver novos em seu lugar.

Todo este processo demanda muita força emocional e gera um grande sofrimento, porque as pessoas submersas em suas dores não conseguem se desvincular do passado sem resistências, pois estão desarticuladas e desorganizadas psiquicamente. Por isso, elas precisam de apoio e proteção diante do desamparo que estão vivendo. Somente quando puderem sentir um pouco de confiança, poderão assumir tais mudanças e conviver com a nova realidade.

Não havendo este tipo de cuidado, elas poderão sofrer comprometimentos em sua saúde mental, desenvolvendo transtornos como, por exemplo, a depressão.

A catástrofe no Rio de Janeiro foi de grande proporção, resultando em perdas de diferentes âmbitos (pessoal, material) e na qual as vítimas participaram de um cenário de enorme destruição, sendo telespectadoras involuntárias de cenas terríveis. Neste caso, podemos pensar, também, em consequências psíquicas como o transtorno de estresse pós- traumático. Este transtorno acomete pessoas que vivenciaram grande situação de trauma e cuja memória sobre o fato, passa a ser limitante e incapacitante.

Diante destas informações percebemos que no momento inicial da pós-perda, a necessidade primária da pessoa que passa pelo luto é de apoio pessoal, acolhimento e aceitação. Tendo alguém que possa desempenhar este papel, sobretudo, que seja do convívio da pessoa, melhores serão os resultados no sentido da elaboração do luto.

Se você conhece alguém que está passando por uma situação de perda, mostre-se disposto a ajudá-la e aceitar essa nova realidade.


Minha Vida

Como agir para proteger os dentes em casos de queda

Nesta época do ano, uma brincadeira em piscinas naturais ou fazer trilha no meio da mata é uma boa oportunidade de sair do estresse das grandes cidades e aproveitar o que a natureza tem de melhor. Entretanto, acidentes podem acontecer e quem já não ouviu ou presenciou uma queda envolvendo a face, os lábios e os dentes.

Na coluna de hoje vou orientar em "o que fazer" quando os dentes são afetados. Antes de tudo, é importante saber que o dente é classificado tecnicamente como um órgão, assim como o cérebro, o coração, os olhos, e assim sendo, deve-se tomar algumas precauções para mantê-los sempre em perfeitas condições para que possa exercer suas funções: mastigação, comunicação e beleza. E como diz o ditado: Os dentes são o cartão de visita da pessoa.

De uma forma bem simples e genérica, os traumas dentários são classificados em:

Luxação Intrusiva: quando ocorre a intrusão do dente para o interior do osso, ou então popularmente dizendo "o dente enterrou no osso".

Luxação lateral: situação em que o dente "vira" para frente ou para trás.

Luxação extrusiva ou avulsão: é aquela quando o dente sai da boca.

Existem ainda mais sub-classificações técnicas, porém as acima citadas são as principais e de fácil entendimento.

A luxação intrusiva ( quando o dente "enterra" no osso) é a mais fácil de ser tratada e com melhor prognóstico. Quando ocorrer um acidente e você observar que o dente entrou para o interior da gengiva e osso, ficando somente uma parte dele aparecendo, o indicado é fazer NADA. É isso mesmo! O próprio organismo vai fazer com que o dente volte a posição natural, mas é muito importante que seja acompanhado por um dentista.

A segunda situação, luxação lateral (quando o dente "entorta"), é importante que a pessoa socorrendo o acidentado coloque-o sentado contra a parede encostando a cabeça. E, de forma bem simples, mas firme, da mesma forma que se impunha uma caneta ao escrever, deve ser posicionado o dente deslocado na posição original de acordo com os dentes do lado. Ou seja, num único movimento, forte e firme colocar o dente deslocado na posição semelhante ao dente do lado.

Mas, e a dor? Bem, imediatamente após uma queda, o organismo libera uma série de elementos químicos na corrente sangüínea que, seja qual for o ferimento, o limiar de dor é suportável. Mas, desde que este procedimento de colocar o dente na posição seja feito minutos após o acidente.

Situações de escurecimento do dente, rompimento do nervo e cortes na gengiva são conseqüências que podem ser tratadas com muito sucesso pelo seu dentista. No entanto, após essa manobra de emergência, o paciente deverá ser levado à um hospital que tenha um serviço de cirurgia e traumatologia buco maxilo facial para dar seqüência ao tratamento emergencial.

No último tipo de acidente, luxação extrusiva ou avulsão dental (quando o dente sai da boca), o paciente deve ser socorrido de forma imediata, ou seja, quando o dente sair da boca ou do lugar dele no osso, deve ser imediatamente colocado no seu devido lugar.

Embora muitas vezes o dente esteja sujo, jamais deverá ser esfregado ou lavado em água corrente (água da torneira)! Para limpeza, caso esteja muito sujo, deve ser utilizado a saliva do próprio paciente ou soro fisiológico (mas nem sempre se tem esse produto naquele momento).

Mas, e se não for possível colocar o dente no lugar? Muito simples, pegue um copo e deixe escorrer saliva e sangue neste recipiente o suficiente para que o dente esteja recoberto. E assim, leve o paciente para o hospital que tenha o especialista citado acima. Muitos profissionais recomendam, também, utilizar leite como meio de transporte e acondicionamento dos dentes que saíram, porém somente leite de vaca fresco seria o mais indicado.

Na verdade, muito se diz e muito se escreve sobre o assunto. O fato é que uma vez perdido um dente da frente, todo um sorriso ou autoestima ficam comprometidos quando não são executados os primeiros socorros adequadamente e o tratamento odontológico seguinte ser abordado de forma empírica e inadequada.

Como membro da International Association of Dental Traumatology, posso garantir que essas condutas simples são as mais eficazes para que o paciente acometido por este tipo de trauma possa ter de volta seus dentes saudáveis, seguros e belos.


Minha Vida

Saber se portar à mesa não é frescura, não

Falar mastigando a comida não pode. Comer de boca aberta, nem pensar. Levantar no meio da refeição sem pedir licença está fora de cogitação. Ensinar seu filho como se comportar à mesa pode exigir paciência - e muita insistência - mas vale a pena. Quando crescer, ele terá desenvoltura para lidar com todo tipo de situação: de jantar romântico até almoço de negócios.

A idade da criança é o que vai determinar quando ensinar certas regras de etiqueta. O exemplo dos pais, mais uma vez, é o melhor caminho para esse aprendizado. 'Com a minha filha vale aquele ditado: casa de ferreiro, espeto de pau', conta Claudia Matarazzo, consultora em etiqueta e comportamento, chefe do cerimonial do governo de São Paulo e mãe de Valentina, 13 anos. 'Por mais que eu fale e mostre como se faz, ela insiste em apresentar um novo passo de sapateado no meio da refeição. Tudo porque meu marido é assim, ele canta, levanta da mesa e dança durante o jantar. Ele dá o mau exemplo.'

Albertina Costa Ruiz, professora de etiqueta também afirma que exemplo é tudo e diz que a família não deve deixar as boas maneiras para depois. 'Cada criança tem seu tempo, mas os pais devem mostrar como se faz, insistir para que adquira bons hábitos', diz. 'Não é questão de frescura, mas de educação.' Mas não transforme a hora da refeição em um momento tenso. As regras precisam ser introduzidas aos poucos e de acordo com a idade da criança. 'Se ela é pequena, deve ser a primeira a comer e, de preferência, seu prato vem pronto da cozinha', diz Albertina. 'Quando cresce, tem de aprender a esperar todos serem servidos para começar a refeição.' Ao lado, dicas das especialistas para que seu filho se comporte bem à mesa sem você perder a calma.

No restaurante
• A criança sempre deve ser servida primeiro
• Leve algum brinquedinho para que ela se distraia enquanto a comida não chega, até quando tiver 5 ou 6 anos. Depois, ela precisa aprender a esperar um pouco
• Não deixe para comer muito tarde, para que ela não fique irritada
• Se a criança se comportar mal no restaurante, não faça escândalo. Diga que,
em casa, terão uma conversa séria - ou vá embora
• Não coloque roupas cheias de babados e fitinhas na manga, porque ela poderá se sujar facilmente. Se isso ocorrer, dobre as mangas
• Prefira as mesas que ficam nos cantos, para evitar confusão em torno da criança

Até os 2 anos
• Nesta idade, a criança ainda se dispersa com muita facilidade e seu prato já deve ser levado pronto à mesa
• Mesmo sendo pequena, ela deve aprender que nem tudo pode ser comido com as mãos

Aos 3 anos
• Os pais podem começar a oferecer o garfo no lugar da colher
• Troque o prato infantil por um fundo
• Aproveite para ensiná-lo que não se deve ficar batendo os talheres na mesa

Aos 4 anos
• A faca, sem ponta, já pode ser oferecida. Comece estimulando seu filho a cortar alimentos moles, como batata
• Ensine-o a usar a faca, e não o dedinho, para empurrar a comida até o garfo

Aos 5 anos
• Quando a criança estiver usando o garfo com mais habilidade, deve-se substituir
o prato fundo pelo raso
• Com esta idade, ela já consegue ver a mesa de cima e não precisa mais de cadeirão

Aos 6 anos
• Troque o copo de plástico pelo de vidro, mas supervisione tudo para que não ocorra nenhum acidente
• Encha o copo apenas até a metade

Aos 7 anos
• Você já pode ensinar seu filho a colocar a mesa corretamente: facas do lado direito do prato, garfos do esquerdo, e assim vai...
• Ele também já estará apto a usar os talheres de peixe


Crescer

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

ONU aponta corrupção em recursos contra Aids

O que prometia ser o maior plano de ajuda à saúde nos países pobres está corroído pela corrupção. Grande parte do dinheiro internacional arrecadado para a compra de remédios nunca chega às vítimas da Aids, tuberculose ou malária. Essa é a conclusão de um relatório feito por auditores do Fundo Global. Eles concluíram que, em alguns dos programas de ajuda, até dois terços dos recursos simplesmente desaparecem ao chegar aos países beneficiados.

Os auditores não sabem ainda dizer quanto a corrupção movimentaria dentro do sistema. Por enquanto, ao investigar apenas 20 países que receberam recursos, eles notaram que o desvio de doações para países como Haiti, Zâmbia ou Mali chegaria a mais de R$ 83,5 milhões (US$ 50 milhões).

O Fundo Global foi criado em parte como uma iniciativa do Brasil para garantir recursos para compra de remédios para o tratamento da Aids, tuberculose e malária. Com a promessa de receber R$36,2 bilhões (US$ 21,7 bilhões), a entidade com sede em Genebra se transformou no maior programa de saúde do mundo, apoiada por celebridades e governos. Bill Clinton, Bono (U2), Carla Bruni e Bill Gates são alguns dos incentivadores da ideia.

Mas a constatação é que uma parte significativa do dinheiro é justificada com documentos falsificados e uma contabilidade pouco clara. Para os investigadores, isso provaria o desvio de recursos e até o uso dos remédios para a venda no mercado negro. Por enquanto, os auditores apenas investigaram uma fração do que o fundo já enviou aos países pobres desde 2002. Em oito anos, a entidade já financiou programas de saúde no valor de R$ 16,7 bilhões (US$ 10 bilhões), alguns no Brasil.

O que os auditores encontraram até agora os surpreendeu: 67% do dinheiro para um programa contra a Aids na Mauritânia foi alvo de um uso "duvidoso". Na Zâmbia, R$ 5,8 milhões (US$ 3,5 milhões) enviados até hoje não foram justificados. No Haiti, R$ 2 milhões (US$ 1,2 milhão) foram usados sem justificativa e não há garantias de que o dinheiro tenha um fim adequado. No Mali, há suspeitas de corrupção em programas contra malária e tuberculose: R$ 6,6 milhões (US$ 4 milhões), 36% do dinheiro enviado pelo fundo, foram usados sem que o governo obtivesse comprovantes para justificá-los.


Agência Estado

Doença causada por álcool em jovens aumenta 50% em uma década

Entre 2000 e 2001, 230 pessoas com menos de 30 anos foram internadas na Inglaterra por doença hepática causada pelo álcool.

Mas entre 2009 e 2010, esse número chegou a 351, segundo o Centro de Informação do NHS (Sistema Público de Saúde Britânico).

A informação foi publicada nesta terça-feira no site do jornal britânico "The Telegraph".

Isto é apenas uma pequena fração das 14.500 pessoas com idade superior a 31 anos que foram internadas por problemas de fígado relacionados ao álcool no ano passado.

O hepatologista Jonathan Mitchell, dos hospitais do NHS, acredita ainda que o número 351 foi "subestimado" devido à forma como o sistema público registra tais estatísticas.

"Se você entrar com uma perna quebrada e seu exame mostrar um problema no fígado, isso pode não ser registrado", disse ele.


Folha De São Paulo

Escrever a mão é importante para o processo de aprendizado

Ao rever sistematicamente diversos estudos, Anne Mangen (da Universidade de Stavanger, Suécia) e o neurofisiologista Jean-Luc Velay (Universidade de Marselha, França) concluíram que as diferenças entre digitar e escrever são grandes. O estudo sugere que partes diferentes do cérebro são ativadas quando cartas escritas à mão são lidas.

De acordo com Mangen, o processo de aprendizado pode sofrer dano quando é realizado através de computadores e digitação. Ela diz que “Nossos corpos são projetados para interagir com o mundo que nos rodeia. Nós somos criaturas vivas adequadas para usar objetos físicos – seja um livro, teclado ou caneta – para performar certas tarefas”. Ela também afirma que escrever usando a mão dá um maior retorno das ações motoras.

A descoberta foi publicada no Advances in Haptics, especializado em percepções relacionadas à sensores tácteis e uso das mãos e dedos na comunicação.


Boa Saúde

Trabalhadores aplicados são mais estressados

Um estudo realizado no Centre for Addiction and Mental Health (Centro de Vício e Saúde Mental) no Canadá, determinou que os empregados mais aplicados em seus trabalhos têm maiores riscos de sofrer de níveis altos de estresse.

De 2.737 trabalhadores, 18% dizem ter um emprego altamente estressante, e eles são, em maioria, as pessoas que tem cargos especializados ou de liderança. Fatores que afetavam os níveis de estresse desse grupo são longos turnos, trabalhar de casa ou responsabilidades relacionadas a acidentes de trabalho ou danos à propriedade da empresa.

A Dr. Carolyn Dewa, líder do programa que fez a pesquisa, afirma que “Empregadores deveriam estar muito preocupados em manter essa população saudável. De uma perspectiva comercial, é do melhor interesse da companhia apoiar esses trabalhadores”.


Boa Saúde

Cai em 27% o total de casos novos de hanseníase

A hanseníase ainda é um problema de saúde pública no país, informa o Ministério da Saúde. Um levantamento do órgão revela a redução de 27,5% no total de casos novos entre 2003 e 2009, que passaram de 51.941 casos para 37.610, respectivamente. No mesmo período, o número de serviços com pacientes em tratamento de hanseníase aumentou em 45,9%.

Entre os dias 25 e 31 de janeiro, o Ministério da Saúde veicula na mídia a campanha Saúde é Bom Saber, com o foco na hanseníase. O objetivo é estimular a população a procurar unidades de saúde que fazem o diagnóstico e o tratamento da doença. Quanto mais cedo se identifica a hanseníase, menores as chances de sequelas.

Os principais sintomas e sinais da hanseníase são: manchas esbranquiçadas, avermelhadas ou amarronzadas em qualquer parte do corpo e áreas da pele que não coçam, mas formigam e ficam dormentes, com diminuição ou ausência de dor, da sensibilidade ao calor, ao frio e ao toque.

A hanseníase é infecciosa e atinge a pele e os nervos dos braços, mãos, pernas, pés, rosto, orelhas, olhos e nariz. O tempo entre o contágio e o aparecimento dos sintomas é longo e varia de dois a cinco anos. É importante que ao perceber algum sinal, a pessoa com suspeita da doença não se automedique e procure imediatamente o serviço de saúde mais próximo.

Todos os casos de hanseníase têm tratamento e cura. A doença pode causar deformidades físicas, evitadas com o diagnóstico precoce e o tratamento imediato, disponíveis no Sistema Único de Saúde (SUS). O tratamento pode durar de seis a doze meses, se seguido corretamente. Os comprimidos devem ser tomados todos os dias em casa e uma vez por mês no serviço de saúde. Também fazem parte do tratamento os exercícios para prevenir as incapacidades e deformidades físicas, além das orientações da equipe de saúde.


Uol Saúde

domingo, 23 de janeiro de 2011

Técnica com transplante de tumor a camundongo ‘cura’ paciente de câncer de pâncreas

Pesquisadores espanhois conseguiram eliminar um tumor maligno de um paciente com câncer de pâncreas em estado avançado graças a uma técnica que envolveu o transplante do tumor para camundongos.

O paciente, o americano Mark Gregoire, havia recebido em maio de 2006 o prognóstico de uma sobrevida de poucas semanas. Três de seus sete irmãos morreram em consequência do mesmo tipo de câncer de pâncreas, que mata 95% dos pacientes.

Mais de quatro anos depois, Gregoire, de 65 anos, não apresenta mais sinais do tumor em seu corpo, apesar de os médicos ainda advertirem que é cedo para dizer que ele foi totalmente curado.

Os pesquisadores, da Universidade John Hopkins, nos Estados Unidos, e do Centro Nacional de Pesquisas Oncológicas (CNIO, na sigla em espanhol), de Madri, desenvolveram as células do tumor que acometia Gregoire em camundongos de laboratório, para que pudessem testar simultaneamente a reação do tumor a dezenas de possibilidades de remédios sem expor o paciente aos possíveis efeitos colaterais.

Com isso, eles descobriram que o câncer de Gregoire podia ser tratado com a droga mitomicina-C, uma droga que inibe a divisão das células tumorais. O paciente vinha recebendo doses de quimioterapia padrão para câncer de pâncreas, sem resultados, mas se recuperou rapidamente com o novo tratamento.

“Todos os tumores têm um ponto vulnerável, mas a dificuldade é identificar isso, por conta da diversidade genômica dos tumores”, explicou à BBC Brasil o coordenador do estudo, Manuel Hidalgo.

“A probabilidade de que outro paciente com câncer de pâncreas tenha o mesmo tipo de tumor que Gregoire é de 1% a 3%”, diz ele. As variações possíveis de tratamentos chegam a quase cem, segundo ele. “Daí a necessidade de personalizar o tratamento”, afirma.

Genoma

Paralelamente ao estudo do efeito dos remédios com a ajuda dos camundongos, os médicos sequenciaram o DNA das células cancerígenas do paciente para identificar a mutação genética responsável pelo desenvolvimento do câncer.

“Analisamos cerca de 20 mil genes e encontramos uma mutação em um deles que explica por que o tumor responde bem à mitomicina-C”, relata Hidalgo.

Assim, será possível no futuro identificar se outro paciente tem um tumor com a mesma variação genética que a de Gregoire, eliminando a necessidade do procedimento com os camundongos.

O estudo do caso de Mark Gregoire foi relatado em um artigo publicado na última edição da revista especializada Molecular Cancer Therapeutics. Segundo Hidalgo, a técnica com o transplante do tumor a camundongos vem sendo ainda testada com outros 15 pacientes, com nível de sucesso semelhante.

Segundo Hidalgo, a agressividade dos tumores está relacionada em parte à falta de tratamento adequado a eles, o que pode ser resolvido pela nova técnica. “Se tivermos tratamentos mais eficazes, os tumores podem ser mais bem controlados”, afirma.

O pesquisador afirma que a técnica até agora vem sendo testada com pacientes de câncer de pâncreas, mas pode ser também usada para tumores de cólon, pulmão ou pele (melanoma), cujas células podem ser transplantadas mais facilmente para animais.


BBC Brasil

Tire dúvidas sobre as cirurgias plásticas mais procuradas

O Brasil é referência em cirurgias plásticas. De acordo com a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), são realizadas aqui 629 mil cirurgias plásticas por ano. O país é inclusive destino de estrangeiros atraídos por preços mais baixos dos que os do exterior e pela boa reputação dos médicos brasileiros.

E nesse país tropical, a preocupação com a aparência tem níveis altíssimos. Dentre as queixas mais comuns de quem procura um consultório de um cirurgião plástico estão a barriga, o tamanho dos seios, o envelhecimento da pele, a aparência do nariz e das orelhas.

No entanto, uma cirurgia plástica é uma decisão que envolve riscos de possíveis complicações a arrependimentos, pois mexe com a saúde e a aparência. "A plástica não garante satisfação, mas quando observados alguns pontos e tomados os cuidados certos, pode ser fonte de boa melhora na autoestima", de acordo com o cirurgião plástico Alan Landecker. Confira esses cuidados e saiba mais sobre as cinco cirurgias mais feitas no Brasil, de acordo com a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica.

Lipoaspiração
As estatísticas da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, SBCP, indicam que são realizadas 90.000 lipoaspirações por ano. A lipoaspiração está sujeita às mesmas complicações que qualquer outro procedimento cirúrgico, por isso é precisos estar atento as cuidados antes da cirurgia. Doenças cardíacas graves, alterações pulmonares, anemia, diabetes e hipertensão arterial precisam estar sob controle para que o paciente seja operado.

"Outra grande contra-indicação diz respeito às alterações psicológicas, como depressão e doenças ligadas à auto-imagem, como a anorexia e a bulimia. Nesses casos é preciso acompanhamento profissional psicológico antes da cirurgia", de acordo com o cirurgião plástico Ruben Penteado. Para prevenir problemas é necessário que o médico investigue se o paciente apresenta histórico anterior de flebite e trombose nas pernas.

"Desconfie de promessas milagrosas. "Minilipo", "lipinho" ou "lipo Light" são nomes que seduzem e podem até confundir quem quer melhorar o contorno corporal, mas tem medo de se submeter a uma cirurgia. ?Não considero apropriado 'mascarar' o procedimento, lipoaspiração é sempre lipoaspiração, com os seus riscos e benefícios. É preocupante observar a banalização das lipoaspirações de pequeno porte?, diz o médico.

Prótese de silicone
Ter seios volumosos e firmes é uma das grandes ambições das brasileiras. De acordo com a Associação Brasileira de Cirurgia Plástica, 21% das cerca de 460 mil cirurgias estéticas realizadas em 2009 foram de aumento de mama. Uma grande preocupação atual dos médicos está no exagero do tamanho pedido por algumas pacientes. "Tão importante quanto resolver essa desarmonia estética é adequar o tamanho do implante ao tipo corporal de cada mulher. Uma prótese grande fica bem para uma mulher alta ou que tenha quadris largos, já nas baixinhas pode passar a impressão que a mulher está acima do peso", afirma Rubens Penteado, diretor do Centro de Medicina Integrada (SP).

Um mito sobre as próteses é o de que elas impedem a amamentação. As próteses são colocadas abaixo das glândulas mamárias, não interferindo no aleitamento. Outro questionamento recorrente sobre o silicone é sobre a validade das próteses. Quanto a este ponto, antes que a paciente se submeta à cirurgia, é preciso que o médico esclareça que uma prótese de silicone não dura por toda a vida. No entanto, o tempo de vida útil de uma prótese é algo imponderável e completamente individual. É preciso entender que o corpo encara a prótese como um transplante, e, em alguns casos, há rejeição à prótese de silicone.

É aconselhável que a cada ano após o implante, se faça uma revisão da prótese, pois a troca também pode se tornar necessária em função da flacidez da pele ou do reposicionamento dos seios. Por exemplo, depois de uma gestação, o corpo da mulher passa por uma série de transformações, e a troca da prótese pode ser feita para devolver o equilíbrio à silhueta.

Rejuvenescimento facial
Também conhecido como ritidoplastia, a cirurgia é a mais procurada para quem quer dar "aquela levantada" na expressão. De acordo com o cirurgião Alan Landecker, para que a cirurgia da face dê certo, ela deve ser calculada tendo por base todas as regiões do rosto e do seu entorno, inclusive pescoço e couro cabeludo. "Em geral, o paciente deve ficar em repouso por até 15 dias e é importante que se observe o surgimento de hematomas, que devem ser drenados, pois podem evoluir para uma necrose", completa o médico.

Atualmente, são utilizadas técnicas que reposicionam os tecidos, dando um resultado mais natural, restaurando a forma e o volume de áreas que haviam "murchado". A técnica é a mais indicada para quem está preocupado com a flacidez facial, pois o laser ou luzes polarizadas e pulsáteis não são capazes de substituir a cirurgia. Esses procedimentos podem até melhorar a qualidade da pele, mas não corrigem a flacidez, o excesso epidérmico e as rugas profundas e extensas, servindo melhor como tratamentos complementares.

Rinoplastia
A plástica de nariz traz como maiores riscos as deformações e assimetrias. No entanto, conforme explica Alan Landecker, hoje, os melhores consultórios usam uma técnica que têm 96% de sucesso, que é a chamada técnica estruturada. Ela consiste no seguinte: em vez de apenas cortar os ligamentos entre as cartilagens do nariz, como ocorria na antiga técnica, há um fortalecimento do esqueleto, através de vigas de cartilagem. Como qualquer outra plástica, o resultado estético da rinoplastia é previamente avaliado, havendo casos em que a cirurgia pode não trazer bons resultados. "Já cheguei a não operar alguns pacientes, pois sabia que o nariz não tinha uma estrutura adequada para a cirurgia e que o resultado final não seria conforme o esperado", diz Alan.

Otoplastia
Não poder prender os cabelos com o calor que faz nas estações mais quentes é, no mínimo, um grande incômodo. Isso é uma preocupação frequente em quem tem "orelhas de abano": um problema que pode parecer insignificante, mas que mexe com a autoestima. A cirurgia é feita, em muitos casos, ainda na infância. Por volta dos três anos e meio de idade, as cartilagens já atingiram 90% do seu tamanho. Portanto, crianças que apresentam as orelhas salientes podem submeter-se à otoplastia bem cedo. Os cirurgiões plásticos recomendam que se espere até seis ou sete anos de idade para que o procedimento seja realizado.


Minha Vida