sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Vacinação é defendida até por médicos de correntes não convencionais

Até pouco tempo, não era incomum ouvir de um homeopata ou de algum outro médico de corrente não convencional que vacinar os filhos era arriscado. Reações indesejadas às vacinas podem ocorrer, mas elas são extremamente raras. Radicais que perpetuam temores contra campanhas de imunização sempre vão existir, porém, para alívio das autoridades de saúde, a adesão dos brasileiros tem sido satisfatória nos últimos anos.

Mais seguras, eficientes e eficazes do que há algumas décadas, as vacinas, atualmente, são indicadas até nos consultórios de médicos antroposóficos, embora com ressalvas. “Nossa recomendação é dar preferência às doses individuais onde não há conservantes ou há menor concentração de substâncias que potencializam o efeito da vacina”, diz Rita de Cássia Rossini Rahme, presidente da Associação Brasileira de Medicina Antroposófica.

Helena Keico Sato, diretora técnica da divisão de imunização da Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo, confirma que doses individuais não contam com nenhum conservante. Ela também esclarece que essas vacinas são utilizadas em frascos multidoses para evitar contaminação. Entretanto, ela garante que as vacinas conjugadas não representam qualquer perigo: “A quantidade utilizada não oferece risco algum; somente grandes volumes desses conservantes poderiam ser tóxicos para seres humanos”.

Sato aproveita para ressaltar que os chamados adjuvantes, substâncias utilizadas para potencializar a resposta imunitária das vacinas, também são seguros. “Na ocasião da vacinação contra a gripe H1N1, até as grávidas foram imunizadas com vacinas que continham esses componentes, sem que se observasse nenhuma reação entre elas”, conta.

Homeopatia
O médico Samuel Abramavicus, pediatra, homeopata e acupunturista do Centro de Dor do Hospital Nove de Julho e do Hospital das Clínicas, em São Paulo, afirma que quando se especializou, há 35 anos, havia profissionais mais ortodoxos que entendiam que as vacinas eram capazes de interferir no sistema imunológico.

Abramavicus conta que esses médicos acreditavam que, uma vez utilizado o remédio certo para cada paciente (pelo conceito da similaridade, base da homeopatia), ele estaria protegido das doenças infecciosas. “O fato é que podemos levar uma vida inteira até descobri-lo”, comenta. “Por isso, hoje, a maioria dos homeopatas aconselha a vacinação, pois sabem que precisariam ter o suporte de vários trabalhos científicos para sustentar tese contrária.”

“Mesmo sendo homeopata, sou a favor da vacinação”, declara o pediatra Sérgio Furuta, diretor da Associação Paulista de Homeopatia e pesquisador da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Furuta afirma ser impossível quantificar os pediatras homeopatas que, sem respaldo científico, estão convencidos de que as vacinas causam problemas e interferem no tratamento homeopático.

“A homeopatia é uma especialidade que só pode ser exercida por médicos. E um médico não deve contra indicar a vacinação, medida apoiada pelo Ministério da Saúde e por todos os órgãos representativos de classe”, pondera o especialista. “Em 36 anos de clínica, nunca tive um paciente que deixou de ser vacinado. Pelo contrário, recebi pais que resolveram trocar de médico porque o anterior era contra a vacinação”, testemunha.

Casos raros
Sato enfatiza que é preciso que a população saiba que as vacinas são produzidas atendendo a critérios de alto grau de segurança. Para que isso seja possível, explica a especialista, “antes de chegarem aos postos de saúde e clínicas de vacinação, elas são amplamente testadas em humanos, até que obtenham licença para uso”. E, depois disso, elas todas as eventuais ocorrências são monitoradas.

“Porém, como qualquer outro medicamento, as vacinas podem causar efeitos colaterais ou adversos”, esclarece o pediatra Gabriel Oselka, professor assistente do departamento de pediatria e ética médica da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP).

“Ninguém pode afirmar que jamais haverá uma reação a uma vacina; cada pessoa é única e pode reagir diferentemente a uma medicação", explica. "No caso da vacina oral contra a poliomielite, numa frequência de 1 para 1 milhão, a criança pode até desenvolver a doença para a qual foi imunizada", informa.

De acordo com Oselka, as causas desse fenômeno são desconhecidas. E não há como prever esses efeitos indesejáveis, a não ser que existam informações ou sinais prévios de deficiências no sistema imunológico. “Esses casos são raríssimos no Brasil e, especialmente em relação à poliomielite, contamos de um a dois casos por ano", relata. Nesses organismos, o sistema imunitário, ao invés de criar anticorpos, desenvolve a doença.

Ele também faz outra ponderação: se uma criança morre enquanto cumpria o calendário de vacinas, a causa da morte pode ser interpretada de forma equivocada, gerando temor. Mas ninguém se recorda de que a maioria das doenças infantis se manifesta geralmente nos primeiros anos de vida. “A tendência é acreditar que a vacina possa estar relacionada à morte”, diz Renato de Ávila Kfouri, pediatra e diretor da Sociedade Brasileira de Imunologia (SBIm). “Na maioria das vezes, essa relação será sempre temporal, pois é muito difícil provar que houve uma relação causal entre vacinação e doença posterior”, diz.

Segurança
O receio das vacinas não tem relação apenas às crianças, que teriam uma saúde mais frágil. Muitos adultos também têm medo. Sato relata que na ocasião da campanha da vacina contra a gripe para os idosos, a adesãp só aumentou após intensa divulgação de que a vacina era importante para redução de complicações como pneumonia, internação hospitalar, bem como extensas explicações sobre as diferenças entre gripes e resfriados, e sobre a possibilidade de ter febre e dor de cabeça 48 horas após a vacinação, sintomas que acometem 10% das pessoas.

Todos os médicos ouvidos pelo UOL Ciência e Saúde concordam que o índice de notificações relacionadas a vacinas é baixíssimo, tanto nos documentos oficiais como na prática médica. Isso significa que o controle ou eliminação das doenças passíveis de prevenção superam os possíveis riscos de ocorrência dos efeitos temidos.

Rino Rappouli, biólogo que desenvolveu um novo método de se fazer vacinas, concorda. “É definitivo o fato de que não vacinar as crianças comporta riscos maiores do que vaciná-las. O que se espera é que os jovens pais, e adultos em geral, tomem consciência dos benefícios oferecidos pela vacinação.

"Depois da água potável, as vacinas foram as que tiveram a maior repercussão em termos de prevenção de doenças e diminuição da mortalidade”, diz o pediatra Juarez Cunha, do Hospital das Clínicas de Porto Alegre. Oselka também atesta: “A vacinação é a intervenção pública que mais salvou vidas no mundo”. Uol Saúde

Inibida na hora do sexo? Seis dicas para sair dessa

Inibições são sentimentos que interferem no seu prazer sexual e, em casos extremos, podem ser responsáveis pela incapacidade de uma mulher atingir o orgasmo ou até mesmo fazer com que ela sinta que sexo é algo temível, desagradável e, portanto, deve ser evitado.

Muitas vezes a experiência de vida de uma mulher e sua educação familiar fizeram com que esta se sentisse culpada ou até mesmo envergonhada em falar ou fazer sexo.

Outras dificuldades são consequências de antigas atitudes, machistas, que infelizmente ainda existem em pleno século XXI, como por exemplo, a concepção de uma mulher sexualizada vista como uma 'mulher vadia' ou uma 'mulher barata. Implícito nestas concepções, existe então a noção de que a mulher é um objeto de utilidade, uma mercadoria e assim sendo está na responsabilidade dela de se reprimir, de se limitar sexualmente, o que é uma grande barbaridade.

A mulher com poder de autonomia naturalmente não se restringe desta maneira, não se reprime ao prazer sexual, pelo contrário, sente-se livre quando adulta experimentando encontros sexuais prazerosos, enquanto que outras se sentem tão culpadas que enterram seus desejos sexuais por toda uma vida.

Você tem que se reprogramar. Modificar estas atitudes inapropriadas, este padrão de comportamento antigo e preconceituoso e substituí-lo com outros mais flexíveis. Se você é uma pessoa limitada sexualmente, com seu desejo reprimido, o primeiro passo é se dar permissão de se tornar sexual, de acreditar que prazer sexual é algo que todas as pessoas, incluindo você, tem o direito de desfrutar. Essa permissão não quer dizer que você tem que violar seus sentimentos ou fazer algo que realmente não queira, como entrar em uma relação onde você tem a possibilidade de se machucar tanto fisicamente como emocionalmente.

As seguintes sugestões podem te ajudar:

1ª) Aprenda a gostar de seu corpo

Constrangimento em relação ao seu corpo, medo de não estar sendo desejada o suficiente é um dos maiores fatores ligado `a inibição sexual da mulher. Se olhe no espelho nua e veja o que gostaria de mudar, hoje tem recurso para tudo, mas seja realista. Não invente que quer ser mais alta ou mais baixa. Procure e explore as vantagens no que considera mais atraente em você: seios, bumbum, boca, altura... Tenho certeza que irá encontrar e mude o que for possível.

2ª) Desenvolva ou crie sua vida de fantasias

É uma ótima maneira de exercitar suas inibições porque é seguro, é só você com você mesma. Deixe sua inibição viajar pela sua imaginação. Se ainda achar difícil fantasiar, use literatura erótica ou imagens que a estimule. Não se preocupe se outras pessoas, que não seja seu parceiro, façam parte de suas fantasias. Fantasiar é uma maneira de experienciar (experimentar) sentimentos que você desconhece, é um ótimo exercício.

3ª) Pense primeiro em você

Algumas mulheres estão tão preocupadas se estão satisfazendo seus parceiros que negligenciam seus próprios sentimentos. Da próxima vez que fizer sexo, tente não pensar nas reações de seu parceiro, foque inteiramente em você.

4ª) Não seja espectadora

Se você sempre teve dificuldades em aceitar seus desejos sexuais, você provavelmente tem a tendência de 'viajar' enquanto está fazendo amor, desassociando você mesma do momento, pensando, por exemplo, quando irá atingir o orgasmo, ou se realmente irá atingi-lo, ao invés de sentir o momento, o que na verdade está acontecendo. Na hora do sexo, concentre-se nas sensações que está experimentando e esteja alerta no toque de seu parceiro no seu corpo e o seu toque no corpo dele, sinta as reações que causam.

5ª) Renuncie o controle

Se você é inibida sexualmente, você está provavelmente perturbada com a ideia de perder o controle durante o sexo, de ser vista como realmente é. Algumas mulheres deixam de vivenciar contatos sexuais satisfatórios porque acham que podem ser vistas como promíscuas. Talvez você tenha transado esse tempo todo em silêncio, para não chamar a atenção para você, porque achava errado demonstrar excitação. Uma maneira de superar isto é praticar deliberadamente a perda do controle na hora em que estiver fazendo sexo. Demonstre suas sensações através de seus movimentos, de sua respiração que pode ser mais pesada e mais alta, soltando aos poucos alguns gemidos, mostrando o prazer que está sentindo. Se você nunca se comportou desta maneira anteriormente, vai se sentir esquisita no início, mas dê tempo ao tempo. Se tiver muita dificuldade experimente fazer enquanto se masturba e quando estiver mais confiante tente com seu parceiro.

6ª) Examine suas atitudes - Suas atitudes frente à vida refletem suas atitudes frente ao sexo. Para ter prazer no sexo, é preciso ter prazer de viver com liberdade

Cheque por uns minutos a sua vida quando jovem. Você pensava que 'boas garotas' não gostavam de sexo? Ou que sexo era importante para os homens e não para as mulheres? Ou que você deveria se sentir culpada, envergonhada quando pensava em sexo? Examine seus preconceitos, pois eles podem estar te atrapalhando a ter uma vida mais divertida em todos os sentidos. De não se permitir a fazer um 'bom sexo', ou de criar situações agradáveis como assistir a um bom filme, ou ir a uma boa peça de teatro, ouvir uma boa música, curtir literatura erótica, ou seja, tudo que possa te dar prazer e fazê-la sentir-se livre.

Seja mais receptiva ao prazer sem sentimento de culpa, criando mais tempo e mais espaço no seu dia-a-dia para desfrutar de uma vida mais criativa e sensual. Vya Estelar

Nariz entupido

Você sabia que o nariz é a porta de entrada do sistema respiratório e, assim, o local onde ocorre o início de uma infecção no seu filho? Bastam os vírus se instalarem nos cílios e mucosas nasais para dar início a um mecanismo de defesa. Então há grande produção de secreção, como forma de o organismo gerar anticorpos e outros elementos para combater os vírus responsáveis pelas doenças respiratórias. Pronto! O nariz do seu filho entupiu.

Para aliviar o desconforto e melhorar a respiração, deve-se fazer lavagens nasais com solução fisiológica e sempre estimular que a criança assoe o nariz várias vezes ao dia. Mesmo assim, a respiração pode ficar mais prejudicada ao anoitecer e, principalmente, quando ela deitar. Uma dica que ajuda é elevar um pouco o travesseiro e até investir em inalação com soro fisiológico para desentupir as vias aéreas.

Nos bebês, que ainda não conseguem assoar o nariz por conta própria, pode-se utilizar um bulbo macio de borracha para aspirar a secreção espessa. E lembre-se! Nunca use descongestionantes ou antiinflamatórios sem prescrição do pediatra do seu filho. Outras atitudes que ajudam são o cuidado com a casa:

- Para eliminar o pó, limpe a casa com pano úmido e aspirador diariamente. As vassouras levantam poeira;

- Troque as roupas de cama da criança duas vezes por semana;

- Retire tapetes, carpetes e bichos de pelúcia do quarto da criança;

- Não entulhe coisas em estantes, para evitar acúmulo de poeira e piorar ainda mais o desconforto do seu filho. Crescer

terça-feira, 10 de agosto de 2010

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Como funciona o cérebro de um psicopata?

Psicopatas são definidos como pessoas que usam manipulação, intimidação e violência para controlar outras pessoas.Desta forma, os psicoptas conseguem satisfazer as suas necessidades pessoais.

Estas pessoas são incapazer de sentir ansidade, culpa ou remorso em relação a suas atitudes.A psicopatia é mais comum em homens e afeta cerca de 4% da população (3% dos homens e 1% das mulheres), segundo a classificação americana de transtornos mentais.

O comportamento dos psicopatas pode resultar de algum dano ou distúrbio no desenvolvimento dos circuitos morais do cérebro.Estudos de ressonância magnética funcional esclarecem como funciona o cérebro de um psicopata.Estes estudos de imagem cerbral mostraram que psicopatas apresentam uma menor atvidade da amígdala cerebral ao serem estimulados por uma situação que causaria um trauma emocional para outras pessoas.

A amígdala "experimenta" todos os estímulos e sinaliza a outras áreas para que produzam uma reação emocional apropriada para o momento.Os núcleos das amígdalas são afetados pela ação dos hormônios sexuais e, portanto, são diferentes em homens e mulheres.

Existem graus variados de psicopatia.Nos casos mais leves a pessoa é fria, não se envolvendo tanto com outras pessoas, embora não consiga desenvolver afeto pelas pessoas com quem se envolve.Os serial killers são exemplos de um grau extremo de psicopatia.

The Brain.

Artrite - abordagem homeopática

Osteopatia está fortemente indicada no tratamento da Artrite, quer se trate de artrite inflamatória ou degenerativa.

No entanto, também a Homeopatia pode ter grande eficácia no tratamento desta doença, não só no que respeita à diminuição da dor e da inflamação mas também na própria regeneração, em certa medida, da própria cartilagem.

Tal como já dissemos relativamente à Osteopatia, é de extrema importância que o tratamento homeopático seja iniciado o quanto antes, enquanto não existem ainda lesões articulares ou enquanto as mesmas são ainda reversíveis. Na grande maioria dos casos, infelizmente, não é o que sucede pois a maior parte das pessoas tende a recorrer às medicinas naturais como a Homeopatia, apenas em última instância e, nessa altura, muito vezes, é tarde demais para que se obtenham bons resultados.

O tratamento homeopático da artrite, seja ela inflamatória ou degenerativa, deve passar sempre por um tratamento de fundo, aliado ou não, consoante o caso, a remédios sintomáticoscriteriosamente escolhidos de acordo com os sintomas que afligem o paciente.

Claro está que, um tratamento deste tipo, pode ser demorado (o que não implica forçosamente dispendioso), e deve passar sempre por uma consulta com um profissional competente.

No entanto, aqui ficam, a título meramente indicativo, alguns dos remédios habitualmente mais usados no tratamento da artrite, bem como os principais critérios que determinam a sua escolha:

•Bryonia - particularmente eficaz nas inflamações das pequenas articulações, músculos ou bursas, quando as dores agravam com o movimento, o toque ou em locais mais quentes e, curiosamente, com aplicações frias locais; e melhoram com a pressão forte e calor local.
•Sulphur - um dos principais remédios homeopáticos no combate à artrite, particularmente quando as articulações afectadas se ãcima da cintura como sejam as articulações dos dedos das mãos, dos ombros, dos cotovelos e da coluna dorsal e cervical; mais particularmente ainda se as dores agravarem à noite e com o calor.
•Silicea - especialmente indicado para indivíduos com osteoartrite (ver artigo anterior sobre Artrite), ciática e/ou outras doenças do foro artrítico de desenvolvimento lento por um longo período de tempo, sendo bastante útil à recuperação, regeneração e desenvolvimento do tecido conectivo.
•Colchicum - é um remédio homeopático bem conhecido da gota e do reumatismo, especialmente quando as dores agravam com o frio e a humidade.
•Rhus toxicodendron - convém a pessoas apreensivas e deprimidas, em especial à noite, que acordam com rigidez e dores articulares, que pioram com o repouso, no início do movimento e durante as trovoadas, mas melhoram com a continuação dos movimentos.
•Dulcamara - é o remédio mais conveniente se as dores articulares surgirem bruscamente quando o tempo passa do calor para o frio húmido, ou se as mesmas piorarem sistematicamente com a humidade e desaparecerem com o tempo seco e omovimento contínuo.
•Natrum sulfuicum - quando as articulações atingidas se localizam da cintura para baixo e sempre que se encontrem infiltradas, inchadas e mais grossas.
•Ledum palustre - quando as articulações afectadas se apresentam frias e aroxeadas, as dores se assemelham a picadas, agravam com o movimento, com o calor local ou o calor da cama, e aliviam com o repouso e aplicações frias.
•Calcarea carbónica - pode ser um bom remédio da artrite degenerativa já que pode efectivamente ajudar a repor cálcio no organismo.
A diluição e posologia de todos estes remédios pode variar de caso para caso, muito embora, tratando-se de um problema físico, devam ser preferidas diluições mais baixas.

cmnaartigos

Cera e infecções do ouvido

É muito comum as mães se preocuparem com o ouvido de seus filhos recém-nascidos. Nada mais natural. Então, faço duas recomendações:

De cada 10 mães, 10 perguntam-me “Como tirar a cera do ouvido do meu bebê?”. A melhor resposta é: “Não tirando”. A cera do ouvido do bebê (cerume ou cerúmen) tem uma função. Ela contém substâncias que inibem o crescimento de bactérias no local, além de ser um obstáculo físico à entrada de água no canal do ouvido. Qualquer tentativa de retirá-la poderá levar a traumatismos, que poderão ter duras conseqüências e difícil tratamento. A primeira ressalva é sobre o uso do cotonete (que não é indicado nem para adultos), que, no caso dos bebês, tem espessura muito maior que o diâmetro do canal do ouvido. O correto é retirar somente o cerume que já se desprendeu do conduto do ouvido e se encontra solto entre as curvinhas da orelha, e isto pode ser feito com um pano ou com os dedos, sem perigo de machucar o bebê.

Outra questão importante é a otite. Sobretudo no inverno. As infecções no ouvido, segundo dados estatísticos norte-americanos, ocorrem em praticamente toda criança. Considera-se que até os 2 anos de idade toda criança já terá sofrido um ou dois episódios de otite média aguda. Em crianças acometidas por gripes (que são virais), a incidência da otite é de 30%. Essa infecção é mais comum em crianças pequenas porque sua trompa (o tubo que liga o ouvido médio à faringe) é mais alargada e irregular, permitindo a entrada de secreções, o que pode levar direta ou indiretamente a infecção no local. Se seu bebê tem tido crises repetidas de infecção do ouvido, provavelmente o pediatra vai encaminhá-lo para uma avaliação de um otorrinolaringologista – que, por meio de um exame simples e pouco invasivo (a nasofibroscopia), verificará se há alguma alteração que necessite de tratamento mais abrangente.

Há muitos anos nós, pediatras brasileiros, recomendamos empiricamente a lavagem nasal freqüente de bebês e crianças com soro fisiológico. Recentemente, um estudo canadense demonstrou cientificamente que esta é uma maneira simples e eficaz de prevenir a otite em crianças

Dr. Sylvio Renan Especializou-se em pediatria na Unifesp/EPM, obtendo em seguida o título pela Sociedade Brasileira de Pediatria.

O erro está em quem?

Muitas são as perguntas que chegam com queixas a respeito de namoros que não duram, de pessoas que percebem dificuldades em manter o relacionamento por longos períodos, de desencantos logo no início do namoro e assim por diante, ou seja, queixas sobre rupturas muitas vezes precoces que geram dúvidas e perguntas: quem errou? em quem está a falha?

Para exemplificar segue a seguinte pergunta "Meus relacionamentos não duram mais de um mês. Conheço alguém, me empolgo muito, mas depois começo a enjoar e a brigar por bobeira. Quero muito encontrar alguém especial e que me complete. Mas todos que conheço sempre têm defeitos que eu não suporto. As vezes, chego a pensar que o erro está em mim. Gostaria de alguma opinião que pudesse me ajudar a tornar permanentes minhas relações, uma vez que acabo perdendo pessoas legais e me desgastando com esses términos. Agradeço"

Voltando no tempo, quando todos éramos crianças, vamos recordar sobre nossas primeiras relações afetivas. No primeiro momento os pais, a família, os tios, todos faziam um grande e cuidadoso esforço para se adaptar às necessidades do bebê, muita atenção, carinho, cuidados e presença. Respeito e busca de compreensão ao que o bebê precisava, atitudes e gestos adultos para atender ao frágil bebê que chega no mundo precisando fazer grandes adaptações. De forma a fazer a vida dele mais fácil, todos contribuem com muita atenção. Nesse momento, apesar de viver algumas frustrações (afinal não existe um mundo, mesmo para o bebê, sem elas) o cenário é todo trabalhado de forma que elas sejam poucas e toleráveis para o bebê. Assim ele chega ao mundo se sentindo bem vindo e acolhido. Bebês vivem com seus pais uma relação plena em amor, afeto onde ele é sem dúvida o grande centro de suas vidas. Essa relação de profunda adaptação dos adultos com relação as necessidades do bebê dura alguns meses até que pouco a pouco os pais, em especial a mãe, retoma seus interesses no mundo lá fora e transforma com o tempo sua relação com a criança e ela passa a já não ser mais o exclusivo centro das atenções. O desenvolvimento, o crescimento vem acompanhado de perdas e frustrações, mas também de boas e novas experiências.

Tudo correndo bem, todos trarão um forte e primeiro registro de poucas falhas do ambiente até que gradativamente se fortalecem à medida que essas falhas aumentam. Fica portando a marca de uma forte ilusão que o mundo é num primeiro momento um lugar feito para nós.

O que vemos, e muito hoje em dia, são adultos que possivelmente por diversas razões não conseguiram dar o salto do amadurecimento emocional e buscam ainda nas suas relações afetivas o mesmo modelo que viveram no passado com seus pais. Buscam a ilusão de uma profunda adaptação às suas necessidades, buscam relacionamentos sem falhas (apesar deles próprios terem muitas) e buscam uma completude impossível de ser encontrada nos moldes que um dia conheceram.

"Mas todos que conheço sempre têm defeitos que eu não suporto". O que ela chama de defeitos insuportáveis, nada mais é do que as características de uma personalidade diferente da sua, alguém que pensa, sente e age de forma diferente, mas importante salientar que não necessariamente detestável, simplesmente que diverge. Esse é um bom exemplo de alguém que ainda não conseguiu dar o salto que todos precisamos a fim de conseguirmos travar relações afetivas na maturidade. A dificuldade em lidar com a diferença surge dessa forma, não tolerando o defeito do outro, relembrando que o defeito pode ser nada mais que uma característica diferente da sua.

"Conheço alguém, me empolgo muito, mas depois começo a enjoar e a brigar por bobeira." . Novamente é visto um modelo possivelmente infantil onde há a primeira ilusão de perfeição, ela se empolga, se interessa, mas aos primeiros sinais de divergência e diferença entre as personalidades, a defesa que se encontra é de enjoar da pessoa e brigar por bobeira e assim se afastar da causa do sofrimento. O que denota uma atitude infantil que ao invés de perceber que o outro tem falhas, mas que também tem qualidades, se fixa apenas nos pontos onde diferem e sente apenas a frustração não conseguindo reconhecer momentos de prazer e satisfação com o companheiro, eles passam a ter um peso menor ou quase nulo frente às frustrações. A defesa para o que incomoda é então brigar e enjoar. A briga no final acaba sendo com você mesma, o outro apenas representa suas próprias falhas e dificuldades.

"Quero muito encontrar alguém especial e que me complete." Buscar alguém especial é importante, fundamental, o risco existe na condição da completude. Quando se busca alguém que complete dois caminhos podem ser seguidos o infantil e o adulto. O infantil se configura por aquele que estamos falando, um parceiro "mãe/pai" que ame incondicionalmente, que faça esforços eternos em agradar, que tenha pouquíssimas falhas e se adapte a todas as necessidades. O adulto seria aquele que completa justamente nas diferenças, com quem se estabelece trocas constantes, tolerância para as diferenças e capacidade para frustrações. Se completar não significa se encaixar perfeitamente como na ilusão do amor dos contos de fada e sim encontrar amor, parceria e troca.

"As vezes, chego a pensar que o erro está em mim." Não precisamos falar em erro, mas é sem dúvida um ponto importante sobre o qual refletir. Podemos dizer que não o erro, mas a dificuldade em lidar com a alteridade está sim em quem age dessa forma. Sabemos que essa dificuldade não é necessariamente o único determinante para que os relacionamentos não venham dando certo, mas é certamente um aspecto muito prejudicial, afinal como manter um relacionamento adulto e maduro quando se ama de forma infantil?

Conclui-se por fim que amar na vida adulta é uma tarefa conquistada dia a dia e que começa seu aprendizado no passado, nas primeiras relações. Dessa base inicial vem a estrutura que nos permitirá amar o outro apesar de suas falhas e diferenças. Com o crescimento, tão necessário crescimento, aprende-se dia a dia que se relacionar é uma aventura vivida por duas pessoas, duas personalidades que ora terão suas semelhanças e ora suas diferenças. Essa é a graça do amor na vida adulta, mas poder viver esse amor de forma prazerosa exige que um caminho emocional tenha sido percorrido. Encontrar o prazer no amor adulto requer crescimento e requer que se abra mão de muitas fantasias e idealizações, apenas assim se estará verdadeiramente livre para amar o outro como ele é, apesar de suas falhas e defeitos.

Um abraço,
Dra. Juliana Amaral
Psicóloga

Ejaculação precoce atinge 40% dos homens, mas pode ser curada

A Ejaculação Precoce ou Prematura (EP) é um dos problemas sexuais mais freqüentes nos homens e na relação conjugal de casais, sendo responsável por 40% das queixas encontradas em consultório de terapeutas sexuais.

Estima-se que um em cada quatro brasileiros sofram do problema, que se caracteriza quando o homem não consegue controlar a ejaculação. "Às vezes, o pênis nem chega a enrijecer, somente o movimento de aproximação e o toque do lençol já são suficientes para que termine o que deveria ser muito bom e prazeroso. Por vezes, o homem mantém a ereção por alguns minutos, começa a penetrar, mas logo ejacula, ficando insatisfeito e deixando a parceira na mesma situação, explica Archimedes Nardozza , presidente da Sociedade Brasileira de Urologia e médico do Hospital São Luis".

Comum na juventude, em encontros com parceiros novos ou após algum tempo de abstinência, ela se torna doença quando se estende pela maturidade comprometendo a vida sexual do homem na maioria, senão em todas relações sexuais que pratica. Com mais de 80% dos casos com origem emocional, o transtorno sexual tem cura e requer atenção redobrada já que pode desencadear males como a disfunção erétil e a depressão, além de prejudicar a vida sexual do casal.

O que é ejaculação?
Do ponto de vista do funcionamento físico, segundo Archimedes, a ejaculação acontece em dois estágios. No primeiro (que pode ser controlado), há a expulsão efetiva do sêmen dos órgãos acessórios de reprodução - próstata, vesícula seminal e canal ejaculatório - para a uretra. No segundo estágio, há a progressão desse líquido por toda a extensão da uretra até o meato uretral, que é o orifício na cabeça do pênis por onde sai a urina.

Como detectar a ejaculação precoce?
Não há uma duração considerada ideal para medir o momento certo da ejaculação, já que o que conta é a satisfação do casal durante o sexo. "Não existe um tempo específico antes de ejacular para definir esse problema sexual. Costuma-se seguir um padrão de cinco minutos após a penetração ou, antes que ela ocorra, para identificar o problema. Mas a definição está tanto na sua percepção quanto na do parceiro de que a ejaculação foi mais rápida do que o esperado", explica o especialista em saúde masculina Érico Roldave. "Sentimentos de culpa e ansiedade se tornam uma constante quando o problema é crônico e isso pode trazer dificuldades maiores como a disfunção erétil (impotência) e a perda de intimidade no casal", continua Érico.

Quais são as causas da ejaculação precoce?
Para o especialista em saúde masculina, Archimedes, a principal causa da ejaculação precoce é o desequilíbrio emocional do homem, seja por insegurança, por cansaço ou até por alguma decepção ou mágoa da parceira. "O homem tem muito medo de falhar e ter sua masculinidade colocada à prova ou de não corresponder às expectativas e isso só agrava a situação na hora da relação sexual", explica ele. "Outro fator bastante relevante é o nível de intimidade e de afeto que o homem mantém com sua parceira. Se for um relacionamento conturbado, certamente ele terá seu desempenho afetado."

Outras causas
-Coito rápido: relação sexual rápida após a penetração.

-Prostite aguda: "é uma inflamação na glande, base da cabeça do pênis, que ocasiona uma maior sensibilidade no pênis provocando a ejaculação precoce", explica Érico.

- Falta de desejo: "problemas conjugais podem fazer com que o homem perca o interesse pela parceira e isso acelera a ejaculação, que deveria ocorrer por prazer e não por falta de apetite sexual ou outros problemas", explica Archimedes.

Tratamento
Existe tratamento tanto medicamentoso quanto psicoterápico. Os medicamentos devem ser prescritos por um especialista. Existe uma ampla gama de medicações que tem como efeito colateral o retardo do tempo de ejaculação. Tais drogas devem ser ministradas somente mediante prescrição médica criteriosa, pois possuem vários outros efeitos no organismo.

Alguns deles, por exemplo, os antidepressivos tricíclicos, são contra-indicados para as pessoas com problemas de ritmo cardíaco. Já no que diz respeito à saúde emocional, a sugestão de Archimedes é a reorientação e reeducação do homem ou do casal quanto à função sexual normal.

"É importante entender se de fato há um caso de ejaculação precoce ou o homem acredita que tem o problema", explica ele. "Muitas vezes o desempenho do homem está normal, mas ele acha que não está satisfazendo a parceira e daí entra em pânico. É falta de informação e de diálogo".

Outras opções de tratamento são as técnicas de distração, compressão e stop-start. O objetivo destes tratamentos é fazer o homem tomar consciência do momento que antecede o primeiro estágio da ejaculação, para que ele possa controlar quando deseja ejacular, evitando a frustração. "Elas ajudam, mas se o problema for emocional, caso as motivações sejam físicas, só amenizarão o problema", explica Érico.

Técnica de distração
De acordo com esta técnica, durante o ato sexual, o homem é orientado a fixar o pensamento em alguma situação que o desligue do sexo, geralmente algo desagradável como contas a pagar, uma lembrança triste ou em alguma mulher que não o atrai. Assim que perceba que a ereção está se desfazendo, volta a se fixar na parceira. Ele deve usar esta técnica para poder prolongar o tempo de penetração antes da ejaculação.

Técnica de compressão
O homem deve comprimir a base da cabeça do pênis por 4 a 5 segundos imediatamente após a primeira sensação de maior excitação. "Fazendo esse movimento, ele dificulta a entrada de sangue no pênis e retarda um pouco a ejaculação", diz Archimedes.

Técnica stop-start
O homem é orientado a ficar na posição superior à parceira para poder ter controle do movimento sexual. Deve iniciar a penetração e parar completamente os movimentos, quando estiver próximo ao momento de maior excitação. Minha Vida

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Deliciosos, eles suprem as necessidades diárias de nutrientes e vitaminas

Suco verde

2 folhas de couve
1 punhado de folhas de hortelã
1 maçã
1 cenoura ou beterraba
½ pepino
1 lasca de gengibre

Azedinho bom

1 talo de aipo
1 maçã
1 limão

Laranja com maçã

200ml de suco de laranja
1 maça
1 punhado de salsinha

Abacaxi com hortelã especial

2 fatias de abacaxi
1 limão
2 folhas de couve
algumas folhinhas de hortelã.

Procure variar sempre as misturas, use a criatividade e teste sem medo as diversas possibilidades de combinação de sabores. Assim, além de enriquecer seu corpo a ingestão de todos os tipos possíveis de nutrientes e vitaminas, você ainda poderá evitar o desperdício, aproveitando todos os alimentos que estão "sobrando" na geladeira.

Flavia Penedo

Amigo da balança


Graças à preocupação cada vez maior com qualidade de vida, o óleo de amendoim vem conquistando muitas admiradoras. Também, pudera: supernutritivo, saudável e leve, ele ainda dá aquela forcinha para deixar você ainda mais bela (e magra)
Quem está em plena batalha para entrar em forma costuma evitar ao máximo o consumo de gorduras. Acontece que esse nutriente ocupa uma posição de destaque na lista de inimigos do corpo sarado e sempre é relacionado aos indesejáveis pneuzinhos na região da cintura. Não dá para negar que, em excesso, ela causa esse efeito mesmo. No entanto, se engana quem acredita que o ideal é riscá-la completamente do cardápio. Importante fonte de energia, ela desempenha papéis fundamentais na formação de células, hormônios e enzimas do nosso organismo. E não para por aí: se utilizada de forma correta, faz bem à saúde, protege a pele e ainda ajuda a esculpir a silhueta. O segredo está na escolha.

Depois do boom do azeite de oliva — que virou o queridinho dos médicos e nutricionistas graças à sua gama de propriedades funcionais —, outro produto vem atraindo os holofotes na área da gastronomia saudável. A bola da vez, dizem os especialistas, é o óleo de amendoim — um alimento de alto valor nutritivo, muito apreciado na Europa. Mas não pense que se trata de uma novidade em terras brasileiras. “Há algumas décadas, o consumo do óleo de amendoim era bastante comum no País. Porém, como sua produção e distribuição eram caras, ele perdeu muito espaço para concorrentes como o óleo de soja”, esclarece Alessandra Paula Nunes, nutricionista mestre em Ciências Aplicadas à Cardiologia (SP).

Patrícia Affonso /Corpo a Corpo

domingo, 8 de agosto de 2010

Relatos de mães que optaram por diferentes tipos de partos

A modelo Gisele Bündchen durante entrevista ao programa "Fantástico", da Rede Globo, em janeiro, declarou que queria estar totalmente consciente e presente durante o parto. Ela teve o filho Benjamin na banheira de sua casa, nos Estados Unidos, e diz que não sentiu dor, "porque estava o tempo todo focada". "Eu fiz bastante preparo. Fazia ioga antes do parto. Fazia meditação. Então, consegui ter um parto supertranquilo em casa", disse a top, ao acrescentar que queria estar consciente do que estava acontecendo. Confira abaixo três depoimentos de mães que escolheram o tipo de parto e seus resultados.

Caminhei muito para poder ter parto normal
"Tive uma gravidez muito tranqüila, engordei apenas 8 kg e mantive minha rotina normal. A única mudança é que acabei comprando um carro em vez de ir trabalhar de ônibus e metrô, até para ter o veículo depois e poder levar o bebê ao berçário na volta ao trabalho. Nas últimas semanas, meu médico apenas me proibiu de dirigir para evitar problemas no caso de um acidente. Estava próximo de completar 40 semanas de gravidez e ele me disse que caso o bebê não nascesse, seria recomendável fazer parto via cesariana. Entrei em pânico. Ele então sugeriu que eu não ficasse parada, caminhasse bastante. Levei a recomendação à risca. Comecei a caminhar muito, mas muito mesmo. E um dia andei da avenida Paulista, na altura do Masp, até a minha casa na avenida Ibirapuera. Depois de mais de duas horas caminhando, não aguentei e pedi para meu marido ir me buscar. Mas deu certo. Uma semana depois, comecei a sentir dores nas costas e já fiquei em alerta. Cheguei ao hospital com 3 cm de dilatação e o processo todo demorou oito horas. Fui decidida a não tomar anestesia pois queria sentir as dores do parto. Imagina. Logo estava implorando por uma anestesia. Recebi rack e peridural, mas ainda foi a pior dor que eu senti na minha vida." Melissa Neto, 27 anos, artista plástica

Sempre quis cesárea
"Sempre tive comigo que faria cesárea. Quando engravidei, meu médico me perguntou como queria o parto, disse como preferia e ele concordou. Achei bom ele aprovar e não ter me aconselhado a mudar. Jamais ficaria sentindo dores esperando o bebê nascer. Meu médico me orientou que o parto poderia ser marcado a partir da 38ª semana, então marquei da data. No dia fui ao cabeleireiro, fiz depilação, e fui para o hospital e lá estava todo mundo. Achei incrível, prático e seguro. Senti dores um dia após a operação e senti coceira por causa da reação ao anestésico. Faria tudo de novo. Não correria riscos num parto normal. Tenho medo de histórias de bebês que nascem com cordão enrolado no pescoço entre outras coisas." Priscilla Cibelles de Carvalho Amaral, 34, dentista

Queria parto normal, mas fiz cesárea
"Quando engravidei, decidi pelo parto normal, pois acredito que os bebês devem nascer quando for a hora. Nunca concordei com mulheres que agendavam o nascimento dos filhos. Até porque sonhava com o elemento surpresa, com a bolsa estourando e com uma saída de madrugada para a maternidade. Quando estava com 38 semanas de gestação, comecei a sentir contrações e fui para a maternidade. Fui feliz da vida e disposta a agüentar as dores. O tempo foi passando e minha dilatação estava lenta. Até que depois de cinco horas, meu médico aconselhou partir para a cesárea, pois não apresentava dilatação. Concordei, pois não queria que nada de ruim acontecesse ao bebê. Mas fui para a sala de operações muito nervosa e a sensação da agulha na coluna para a anestesia me deixou ainda mais tensa. Fiquei enjoada e estava morrendo de medo que algo desse errado. Me odiei por não ter conseguido ter meu filho via parto normal. No fim, minha filha estava com o cordão umbilical enrolado no pescoço e a cesárea foi uma boa escolha, mas pretendo engravidar novamente e vou me preparar para dar à luz normalmente." Patrícia Souza, 28, administradora. Terra Saúde

Você sabia? Homens e mulheres têm paladar diferente

Você já deve ter reparado que, no geral, homens e mulheres têm preferências distintas na hora de escolher a refeição. Enquanto eles avançam nas carnes gordurosas, elas preferem uma saladinha, massas e, claro, docinhos.

Porém, o que muita gente não sabe é que, por trás dessas escolhas, existem razões que vão além da criação ou da cultura. Fatores biológicos também interferem no paladar masculino e feminino.

Vânia Assaly, nutróloga e endocrinologista, explica que tanto o organismo dos homens como o das mulheres buscam neurotransmissores diferentes. "Uma vez que determinados alimentos oferecem nutrientes que agem no sistema nervoso central, eles podem alterar a proporção dos neurotransmissores, sendo assim uma base importante para o equilíbrio da neuroquímica cerebral".

O neurotransmissor preferido pela mulherada é a serotonina, sintetizada a partir de carboidratos. Ela é conhecida por trazer uma sensação de alegria, bem estar e reduzir a ansiedade.

Portanto, aí vai uma dica de ouro para os namorados de plantão que não sabem mais o que fazer para driblar a TPM (Tensão Pré-Menstrual) da amada: "O namorado esperto traria uma caixa de bombom quando ela estivesse nesse período, mas com cuidado, pois a amada pode aumentar o peso se ficar viciada nesses presentes deliciosos", fala a especialista.

O motivo é simples. Durante a segunda fase do ciclo menstrual, os níveis de serotonina caem, e, por consequência, podem sim influenciar a famosa TPM e levar as garotas a comer mais docinhos. "Na oscilação do ciclo menstrual, algumas mulheres que têm um menor nível de serotonina ou alguma alteração em receptores cerebrais terão maior ansiedade, irritabilidade, angústia, e, com isso, buscarão açúcar e doces para resgatar o equilíbrio na bioquímica cerebral", afirma Vânia.

Isso mesmo! Parte da culpa por aqueles quilinhos a mais adquiridos com alimentos açucarados pode ser da falta de serotonina. Mas calma, não é tudo por causa dela, não. Também existem hábitos, costumes, aspectos comportamentais, culturais e familiares envolvidos. E, lógico, a força de vontade. Sempre podemos dizer não, por mais que o corpo deseje aquele bolo cheio de chantilly e calorias...

Do tempo das cavernas
A percepção das papilas gustativas nas mulheres é diferenciada: percebemos o amargo como algo menos apreciável e selecionamos o doce. A endocrinologista Vânia Assaly sugere que isso remete às nossas ancestrais, que não eram grandes caçadoras e se alimentavam mais de vegetais e frutas, desenvolvendo o paladar adocicado.

Além disso, o instinto maternal entra em cena quando experimentamos algo amargo. "O gosto amargo, comum em coisas que estragam e alguns venenos, pode ter uma representação de risco ao futuro bebê", diz a nutróloga. Isso explica a relação entre o enjoo da gestante, a percepção de cheiros e a maior seleção de alimentos.

Pelo jeito, o paladar dos homens também vem de tempos antigos. Os ancestrais do sexo masculino eram caçadores que se alimentavam de grandes porções de gordura animal e comidas mais calóricas. "Para eles, o maior nível de dopamina, ferro, substâncias protéicas e gordurosas trouxe a possibilidade de tornarem-se fortes, com músculos, além de possibilitar um tempo maior entre as refeições", conta a especialista. Por isso, até hoje eles buscam alimentos ricos em dopamina, como carne vermelha.

Podemos dizer que eles comem por fome mesmo, preferem mais volume e não prestam atenção na quantidade de gordura. Elas, ao contrário, correm das gorduras e calorias e levam em conta o volume da porção, estética do prato e odor na hora de escolher o que vão comer.

O recomendado para ambos os sexos é manter uma dieta equilibrada, a despeito dos gostos. Afinal, um corpo saudável é mais importante que qualquer desejo passageiro. VilaEquilibrio