quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Pão de queijo

INGREDIENTES


2 caixas de creme de leite (sem soro)

250g de queijo parmesão ralado

250g de queijo mussarela ralado

500g de polvilho doce

Sal a gosto
MODO DE PREPARO

Numa tigela coloque o creme de leite, o queijo parmesão, o queijo mussarela, o polvilho doce e sal a gosto. Amasse bem até soltar das mãos. Com as mãos, pegue pequenas porções de massa e faça bolinhas. Numa assadeira untada com manteiga coloque as bolinhas e leve ao forno preaquecido a 180°C até dourar.
ANA MARIA

A linguagem não verbal pode revelar mais do que as palavras. Aprenda a decodificar esses sinais

A linguagem corporal foi uma das primeiras formas de comunicação humana e continua sendo uma das mais fortes e expressivas. Além da comunicação verbal, muito pode ser dito por meio da linguagem corporal - com ou sem intenção. Por meio de gestos você pode fazer alguém entender o que você quer. Mas muitas vezes o corpo mostra sinais que indicam o que você está pensando ou sentindo sem que você perceba. É que o sistema límbico, responsável pelos sentimentos, envia impulsos elétricos ao corpo, gerando expressões e movimentos sem nos darmos conta.


Conversamos com Ronaldo Antonio Cavalli, graduado em filosofia e especialista em linguagem corporal, da Cavalli Treinamentos, e Paulo Sérgio de Camargo, grafólogo e especialista em linguagem não verbal, ambos de São Paulo, para decodificar os principais gestos e posturas que fazemos. Os especialistas lembram que a linguagem corporal não é uma ciência exata, portanto, depende de muitos fatores para se chegar a uma conclusão que possa ser próxima da verdade dos fatos

Sorrisos de mil faces
•Se movimenta apenas os músculos da boca, quase nunca é sincero.

•Para ser verdadeiro, envolve a boca e os músculos próximos ao olho.

•O sorriso de lábios cerrados, aquele que não mostra os dentes, pode querer dizer que a pessoa tem atitudes ou opiniões que não quer dividir com os demais.

•Sorriso só com um lado dos lábios pode indicar algum sarcasmo.

•Sorriso de queixo caído, geralmente utilizado por artistas e políticos ou por quem queira ganhar confiança.

•Um sorriso sedutor vem acompanhado das duas mãos apoiando o queixo e olhar para cima com um leve sorriso.  
Olhos nos olhos

•Quando não focamos o olhar, indica que podemos não estar muito a fim da conversa, ou não estamos confortáveis com o tema, ou ainda mentindo. Depende do contexto.

•Para cima à direita, indica que a pessoa está ativando o cérebro para criar imagens. Para cima à esquerda, é tentativa de resgatar arquivos visuais na memória.

•Quando se olha para o lado esquerdo é uma tentativa de lembrar músicas ou sons do passado.

•Para o lado direito, é um estímulo para criar novos sons. Os músicos usam este movimento ao comporem novas músicas e ao prepararem arranjos musicais.

•Para baixo à direta, é um movimento de introspecção, conversar consigo mesmo.

•Para baixo à esquerda, indica que a pessoa está remoendo sentimentos.

•Olhar para baixo ativa nosso olfato.

•Quando se coça o olho, pode-se não estar gostando do que se diz ou que se ouve.

•Quando a pessoa aperta os olhos, não quer escutar ou ver o que está acontecendo, ou pode não querer "ver" o que ela mesma diz  
Sobrancelhas

•Levantar as duas sobrancelhas ao mesmo tempo pode indicar surpresa ou medo.

•Uma só, significa desconfiança, dúvida.

•Franzi-la demonstra raiva ou medo.

As orelhas não mentem

•Coçar a orelha durante uma argumentação pode indicar que a pessoa está mentindo.

Nariz de Pinóquio

•Se durante um discurso ou uma argumentação a pessoa coçar o nariz, fique esperto, isso pode indicar que ela está mentindo!
Lendo lábios
•Morder o lábio inferior pode indicar uma situação de flerte.

•Morder o lábio superior pode ser ansiedade.

•Passar a língua nos lábios indica excitação e sedução em situações intimistas. Num discurso, demonstra ansiedade.

•Apertar os lábios demonstra emoções negativas: pressão, desconforto, raiva, ansiedade, etc.

Cabeça

•Quando a pessoa está dizendo algo negativo, mas balança a cabeça afirmativamente, provavelmente ela está mentindo.

•Segundo alguns especialistas, é mais fácil conseguir um "sim" se pedirmos algo a alguém inclinando a cabeça.
 Fernanda de Almeida

Proteja o seu coração

No Brasil e no mundo, os males do coração ainda são os maiores vilões da longevidade, levando a um número espantoso de desfechos desfavoráveis. Só para se ter uma ideia, no último levantamento feito pelo Datasus, as doenças cardiovasculares foram as responsáveis pelo maior número de óbitos no País, chegando a responder por 28% das mortes. Os problemas mais comuns são os derrames e os infartos, que correspondem a 31% e 30% dos óbitos, respectivamente. Outro problema prevalente no Brasil é a hipertensão arterial, que acomete 22,7% da população e aumenta muito os riscos de complicações cardiovasculares. "Tudo isso se deve ao estilo de vida moderno, que inclui sedentarismo, alimentação irregular e rica em gorduras e sal", explica o cardiologista e professor da Faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais (FCMMG), Márcio Kalil. E a tendência é que, num futuro próximo, esse cenário fique ainda pior, se não acontecerem mudanças importantes. "Até 2050, o Brasil poderá ocupar a posição de liderança em relação às mortes provocadas por doenças cardiovasculares", afirma Ricardo Pavanello, cardiologista e coordenador de pesquisa da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo (Socesp). Assim, não restam dúvidas de que buscar a informação adequada para adotar estratégias preventivas é um ótimo negócio para quem quer viver mais e melhor. A parte boa da história é que, para manter o coração a salvo, pequenas intervenções rendem grandes ganhos à saúde. Conheça as estratégias certeiras para minimizar os riscos e comece a colocar em prática já!


Até 2050, o Brasil poderá ocupar um preocupante primeiro lugar em relação às mortes provocadas por doenças cardiovasculares

Não exagere na comida

Além de escolher bem o tipo de alimento que vai à sua mesa, é preciso acertar na quantidade na hora de fazer o prato. O excesso de calorias leva ao sobrepeso, à obesidade e a uma série de doenças crônicas, como a pressão alta e o diabetes, que fazem o risco cardiovascular disparar. Assim, é preciso garantir que estamos comendo exatamente o que o corpo precisa para funcionar. Nem mais, nem menos. Nesse sentido, contar com uma consultoria nutricional será um diferencial. Porém, uma regra prática pode ajudar. "Para determinar a quantidade ideal de carne vermelha, consuma o equivalente ao tamanho da palma da sua mão. O filé de peixe ou de frango pode ocupar a mão inteira. Depois, basta adicionar 4 col. (sopa) de arroz ou massa, 1 concha de leguminosas como o feijão e a lentilha e salada à vontade", indica a nutricionista da Sabor Integral Consultoria em Nutrição Paula Fernandes Castilho.
Conheça o seu fator de risco

Existem fatores que podem ou não ser modificados. Entre eles estão a idade, o gênero e o histórico familiar. Já a pressão e o colesterol altos, o tabagismo, o sedentarismo, o diabetes tipo 2, a obesidade, o estresse, o excesso da ingestão de álcool e sal e gorduras podem ser driblados. Consulte o cardiologista uma vez por ano. Ele analisará os fatores que podem ter relação com a saúde cardiovascular e avaliará o seu tipo de risco, utilizando exames laboratoriais que endossarão essa opinião. Com base nesses dados, o médico vai dar uma orientação mais geral sobre o que você precisa mudar. Esse é, portanto, o primeiro passo para se proteger.
Mantenha a pressão sob controle

A hipertensão aumenta a prevalência de AVC em 40% e de infartos em pelo menos 25%. Portanto, manter os níveis da pressão arterial abaixo de 14 por 9 contribui para evitar o desenvolvimento de lesões no coração e também em outros órgãos, como o cérebro, o rim e a retina. Mudanças nos hábitos de vida muitas vezes são suficientes para ajudar a controlar a pressão, como tirar o sal da comida. Em geral, o brasileiro consome o dobro da quantidade recomendada, que é de seis gramas ao dia. No entanto, em casos específicos, é preciso recorrer à medicação. Daí a importância de se consultar o médico e fazer o acompanhamento regularmente.
Consuma mais peixes

Os peixes de água fria são ótimas fontes de ômega-3, gordura saudável que tem ação comprovada sobre a saúde do coração, já que contribui para reduzir os níveis de triglicerídeos e colesterol no sangue. "A consequência direta é o aumento da fluidez sanguínea e a redução da pressão arterial", diz Patrícia Bertolucci, nutricionista da PB Consultoria em Nutrição. Os peixes mais indicados e fáceis de serem encontrados por aqui são a cavala, a sardinha, o salmão, o arenque e o atum. Eles devem ser consumidos no mínimo duas vezes na semana, cozidos, grelhados ou assados.

Segure a onda do estresse

De acordo com o estudo INTERHEART, realizado com mais de 30 mil pacientes de 50 países, a terceira causa do infarto agudo do miocárdio é justamente a tensão crônica. O desencadeador desse estresse pode ser a morte de um familiar próximo, um rompimento na vida afetiva, a perda de um emprego ou conflitos no trabalho e vida pessoal. Em todas essas situações, os especialistas afirmam que o coração fica mais vulnerável a doenças. E não é de se estranhar, né? Afinal, quem já não sentiu o coração disparar ou apertar no peito nos momentos mais delicados da vida? Por sorte, há artifícios que podem minimizar essa sensação, a exemplo das técnicas de relaxamento e das práticas como a ioga e a meditação.

Evite o cigarro e o fumo passivo

Fumar eleva de modo significativo o risco de desenvolvimento de infarto agudo do miocárdio, tanto quanto de AVC. "O cigarro simplesmente dobra a chance de sofrer de doenças cardiovasculares", alerta Kalil. E não é só o coração que o tabaco prejudica, mas também os pulmões, a bexiga e o pâncreas, aumentando a predisposição a diversos tipos de câncer. Não fumar, mas conviver com um fumante, também pode ser perigoso. "Alguns estudos mostram que a fumaça que é liberada do cigarro, pelas laterais, pode ter 400 vezes mais nicotina do que a expirada pelo fumante. Portanto, o fumante passivo está exposto aos mesmos riscos que o ativo", completa o especialista.

Escolha melhor quando for comer em restaurantes

Mesmo comendo fora, dá muito bem para manter a linha e poupar o seu coração. Uma das orientações dos especialistas é dar preferência às carnes magras, como o filé-mignon, o peito de frango e os filés de peixes. Também vale escolher preparações cozidas ou assadas e temperadas com ervas e que, em geral, possuem menos sal e mais propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias. "Na hora da sobremesa, escolha as preparadas com frutas, que contêm menos açúcar e são mais saudáveis", aconselha Paula.

Abaixo o colesterol!

Essa gordura é tão importante para o organismo que é produzida independentemente da ingestão alimentar. "Trata-se de uma gordura que tem papel estrutural no corpo humano. Sem ela, é impossível produzir hormônios, a bile e construir a parede celular", explica Kalil. Mas, em excesso, o colesterol pode se acumular nas paredes dos vasos, gerando a aterosclerose. Esse processo pode causar a obstrução dos vasos e a formação de coágulos. "Se isto acontece numa artéria coronária, pode ocorrer um infarto do miocárdio. Já numa artéria cerebral, pode ocasionar um AVC", diz o especialista. Para prevenir o problema, tenha uma alimentação balanceada, pobre em gorduras e pratique exercício regulares. A redução de 10% nos níveis de colesterol em um indivíduo de 40 anos pode, em cinco anos, diminuir o risco de infarto em 50%
A redução de 10% nos níveis de colesterol em um indivíduo de 40 anos pode, em cinco anos, diminuir o risco de infarto em 50%

Turbine a fruteira

As verduras e frutas de cores variadas são alimentos ricos em antioxidantes, substâncias que previnem a formação de placas nos vasos sanguíneos. "A cenoura, o tomate, a laranja, a uva roxa e as frutas vermelhas são ingredientes que não podem faltar no prato de quem se preocupa com a saúde do coração", garante a nutricionista Patrícia. O ideal é que tanto os vegetais quanto as frutas sejam consumidos diariamente, os primeiros nas duas refeições principais e as frutas no café da manhã e nos lanches.

Aumente o feijão, diminua a batata

O consumo de leguminosas, como o feijão, diminui o risco de problemas de pressão, reduz o colesterol total e o LDL, o chamado colesterol ruim. O grão é rico em fibras, em aminoácidos essenciais que não são sintetizados pelo organismo humano e em substâncias antioxidantes, que contribuem para melhorar a absorção de minerais e eletrólitos imprescindíveis para o controle da pressão arterial. O feijão pode ser consumido diariamente no almoço e no jantar. Uma concha do alimento em cada refeição é suficiente para trazer os benefícios apontados. A batata, por outro lado, é rica em carboidratos que apresentam alto índice glicêmico e, por isso, ao ser digerida, aumenta significativamente os níveis de insulina no organismo. "A alimentação rica em carboidratos, com o passar do tempo, pode levar o indivíduo a desenvolver resistência à insulina, diabetes e até mesmo obesidade", explica Patrícia. Com tudo isso, o risco de o coração falhar aumenta muito.

 Rita Trevisan e Louise Vernier

domingo, 30 de setembro de 2012

Dor de cabeça e sensibilidade à luz podem indicar problemas de visão

Problemas de visão podem acontecer em qualquer idade e é importante ficar atento aos sinais que o corpo dá que podem indicar a necessidade do uso de óculos, como por exemplo a dor de cabeça e a sensibilidade à luz.


Além desses sinais, olhos vermelhos, aproximar os olhos para ler ou apertá-los para focalizar objetos também servem como alerta.

Algumas pessoas, por exemplo, passam anos lutando contra a dor de cabeça e descobrem depois de muito tempo que o uso de óculos já resolveria o problema. Essa dor de cabeça acontece por causa do esforço para enxergar e pode ser sinal de hipermetropia nas crianças ou miopia nos adolescentes, como explicaram o oftalmologista Samir Bechara e a pediatra Ana Escobar.

Já a sensibilidade à luz, também conhecida como fotofobia, acontece principalmente com quem tem astigmatismo, por causa do formato da córnea.
Ou seja, a luz entra e se dispersa na retina, dificultando o foco e causando incômodo. Para evitar isso, é recomendável utilizar o computador ou o celular com a luz não muito mais clara do que a luz ambiente para não agredir a pupila.

É impossível evitar o aparecimento de miopia, astigmatismo ou hipermetropia. Mas usar os computadores em ambientes claros ou com a luz fraca deve ser uma prática adotada desde criança para evitar alguns incômodos.

Exclusivo na web: pediatra e oftalmologista falam sobre problemas de visãoCerca de 80% das informações que uma pessoa recebe vêm dos olhosCoçar os olhos e ler no escuro ou deitado podem prejudicar a visãoAlimentos ricos em vitamina C ajudam a evitar doenças nos olhosVeja mais notícias sobre oftalmologia

Nessa fase, inclusive, são os pais ou professores que costumam perceber a dificuldade da criança para enxergar. O erro de refração mais comum nessa época é a hipermetropia, que dificulta a visão de perto.

Algumas crianças não precisam usar óculos porque conseguem compensar a falta de visão e, em alguns casos, a hipermetropia pode até diminuir com o crescimento.

De qualquer maneira, os médicos recomendam que a visita ao oftalmologista seja feita a partir de qualquer queixa ou sinal de alerta. Mesmo quando não há nenhum sinal, consultar um médico não deve passar dos 3 ou 4 anos.

Na adolescência, os problemas mais comuns são a miopia e o astigmatismo. Além dos fatores genéticos, há também o crescimento do corpo e dos olhos que podem contribuir para o desenvolvimento desses defeitos de visão.

Segundo o oftalmologista Samir Bechara, estima-se que entre 20% e 30% dos adolescentes precisem de óculos. Alguns optam pelas lentes, mas elas podem causar irritação nos olhos.
Já as pessoas com mais de 40 anos costumam ter a vista cansada ou um problema chamado presbiopia, que também dificulta a visão de perto. A vista cansada acontece porque a lente dos olhos, o cristalino, vai perdendo a capacidade de foco ao longo da vida. No caso da presbiopia, existem dois tipos de cirurgia de correção: com laser ou com implante de lentes.

Seja qual for o problema, é importante sempre procurar o médico para avaliar.

Algumas pessoas não usam óculos porque não gostam e, segundo o oftalmologista Samir Bechara, isso não altera o grau dos defeitos de visão.

Os óculos devem ser usados para deixar a visão confortável e reduzir os incômodos.

Alimentação

Para melhorar a saúde dos olhos, os médicos mostraram que a alimentação também pode fazer diferença. Alguns estudos mostram que o consumo de grandes quantidades de frutos e vegetais ricos em luteína reduz o risco de degeneração macular e também protege os olhos de lesões provocadas pelos raios solares. Ou seja, alimentos como milho, abóbora, espinafre e brócolis são benéficos.
No entanto, alimentos ricos em ômega 3, ômega 6, sais minerais e vitamina C também são bons porque são antioxidantes, melhoram a produção de lágrima e beneficiam a saúde da retina.

Consumir peixes, frutas, tomate e cenoura pode já garantir alguns desses benefícios.

BEM ESTAR

FELICIDADE É ESTAR DE BEM CONSIGO MESMA E TRANSMITINDO A TODOS QUE SE AMA

Bebês a tiracolo: conheça as opções de carregadores de bebê

Há alguns anos, uma mãe que saísse à rua levando seu bebê pendurado ao corpo por um pedaço de pano poderia causar espanto, mas, hoje, com a popularização dos carregadores de bebê, os olhares são de admiração. Com benefícios comprovados, como manter o bebê próximo à mãe e permitir que ele fique na posição vertical após as mamadas, os carregadores vêm ganhando cada vez mais adeptos no mundo. Os mais recomendados são os ergonômicos, de pano, que permitem posturas fisiológicas e mantêm o bebê (sempre confortável) em várias posições. Há diversos modelos, com vantagens diferentes. O mais importante, além de escolher o que mais lhe agrada, é ter certeza de adquirir um produto de boa procedência, para a segurança do pequeno.
Conheça aqui os modelos e escolha o seu:
Sling de argolas - de pano, com duas argolas grandes que ficam na altura dos ombros, é ajustável, o que permite que seja usado por bastante tempo. Esteticamente, é mais feminino, pois sobra uma espécie de xale na ponta, que serve para cobrir o bebê ou dar privacidade na hora da mamada ou da soneca. O bebê pode ser colocado em diferentes posições, de acordo com o momento (dormindo, acordado, deitado, sentado) e seu tamanho.

Pouch sling - parecido com o de argolas, mas sem ajustes, agrada por ser descomplicado, leve e fácil de usar. O tecido é maleável e o tamanho deve ser escolhido com atenção. Usado por homens e mulheres, tem visual contemporâneo e apoia-se em um ombro só.

Mei Tai - muito usado pelas europeias, o bebê fica sentado com as pernas abertas. Tem uma base larga que apoia bem a coluna. A vantagem é que o peso fica distribuído nos dois ombros e serve em tamanhos de troncos variados, mas exige tempo e certa habilidade no vestir, regular e amarrar.

Wrap - apoiado nos dois ombros, é um grande pedaço de pano que se enrola ao corpo da mulher, daí o nome Wrap, do inglês, enrolar. Como é mais demorado para vestir, quem usa costuma ficar com ele o dia todo, não convém ficar tirando e colocando. Há a variação "Fast Wrap", mais fácil de colocar, que veste como uma camiseta.
Dica: A partir do primeiro mês de vida, o uso dos carregadores já está liberado. Os slings podem ser utilizados com o bebê deitado de barriga para cima (como quando está dormindo no colo) ou de frente, barriga do bebê com barriga da mãe (posição altamente indicada para quando ele tem cólicas). Por volta dos 4 meses, quando já estão mais durinhos, podem ser sentados, com as pernas dobradas em lótus, olhando para frente ou para trás. Para os bebês maiores, há a opção de sentar com as pernas abertas, para fora do sling. É sempre bom observar que, qualquer que seja o carregador, o bebê não deve ficar pendurado pelos quadris, para não forçar essa articulação.   BEBE ABRIL

Antidepressivos: seu humor depende deles?

A solução de qualquer empecilho, hoje em dia, tem que ser rápida, bem rápida. No trabalho, na universidade e por aí vai, há uma demanda para que obstáculos sejam tirados do caminho o quanto antes, não importa o quê. O cenário é semelhante dentro das clínicas psiquiátricas. Atualmente, melancolia e outros sentimentos tão desagradáveis quanto naturais fazem com que os pacientes muitas vezes exijam dos médicos uma pílula milagrosa que traga alegria a jato. "Estamos observando um crescimento no consumo de antidepressivos que não se traduz em melhor assistência à população", lamenta Ricardo Moreno, coordenador do Programa de Transtornos Afetivos do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas paulistano. "Isso evidencia um potencial abuso dessas drogas", analisa o psiquiatra.


O drama é que esses medicamentos estão longe de serem inócuos. Segundo uma revisão da Universidade McMaster, no Canadá, os efeitos colaterais vão muito além da cabeça. "A maioria dos fármacos contra depressão aumenta a disponibilidade de serotonina, neurotransmissor que não age somente no cérebro, mas também no sistema digestivo, no funcionamento do órgão reprodutor masculino e até na coagulação sanguínea", explica Paul Andrews, neurocientista e autor da pesquisa. Ou seja, esses remédios acarretam desde diarreia e disfunção sexual até um eventual derrame. Aliás, esse último fator ajudaria a justificar a maior taxa de mortalidade em idosos que tomam antidepressivos encontrada no estudo.
O uso prolongado gera ainda mais consequências nocivas. "Há uma tendência ao ganho de peso, à perda de libido e, em certos casos, o indivíduo sofre com anestesia afetiva", exemplifica Moreno. O comprimido em si, no entanto, não deve ser visto como um inimigo. "O mal está em usá-lo como muleta. Que fique claro: ele não resolve problemas do cotidiano", enfatiza Alexandre Saadeh, psiquiatra da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.

Recentemente, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) divulgou um relatório com indícios de que, além da tristeza, a ansiedade também vem sendo supermedicada. O documento revela que, entre os remédios de venda controlada, os benzodiazepínicos — que englobam os chamados ansiolíticos e hipnóticos — ocupam as três primeiras posições em número de vendas. "Esse tipo de droga age sobre o gaba, neurotransmissor que inibe o sistema nervoso central, provocando relaxamento", ensina a farmacologista Márcia Maria de Souza, da Universidade do Vale do Itajaí, em Santa Catarina. "Por isso, ele é bastante prescrito para ansiedade generalizada, pânico e insônia", acrescenta.
"O boletim em si não nos permite falar em abuso, mas os números realmente chamam a atenção, especialmente porque os benzodiazepínicos causam dependência", ressalta Márcia Gonçalves, coordenadora do Sistema Nacional de Gerenciamento de Produtos Controlados da Anvisa. Tanto que o ideal é não ultrapassar um mês de utilização. Entretanto, o prazo é desrespeitado por muita gente. Em um levantamento da Universidade Federal de São Paulo, a média de uso contínuo das 33 voluntárias consultadas pelos cientistas era de, acredite se quiser, sete anos. "Nesse grupo, a maioria conseguia o fármaco por vias lícitas", destaca Ana Regina Noto, coordenadora do trabalho. A título de curiosidade, em geral as entrevistadas afirmavam que obtinham as prescrições trocando de médico ou encontrando um, digamos, mais leniente.
"Para piorar, boa parte das mulheres avaliadas não possuía um bom conhecimento sobre os riscos da medicação", aponta Ana Regina. Eles não são poucos. "Dificuldade em armazenar novas memórias, letargia, sonolência e perda de coordenação motora são os mais comuns", avisa Márcia Maria de Souza. Isso sem contar que, se acontece uma interação com álcool, as reações tendem a ser intensificadas.

Os potenciais danos advindos de benzodiazepínicos ou antidepressivos dão ainda mais importância às psicoterapias — essas, sim, sem efeitos colaterais para o organismo. "Elas lidam diretamente com o que muitas vezes está desencadeando o mal-estar e, com as conversas, o especialista sabe se realmente será necessário prescrever remédios", atesta Saadeh. A busca por atividades que tragam prazer e tranquilidade também ajuda a deixar as drágeas menos atraentes. Assim, com um pouco de paciência, dá para o lado bom da vida ressurgir pelas suas próprias mãos.
Estragos dos pés à cabeça

Pênis

Alterações nos níveis de serotonina elevam o risco de impotência.
Intestino

Diarreia ou constipação são comuns em quem toma antidepressivos.

Veias e artérias

Em tese, o medicamento aumenta a probabilidade de um trombo se formar e, então, entupir vasos.

Cérebro

A pílula da felicidade pode resultar em sono ruim e apetite voraz.

O lado ruim do relaxamento artificial

Desatenção

Benzodiazepínicos prejudicam a concentração, motivo pelo qual menos fatos se fixam na memória.

Sonolência

A vontade de cerrar os olhos aumenta. Nem pense em dirigir sob os efeitos da droga.
Reflexos lentos

O desempenho em práticas esportivas cai. Já a probabilidade de quedas...

Glaucoma

Em casos raros, o fármaco pode fazer subir a pressão intraocular.
Um exame de sangue que acusa doenças psiquiátricas

Centros de pesquisa do porte da Universidade de Cambridge, na Inglaterra, e do Instituto Max-Planck, na Alemanha, investigam se distúrbios mentais produziriam moléculas específicas que poderiam ser identificadas ao caírem na circulação por meio de um simples teste sanguíneo. "Uma análise desse tipo seria útil para perceber problemas em estágio inicial e dar mais segurança ao médico", defende Ricardo Moreno. "Isso é complicado, porque transtornos dessa espécie têm vários estágios. Um teste assim provavelmente não será exato, gerando muitos diagnósticos errados", contrapõe Alexandre Saadeh.

Ina Ramos

Alimentos anticolesterol

Hortelã -- O suco da espécie Mentha piperita, ou hortelã-pimenta, é não só um autêntico antídoto contra o LDL como ainda levanta as taxas de HDL, o bom colesterol. Os especialistas recomendam duas doses da bebida, que deve ser preparada da seguinte maneira: em um litro de água, coloque 100 gramas de folhas frescas e bata no liquidificador. Coe e beba em seguida. Mas atenção: crianças, grávidas e bebês só devem tomar o refresco com orientação médica.


Maracujá -- Um estudo coordenado pelo químico Armando Asbaa Srur, da Universidade Federal do Rio de Janeiro, constatou que a casca da fruta é cheia de pectina, uma fibra solúvel que ataca em cheio o colesterol e, de quebra, as altas taxas de glicose. Duas colheres de sobremesa da farinha da casca de maracujá polvilhadas em cada refeição surtem um bom efeito. Aqui vai a receita:

1. Selecione maracujás firmes e sem rugas. Retire a polpa e corte a casca ao meio ou em pedaços.

2. Coloque em uma assadeira e leve ao forno médio por cerca de meia hora, mexendo de vez em quando.

3. Retire a assadeira do forno quando a casca estiver torrada. Bata no liquidificador. Se restarem grumos, peneire a farinha.

4. Acrescente a farinha em pratos e bebidas.

Chocolate -- Sim, ele mesmo. Todo mundo sabe que essa delícia é gorduroso. Só que a gordura do cacau, chamada ácido esteárico, ganha nova roupagem no fígado, transformando-se em ácido oléico -- um tipo benéfico também presente no azeite de oliva. E mais: o consumo de 20 gramas diárias (um tablete pequeno ou um bombom) aumenta em até 20% a quantidade de antioxidantes no corpo. Esses últimos evitam que o mau colesterol se deposite nas paredes dos vasos. Mas atenção: só vale o chocolate amargo, já que a gordura saturada presente no leite atrapalha os benefícios daquela que está no cacau.

Óleos vegetais -- São ricos em gordurinhas do bem. Presentes nos óleos de oliva ou canola, na azeitona, e ainda no abacate e nas oleaginosas (nozes, castanhas e amêndoas), as gorduras monoinsaturadas são mestras em reduzir o colesterol total sem abaixar as taxas de HDL, o benfazejo. Para aproveitar melhor o azeite, prefira o extravirgem, que tem também componentes antioxidantes. As gorduras poliinsaturadas -- aquelas dos festejados ácidos graxos ômega-3 e ômega-6 -- também surtem o mesmo efeito. Além dos óleos vegetais, elas estão em nozes e sementes de linhaça, e ainda nos peixes de águas frias, como o salmão, o atum, a sardinha e o bacalhau.

Soja -- Esse pequeno grão é uma verdadeira farmácia, cheia de compostos benéficos. As isoflavonas evitam a formação das placas de gordura no sangue. Os fitosteróis competem com o colesterol, fazendo com que seja eliminado do organismo. E ainda tem as fibras solúveis, que reduzem os níveis de LDL. Por tudo isso, o FDA -- órgão que fiscaliza alimentos e remédios nos Estados Unidos -- recomenda o consumo diário de 25 gramas de proteína de soja (o equivalente a 100 gramas de soja cozida, um copo de leite de soja ou meia xícara de tofu). De acordo com uma pesquisa conduzida na Universidade Federal de São Paulo, esse hábito pode nocautear de 3,5% a 6,4% do LDL e levantar a taxa do HDL em até 10%.

Fibras solúveis -- Presentes em várias frutas (maçã, laranja e goiaba) e leguminosas (feijão, grão-de-bico e lentilha), essas substâncias comprovadamente detonam as taxas de colesterol. Uma teoria sugere que elas absorvem ácidos biliares no intestino, essenciais para que a molécula gordurosa penetre nas paredes do órgão. Mais tarde -- adivinhe -- ela será eliminada. A alcachofra também é rica em inulina, uma fibra solúvel que ajuda o fígado a ficar em forma, evitando, assim, que o LDL fuja dos parâmetros normais.

Aveia -- Outra super-heroína contra o colesterol. Em 2004, o primeiro estudo brasileiro sobre os benefícios da aveia, feito na Universidade Federal de São Paulo, a Unifesp, demonstrou uma queda de até 15% dos níveis da gordura no sangue em 126 voluntários que consumiram diariamente 100 gramas de flocos de aveia.
Amaranto -- Um grão andino riquíssimo em proteínas, cálcio e zinco que, segundo estudos da Universidade de São Paulo, derruba as taxas de colesterol.
Vinho -- Os flavonoides da casca da uva já se tornaram sinônimo de vasos e artérias saudáveis, graças à sua poderosa ação antioxidante, que ajuda a evitar a formação de placas. Um cálice por dia é a medida certa -- lembrando que o álcool não é muito recomendável para diabéticos, hipertensos e quem tem altos níveis de triglicérides. Nesses casos, um bom copo de suco de uva já faz as vezes do vinho.

Alho -- Sua força anticolesterol está nos compostos sulfurosos que, infelizmente, não resistem ao calor da panela. Ou seja, quem quiser se beneficiar terá que comer um dente grande de alho cru por dia! A alternativa a essa terapia malcheirosa é engolir a mesma porção em forma de cápsula.

SAÚDE ABRIL