sábado, 10 de outubro de 2009

Açúcar e adoçante são prejudiciais à saúde

O simples ato de adoçar um café pode ser prejudicial à saúde, se o produto utilizado não for bem escolhido. Apesar do açúcar ser considerado o vilão das dietas, por acumular gordura nas células e aumentar rapidamente o nível de glicose, alguns adoçantes podem, até mesmo, destruir o sistema nervoso e o cérebro.
A primeira sensação após o consumo de açúcar é de bem estar e ganho de energia, mas, pouco tempo depois, quando há a queda da glicose, aparecem os sintomas de hipoglicemia: fraqueza, falta de concentração, depressão, ansiedade, irritabilidade, sudorose, dores de cabeça, queda dos níveis de energia e fome precoce. Além de ter carência de nutrientes, o açúcar rouba do organismo cromo, selênio, magnésio e zinco, envolvidos em múltiplas reações orgânicas. O produto é também um depressor do sistema imunológico e não deve ser consumido por quem já tem redução da imunidade.
O açúcar mascavo e mel são mais saudáveis do ponto de vista nutricional, pois contêm mais nutrientes, mas também provocam as oscilações desagradáveis na glicose e favorecem o ganho de peso.
O aspartame é uma neurotoxina, ou seja, uma droga que destrói o sistema nervoso e o cérebro, porque provoca a sua excitabilidade. Sua molécula tem três componentes: o ácido aspártico, a fenilalanina e o metanol. O adoçante pode provocar, entre outras coisas, reações alérgicas alimentares, dores de cabeça, náusea, espasmos musculares, perda de audição, depressão e surgimento ou piora de algumas doenças degenerativas como: Parkinson, Alzheimer, retardo mental.
A Dra. Patrícia Davidson, nutricionista funcional do Rio de Janeiro, membro do The Institute for Functional Medicine (IFM) dos EUA e da diretoria do Centro Brasileiro de Nutrição Funcional (CBNF), não recomenda o uso de adoçantes por serem sintéticos: "O nosso organismo não foi preparado geneticamente para o recebimento destas substâncias e no meu entendimento esta é uma das causas que acentuam ainda mais a obesidade",explica Patrícia.
Adoçantes engordam
Por não ter valor nutricional e ser considerado uma toxica, o aspartame pode provocar o ganho de peso. Além disso, pode prejudicar os diabéticos, pois favorece complicações como neuropatia, retinopatia, catarata e pode provocar mal controle glicêmico em quem faz tratamento. O aspartame é principalmente tóxico durante a gestaçao, pois o cérebro do feto consegue captar 5x mais este adoçante do que adultos, podendo gerar lesões no sistema nervoso.
O Diketopiperazine (DKP) é um subproduto do metabolismo do aspartame, implicado na ocorrência de tumores cerebrais e em pólipos uterinos e na alteração do colesterol.
De acordo com a Dra. Patrícia Davidson, todos os adoçantes artificiais têm seus limites diários regulamentados pela ANVISA, mas cada pessoa tem um nível de tolerância a uma determinada substância: "Minha recomendação é procurar usar a stevia (o edulcorante mais natural), pois ainda não houve efeitos colaterais associados a ela, ou rodiziar os tipos de adoçante, para não haver o excesso de consumo de nenhum deles", explica Patrícia.
O Esteviosídeo é extraído da planta Stevia rebaudiana, planta nativa da américa do sul. Ele adoça até 300 vezes mais que a sacarose e não contem calorias. Estudos apontam o seu poder em suprimir o crescimento bacteriano nos dentes, além disso, regula a pressão arterial, tem poder diurético e de regular os níveis de açúcar no sangue. O seu sabor doce também não é afetado pelo aquecimento.
Existem diferentes marcas de estevia no mercado, cada uma com um sabor diferente. Alguns produtos oferecem a stevia associado a outros adoçantes (ex: ciclamato e sacarina) enquanto outros oferecem a stevia pura, sempre sendo esta a melhor opção.
Ácido aspártico (40% do aspartame)
É um aminoácido excitatorio, que mata células nervosas, porque permite a entrada de muito cálcio dentro delas, aumentando a produçãoo de muitos radicais livres que mata as células.
Fenilalanina (50% do aspartame)
É um aminoácido, que, quando consumido em excesso, é encontrado em altos níveis no cérebro. Isso causa a redução da serotonina, susbtância que regula o sono, levando as pessoas às desordens emocionais como a depressão. Este acumulo facilita a ocorrência de ataques epiléticos e é particularmente perigoso para crianças e fetos.
Metanol (10% do aspartame)
Quando aquecido, o metanol é quebrado em ácido fórmico e formaldeído, ambos tóxicos para o organismo. O formaldeído é uma neurotoxina de ação cancerígena, que pode causar defeitos no nascimento. Ela faz parte do mesmo grupo das drogas do cianeto e do arsênico. O excesso de metanol pode causar problemas visuais como visão turma, lesão na retina e até cegueira.

Fonte: LP17 Comunicação