quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Fobia social

As pessoas que sofrem de fobia social tendem a evitar encontros sociais que provocam nelas um alto grau de ansiedade – maior que o habitual –, devido ao sofrimento que lhes causa enfrentá-las.
causas
As causas que originam a fobia social são de origem psicológica. As estatísticas indicam que aproximadamente 10% da população têm fobia social em alguma fase da sua vida.
sintomas
As pessoas que têm fobia social sofrem em situações sociais – relações de família, de trabalho, educacionais ou afetivas – um elevado grau de ansiedade, o que faz com que tentem evitá-las. O temor pode se apresentar em qualquer ação que deva ser realizada perante outras pessoas: assinar um documento, falar ou agir em público, ou simplesmente em qualquer situação na qual o fóbico considere que o seu desempenho será observado e julgado pelos outros, e que, se ele não corresponder às expectativas, poderá ser objeto de humilhações. A pessoa que sofre de fobia social também tem apenas medo de que os outros percebam sua ansiedade porque treme ao falar ou transpira em excesso ou enrubesce ou manifesta por alguma outra expressão física seu nervosismo.
tratamentos
O tratamento psicoterapêutico é eficaz para casos de fobia social quando se trata de pessoas com capacidade de reflexão sobre si mesmas, que podem produzir modificações em seu comportamento a partir dessas reflexões. Em certos casos, recorre-se a fármacos ansiolíticos ou antidepressivos para tratar pessoas com fobia social. Alguns fóbicos recorrem ao álcool para melhorar seu comportamento em situações sociais; entretanto, isso pode levar a pessoa ao alcoolismo. No tratamento da fobia social, como em outros tipos de fobia, também é usada a terapia de exposição, que consiste em que a pessoa enfrente, com apoio terapêutico, em sucessivas oportunidades, a situação que gera a fobia, até que os sintomas fóbicos cedam e o fato que os desencadeava já não gere fobia. Em alguns casos, pode ser difícil manter um número desejável de exposições por não ser possível ou o compromisso da outra parte ou a repetição da situação que origina a fobia. Para esses casos se põem em prática situações de substituição, com as quais se pretende reproduzir a circunstância que ativa a fobia, e realizar sessões de terapia de exposição. Essas substituições são úteis, mas nem sempre se consegue o desaparecimento do problema.