segunda-feira, 5 de outubro de 2009

PESQUISA REVELA: DOENÇAS CARDIOVASCULARES SÃO MAIS COMUNS EM PESSOAS QUE TÊM COXAS FINAS

Você tem coxas finas? Com a “ditadura da beleza”, ser magra é meio caminho andado para se alcançar o corpo idealizado, mas, você sabia que esta característica pode ter relação com alguns problemas cardiovasculares?
As medidas do corpo humano estão associadas ao aumento deste tipo de doença, como é o caso de altos índices de massa corporal, da circunferência da cintura e da relação da circunferência cintura / quadril. Porém, não só os altos índices estão associados a maiores riscos à saúde. Os Baixos índices de massa corporal e do nível de massa muscular estão associados à mortalidade mais precoce.
Uma novidade recém-publicada pelo British Medical Journal revela que baixos graus de circunferência das coxas também têm relação com a saúde. “O estudo acompanhou cerca de três mil homens e mulheres dinamarqueses entre 35 a 65 anos de idade e revelou que aqueles com a circunferência da coxa menor que 60 cm, tinham maior risco de morte e de doenças cardiovasculares do que aqueles com circunferências maiores que 60cm”, explica o neurologista Ricardo Teixeira, Diretor do Instituto do Cérebro de Brasília (ICB).
Entretanto, vale lembrar que circunferências maiores que 60 cm não trouxeram benefícios adicionais. “Os resultados demonstraram ainda que o risco associado aos baixos níveis de circunferência das coxas foi maior que o de uma alta circunferência abdominal. A medida da coxa é um sinal de baixo conteúdo de musculatura nessa região e também reflete baixo grau de musculatura de forma sistêmica”, diz Dr. Ricardo.
Outro ponto importante é que estudos têm mostrado que a baixa musculatura corporal, especialmente em membros inferiores, está associada a maior risco de diabetes. Além disso, baixos teores de gordura subcutânea também têm sido vinculados a alterações no metabolismo da glicose e de gordura.
Por isso, o médico destaca: “O resultado desta pesquisa nos indica que é bem razoável o estímulo à atividade física com especial atenção à musculatura de membros inferiores”. Parece clichê, mas, exercitar-se faz toda a diferença para a sua saúde!

Fonte:Instituto do Cérebro de Brasília (ICB)