Quando se assume o papel de cuidador familiar a questão dos cuidados é complicada e naturalmente difícil.
Nesta relação existem fortes laços emocionais. É, por isso, importante que os cuidadores tenham consciência dos problemas que terão de enfrentar e do que está subjacente a todos os comportamentos de uma pessoa com a doença de Alzheimer.
Os sintomas e as características desta doença, foram descritas pela primeira vez em 1906 numa comunicação oral pelo médico psiquiatra e neuropatologista alemão Alois Alzheimer.
Trata-se de uma doença degenerativa que resulta da perda acelerada das células cerebrais. Porém, as características da doença manifestam-se e decorrem de formas diferentes, variando o seu grau e ritmo de evolução de doente para doente. Ainda assim, podem ser indicados três estádios dentro da sua evolução: ligeiro, moderado e grave.
Em termos gerais, a 1ª fase, com uma duração média de 3 anos, é caracterizada pelo aparecimento de uma série de sinais de alerta que correspondem à perda crescente da memória e que consequentemente vai provocar ansiedade e depressão no doente sobretudo por este estar consciente da perda de faculdades mentais.
Numa 2ª fase verifica-se um agravamento da perda de memória especialmente no que diz respeito a acontecimentos recentes. O doente sente-se desorientado no tempo e no espaço, apresenta dificuldades nas actividades de vida diárias e começa a ser perceptível um certo tipo de afasia. Negligenciam a higiene pessoal e podem vaguear de um lado para o outro. A ansiedade aumenta, as mudanças de humor são súbitas e imprevisíveis e podem apresentar sintomas de psicose como é o caso das alucinações. Esta fase pode durar de 2 a 10 anos.
Na 3ª fase, últimos anos de vida, acrescem os sinais de doença do sistema nervoso, o doente encontra-se profundamente desorientado e confuso incapaz de tomar conta de si próprio e com necessidade de cuidados a tempo inteiro.
Chegando a este ponto os cuidados de família deixam de satisfazer as necessidades e são inevitáveis os cuidados especializados com estratégias de acção adequadas que a serem adoptadas aliviam o sofrimento quer do doente quer do familiar que até ali desempenhava o papel de cuidador.
Importa aqui salientar que um acompanhamento especializado nos estádios 1 e 2 pode retardar o avanço da doença para a fase seguinte, pelo que tal situação não deve, precipitadamente, ser colocada de parte.
E porque todos temos limites, o que não significa falta de amor, carinho e preocupação para com o ente querido, na verdade o desgaste chega a todos, e a Si também!
Deve por isso aferir se precisa de ajuda. Observe as suas respostas às questões que se seguem e reflicta sobre o grau de necessidade de ajuda para Si e para o seu familiar Doente de modo a facilitar a merecida qualidade de vida a ambos.
- Tenho pouco tempo para mim?
- Tenho ajuda de outros familiares?
- Sinto que não estou em condições de dar as respostas adequadas?
- Sinto com frequência frustração, raiva, tristeza ou culpa?
- Entro em conflito com o doente/ente querido de quem cuido?
Lembre-se que existem doenças incuráveis, mas não existem doentes intratáveis. É por isso de extrema importância ir ao encontro de apoio adequado não negligenciando as necessidades de um e de outro.
Existe todo um desgaste físico, mental e emocional associado a um familiar que assume o papel directo de cuidador e que a dada altura se depara com uma situação para a qual não está preparado.
De facto, e na maioria das vezes, o que se pensa estar em condições de fazer hoje, amanhã poderá ser impossível e a solução que num dado momento sente ser satisfatória, pode já não servir quando surgem outros sintomas.
Nesta relação existem fortes laços emocionais. É, por isso, importante que os cuidadores tenham consciência dos problemas que terão de enfrentar e do que está subjacente a todos os comportamentos de uma pessoa com a doença de Alzheimer.
Os sintomas e as características desta doença, foram descritas pela primeira vez em 1906 numa comunicação oral pelo médico psiquiatra e neuropatologista alemão Alois Alzheimer.
Trata-se de uma doença degenerativa que resulta da perda acelerada das células cerebrais. Porém, as características da doença manifestam-se e decorrem de formas diferentes, variando o seu grau e ritmo de evolução de doente para doente. Ainda assim, podem ser indicados três estádios dentro da sua evolução: ligeiro, moderado e grave.
Em termos gerais, a 1ª fase, com uma duração média de 3 anos, é caracterizada pelo aparecimento de uma série de sinais de alerta que correspondem à perda crescente da memória e que consequentemente vai provocar ansiedade e depressão no doente sobretudo por este estar consciente da perda de faculdades mentais.
Numa 2ª fase verifica-se um agravamento da perda de memória especialmente no que diz respeito a acontecimentos recentes. O doente sente-se desorientado no tempo e no espaço, apresenta dificuldades nas actividades de vida diárias e começa a ser perceptível um certo tipo de afasia. Negligenciam a higiene pessoal e podem vaguear de um lado para o outro. A ansiedade aumenta, as mudanças de humor são súbitas e imprevisíveis e podem apresentar sintomas de psicose como é o caso das alucinações. Esta fase pode durar de 2 a 10 anos.
Na 3ª fase, últimos anos de vida, acrescem os sinais de doença do sistema nervoso, o doente encontra-se profundamente desorientado e confuso incapaz de tomar conta de si próprio e com necessidade de cuidados a tempo inteiro.
Chegando a este ponto os cuidados de família deixam de satisfazer as necessidades e são inevitáveis os cuidados especializados com estratégias de acção adequadas que a serem adoptadas aliviam o sofrimento quer do doente quer do familiar que até ali desempenhava o papel de cuidador.
Importa aqui salientar que um acompanhamento especializado nos estádios 1 e 2 pode retardar o avanço da doença para a fase seguinte, pelo que tal situação não deve, precipitadamente, ser colocada de parte.
E porque todos temos limites, o que não significa falta de amor, carinho e preocupação para com o ente querido, na verdade o desgaste chega a todos, e a Si também!
Deve por isso aferir se precisa de ajuda. Observe as suas respostas às questões que se seguem e reflicta sobre o grau de necessidade de ajuda para Si e para o seu familiar Doente de modo a facilitar a merecida qualidade de vida a ambos.
- Tenho pouco tempo para mim?
- Tenho ajuda de outros familiares?
- Sinto que não estou em condições de dar as respostas adequadas?
- Sinto com frequência frustração, raiva, tristeza ou culpa?
- Entro em conflito com o doente/ente querido de quem cuido?
Lembre-se que existem doenças incuráveis, mas não existem doentes intratáveis. É por isso de extrema importância ir ao encontro de apoio adequado não negligenciando as necessidades de um e de outro.
Existe todo um desgaste físico, mental e emocional associado a um familiar que assume o papel directo de cuidador e que a dada altura se depara com uma situação para a qual não está preparado.
De facto, e na maioria das vezes, o que se pensa estar em condições de fazer hoje, amanhã poderá ser impossível e a solução que num dado momento sente ser satisfatória, pode já não servir quando surgem outros sintomas.