segunda-feira, 17 de maio de 2010

Novo calendário de vacinas para bebês prematuros

O inverno está chegando, e com ele o maior risco de transmissão de doenças para você e para seus filhos. Bebês prematuros correm um risco ainda maior, já que têm o sistema imunológico pouco desenvolvido, muitas vezes ficaram longos períodos dentro das UTIs neonatais e também precisaram ser privados da amamentação, perdendo esse importante fator de proteção para a saúde.

Para conscientizar os pais e profissionais de saúde sobre a importância da imunização desses bebês, a Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIM) lançou a campanha Prematuro imunizado é prematuro protegido, que organizou o primeiro calendário de vacinas específico para esse grupo. Ele apresenta todos os tipos de vacina que devem aplicadas, a periodicidade e a quantidade que deve ser dada em cada dose. “A maioria dessas vacinas estão disponíveis gratuitamente em postos de saúde, ou nos Centros de Referência de Imunobiológicos Especiais (CRIEs), que atendem grupos de risco, grupos diferenciados, como é o caso dos recém-nascidos”, diz Renato Kfouri, neonatologista e diretor da SBIM. Para receber a dose, o médico precisa encaminhar um pedido à secretaria de saúde. Ele precisa ser liberado e só então a dose é aplicada.

No Brasil, seis em cada 100 bebês são prematuros. E, entre aqueles que nascem com menos de 35 semanas de gestação, por volta de 15% precisam ser internados em UTIs neonatais. É importante lembrar que algumas das vacinas já são dadas antes mesmo de o bebê sair do berçário, daí a necessidade de conscientizar os profissionais de saúde. E um detalhe que também ajuda muito a manter o bem-estar dos bebês: toda a família deve estar devidamente vacinada contra os diversos tipos de doença para que não haja disseminação dentro de casa.

Disponibilidade diferenciada

A vacina contra o Vírus Sincicial Respiratório (VSR), por exemplo, um dos principais responsáveis por infecções respiratórias em crianças menores de um ano de idade, só é encontrada gratuitamente nos estados de São Paulo e Rio de Janeiro. Alguns planos de saúde cobrem a despesa com as doses para quem vive nos outros estados. Crescer