Você engravidou e seus conhecidos, seja mãe, avó ou tia, já vêm contando uma história ou dica para usar durante os 9 meses. A banana reduz mesmo as cãibras e a mulher, durante a gestação, vai realmente comer por dois? Essas e outras lendas rondam o imaginário e passam de geração e geração. Mas o que é real e o que não passa de folclore?
De acordo com Claudia Dantas, ginecologista do Hospital e Maternidade São Luiz, não se deve acreditar em todas as histórias. "Cada organismo funciona de uma forma. Se uma grávida comeu chocolate e seu filho não teve cólica quando nasceu, não significa que isso acontecerá com as outras mulheres". É importante procurar um especialista para tirar todas as dúvidas, além de elaborar uma dieta personalizada para cada gestante.
Uma dieta equilibrada é fundamental para evitar os desconfortos e garantir o bem-estar da mãe e do bebê. "É importante que a grávida saiba o que é verdade e mentira sobre o que está comendo. Se isso não ficar claro, ela pode ingerir poucos nutrientes ao longo da gravidez, prejudicando a criança", diz. Confira em que você deve - ou não - acreditar e bom apetite.
Quando engravida, a mulher deve comer por dois.
Mentira. O bebê não precisa da mesma quantidade de nutrientes que a mãe, por isso não é necessário dobrar a alimentação. Cerca de 300 a 500 calorias em sua rotina alimentar (um sanduíche de pão integral a mais no lanche da tarde, por exemplo) já é o suficiente. Essa caloria extra será passada para a criança, uma vez que o bebê precisa de energia para se desenvolver. Os especialistas recomendam que as mulheres engordem até 12 quilos na gestação. O ganho de peso exagerado e em pouco tempo pode ocasionar diabetes gestacional, hipertensão e até mesmo o parto prematuro, devido ao aumento das taxas de açúcar no sangue de forma rápida.
Não comeu o alimento desejado, o bebê vai nascer marcado
Mentira. Não há tia, prima ou avó que resista a passar adiante esse conceito equivocado, mesmo que seja só de brincadeira. Então, fique sabendo: a gestante pode ter, sim, desejo de comer determinado alimento, e isso tem que ver com necessidades do seu organismo, que pede mais este ou aquele nutriente na gestação. Caso você não satisfaça um desses desejos, nada acontecerá ao seu filho. Bebê com marca parecida com comida é a mais pura bobagem, um desses folclores que passam de geração para geração, e ninguém sabe a origem nem desde quando se repetem.
Comer chocolate e feijão durante a gravidez evita cólicas no bebê
Mentira. O chocolate e o feijão podem provocar gases e cólica nas mulheres porque possuem açúcares que o intestino tem dificuldade de digerir. Por isso algumas pessoas acreditam que se a mãe comer esses alimentos, o bebê também pode ter dores abdominais. Mas na verdade, a cólica na criança é uma reação da imaturidade do intestino, que demora para fazer a digestão do leite materno. As dores, em geral, acontecem nos primeiros meses de vida do bebê.
Quanto mais canjica, canja de galinha ou leite você tomar, mais você amamentará
Mentira. Não há estudos científicos que comprovem esta relação. Mas eles não são contra-indicados na alimentação das grávidas. Por serem leves e quentes, esses alimentos tendem a deixar as mulheres mais tranqüilas. E, quando a mulher está relaxada, a produção do leite é mais fácil. O que auxilia na amamentação é beber muita água, ter uma rotina constante na hora de amamentar e dormir uma hora a mais.
Café em quantidade moderada pode deixar o bebê irritado quando nascer
Mentira. O café em quantidade moderada (até 3 xícaras por dia) não faz mal para mãe e nem para o bebê. Mas é preciso ficar atenta. Mais do que 4 xícaras diárias podem prejudicar o desenvolvimento da criança. A cafeína em excesso pode contrair as artérias e atrapalhar o crescimento.
Comer bananas reduz cãibras
Não é bem assim. As cãibras que ocorrem em algumas gestantes nem sempre podem ser prevenidas com o consumo de banana, alimento rico em potássio, mineral cuja falta costuma causar essas contrações, normalmente na panturrilha (barriga da perna). Cãibras também podem resultar da carência de cálcio, da falta de exercícios físicos regulares ou do excesso de peso, entre outros fatores.
Vegetais verde-escuros garantem saúde e bom futuro
Verdade. A alimentação da grávida deve ser variada e equilibrada. E os vegetais escuros, como espinafre, brócolis e couve, são fonte de ácido fólico, nutriente fundamental, em especial no primeiro trimestre, para evitar malformações fetais. Além disso, são ricos em vitaminas importantes, como a A, a B2, a K e a E, e minerais essenciais, como o cálcio e o ferro.
Um copo de vinho não faz mal ao bebê
Não é bem assim. Não existem estudos que comprovem essa afirmação. O que se sabe é que o consumo habitual de álcool em grande quantidade pode provocar problemas no bebê, como atraso mental, hiperatividade, dificuldade de aprendizagem e defeitos físicos. Claro que uma taça de vinho numa festa não vai causar nada disso, mas, como não se sabe exatamente em que quantidade a bebida passa a oferecer risco, é melhor optar por coquetéis de frutas sem álcool e por sucos naturais.
Crescer
De acordo com Claudia Dantas, ginecologista do Hospital e Maternidade São Luiz, não se deve acreditar em todas as histórias. "Cada organismo funciona de uma forma. Se uma grávida comeu chocolate e seu filho não teve cólica quando nasceu, não significa que isso acontecerá com as outras mulheres". É importante procurar um especialista para tirar todas as dúvidas, além de elaborar uma dieta personalizada para cada gestante.
Uma dieta equilibrada é fundamental para evitar os desconfortos e garantir o bem-estar da mãe e do bebê. "É importante que a grávida saiba o que é verdade e mentira sobre o que está comendo. Se isso não ficar claro, ela pode ingerir poucos nutrientes ao longo da gravidez, prejudicando a criança", diz. Confira em que você deve - ou não - acreditar e bom apetite.
Quando engravida, a mulher deve comer por dois.
Mentira. O bebê não precisa da mesma quantidade de nutrientes que a mãe, por isso não é necessário dobrar a alimentação. Cerca de 300 a 500 calorias em sua rotina alimentar (um sanduíche de pão integral a mais no lanche da tarde, por exemplo) já é o suficiente. Essa caloria extra será passada para a criança, uma vez que o bebê precisa de energia para se desenvolver. Os especialistas recomendam que as mulheres engordem até 12 quilos na gestação. O ganho de peso exagerado e em pouco tempo pode ocasionar diabetes gestacional, hipertensão e até mesmo o parto prematuro, devido ao aumento das taxas de açúcar no sangue de forma rápida.
Não comeu o alimento desejado, o bebê vai nascer marcado
Mentira. Não há tia, prima ou avó que resista a passar adiante esse conceito equivocado, mesmo que seja só de brincadeira. Então, fique sabendo: a gestante pode ter, sim, desejo de comer determinado alimento, e isso tem que ver com necessidades do seu organismo, que pede mais este ou aquele nutriente na gestação. Caso você não satisfaça um desses desejos, nada acontecerá ao seu filho. Bebê com marca parecida com comida é a mais pura bobagem, um desses folclores que passam de geração para geração, e ninguém sabe a origem nem desde quando se repetem.
Comer chocolate e feijão durante a gravidez evita cólicas no bebê
Mentira. O chocolate e o feijão podem provocar gases e cólica nas mulheres porque possuem açúcares que o intestino tem dificuldade de digerir. Por isso algumas pessoas acreditam que se a mãe comer esses alimentos, o bebê também pode ter dores abdominais. Mas na verdade, a cólica na criança é uma reação da imaturidade do intestino, que demora para fazer a digestão do leite materno. As dores, em geral, acontecem nos primeiros meses de vida do bebê.
Quanto mais canjica, canja de galinha ou leite você tomar, mais você amamentará
Mentira. Não há estudos científicos que comprovem esta relação. Mas eles não são contra-indicados na alimentação das grávidas. Por serem leves e quentes, esses alimentos tendem a deixar as mulheres mais tranqüilas. E, quando a mulher está relaxada, a produção do leite é mais fácil. O que auxilia na amamentação é beber muita água, ter uma rotina constante na hora de amamentar e dormir uma hora a mais.
Café em quantidade moderada pode deixar o bebê irritado quando nascer
Mentira. O café em quantidade moderada (até 3 xícaras por dia) não faz mal para mãe e nem para o bebê. Mas é preciso ficar atenta. Mais do que 4 xícaras diárias podem prejudicar o desenvolvimento da criança. A cafeína em excesso pode contrair as artérias e atrapalhar o crescimento.
Comer bananas reduz cãibras
Não é bem assim. As cãibras que ocorrem em algumas gestantes nem sempre podem ser prevenidas com o consumo de banana, alimento rico em potássio, mineral cuja falta costuma causar essas contrações, normalmente na panturrilha (barriga da perna). Cãibras também podem resultar da carência de cálcio, da falta de exercícios físicos regulares ou do excesso de peso, entre outros fatores.
Vegetais verde-escuros garantem saúde e bom futuro
Verdade. A alimentação da grávida deve ser variada e equilibrada. E os vegetais escuros, como espinafre, brócolis e couve, são fonte de ácido fólico, nutriente fundamental, em especial no primeiro trimestre, para evitar malformações fetais. Além disso, são ricos em vitaminas importantes, como a A, a B2, a K e a E, e minerais essenciais, como o cálcio e o ferro.
Um copo de vinho não faz mal ao bebê
Não é bem assim. Não existem estudos que comprovem essa afirmação. O que se sabe é que o consumo habitual de álcool em grande quantidade pode provocar problemas no bebê, como atraso mental, hiperatividade, dificuldade de aprendizagem e defeitos físicos. Claro que uma taça de vinho numa festa não vai causar nada disso, mas, como não se sabe exatamente em que quantidade a bebida passa a oferecer risco, é melhor optar por coquetéis de frutas sem álcool e por sucos naturais.
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