Assim como os músculos, o osso humano cresce e se fortalece quando sob pressão, e fica mais fraco quando é pouco utilizado.
Esse conceito – de que os ossos se adaptam à pressão, ou à falta de – é conhecido como Lei de Wolff. É o motivo pelo qual os astronautas voltam com densidade de ossos reduzida após flutuar na gravidade zero. Da mesma forma, explica por que estudos mostram que jogadores de tênis e esgrimistas desenvolvem maior massa óssea em seus braços e pernas dominantes.
Essa medida adaptável só vai até esse ponto. Apesar de um conceito errôneo, não existem provas de que um osso, depois de quebrado e curado, ficará mais forte do que antes.
Quando um osso é fraturado, ele inicia seu processo de cura formando uma calosidade no local da fratura, onde é depositado cálcio para ajudar na reconstrução, explica o Dr. Terry D. Amaral, diretor de cirurgia ortopédica pediátrica do Centro Médico Montefiore, em Nova York. Na maior parte dos casos, um gesso é aplicado para proteger o local fraturado. Como não há peso ou pressão sobre o membro, porém, ele se torna mais fraco – exceto pelo local da calosidade, onde o cálcio está sendo depositado.
“A região em processo de recuperação passa por uma rápida mineralização, mas como você não pode usá-la, o restante do osso é desmineralizado”, disse Amaral.
Como resultado, pode haver um breve período no processo de cura onde o local da fratura fica mais forte que o osso à sua volta.
Eventualmente, toda a região atinge uma resistência igual, e o local da fratura não tem uma probabilidade maior e nem menor de quebrar novamente. Amaral afirma que, em estudos onde ossos curados foram submetidos a forças de torção e flexão, eles quebraram em qualquer lugar, incluindo o local da fratura.
“Não se pode afirmar que os ossos curados fiquem mais fortes ou mais fracos que o restante dos ossos”, disse ele.
A conclusão: ossos curados não ficam mais fortes do que eram antes da fratura.
[ Uol ]
Esse conceito – de que os ossos se adaptam à pressão, ou à falta de – é conhecido como Lei de Wolff. É o motivo pelo qual os astronautas voltam com densidade de ossos reduzida após flutuar na gravidade zero. Da mesma forma, explica por que estudos mostram que jogadores de tênis e esgrimistas desenvolvem maior massa óssea em seus braços e pernas dominantes.
Essa medida adaptável só vai até esse ponto. Apesar de um conceito errôneo, não existem provas de que um osso, depois de quebrado e curado, ficará mais forte do que antes.
Quando um osso é fraturado, ele inicia seu processo de cura formando uma calosidade no local da fratura, onde é depositado cálcio para ajudar na reconstrução, explica o Dr. Terry D. Amaral, diretor de cirurgia ortopédica pediátrica do Centro Médico Montefiore, em Nova York. Na maior parte dos casos, um gesso é aplicado para proteger o local fraturado. Como não há peso ou pressão sobre o membro, porém, ele se torna mais fraco – exceto pelo local da calosidade, onde o cálcio está sendo depositado.
“A região em processo de recuperação passa por uma rápida mineralização, mas como você não pode usá-la, o restante do osso é desmineralizado”, disse Amaral.
Como resultado, pode haver um breve período no processo de cura onde o local da fratura fica mais forte que o osso à sua volta.
Eventualmente, toda a região atinge uma resistência igual, e o local da fratura não tem uma probabilidade maior e nem menor de quebrar novamente. Amaral afirma que, em estudos onde ossos curados foram submetidos a forças de torção e flexão, eles quebraram em qualquer lugar, incluindo o local da fratura.
“Não se pode afirmar que os ossos curados fiquem mais fortes ou mais fracos que o restante dos ossos”, disse ele.
A conclusão: ossos curados não ficam mais fortes do que eram antes da fratura.
[ Uol ]