Falar de dinheiro com as crianças pode parecer difícil. Muitos pais acham que se disserem “não tenho dinheiro” quando os filhos pequenos pedirem algo, eles não vão entender. Mas, segundo a autora do recém-lançado Ganhei um dinheirinho, Cássia D’Aquino, esse tipo de coisa é mito: “a partir do momento em que criança começa a pedir produtos, por volta dos 2 anos e meio, ela já tem noção de que existe o dinheiro e de que as coisas precisam de uma quantia para serem compradas”. Para a consultora em educação financeira, que também é colunista da CRESCER, o momento certo de tocar nesse assunto não são os pais quem decidem, mas sim os próprios filhos, que demonstram quando começam a entender a lógica da compra.
Entre os 2 e os 6 anos, é essencial ser bem claro com os filhos. Dizer “não tenho dinheiro” e depois de alguns minutos tirar algumas notas da carteira confunde e frustra as crianças, explica a autora. O ideal é ser direto. Diga coisas como “não tenho o dinheiro o suficiente para comprar isso” ou “eu não acho que seja a hora ou não acredito que seja bom para você”. A partir dos 7 anos, idade em que elas costumam ganhar uma quantia, seja em forma de mesada ou de dinheiro dado esporadicamente por familiares, é hora de falar em poupança. E foi por essa razão que surgiu o Ganhei um dinheirinho, terceiro livro de Cássia D’Aquino. A idéia é, nas palavras da autora, “facilitar a comunicação entre pais e filhos sobre poupança”.
Na obra, feita em linguagem simples, há desde a importância de fazer escolhas certas (com o que gastar o seu dinheiro) até a maneira de economizar para poder doar uma quantia. O fundamental é que a criança entenda que o dinheiro não é a coisa mais importante do mundo, mas que deve ser administrado da melhor maneira possível.
Entre as dicas para poupar está a de dividir todo o dinheiro recebido em dois envelopes, um em que esteja escrito “gastar” e outro “poupar”. “Educação financeira é um processo de longo prazo, mas os pais devem incentivar que seus filhos lidem bem com valores desde a infância”, conclui Cássia.
[ Crescer ]
Entre os 2 e os 6 anos, é essencial ser bem claro com os filhos. Dizer “não tenho dinheiro” e depois de alguns minutos tirar algumas notas da carteira confunde e frustra as crianças, explica a autora. O ideal é ser direto. Diga coisas como “não tenho o dinheiro o suficiente para comprar isso” ou “eu não acho que seja a hora ou não acredito que seja bom para você”. A partir dos 7 anos, idade em que elas costumam ganhar uma quantia, seja em forma de mesada ou de dinheiro dado esporadicamente por familiares, é hora de falar em poupança. E foi por essa razão que surgiu o Ganhei um dinheirinho, terceiro livro de Cássia D’Aquino. A idéia é, nas palavras da autora, “facilitar a comunicação entre pais e filhos sobre poupança”.
Na obra, feita em linguagem simples, há desde a importância de fazer escolhas certas (com o que gastar o seu dinheiro) até a maneira de economizar para poder doar uma quantia. O fundamental é que a criança entenda que o dinheiro não é a coisa mais importante do mundo, mas que deve ser administrado da melhor maneira possível.
Entre as dicas para poupar está a de dividir todo o dinheiro recebido em dois envelopes, um em que esteja escrito “gastar” e outro “poupar”. “Educação financeira é um processo de longo prazo, mas os pais devem incentivar que seus filhos lidem bem com valores desde a infância”, conclui Cássia.
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