Uma pesquisa da Universidade da Califórnia, nos EUA, com ratos em laboratório indica que o estresse crônico pode alimentar a progressão do câncer de mama, acelerando significativamente a disseminação da doença. De acordo com os autores, o estresse reprograma as células imunológicas que estão tentando combater o câncer, fazendo com que elas, ao contrário de sua função, ajudem no desenvolvimento da doença.
Publicados neste mês da revista Cancer Research, os resultados mostraram um aumento de até 30 vezes na metástase do câncer em ratos estressados, comparados a animais não expostos a condições estressantes em laboratório. “O que nós mostramos pela primeira vez é que o estresse crônico faz com que as células de câncer escapem do tumor primário e colonizem outros órgãos distantes”, destacou a pesquisadora Erica Sloan. “Não apenas mostramos que isso acontece, mas também mostramos como o estresse ‘conversa’ com o tumor e o ajuda a se disseminar”, acrescentou a especialista.
Além de revelar como ocorre essa relação entre estresse e progressão da doença, os pesquisadores conseguiram reduzir esses efeitos com exercícios físicos e técnicas de controle do estresse, e até bloqueá-los tratando os animais estressados com drogas específicas chamadas betabloqueadores. De acordo com os especialistas, se os resultados forem confirmados em testes clínicos com humanos, o estudo pode trazer esperança de novas abordagens para prevenir a recorrência e a metástase do câncer de mama. [ Blog Boa Saúde ]
Publicados neste mês da revista Cancer Research, os resultados mostraram um aumento de até 30 vezes na metástase do câncer em ratos estressados, comparados a animais não expostos a condições estressantes em laboratório. “O que nós mostramos pela primeira vez é que o estresse crônico faz com que as células de câncer escapem do tumor primário e colonizem outros órgãos distantes”, destacou a pesquisadora Erica Sloan. “Não apenas mostramos que isso acontece, mas também mostramos como o estresse ‘conversa’ com o tumor e o ajuda a se disseminar”, acrescentou a especialista.
Além de revelar como ocorre essa relação entre estresse e progressão da doença, os pesquisadores conseguiram reduzir esses efeitos com exercícios físicos e técnicas de controle do estresse, e até bloqueá-los tratando os animais estressados com drogas específicas chamadas betabloqueadores. De acordo com os especialistas, se os resultados forem confirmados em testes clínicos com humanos, o estudo pode trazer esperança de novas abordagens para prevenir a recorrência e a metástase do câncer de mama. [ Blog Boa Saúde ]