Problema que acontece principalmente na adolescência, o bullying está cada vez mais conquistando visibilidade com a mídia e virando alvo de atenção na sociedade. Nessa fase, os jovens lutam pela inserção social e, com isso, também surgem situações de exclusão e preconceitos.
Num momento em que eles estão passando por grandes mudanças, os adolescentes se tornam alvos fáceis de provocação e insegurança. Segundo a Secretaria da Saúde de São Paulo, 20% das dúvidas psicológicas que chegam ao Disk-Adolescente estão relacionadas ao bullying. Você já perguntou ao seu filho se ele já passou por isso?
Num momento em que eles estão passando por grandes mudanças, os adolescentes se tornam alvos fáceis de provocação e insegurança. Segundo a Secretaria da Saúde de São Paulo, 20% das dúvidas psicológicas que chegam ao Disk-Adolescente estão relacionadas ao bullying. Você já perguntou ao seu filho se ele já passou por isso?
O que é?
O termo bullying tem origem na língua inglesa e se refere a todo e qualquer ato de violência psicológica ou física, cometido por um ou mais indivíduos contra outra pessoa, sem possibilidade de defesa, com a intenção de intimidá-la ou agredi-la.
“O bullying, principalmente no ambiente escolar, é extremamente prejudicial para o desenvolvimento dos adolescentes, podendo inclusive criar traumas e problemas psicológicos graves que necessitem de acompanhamento médico”, diz Albertina Duarte, coordenadora do Programa Saúde do Adolescente da Secretaria.
Como saber se seu filho é vítima
Mônica Paoletti, terapeuta corporal do programa do adolescente, aponta que o principal local onde acontecem os casos de bullying é na escola. “O sinal mais evidente é quando o adolescente não quer ir mais a escola e não diz o motivo”, aponta.
Seja objetivo ao falar com seu filho sobre esse assunto. Segundo a terapeuta, é importante deixá-lo mais à vontade para que ele não tenha medo de procurar ajuda. “É importante promover o diálogo para criar um interesse geral em relação à vida dos filhos. Com isso, quando ele passar por uma situação de bullying, se sentirá a vontade de falar sobre isso com seus pais.”
Se identificar o problema, a escola deve ser notificada o quanto antes. “Nunca deve-se aconselhar as vítimas de bullying a revidarem a agressão”, aconselha Mônica. O indicado é que os pais busquem discutir o assunto junto às instituições de ensino.
“O bullying, principalmente no ambiente escolar, é extremamente prejudicial para o desenvolvimento dos adolescentes, podendo inclusive criar traumas e problemas psicológicos graves que necessitem de acompanhamento médico”, diz Albertina Duarte, coordenadora do Programa Saúde do Adolescente da Secretaria.
Como saber se seu filho é vítima
Mônica Paoletti, terapeuta corporal do programa do adolescente, aponta que o principal local onde acontecem os casos de bullying é na escola. “O sinal mais evidente é quando o adolescente não quer ir mais a escola e não diz o motivo”, aponta.
Seja objetivo ao falar com seu filho sobre esse assunto. Segundo a terapeuta, é importante deixá-lo mais à vontade para que ele não tenha medo de procurar ajuda. “É importante promover o diálogo para criar um interesse geral em relação à vida dos filhos. Com isso, quando ele passar por uma situação de bullying, se sentirá a vontade de falar sobre isso com seus pais.”
Se identificar o problema, a escola deve ser notificada o quanto antes. “Nunca deve-se aconselhar as vítimas de bullying a revidarem a agressão”, aconselha Mônica. O indicado é que os pais busquem discutir o assunto junto às instituições de ensino.
O que fazer quando seu filho é o agressor?
“Essa é uma questão que envolve a família como um todo,” enfatiza a terapeuta. Caso os pais percebam que seus filhos estão praticando o bullying, é necessário rever os padrões de relacionamento da família e até mesmo procurar a ajuda de um profissional. “O adolescente é um resultado de forças que interagem em um grupo familiar, por isso, é importante haver respeito e acolhimento”, diz Mônica.
A criança ou jovem que pratica esse tipo de ação merece uma atenção especial. É preciso que se entenda o que o motiva a tal agressão e então a família poderá unir forças para erradicar o problema. Essa preocupação não ajudará só o agressor, mas também irá aliviar as vítimas que sofrem com a prática.
A criança ou jovem que pratica esse tipo de ação merece uma atenção especial. É preciso que se entenda o que o motiva a tal agressão e então a família poderá unir forças para erradicar o problema. Essa preocupação não ajudará só o agressor, mas também irá aliviar as vítimas que sofrem com a prática.
Larissa Faria, Mônica Paoletti, terapeuta corporal do programa do adolescente. Albertina Duarte, coordenadora do Programa Saúde do Adolescente.