sexta-feira, 15 de abril de 2011

Vizinhança pode ter papel fundamental na saúde do idoso

Um estudo desenvolvido na University of Minnesota e na Rush University (ambas nos Estados Unidos) sugere que idosos que vivem em locais onde os membros da comunidade prestam apoio uns aos outros têm menos chances de morrerem de derrame, quando comparados à pessoas que vivem em comunidades isoladas ou hostis.

Pesquisas mostram que o isolamento social é insalubre e a interação entre membros de uma comunidade ajuda o idoso a se manter saudável. Para definir o quão positiva a vizinhança do idoso era eles fizeram perguntas quanto às opiniões que as pessoas tinham umas das outras e se os membros se ajudavam.

Em um experimento, cientistas estudaram 5.789 idosos em uma média de idade de 75 anos, observando as comunidades onde esses idosos viviam e a interação entre as pessoas. Após 11 anos de estudo, 701 participantes sofreram um derrame e 186 morreram dessa causa.

Os resultados da análise dos indivíduos e das comunidades mostraram que as chances de uma pessoa sobreviver um derrame aumentavam se a comunidade era amigável e unida. Os pesquisadores acreditam que isso pode acontecer porque o idoso, nesse caso, tem muitas pessoas ao seu redor prestando atenção à sua saúde e bem estar. Assim, sintomas de derrame (e de outras condições) são rapidamente percebidos.

Para a pesquisadora Cari Jo Clark, a pesquisa indica que “o ambiente social de uma vizinhança positiva é tão importante para a saúde do idoso como o estresse ou até mesmo o crime” afirma a pesquisadora Cari Jo Clark. A equipe responsável pelo estudo sugere que as autoridades devem estabelecer políticas públicas de saúde para a manutenção de comunidades positivas e transformação de ambientes hostis, já que o envelhecimento da população é algo inevitável.


Boa Saúde