Sim, DESDE QUE seja com o professor especializado nesse assunto, que vai saber controlar todas as variáveis. Agora, não adianta o professor ser o bam-bam-bam no assunto, mas dar aula numa academia em que ele tem que olhar 20 alunos ao mesmo tempo. A qualidade do trabalho e o controle sobre o aluno vão para o espaço.
Consta na literatura científica que os riscos de treinamento com pesos para crianças e adolescentes são menores do que em muitas outras atividades tidas como seguras, como em esportes coletivos (riscos de cotoveladas e trombadas) e o tênis por exemplo (movimentos bruscos/lesão). Os riscos são menores porque os exercícios são monitorados todo o tempo, por isso a chance de se fazer errado é muito pequena e os programas são individuais (o peso, o tipo de exercício são escolhidos de acordo com as características de cada um. O professor pode controlar os principais itens relacionados a lesões como: carga, intensidade e volume de treino, e amplitude de movimento.
O que mais se ouve, é que a musculação nessa fase poderia comprometer o crescimento estatural dos adolescentes pelo excesso de treinamento.
Um treino excessivo é difícil acontecer ou ser incentivado na musculação, pois o bom profissional sabe que o excesso de treino vai contra os objetivos da própria atividade, que normalmente são o fortalecimento e o ganho de massa muscular. Um programa bem planejado previne o overtraining que provoca uma diminuição no ganho de massa muscular. Para ter esse ganho muscular é necessário equilíbrio entre: treinamento adequado + repouso + alimentação balanceada.
A hipertrofia também não é a vilã. Esse mito existe porque as pessoas costumam pensar em hipertrofia como no caso dos fisiculturistas, que fazem treinamento competitivo e ficam enormes, com muita definição e muito músculo. Não é isso, cada um vai trabalhar hipertrofia muscular no grau adequado ao seu objetivo.
Esse tipo de treino não está associado a nenhum risco para a saúde, nem é muito utilizado nesse período, pois o aumento de massa muscular será mais pronunciado depois da adolescência. As tensões que são exercidas sobre o osso, como as da contração muscular, aumentam as atividades dos osteoblastos, que são as células responsáveis pelo crescimento ósseo. Como os ossos estão sempre se modificando através dos anos, o exercício é essencial para a saúde dos mesmos.
As respostas do organismo da criança e do adolescente ao exercício, são diferentes das respostas do organismo adulto. Portanto, o programa de exercícios deve ser elaborado por um profissional que tenha profundo conhecimento das modificações pelas quais o corpo passa durante essa fase de crescimento.
É muito importante saber dosar a intensidade do exercício para que não haja um desequilíbrio de força nos músculos, para não prejudicar o sistema de crescimento ósseo, por exemplo, fortalecer a parte anterior da coxa e deixar fraca a sua antagônica (a parte posterior). Na prática é fazer exercícios para a parte da frente da coxa e não fazer exercícios ou não fazer o suficiente para a parte de trás. Então um lado fica mais forte que o outro, provocando desvios posturais, dores, etc.
Lesões: causas
Os tipos de lesões relacionadas à musculação estão, infelizmente, ligadas à falta de orientação e acompanhamento de profissionais competentes e são, no geral, provocadas por intensidade de exercícios e cargas incompatíveis com a idade, escolha errada de exercícios ou de equipamentos ou falta de um período de adaptação adequado.
Durante muito tempo nem se permitia que esse grupo chegasse perto da musculação, no entanto hoje em dia, temos que tomar cuidado para que estes não pratiquem esta atividade indiscriminadamente. Nenhum extremo é bom para a saúde.
Benefícios
Com orientação e programas adequados, o treino se torna seguro e eficiente e com inúmeros benefícios como aumento de força muscular e conseqüentemente maior proteção às articulações, diminuindo as lesões relacionadas a outros esportes (futebol, basquete, etc) ou em atividades recreativas; melhor controle da postura; melhora na composição corporal; ajuda na perda e no controle de peso nos casos de obesidade; ajuda a manter e até aumentar a flexibilidade, qualidade esta, imprescindível nessa faixa etária.
O programa não deve ter enfoque competitivo e sim dar ênfase à boa postura e técnica correta. O objetivo deve ser sempre um condicionamento físico geral.
Os aparelhos devem ser apropriados ao tamanho da criança e/ou adolescente. Como a maioria é feito para adultos, utiliza-se com frequência os pesos livres como halteres, anilhas, barras pequenas, elástico ou o próprio peso do corpo.
A resistência ou carga só deve ser colocada após o aluno conhecer bem a técnica correta do movimento.
É imprescindível uma avaliação prévia do aluno, não só para detectar desvios posturais e determinar o nível da condição física, como também analisar e conhecer bem o perfil psicológico, a maturidade emocional, para que sejam capazes de aceitar e respeitar as instruções do professor e o treinamento em si. Vya Estelar
Consta na literatura científica que os riscos de treinamento com pesos para crianças e adolescentes são menores do que em muitas outras atividades tidas como seguras, como em esportes coletivos (riscos de cotoveladas e trombadas) e o tênis por exemplo (movimentos bruscos/lesão). Os riscos são menores porque os exercícios são monitorados todo o tempo, por isso a chance de se fazer errado é muito pequena e os programas são individuais (o peso, o tipo de exercício são escolhidos de acordo com as características de cada um. O professor pode controlar os principais itens relacionados a lesões como: carga, intensidade e volume de treino, e amplitude de movimento.
O que mais se ouve, é que a musculação nessa fase poderia comprometer o crescimento estatural dos adolescentes pelo excesso de treinamento.
Um treino excessivo é difícil acontecer ou ser incentivado na musculação, pois o bom profissional sabe que o excesso de treino vai contra os objetivos da própria atividade, que normalmente são o fortalecimento e o ganho de massa muscular. Um programa bem planejado previne o overtraining que provoca uma diminuição no ganho de massa muscular. Para ter esse ganho muscular é necessário equilíbrio entre: treinamento adequado + repouso + alimentação balanceada.
A hipertrofia também não é a vilã. Esse mito existe porque as pessoas costumam pensar em hipertrofia como no caso dos fisiculturistas, que fazem treinamento competitivo e ficam enormes, com muita definição e muito músculo. Não é isso, cada um vai trabalhar hipertrofia muscular no grau adequado ao seu objetivo.
Esse tipo de treino não está associado a nenhum risco para a saúde, nem é muito utilizado nesse período, pois o aumento de massa muscular será mais pronunciado depois da adolescência. As tensões que são exercidas sobre o osso, como as da contração muscular, aumentam as atividades dos osteoblastos, que são as células responsáveis pelo crescimento ósseo. Como os ossos estão sempre se modificando através dos anos, o exercício é essencial para a saúde dos mesmos.
As respostas do organismo da criança e do adolescente ao exercício, são diferentes das respostas do organismo adulto. Portanto, o programa de exercícios deve ser elaborado por um profissional que tenha profundo conhecimento das modificações pelas quais o corpo passa durante essa fase de crescimento.
É muito importante saber dosar a intensidade do exercício para que não haja um desequilíbrio de força nos músculos, para não prejudicar o sistema de crescimento ósseo, por exemplo, fortalecer a parte anterior da coxa e deixar fraca a sua antagônica (a parte posterior). Na prática é fazer exercícios para a parte da frente da coxa e não fazer exercícios ou não fazer o suficiente para a parte de trás. Então um lado fica mais forte que o outro, provocando desvios posturais, dores, etc.
Lesões: causas
Os tipos de lesões relacionadas à musculação estão, infelizmente, ligadas à falta de orientação e acompanhamento de profissionais competentes e são, no geral, provocadas por intensidade de exercícios e cargas incompatíveis com a idade, escolha errada de exercícios ou de equipamentos ou falta de um período de adaptação adequado.
Durante muito tempo nem se permitia que esse grupo chegasse perto da musculação, no entanto hoje em dia, temos que tomar cuidado para que estes não pratiquem esta atividade indiscriminadamente. Nenhum extremo é bom para a saúde.
Benefícios
Com orientação e programas adequados, o treino se torna seguro e eficiente e com inúmeros benefícios como aumento de força muscular e conseqüentemente maior proteção às articulações, diminuindo as lesões relacionadas a outros esportes (futebol, basquete, etc) ou em atividades recreativas; melhor controle da postura; melhora na composição corporal; ajuda na perda e no controle de peso nos casos de obesidade; ajuda a manter e até aumentar a flexibilidade, qualidade esta, imprescindível nessa faixa etária.
O programa não deve ter enfoque competitivo e sim dar ênfase à boa postura e técnica correta. O objetivo deve ser sempre um condicionamento físico geral.
Os aparelhos devem ser apropriados ao tamanho da criança e/ou adolescente. Como a maioria é feito para adultos, utiliza-se com frequência os pesos livres como halteres, anilhas, barras pequenas, elástico ou o próprio peso do corpo.
A resistência ou carga só deve ser colocada após o aluno conhecer bem a técnica correta do movimento.
É imprescindível uma avaliação prévia do aluno, não só para detectar desvios posturais e determinar o nível da condição física, como também analisar e conhecer bem o perfil psicológico, a maturidade emocional, para que sejam capazes de aceitar e respeitar as instruções do professor e o treinamento em si. Vya Estelar