quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Tratamentos alternativos podem descartar remoção do útero

A histerectomia, remoção cirúrgica do útero, é o procedimento ginecológico cirúrgico mais comumente realizado. Em 2005 foram feitas mais de 500 mil cirurgias como essa só nos Estados Unidos. As distribuições das diferentes abordagens cirúrgicas foram: abdominal (64%), vaginal (22%) e laparoscópica (14%). No entanto, sua frequência parece estar diminuindo, possivelmente devido ao surgimento de terapias menos invasivas para tratar o problema.

Uma vez tomada a decisão de fazer a histerectomia, a ginecologista e a paciente devem decidir se o procedimento será realizado por via abdominal, vaginal ou laparoscópica. A melhor abordagem cirúrgica depende de inúmeros fatores e deve se avaliada individualmente para cada caso. A via escolhida depende de circunstâncias clínicas da mulher e da perícia técnica da ginecologista.

Há cinco grandes categorias de diagnóstico que podem sugerir a cirurgia de histerectomia:

A melhor abordagem cirúrgica depende de inúmeros fatores e deve se avaliada individualmente para cada caso.
1. Miomas uterinos;

2. Prolapso de órgãos pélvicos;

3. Dor pélvica ou infecções;

4. Sangramento uterino anormal;

5. Doenças malignas e pré-malignas.

A razão para se realizar uma histerectomia, seus riscos e seus benefícios, os procedimentos alternativos e as expectativas devem ser discutidos com a paciente detalhadamente. O consentimento desta é fundamental para o sucesso da cirurgia.

Se não houver risco de vida (hemorragia, por exemplo), a decisão de prosseguir com a histerectomia deve ser feita mutuamente pela mulher e seu médico com base em seu comprometimento funcional, seus planos de engravidar, sua resposta à terapêutica clínica, na discussão de alternativas e na percepção de que os riscos do procedimento são menores do que os benefícios esperados.

Alternativas clínicas e cirúrgicas à histerectomia dependem da doença e devem ser sempre pensadas antes da retirada do útero.Tratamentos alternativos
Alternativas clínicas e cirúrgicas à histerectomia dependem da doença e devem ser sempre pensadas antes da retirada do útero. O procedimento deve ser a última opção terapêutica para doenças benignas, já que se trata de uma cirurgia de grande porte. Além disso, ela também tem relação com aspectos psicológicos, já que o útero é um dos principais órgãos relacionados à feminilidade, pois é ele que dá a mulher a capacidade de ser mãe.

Veja algumas opções:

Embolização das artérias uterinas e/ou miomectomia por suas várias vias podem ser usadas para tratar mioma sintomático;

Prolapso genital pode ser tratado com exercícios do assoalho pélvico;

Controle da dor pode ser capaz de recuperar pacientes com dor pélvica intratável para um estado funcional, sem cirurgia;

Ablação endometrial, que é a remoção da camada interna do útero, pode ser uma terapia eficaz para sangramento uterino excessivo;

Terapia médica usando análogos de GnRH ou outras medicações que ajudam a reduzir o desconforto associado à endometriose;

Hiperplasia endometrial às vezes pode ser tratada clinicamente com hormônios.

Atualmente, a tendência é evitar a histerectomia em casos de doenças benignas, utilizando a retirada do útero como última opção em casos extremos em que as alternativas falham. Buscamos melhorar a situação clínica da paciente da maneira menos agressiva possível.

O mais importante, quando há problemas uterinos que podem acabar em histerectomia, é a paciente receber o máximo de informações sobre suas possibilidades de tratamento e ter a liberdade de decidir, junto com sua médica, o que é melhor para sua saúde.




Dra Barbara Murayama Ginecologia e obstetrícia

Café protege fígado de doenças como cirrose e câncer, diz estudo

Uma xícara de café por dia contribui para proteger o fígado contra doenças graves como cirrose e o câncer, especialmente quando a causa delas é o consumo excessivo de álcool, segundo um estudo do instituto italiano Mario Negri.

Segundo os pesquisadores, a cafeína apresenta propriedades benéficas se for consumida em doses adequadas, pois, inibe a ação das enzimas gama-glutamil transpeptidase (GGT), também chamada de transferase e alanina transaminase (ALT), que é um dos indicadores da cirrose, que desencadeia tais doenças.

Foram analisadas 100 pessoas durante dois meses. Através dos dados coletados, foi possível comprovar que aqueles que bebiam quatro ou mais xícaras de café por dia tiveram um risco de cirrose cinco vezes menor que aqueles que não tomaram a bebida com a mesma frequência, ou seja, o risco de morte por cirrose reduz em 30% nos pacientes que consomem muito café. O mesmo acontece com o hepatocarcinoma, a forma mais frequente de câncer de fígado.

Os cientistas acreditam que tais resultados podem levar à descoberta de moléculas protetoras contidas no café, provavelmente antioxidantes, mas lembram que o excesso delas também pode causar problemas como taquicardia e insônia.

MINHA VIDA

Aprenda a controlar a compulsão por doces

Começar a fazer dieta quase sempre não é fácil. Só de ter que maneirar em alguns alimentos já vem o desânimo, principalmente quando o assunto são os doces.

Uma dieta equilibrada permite que você coma tudo o que quiser, mas sem nenhum exagero. E as besteirinhas, como doces e balas, são os maiores vilões quando a meta é não passar da conta.

De acordo com a nutricionista Roseli Lomele Rossi, da Clínica Equilíbrio Nutricional, pessoas que comem doces todos os dias acham que jamais conseguirão parar com o açúcar, estabelecendo uma espécie de dependência. "Muita gente acredita que não conseguirá manter uma dieta sem a sensação de relaxamento e bem-estar que as guloseimas proporcionam", afirma.

Mas, já que para tudo na vida dá-se um jeito, é possível se livrar dessa compulsão por açucarados. Siga as dicas da nutricionista e acabe já com esse mau hábito:

Pare definitivamente ou gradualmente: Isso não é uma regra. Algumas pessoas preferem ser radicais e excluir os doces da dieta por completo para, depois de superado o hábito, inseri-lo na rotina alimentar aos poucos novamente.

Outras preferem o caminho contrário: parar com os doces aos poucos. Segundo a nutricionista, existem casos em que a pessoa sofre de uma espécie de abstinência, ficando nervosa, enjoada ou com dores de cabeça se não comer doces. "Nessas situações, a forma gradual é melhor, pois a seleção de alimentos é naturalmente feita", aconselha.

Procure substituições inteligentes: É importante comer bem do café da manhã até a janta. A nutricionista conta que manter índice glicêmico em níveis normais diminui a vontade por doces. "Ter picos glicêmicos e depois o rebote, ou seja, ficar com o índice glicêmico muito baixo, aumenta a vontade de comer açúcares", diz.

Hoje, é possível incluir alimentos doces em sua dieta sem apelar para os bolos e tortas pouco saudáveis. Frutas frescas ou desidratadas, chocolate amargo combinado a uma fruta, leite com aveia, mel e canela, geleia light com torrada e cookies integrais são algumas opções que a nutricionista Roseli sugere. É sempre importante manter uma alimentação rica em fibras, pois elas aumentam a saciedade e estabilizam o índice glicêmico. De acordo com a nutricionista Mônica Venturineli, do Hospital Sírio Libanês, as barras de cereais são uma boa fonte de fibras e aumentam a saciedade. "Contudo, vale ressaltar que as barras cobertas com camada de chocolate devem ser evitadas já que são mais calóricas e ricas em gorduras", completa.

Fuja do jejum: A fim de perder os quilinhos a mais ou driblar as calorias adquiridas pelos doces, muitos optam por pular refeições ou ficar horas em jejum. Essa é a maior das ciladas. Longos períodos em jejum fazem com que nosso índice glicêmico fique extremamente baixo, nos deixando com mais fome, principalmente por carboidratos e açúcares. "É necessário alimentos com mais qualidade e os doces em menor quantidade, em vez de se acabar no açúcar e depois pular refeições", explica a especialista. "Isso só trará malefícios à saúde do paciente".

Não substitua uma refeição por doces: Na mesma linha do jejum, algumas pessoas procuram comer menos no almoço ou no jantar para poder saborear uma sobremesa sem culpa. Essa orientação, porém, está totalmente errada. "Não posso deixar de comer proteína, arroz e feijão só para comer uma torta de morango depois", diz a nutricionista.

Roseli afirma que muitas pessoas fazem essa troca pensando em calorias, mas 100 calorias de arroz e feijão estão longe de ser equivalente a 100 calorias de bolo de chocolate, já que as respostas metabólicas são diferentes. "O aproveitamento de nutrientes que o seu corpo terá com o arroz e feijão é muito maior", esclarece.

Por isso, nada de saborear um doce prejudicando uma refeição saudável e equilibrada, que é tão importante para o seu rendimento físico e mental.

Elimine os doces da sua dispensa: Nada de passar vontade ou conviver com as tentações ao alcance da mão. Evite comprar doces e estocá-los nos armários, geladeiras, gavetas e até mesmo no trabalho. "Muitas vezes, a pessoa alega que compra doces para o filho ou outro membro da família, quando, na verdade, compra pra si", conta Roseli.

Portanto, é hora de tomar coragem e parar de comprar besteiras. É óbvio que nenhum alimento é proibido, mas o ideal é não comprar aos montes um alimento que você sabe ser inadequado, pois sempre pode surgir um momento de fraqueza. "O fato de possuirmos doces em casa aumenta a tentação em ingeri-los", diz a nutricionista Mônica, que afirma que o comportamento saudável deve começar na compra e perdurar no dia-a-dia.
Se a vontade for incontrolável... Prefira comer o docinho no período da tarde. Evite ao máximo os doces pela manhã, pois nosso corpo está se desintoxicando e ingerir muito açúcar nesse período dá mais trabalho para nosso metabolismo. Prefira o doce no lanche da tarde em vez de comê-lo na sobremesa, já que o seu organismo está satisfeito da refeição. Por isso, opte por horários entre 17h30 e 18h30.

Carolina Gonçalves

Controlar peso e pressão alta pode prevenir o Alzheimer

O mal de Alzheimer, doença degenerativa que provoca a perda de memória e a demência, pode ser prevenida por meio do controle dos fatores de risco, como por exemplo, a hipertensão, o tabagismo, obesidade e o sedentarismo.

A revelação é de grupo de pesquisadores americanos que desenvolveram um modelo matemático baseado em sete condições que caracterizam metade dos casos da doença registrados no mundo.

Além da pressão alta, do fumo, do excesso de peso e falta de exercícios, estão incluídos entre os fatores de risco: a depressão, diabetes e a baixa escolaridade.

A descoberta pode abrir um enorme campo para a prevenção da doença. O mal de Alzheimer não tem cura, mas os sintomas podem ser minimizados com tratamento.
R7

domingo, 30 de outubro de 2011

Lilás: a cor que tranquiliza os ambientes da casa



Aposte no lilás na decoração para deixar a casa mais tranquila
O lilás tem vários significados: representa a espiritualidade, a harmonia e os níveis mais altos de consciência, aguça a intuição, nos conecta às energias criativas e a nosso eu superior. "No quarto de dormir ou no espaço dedicado à meditação, o lilás transmite a tranquilidade. Pode ser usado na parede, em colchas, em detalhes de almofadas", ensina Alessia Colombo, arquiteta e consultora ambiental.

Se é para aquietar o espírito, bem, esta cor nasceu para isso. Então, crie seu infinito particular no tom da suavidade .Só não é indicado para escritório ou qualquer área de trabalho porque seu poder é de acalmar e não o de energizar.
O lilás é indica para quartos ou qualquer ambiente que necessita de calmaria
Para combinar o lilás e suas nuances - violeta ou roxo -, vale usar o branco e toda a gama de tons terrosos e azuis. "O violeta é a cor da transformação, da limpeza do ambiente", afirma Alessia Colombo. Nesta cartela, as energias mais densas se dissipam e o que fica é pura leveza.
Bons Fluidos

Bolo de chocolate com recheio e cobertura de musse

Ingredientes

2 1/2 xícaras de farinha de trigo
6 colheres (sopa) de chocolate em pó
1 1/2 colher (chá) de bicarbonato de sódio
1 pitada de sal
200 g de manteiga em temperatura ambiente
1 3/4 xícara de açúcar
3 ovos
1 1/2 xícara de leite
1 1/2 colher (chá) de essência de baunilha

Para o recheio e a cobertura

800 g de chocolate meio amargo picado
4 xícaras de creme de leite fresco
150 g de wafer com chocolate do tipo Bis, picado
Raspas de chocolate e cacau em pó para decorar

Modo de preparo

Em uma tigela, misture a farinha com o chocolate, o bicarbonato e o sal. Na batedeira, bata a manteiga com o açúcar por cinco minutos. Junte um ovo de cada vez, batendo sempre. Adicione a mistura de farinha, alternando com o leite e a baunilha, e mexa até a massa ficar homogênea. Em duas formas de 23 cm de diâmetro, untadas com manteiga, leve ao forno moderado (180 ºC), preaquecido, por 30 minutos ou até que, ao espetar com um palito, ele saia limpo. Espere esfriar e desenforme. Corte os bolos ao meio e reserve.

Prepare o recheio e a cobertura

Em uma panela, leve o chocolate com o creme de leite ao fogo baixo até derreter. Leve para gelar até engrossar ligeiramente. Na batedeira, bata o creme por um minuto ou até obter uma musse. Alterne camadas de bolo, musse (reservando 1/3 dela) e o wafer. Cubra o bolo com a musse reservada e decore com raspas de chocolate e cacau em pó. Rende 16 fatias.