sábado, 4 de setembro de 2010

Seis razões pelas quais as mulheres fingem o orgasmo

Tenho recebido com frequência em meu consultório, mulheres que aparentam ser um furacão na cama e que confidenciam nunca terem tido um orgasmo. Isso mesmo, muitas vezes aquele monumento de mulher que até nós mulheres paramos para olhar quando passa, tem um segredo. É difícil acreditar porque o celular dela está sempre tocando e o assédio dos homens é enorme. Sempre com um namorado bonitão do lado, um corpo de dar inveja a qualquer garotinha e aquelas roupas super transadas. Pois é, essa mulher pode nunca ter tido um orgasmo, ou até mesmo não sentir prazer nas suas relações sexuais. A disfunção sexual feminina é um problema multidimensional, definida pela Associação Americana de Psiquiatria como um distúrbio do desejo e das alterações psicofisiológicas que caracterizam a resposta sexual e causam angústia, stress e dificuldades interpessoais.

O que mais me chama atenção é que mesmo com todas as mudanças comportamentais ocorridas nos últimos anos, a disseminação dos conhecimentos em relação a sexualidade feminina e diante da onda de sedução que presenciamos nos dias atuais, a disfunção sexual feminina ainda apresenta uma alta prevalência, atingindo de 20 a 50% das mulheres. Um estudo realizado pelo National Institute of Mental Health and Social Life Survey demonstrou que 43% das mulheres americanas têm algum tipo de disfunção sexual. No Brasil, dados do estudo do comportamento sexual do brasileiro (ECOS), mostram uma prevalência de 30%, sendo as principais queixas a falta de desejo (34,65%) e dificuldades para obter o orgasmo (29,3%).

Da mesma forma que os homens em algum momento da sua vida já falharam durante o ato sexual, quase todas as mulheres em algum ponto de suas vidas já fingiram orgasmo ou êxtase. O mais alarmante é que todo esse fingimento vem acompanhado de diferentes sentimentos como baixa auto-estima, frustração, solidão e depressão. Essa situação na grande maioria das vezes é banalizada e negligenciada pela mulher que demora a buscar ajuda e sofre sozinha. Mas por que ao invés de realizarem seus desejos e se sentirem plenas, as mulheres preferem agradar seus parceiros dando a eles a falsa impressão de que cumpriram seu papel, levando-as ao êxtase total? Qual a necessidade disso? Por que será que as mulheres fingem o orgasmo?

Diferentes estudos mostram que as causas que prejudicam a resposta sexual feminina, seja de forma pontual ou prolongada, são inúmeras, deflagrando as disfunções sexuais. Dentre elas, podemos citar: repercussões de uma educação rígida, estimulação inadequada das zonas erógenas, conflitos conjugais, falta de atração pelo parceiro, história de violência sexual, ansiedade, depressão, fadiga, doenças físicas (diabetes, coronariopatias, distúrbios hormonais, dislipidemias, entre outras) e uso de medicamentos que inibem a libido. Somam-se a isso as variações de resposta durante o ciclo menstrual (fase estrogênica e fase progesterônica) e o ciclo de vida feminino, cujas sucessivas etapas (menarca, ciclo gravídico-puerperal, climatério, menopausa e senilidade) repercutem de forma diversa, mas sempre impactante, sobre a atividade sexual da mulher.

Mas eis aqui as 6 principais razões pelas quais as mulheres dizem fingir um orgasmo:

1. Medo de ser considerada fria;
2. Medo de desagradar o parceiro: muitas mulheres se sentem na obrigação de dizer para o homem que estão satisfeitas; 3. Insegurança: Por serem inseguras, algumas mulheres têm medo de mostrar que o parceiro não a está satisfazendo;
4. Baixa auto-estima;
5. Monotonia: Algumas mulheres mantêm um relacionamento, mas já não sentem nenhum desejo pelo marido. O elo que a liga ao parceiro é financeiro ou emocional. Geralmente essas mulheres tentam evitar o sexo com as mais variadas desculpas: dor de cabeça, cansaço, preocupação e sono. Muitas vezes o ato sexual nada mais é do que uma obrigação e nesses casos as mulheres fingem o orgasmo para que o ato sexual seja o mais curto possível. Depois de ver a mulher em pleno êxtase o parceiro se sente liberado para buscar seu prazer e;
6. Medo da solidão.

Para concluir, vale ressaltar que a comunicação é a peça chave na busca do prazer, tanto feminino quanto masculino. Afinal, o ato sexual é apenas consequência de uma relação. Transparência, respeito e amizade podem romper qualquer tipo de barreira emocional e se a causa for orgânica é preciso procurar o tratamento adequado. Há muito mais numa relação do que o prazer. A mulher pode se sentir satisfeita, física e emocionalmente, mesmo não atingindo o orgasmo. Basta ser feliz. [ Minha Vida ]

Estudo preliminar concluiu que maconha reduz a dor crônica

Fumar maconha em cachimbo pode reduzir significativamente a dor crônica em pacientes com nervos danificados, revelou um pequeno estudo feito no Canadá.

O experimento, envolvendo 23 participantes, também melhorou o sono e reduziu a ansiedade entre os que fumaram a droga.

Em artigo publicado na revista científica Canadian Medical Association Journal, os cientistas disseram que são necessários mais estudos, em larga escala e com a utilização de inaladores.

Comentando o trabalho, especialistas britânicos disseram que a melhoria na dor foi relativamente pequena, mas acrescentaram que o trabalho pode ter implicações importantes.

Entre 1 e 2% da população sofrem de dor neuropática crônica - dor resultante de problemas de sinalização entre os nervos -, porém há poucos tratamentos disponívels.

Segundo relatos de alguns pacientes que sofrem dessa condição, fumar maconha melhora seus sintomas.

Isso levou pesquisadores a investigar se a ingestão de canabinóides - as substâncias químicas presentes na erva cannabis - em forma de pílula poderia produzir o mesmo efeito.

A equipe da McGill University, em Montreal, disse, no entanto, que faltam estudos clínicos com pacientes fumantes da erva.

Potências

Durante o estudo, foram usadas maconhas com três potências diferentes - contendo 2,5%, 6% e 9,4% do ingrediente ativo tetrahidrocanabinol, THC - e placebos.

Sob supervisão de enfermeiros, usando cachimbos, os participantes inalaram uma dose única, de 25mg de maconha, três vezes ao dia durante cinco dias.

Depois de um intervalo de nove dias, eles repetiram a operação até completar quatro ciclos.

Comparados aos pacientes que ingeriram placebos, os participantes que receberam as maiores doses de THC sentiram menos dor, dormiram melhor e sentiram menos ansiedade, concluíram os autores do estudo.

O líder da equipe, Mark Ware, disse: "Até onde sabemos, este é o primeiro estudo clínico com pacientes não internados usando maconha fumada de que se tem notícia".

Ware disse que estudos de longo prazo, com cannabis mais potentes e usando inaladores especiais que permitem maior controle das dosagens, são necessários para que se obtenha resultados mais precisos e também para que se avalie a segurança do tratamento.

Repercussão

Segundo o médico Tony Dickenson, do University College of London, vários pacientes com dor crônica dizem se beneficiar da cannabis, mas ele alerta que a auto-medicação é perigosa.

Dickenson notou que a redução da dor revelada pelo estudo foi pequena, mas acha que a droga pode fazer diferença para pacientes com dor crônica que sofrem de insônia e depressão por causa de sua condição.

Também valeria a pena investigar se inalar a droga seria mais efetivo do que ingeri-la por via oral, ele acrescentou.

"Talvez seja importante encontrar pacientes que respondam particularmente bem (à cannabis) pois é possível que ela não seja adequada para alguns grupos, como pacientes mais idosos".

"(Os pesquisadores) não conseguiram tantos voluntários quando queriam para os testes e isso demonstra como esse tipo de pesquisa é difícil de realizar", acrescentou.

Outro especialista, o neurocientista Peter Shortland, do St Bartholomew's Hospital e da London School of Medicine and Dentistry, ressaltou o fato de que "fumar a droga não produziu os efeitos mentais comumente associados à cannabis de potência total".

Para ele, o estudo foi um passo importante e precisa ter continuidade. [ BBC BRASIL ]

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Banana de manhã emagrece. Será?

A fruta entra obrigatoriamente na primeira refeição do dia e está afinando a cintura dos japoneses, fãs de carteirinha da chamada Dieta da Banana Matinal

Já ouviu falar nesse regime? Se a respostar for não, é só uma questão de tempo. Essa fruta tão popular entre nós está emagrecendo muita gente no Japão e nos Estados Unidos, países que reúnem um número cada vez maior de adeptos. Desenvolvida por Hitoshi Watanabe, um especialista em medicina preventiva em Tóquio, ela caiu na boca do povo. Literalmente. Nunca se vendeu tanta banana por lá como no último verão, época do ano em que normalmente a melancia, entre outras frutas mais apropriadas para sucos refrescantes, é a mais consumida.

A tal dieta consiste basicamente no seguinte: no café da manhã, o candidato a magro pode comer bananas à vontade e nada mais. É desejável que beba também água em temperatura ambiente. O motivo? Bem, sabe-se que o líquido dá saciedade. Então, entraria como um coadjuvante para espantar a fome. Nas refeições seguintes, pode-se comer de tudo, mas só até as 8 da noite. Após o jantar, nada de sobremesa. Já o lanchinho da tarde permite até uma guloseima. Os únicos itens proibidos são sorvetes, derivados do leite e álcool.

A nutricionista Vanderlí Marchiori, de São Paulo, acredita que esse tipo de dieta não traga prejuízos à saúde. “Isso porque não restringe nenhum grupo de nutriente”, justifica. “Os carboidratos, tidos como vilões do emagrecimento, não ficam de fora, o que é ótimo. E a proibição de laticínios e álcool não chega a ser nenhum pecado. Afinal, esses produtos desencadeiam processos inflamatórios.”

E pensar que a banana carrega o peso de ser engordativa. "Essa fama é injusta. Na verdade, além de matar rapidamente a vontade de comer, ela contém enzimas que aceleram a digestão, favorecendo uma rápida perda de peso. Sem contar que também tem fibras do tipo solúvel, aquelas que se ligam à água, formando uma espécie de gel que demora para sair do estômago”, completa Vanderlí.

O poder emagrecedor da banana deve-se também ao amido resistente, um carboidrato complexo encontrado na batata, em leguminosas e massas integrais e que, dentro do corpo, se comporta como uma fibra, favorecendo o funcionamento do intestino e dando aquela sensação de barriga cheia. Detalhe: o amido resistente aparece muito mais na banana verde.

Pelo sim, pelo não, começar o dia comendo banana só pode fazer bem. Afinal, tanto a banana-prata, como a da terra, a ouro e a maçã – para citar as mais apreciadas em terras brasileiras – são lotadas de potássio, mineral imprescindível para os músculos, como bem sabem os atletas. [ Saúde é Vital ]

Dez estados têm risco muito alto de epidemia de dengue, diz ministro

Dez estados do Brasil correm risco muito alto de epidemia de dengue no primeiro semestre de 2011, período no qual as incidências da doença aumentam. Outros nove apresentam risco alto e cinco, mais o Distrito Federal, foram considerados como áreas de risco moderado.

O anúncio foi feito por José Gomes Temporão, ministro da Saúde, nesta quarta-feira (1º) em coletiva na sede do Ministério da Saúde, em Brasília. O risco muito alto está presente nos estados Amapá, Amazonas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernanbuco, Piauí, Rio de Janeiro e Sergipe.

As unidades federativas do Alagoas, Espírito Santo, Mato Grosso, Minas Gerais, Pará, Paraná, Rio Grande do Norte, São Paulo e Tocantins apresentam risco alto.

Um novo indicador para monitoramento da dengue, com foco nos sorotipos 1, 2 e 3 será adotado por todos o municípios do país para o controle da epidemia. Chamada Risco Dengue, a ferramenta consiste em cinco indicadores, três de saúde, um ambiental e outro demográfico.

Os critérios, circulação do vírus, incidência da doença entre 2000 e 2010, números de infestações, somados a indicador de densidade demográfica e dados sobre abastecimento de água e coleta de lixo, servirão para identificar melhor as áreas com maior chance de desenvolver uma epidemia e antecipar as medidas de combate, especialmente ao vetor Aedes Aegypti.

Um dos objetivos do projeto é o de ampliar a adoção do LIRA, mecanismo anterior para controle da dengue no país, com 80% de eficácia. Para Temporão, o Risco Dengue possui a vantagem de ser mais sensível e permitir a detecção mais rápida do quadro epidemiológico nos "pontos quentes" ou regiões de risco maior.

"É um indicador mais sensível, incorpora o abastecimento de água e a limpeza, além da densidade populacional", disse o ministro. "A probabilidade de avaliar o risco é ainda maior."

Dengue 4
Temporão afirmou que nenhuma medida adicional será tomada em relação à possibilidade de disseminação do sorotipo 4 da dengue, vindo da Venezuela e que afetou três pessoas em Roraima, com outros 9 casos suspeitos analisados no Instituto Evandro Chagas, em Belém.

Para o ministro, o vírus, que não circulava no país há 28 anos, foi combatido com sucesso no estado. "Todas as medidas de contenção como borrifamentos, visitas domiciliar, informação à população e bloqueio dos bairros com casos foram tomadas", disse Temporão. "Do ponto de vista prático, não há evidência do vírus em outros estados." [ G1 ]

Cadeirinha: a partir de agora, motorista que levar criança livre no banco de trás pode ser multado

Quem já não viu crianças brincando no banco de trás do carro, mandando beijinhos e dando tchau? A partir de 1o de setembro, quem levar crianças com menos de 7 anos e meio sem a cadeirinha vai ser multado. E dessa faixa etária até os 10 é obrigatório o cinto de segurança no banco traseiro. O motorista que infrigir a lei, considerada uma infração gravíssima, leva 7 pontos na carteira de habilitação e é multado em R$ 191,54. Segundo a Organização Mundial da Saúde, a utilização correta da cadeirinha pode reduzir em até 70% a possibilidade de morte em caso de acidente.

O morotista não precisa ser abordado para receber a multa. A Polícia Rodoviária pode até fazer isso, mas a CET, não. De acordo com o Contran, o fiscal vai ter de ter bom senso na hora de multar. Crianças no colo da mãe, por exemplo, são um caso clássico de desrespeito à norma. Mas e se a criança tiver mais de 7 anos e meio, estiver no banco de trás com cinto e você receber a multa em casa? Para esse e outros problemas, cabe recurso.

A lei não se aplica a veículos com peso bruto total superior a 3,5 toneladas, os de transporte coletivo, táxi e escolares. Em veículos que possuam apenas banco dianteiro, a criança deve estar protegida pelo cinto de segurança. A mesma regra vale se o número de crianças ultrapassar a capacidade do banco traseiro. Para motocicletas, ciclomotores e motonetas, a lei é ainda mais restritiva, só podem ser transportadas crianças com mais de sete anos e meio de idade.

Outro caso em que a lei não vai se aplicar é para veículos que possuem apenas cintos de segurança com dois pontos, em geral, os modelos fabricados até 1998. Segundo o Denatran, a orientação é que os motoristas nessas situações não sejam multados. Se o seu carro é mais antigo, veja se é possível instalar o cinto de segurança de três pontos no veículo ou adaptar a cadeirinha com o cinto de dois pontos. Afinal, o mais importante não é fugir da multa, mas garantir a segurança do seu filho. A maioria dos carros, porém, tem cinto com três pontos nas laterais e com dois pontos no centro do banco traseiro. Embora, teoricamente, o local mais seguro para colocar a cadeirinha seja ao meio, nesses casos ela deve ser instalada nas laterais mesmo. "A criança tem que ir onde a cadeira possa ser instalada corretamente", explica Alessandra Françóia, da ONG Criança Segura.

Criança e trânsito
Os dados sobre acidentes de trânsito envolvendo crianças são preocupantes: aproximadamente duas mil mortes por ano, de acordo com dados do Ministério da Saúde. Mais de 40% dessas mortes ocorrem quando a criança está a bordo do veículo. Na tentativa de diminuir o número de acidentes fatais, o Denatran (Departamento Nacional de trânsito) instituiu a nova lei das cadeirinhas. A partir de junho o uso do equipamento será obrigatório no transporte de crianças menores de 7 anos e meio. O não cumprimento da regra implicará em uma multa de R$191,54 e menos 7 pontos na carteira de habilitação do motorista.

Ao contrário do que muitos pensam a cadeirinha não serve apenas para dar mais conforto as crianças, elas são dispositivos de segurança. Por isso é fundamental escolher um modelo compatível com a altura e o peso do seu filho. Para garantir a eficiência do dispositivo você deve seguir atentamente às instruções que o acompanham. O cinto de segurança da cadeirinha tem de ficar posicionado sobre os ombros e ossos da bacia da criança. Dessa forma seus filhos estarão mais seguros caso ocorra uma freada brusca ou uma colisão. A regra vale para uma longa viagem ou uma ida à esquina.

Veja como ficou a divisão dos equipamentos obrigatórios feita por idade.
* Bebês até um ano têm de ser transportados no bebê conforto.
* De 1 a 4 anos ficam na cadeirinha
* De 4 a 7 anos e meio no assento de elevação. [ Crescer ]

terça-feira, 31 de agosto de 2010

Dia do nutricionista é comemorado com palestras e oficinas gratuitas

Para comemorar o dia do nutricionista, que acontece em 31 de agosto, o Senac São Paulo promove o evento Nutrição e Sustentabilidade, com atividades gratuitas em diversas unidades da capital, interior e litoral. Além de palestras e oficinas educativas, o Senac vai distribuir livretos com dicas sobre o tema e um caderno de receitas com tabela nutricional.

Os assuntos abordados no evento vão desde a otimização dos alimentos no preparo de receitas até a arquitetura das cozinhas, a fim de obter um projeto sustentável, interna e externamente. Nas oficinas, o aluno poderá aprender a congelar e reaproveitar os alimentos, além de preparar receitas com a utilização integral dos alimentos.

O intuito do evento é proporcionar a troca de experiências entre alunos e profissionais. A sustentabilidade é uma tendência em diferentes campos de atuação, principalmente na área de nutrição. O objetivo é oferecer um ensino de qualidade que prepare o aluno para as exigências da carreira, com conhecimento aplicado na prática , explica Carolina Figueiredo Pereira, coordenadora da área de nutrição do Senac.

Para participar do evento Nutrição e Sustentabilidade, os interessados devem se inscrever nas unidades participantes. Mais informações podem ser obtidas no www.sp.senac.br ou pelo telefone 0800-8832000.

Aplique a sustentabilidade no dia-a-dia
Cascas, folhas e sementes apresentam um elevado valor nutricional, muitas vezes, superando os valores das partes freqüentemente ingeridas , informa Roberta Stella, responsável pela equipe nutricional do Minha Vida.

Ela cita as cascas de frutas como exemplo, que são ricas em micronutrientes como ferro, cálcio e potássio. Além disso, a nutricionista reforça que diminuir o desperdício é um atalho rumo à economia.

O congelamento é mais uma forma de evitar o desperdício. Quando guardados da maneira correta, muitos alimentos têm sua vida útil prolongada. Uma dica simples é usar potes e sacos plásticos com essa finalidade e colocar sobre uma etiqueta com a data sobre a embalagem. É uma maneira de driblar o esquecimento, evitando que o alimento se deteriore com o tempo , aconselha a nutricionista Fernanda Brunacci, da Equilibrium Consultoria em Nutrição e Bem-estar.

Para congelar os alimentos da forma correta, o primeiro passo é prestar atenção na temperatura do freezer. Ela deve ser, pelo menos, de -18ºC. Fernanda alerta que temperaturas superiores a esta aumentam a chance de reprodução de algumas bactérias.

Vale lembrar que a grande maioria dos alimentos pode ser congelada, mas existem algumas exceções, como maionese, ovo, banana e pêra. Por conter muita água, a gelatina pronta também não pode ser congelada, já que forma uma crosta cristalizada. Nas batatas cozidas e vegetais consumidos crus, ocorre modificação de textura.

Na hora de congelar os alimentos, separe aqueles de boa qualidade e limpos daqueles que não estejam em boas condições. Assim você garante que a comida não seja contaminada. Acondicione todos eles em pequenas porções, dentro de potes ou sacos plásticos próprios. A quantidade ideal é a mesma para o consumo de uma refeição , ensina a nutricionista da Equilibrium.

Para controlar o tempo de congelamento, Fernanda reforça a dica de identificar os embrulhos com uma etiqueta, especificando a data de fabricação e a data de validade do alimento. Nunca recongele , frisa. Minha Vida

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Veja receita de steak au poivre do tradicional La Casserole

A restauratrice Marie-France Henry promove, até o dia 2 de setembro, a Temporada de Clássicos Franceses, em seu restaurante La Casserole. Por preços especiais, abaixo da média praticada pelo local regularmente, os pratos são servidos na companhia de vinhos de mesma nacionalidade, em taça, adequado para cada receita.

Entre as opções, que variam semanalmente, há itens como o pato ao molho de laranja, o coq au vin e o steak au poivre. Aprenda a receita deste último para fazer em casa.

Steak au poivre

Ingredientes


4 steaks chateubriand de filé-mignon de 200 g. cada um
600 ml de caldo de carne
60 gramas de manteiga
30 gramas de pimenta-preta (já moída)
8 gramas de pimenta-verde em conserva
8 gramas de pimenta-vermelha
15 gramas de maizena ou fécula de batata
sal a gosto

Modo de preparo

Em uma panela, em fogo baixo, aqueça o caldo de carne e adicione aos poucos a maizena batendo sempre com um batedor de maneira a manter uma consistência homogênea. Deixe engrossar. Tempere a carne com a pimenta-preta e sal a gosto. Em uma frigideira de aproximadamente 40 cm. de diâmetro, deixe a manteiga derreter e aquecer bem. Frite primeiro dois steaks. Repeta a mesma operação para os outros dois. Reserve a carne. Despreze a manteiga em que foram fritos e use a mesma frigideira para acrescentar o caldo de carne. Deixe engrossar mais um pouco e tempere com sal a gosto.

Para finalizar, coloque os steaks novamente no molho, incorpore a pimenta-verde.

Serva um châteaubriand por pessoa com molho. Decore cada prato com um pouco de pimenta-vermelha. Folha De SP

Rendimento: quatro pessoas

domingo, 29 de agosto de 2010

Sexo oral pede proteção redobrada

Os estudos sobre o sexo oral comprovam que a prática é bem vista pelos brasileiros. De acordo com uma pesquisa realizada pelo Projeto de Sexualidade do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas de São Paulo, 66,8% dos homens e 63,4% das mulheres admitem realizar a modalidade. Mas será que os brasileiros se protegem na hora do sexo oral? "A prática também pode transmitir todos os tipos de Doenças Sexualmente Transmissiveis (DST)", afirma a ginecologista Rosa Maria Neme.

De acordo com a especialista, de cada 10 mulheres que são atendidas no consultório, 7 confessam que não usam camisinha para fazer sexo oral em seus parceiros. Um dado preocupante devido os riscos que o sexo oral sem proteção pode trazer ao organismo. Doenças como herpes, sífilis e gonorreia podem ser facilmente transmitidas a partir da prática. "Uma pequena área lesada permite a entrada de um vírus. E vale lembrar que pequenos machucados na boca são muito comuns", explica o ginecologista e obstetra Linderman Alves Vieira.

Até mesmo o HIV, vírus causador da Aids, pode ser transmitido através do sexo oral, embora as chances de contaminação sejam menores do que quando ocorre a penetração. "O pH da boca (neutro e-ou levemente ácido) e o contato somente com a superfície do pênis ou da vagina diminuem os riscos de contágio. Mas, mesmo apesar de pequeno, o perigo existe", diz a ginecologista Maria Rosa Neme.

Proteção na mulher
Os ginecologistas são taxativos ao dizer que a proteção da vagina para a prática do sexo oral é totalmente deficiente. "No caso das mulheres o problema é maior, porque não existe nenhum amparo específico, como há a camisinha masculina, para a prática do sexo oral", diz a ginecologista Rosa Maria Neme.

Mas existe algum jeito de se proteger? "Mesmo a camisinha feminina não vai proteger, então, a dica é utilizar o papel filme (o mesmo usado na cozinha para embalar alimentos) para cobrir a vagina e não existir o contato direto da boca com a pele", diz a especialista. "O papel deve fazer a cobertura de toda a região da vagina. A boca só pode entrar em contato com o plástico, e não com a vulva", ressalta.

Outra dica da ginecologista é usar a camisinha masculina como escudo. "Cortar a camisinha ao meio e colocá-la sob a vulva pode ser uma alternativa. O lado positivo é que elas apresentam sabores e até texturas diferenciadas, fatores que favorecem a utilização", diz.

Proteção no homem
Os problemas são menores quando o sexo oral é realizado no homem, pois a camisinha apresenta uma proteção bastante eficiente. "O preservativo impede que a boca entre em contato direto com o pênis, oferecendo a proteção necessária", diz o ginecologista Linderman Alves Vieira.

Mas, vale lembrar que a camisinha deve ser usada para todas as variações da relação sexual . "Existem pessoas que só colocam a camisinha no meio da prática do sexo oral, hábito que anula a proteção. Ela deve ser colocada logo que o sexo passar das preliminares", afirma o especialista.

Os riscos que envolvem o sêmen
O contato do sêmen com a boca pode transmitir doenças como a gonorréia. "Se existir alguma lesão na boca, a contaminação das DSTs podem acontecer. O contágio pode ocorrer mesmo quando o esperma não é engolido", afirma a ginecologista Rosa Maria Neme.

Higiene em dia
A falta de higienização das partes íntimas sugere um risco de contaminação ainda maior. "Quando o parceiro não apresenta nenhuma contaminação de doenças, como herpes ou sífilis, mas não prioriza a higienização, as doenças também podem aparecer. Infecções por fungos e bactérias, que causam corrimentos e coceiras, são as principais preocupações", diz Linderman Alves Vieira.

Mistura segura e saborosa
Quem procura sexo oral com sabor, deve dar atenção para produtos específicos para a prática, em geral antialérgicos, que garantem o prazer sem prejuízos. Utilizar alimentos como leite condensado, chantily, mel, entre outros elementos gastronômicos, pode causar irritações e alergias nos órgãos genitais.

Camisinha de língua
Há produtos à venda no mercado, conhecidos como camisinha de língua, mas o aparato não tem função de proteger, e sim a de funcionar como um estímulo para a hora do sexo oral, já que possui textura, sabor e até massageador, "O produto protege apenas a região da língua, deixando o resto da boca vulnerável", explica a ginecologista.

"Toda relação sexual apresenta riscos, o que podemos frisar é que a proteção precisa existir"Prática consciente
Mesmo com tantas considerações, os especialistas afirmam que a prática do sexo oral não precisa ser abolida da rotina. "Toda relação sexual apresenta riscos, o que podemos frisar é que a proteção precisa existir. O sexo com penetração, por exemplo, apresenta diversos riscos de contaminação, mas se realizado com consciência tem os perigos eliminados", afirma Linderman.

MINHA VIDA
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Entenda o Colesterol alto

Ele caiu na boca do povo como uma gordura, mas quimicamente é um álcool. A confusão tem razão de ser: ele só consegue circular pelo corpo grudado em moléculas chamadas lipoproteínas, que podem ser de dois tipos LDL o famoso mau colesterol -- ou HDL, também chamado de bom, pois retira o excesso de LDL do sangue.

Como o colesterol provoca doenças?
Quando há muito colesterol no sangue, ele se acumula nas paredes das artérias, levando à aterosclerose. As artérias ficam mais estreitas e o fluxo sanguíneo para o coração é bloqueado ou reduzido.
O sangue carrega oxigênio para o coração e, se uma quantidade suficiente não consegue chegar lá, você pode ter dores no peito. Se o suprimento de sangue para uma parte do coração for totalmente bloqueado, a conseqüência é um ataque do coração.

Existem duas formas mais comuns de colesterol: LDL, ou mau colesterol, e HDL, ou bom colesterol. Enquanto o LDL tem baixos níveis protéicos, o HDL tem elevadas quantidades de proteínas. LDL é a principal causa de placas de coagulação nas artérias. Já o HDL trabalha para retirar o colesterol do sangue.

Triglicérides são outro tipo de gordura no sistema sanguíneo. Pesquisas recentes têm apontado que altos níveis de triglicérides também estão relacionados a doenças do coração.

Quais são os sintomas do colesterol alto?
O colesterol alto por si só não leva a nenhum sintoma. Por isso muitas pessoas nem sabem que estão com o colesterol elevado. Portanto, é preciso descobrir qual o nível do seu colesterol. Se estiver alto, baixa-lo reduzirá o risco de desenvolver uma doença do coração.

Como analisar os resultados dos exames? Todo mundo acima de 20 anos deve medir o colesterol pelo menos a cada cinco anos.

Taxas ideais
Os valores considerados ideais no sangue dependem dos fatores de risco:

Adultos saudáveis:
Colesterol total até 200 mg/dl
LDL menor que 160
HDL acima de 40 (mulheres devem ter essa taxa acima de 50)

Quem tem mais de dois fatores de risco (fumo, hipertensão, histórico familiar, obesidade):
LDL abaixo de 130
HDL acima de 45 (mulheres acima de 50)

Pessoas com doenças coronarianas ou diabetes:
LDL menor que 100
HDL maior que 45 (mulheres acima de 50) O que afeta os níveis de colesterol?
Muitos fatores aumentam o nível de colesterol:

Dieta: gordura saturada, trans e colesterol na comida aumentam os níveis de colesterol. Reduzir a quantidade de gordura saturada ou trans da dieta ajuda a diminuir o nível de colesterol.

Peso: além de ser um fator de risco para o coração, estar acima do peso também pode aumentar seu colesterol. Perder peso ajuda a reduzir o LDL, os níveis totais de colesterol, triglicérides e ainda eleva a quantidade de HDL.

Exercícios: a prática regular de exercícios reduz o LDL e aumenta o HDL. Tente se exercitar 30 minutos todos os dias.

Idade e sexo: conforme você envelhece, os níveis de colesterol sobem. Antes da menopausa, as mulheres tendem a ter níveis mais baixos de colesterol do que homens da mesma idade. Depois da menopausa, o colesterol da mulher sobe.

Hereditariedade: pode ser um problema familiar. Estado médico: Algumas doenças podem levar à elevação do colesterol. É o caso do hipotireodismo, doenças do fígado e do rim.

Medicamentos: alguns remédios, como esteróides e progesterona, podem elevar o mau colesterol e diminuir o bom.

Como tratar o colesterol alto?
O principal objetivo ao reduzir o colesterol é baixar o nível de LDL e elevar o HDL. Para diminuir o colesterol, tenha uma dieta saudável, se exercite regularmente e mantenha um peso ideal. Algumas pessoas podem também precisar de medicação. Os médicos determinam o seu nível ideal de LDL a partir da sua propensão a ter doenças do coração.

Os maiores riscos são: idade (homens com 45 anos ou mais, mulheres com 55 anos ou mais), fumo, hipertensão, um HDL inferior a 40 mg/dl, histórico familiar de doenças do coração prematuras (homem parente de primeiro grau com menos de 55 anos e mulher parente de primeiro grau com menos de 65 anos)

Se você tiver de 0 a 1 fator de propensão, seu risco é de baixo a moderado. Geralmente, o estilo de vida é eficiente para manter o nível ideal de colesterol
Se você tiver 2 ou mais fatores, seu risco é moderado, dependendo do risco que você tem. Às vezes, seu médico irá pedir mudanças no seu estilo de vida, mas a maioria das pessoas acaba precisando também tomar remédios para baixar o colesterol ou elevar o nível de HDL
Se você já teve problema do coração, diabetes ou múltiplos fatores, você corre um alto risco. A maioria das pessoas desse grupo irá exigir uma combinação de remédios para baixar o colesterol, além de mudanças no estilo de vida.

Para reduzir o risco de ter uma doença do coração e mantê-lo baixo, é muito importante:

Controlar qualquer fator de risco que você tenha, como pressão alta e fumo
Seguir uma dieta com pouca gordura saturada e colesterol
Manter um peso ideal Praticar atividades físicas regularmente
Seguir a medicação prescrita por seu médico

Quais drogas são usadas para tratar o colesterol alto?

Remédios que baixam o colesterol:

Estatinas
Niacinas
Resinas ácidas da bile
Fibrates

Remédios para reduzir o colesterol são mais eficientes quando combinados com uma dieta de baixo colesterol e exercícios físicos.

Estatinas
Elas bloqueiam a produção de colesterol no fígado. Assim, baixam o LDL, o mau colesterol, e o triglicérides. Ainda têm um leve efeito na elevação do HDL, o bom colesterol. Essas drogas estão na linha de frente para o tratamento da maioria das pessoas com colesterol alto. Efeitos colaterais podem ser problemas intestinais, danos ao fígado, e em poucas pessoas, amolecimento ou enfraquecimento dos músculos.

Niacina É um complexo de vitamina B. É encontrado na alimentação, mas também está disponível à venda em altas doses. Ela baixa o colesterol LDL e eleva o HDL. Os principais efeitos colaterais são: ruborização, coceira e dor de cabeça. A aspirina pode reduzir muitos desses sintomas. Contudo, fale com seu médico antes. A niacina encontrada nos suplementos alimentares não deve ser usada para baixar o colesterol. Seu médico pode lhe indicar qual é o tipo mais adequado para seu caso.

Ácidos biliares
Agem no intestino, onde se unem à bile e evitam que ela seja reabsorvida pelo sistema circulatório. A bile é feita em larga escala de colesterol. Assim, essas drogas reduzem o suprimento de colesterol do corpo. Os principais efeitos colaterais são: constipação, gases e mal-estar no estômago.

Fibrates
Baixam o nível de triglicérides e podem aumentar o HDL e baixar o LDL. O mecanismo de ação não é claro, mas acredita-se que os fibrates potencializam a quebra de partículas de triglicérides e diminuem a secreção de algumas proteínas. Além disso, induzem a síntese de HDL.

Quais são os efeitos colaterais dos remédios?
São eles:

Dores musculares*
Função anormal do fígado
Reações alérgicas
Azia
Tontura
Dores abdominais
Constipação
Redução do desejo sexual

* Se você tiver dores musculares, consute urgentemente um médicohame seu médico.

Quais são as comidas e outras drogas que devo evitar enquanto estiver tomando remédios para baixar o colesterol?
Pergunte ao seu médico sobre a interação com outros remédios, incluindo ervas e vitaminas e o impacto deles na sua medicação para colesterol.

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