O estado de saúde da apresentadora Hebe Camargo, diagnosticada com câncer de peritônio, é o assunto da vez. Internada no Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, começou as sessões de quimioterapia na última quarta-feira (13), após ser submetida dias antes a uma laparoscopia. Mas, afinal, que doença é essa e que parte do corpo atinge?
O peritônio é uma membrana que envolve toda a cavidade abdominal e a patologia pode se desenvolver de duas maneiras. A mais comum é quando vem de outro órgão (metástase), como ovário, estômago, reto e pâncreas. A da Hebe é considerada primária, por surgir na própria superfície do peritônio, ocorre principalmente em mulheres e é rara. Atinge menos de cinco pessoas do sexo feminino em cada grupo de 100 mil. "Não tem causa específica e nem fator de risco. A evolução e o tratamento são muito semelhantes aos do câncer de ovário", disse o oncologista Daniel Herchenhorn, chefe do serviço de oncologia clínica do Instituto Nacional de Câncer (Inca).
Os sintomas são proporcionais à extensão da doença. Entre eles estão dor e aumento de volume abdominal, dificuldade de digestão, cólicas. Em fase mais avançada, líquido na barriga e, por conta disso, perda de peso, saciedade precoce e vômitos.
Cirurgia e quimioterapia são as duas alternativas de tratamento. Inicia-se a quimioterapia com o intuito de reduzir o câncer. Depois de quatro a seis meses, é feita uma reavaliação para, então, pensar na possibilidade cirúrgica.
Segundo Herchenhorn, por ser uma membrana extensa, nem sempre é possível eliminar todo o problema. "Há 60% de chance de responder à primeira fase do tratamento, a quimioterapia, e não de cura. Cura é um processo que dura anos e, em geral, a quimioterapia não é suficiente para curar." Terra Saúde
O peritônio é uma membrana que envolve toda a cavidade abdominal e a patologia pode se desenvolver de duas maneiras. A mais comum é quando vem de outro órgão (metástase), como ovário, estômago, reto e pâncreas. A da Hebe é considerada primária, por surgir na própria superfície do peritônio, ocorre principalmente em mulheres e é rara. Atinge menos de cinco pessoas do sexo feminino em cada grupo de 100 mil. "Não tem causa específica e nem fator de risco. A evolução e o tratamento são muito semelhantes aos do câncer de ovário", disse o oncologista Daniel Herchenhorn, chefe do serviço de oncologia clínica do Instituto Nacional de Câncer (Inca).
Os sintomas são proporcionais à extensão da doença. Entre eles estão dor e aumento de volume abdominal, dificuldade de digestão, cólicas. Em fase mais avançada, líquido na barriga e, por conta disso, perda de peso, saciedade precoce e vômitos.
Cirurgia e quimioterapia são as duas alternativas de tratamento. Inicia-se a quimioterapia com o intuito de reduzir o câncer. Depois de quatro a seis meses, é feita uma reavaliação para, então, pensar na possibilidade cirúrgica.
Segundo Herchenhorn, por ser uma membrana extensa, nem sempre é possível eliminar todo o problema. "Há 60% de chance de responder à primeira fase do tratamento, a quimioterapia, e não de cura. Cura é um processo que dura anos e, em geral, a quimioterapia não é suficiente para curar." Terra Saúde