Um Brinde a Vida
Eu proponho uma campanha de saúde pública:
vamos ser mais bem humorados, mais desarmados. Podemos ser cidadãos
sérios e respeitáveis e, ao mesmo tempo, leves. Basta agir com
delicadeza soltura, autenticidade, sem obediência cega às convenções,
aos padrões, aos patrões. Um pouco mais de jogo de cintura, de
criatividade, de respeito às escolhas alheias. Vamos deixar para sofrer
pelo que é realmente trágico, e não por aquilo que é apenas incômodo,
senão fica impraticável atravessar os dias.