O machucado forma uma casquinha, começa a coçar e a pessoa acaba retirando essa proteção ao passar a unha. Aí fica aquela cicatriz, que pode escurecer e piorar ainda mais se a região for exposta ao sol. Negros e orientais têm mais tendência a ficar com cicatrizes escuras.
Há também as marcas provocadas por cortes cirúrgicos ou cesarianas. É importante, nesses casos, que o paciente cuide bem do local para evitar a formação de queloides (cicatrizes protuberantes provocadas por um excesso de colágeno) e outros problemas, que geralmente se manifestam acima do tórax, como colo, dorso e orelhas.
Para aprofundar o assunto, a dermatologista Márcia Purceli e o cirurgião plástico Luiz Eduardo Abla.
Segundo Abla, fatores genéticos, cuidados com a pele e a nutrição influenciam na cicatriz. Alguns confundem cicatriz com manchas deixadas por um machucado. Mas a primeira só ocorre quando a derme (camada mais profunda da pele) é atingida. Se o machucado arranca a derme, tira junto o colágeno e, por essa razão, se forma a marca.
É importante sempre esperar a cicatrização interna do tecido, para que o corte não se abra novamente. Se o indivíduo não for bem orientado, a cicatriz pode se abrir ou alargar, porque ainda não tem colágeno. E a casquinha coça porque a pele fica seca. Por isso, é preciso colocar vaselina para umedecê-la.
A cicatrização acontece em todos os tecidos do organismo, não só na pele. E um bom processo de cura do corte ou ferimento depende do local e do tipo de pele.
Segundo os médicos, as bolhas das queimaduras doem porque provocam uma tensão na pele, que é esticada. A bolha deve ser estourada com uma agulha esterilizada (pode ser aquecida no fogo) e grudada novamente. Jamais arranque essa pele, que pode ser coberta com uma gaze umedecida em vaselina.
Se a pele for queimada, coloque-a imediatamente em água corrente (fria ou em temperatura ambiente) e lave com sabão ou soro. Isso ajuda a impedir que o calor da superfície atinja as camadas mais profundas da pele.
A queimadura não pode infeccionar, pois isso irá prejudicar o processo de cicatrização. Nunca use pasta de dente, pó de café, gelo ou qualquer outro produto caseiro sobre a área atingida. Essas substâncias atrasam a ação dos leucócitos (células de defesa), que servem para eliminar os corpos estranhos, e podem aumentar a infecção e piorar a cicatriz.
Cicatrizes claras (hipocrômicas) se formam quando não há uma produção de melanina suficiente. Normalmente, são cicatrizes que perderam a epiderme, camada superficial da pele.
Existem crianças que têm tendência a ficar com uma cicatriz branca depois de um machucado superficial, como um arranhão, por exemplo. Essa é uma característica genética de quem tem hipersensibilidade. Nesses casos, as manchas brancas voltam ao normal, e é aconselhável tomar um pouco de sol (5 minutos antes das 9 horas) para estimular a produção de melanina.
Já os idosos podem ter um comprometimento arterial, o que dificulta a cicatrização. Porém, não é possível afirmar que todas essas pessoas têm uma cicatrização ruim. Pacientes doentes, que tomam determinados remédios, fazem quimioterapia, são hipertensos ou diabéticos podem ter uma alteração no processo de cicatrização.
O processo de cicatrização nunca termina antes de seis meses em qualquer que seja o tecido. Em alguns casos, pode levar até um ano.
Existem tratamentos que podem diminuir as chances de queloide. Eles são usados em pessoas que já tiveram o problema. Nesses casos, os médicos fazem uma aplicação de corticoide na cicatriz ou uma compressão com placas de silicone.
G1
Há também as marcas provocadas por cortes cirúrgicos ou cesarianas. É importante, nesses casos, que o paciente cuide bem do local para evitar a formação de queloides (cicatrizes protuberantes provocadas por um excesso de colágeno) e outros problemas, que geralmente se manifestam acima do tórax, como colo, dorso e orelhas.
Para aprofundar o assunto, a dermatologista Márcia Purceli e o cirurgião plástico Luiz Eduardo Abla.
Segundo Abla, fatores genéticos, cuidados com a pele e a nutrição influenciam na cicatriz. Alguns confundem cicatriz com manchas deixadas por um machucado. Mas a primeira só ocorre quando a derme (camada mais profunda da pele) é atingida. Se o machucado arranca a derme, tira junto o colágeno e, por essa razão, se forma a marca.
É importante sempre esperar a cicatrização interna do tecido, para que o corte não se abra novamente. Se o indivíduo não for bem orientado, a cicatriz pode se abrir ou alargar, porque ainda não tem colágeno. E a casquinha coça porque a pele fica seca. Por isso, é preciso colocar vaselina para umedecê-la.
A cicatrização acontece em todos os tecidos do organismo, não só na pele. E um bom processo de cura do corte ou ferimento depende do local e do tipo de pele.
Segundo os médicos, as bolhas das queimaduras doem porque provocam uma tensão na pele, que é esticada. A bolha deve ser estourada com uma agulha esterilizada (pode ser aquecida no fogo) e grudada novamente. Jamais arranque essa pele, que pode ser coberta com uma gaze umedecida em vaselina.
Se a pele for queimada, coloque-a imediatamente em água corrente (fria ou em temperatura ambiente) e lave com sabão ou soro. Isso ajuda a impedir que o calor da superfície atinja as camadas mais profundas da pele.
A queimadura não pode infeccionar, pois isso irá prejudicar o processo de cicatrização. Nunca use pasta de dente, pó de café, gelo ou qualquer outro produto caseiro sobre a área atingida. Essas substâncias atrasam a ação dos leucócitos (células de defesa), que servem para eliminar os corpos estranhos, e podem aumentar a infecção e piorar a cicatriz.
Cicatrizes claras (hipocrômicas) se formam quando não há uma produção de melanina suficiente. Normalmente, são cicatrizes que perderam a epiderme, camada superficial da pele.
Existem crianças que têm tendência a ficar com uma cicatriz branca depois de um machucado superficial, como um arranhão, por exemplo. Essa é uma característica genética de quem tem hipersensibilidade. Nesses casos, as manchas brancas voltam ao normal, e é aconselhável tomar um pouco de sol (5 minutos antes das 9 horas) para estimular a produção de melanina.
Já os idosos podem ter um comprometimento arterial, o que dificulta a cicatrização. Porém, não é possível afirmar que todas essas pessoas têm uma cicatrização ruim. Pacientes doentes, que tomam determinados remédios, fazem quimioterapia, são hipertensos ou diabéticos podem ter uma alteração no processo de cicatrização.
O processo de cicatrização nunca termina antes de seis meses em qualquer que seja o tecido. Em alguns casos, pode levar até um ano.
Existem tratamentos que podem diminuir as chances de queloide. Eles são usados em pessoas que já tiveram o problema. Nesses casos, os médicos fazem uma aplicação de corticoide na cicatriz ou uma compressão com placas de silicone.
G1