Sabe aquela sensação de fazer dietas e praticar exercícios físicos, mas mesmo assim não conseguir emagrecer? A razão pode estar na existência de bactérias nocivas no seu intestino. Elas modificam o apetite e alteram o metabolismo, favorecendo o ganho de peso e o surgimento de diabetes.
Essa é a conclusão de um estudo publicado na revista “Science” e um conceito que vem sendo cada vez mais levado em conta pelos nutricionistas funcionais no tratamento de pacientes.
De acordo com a nutricionista funcional Patricia Davidson Haiat, membro do Centro Brasileiro de Nutrição Funcional e do Instituto de Nutrição Funcional dos EUA, estudos mostram que as bactérias presentes no intestino de obesos são diferentes daquelas encontradas no trato digestório de pessoas magras.
“Essa concentração de bactérias ruins faz crescer o apetite e torna o intestino mais permeável, aumentando sua capacidade de extrair energia dos alimentos consumidos. Além disso, elas favorecem o depósito de gordura nas células adiposas e no fígado”, afirma a especialista. Ela acrescenta, ainda, que outro problema resultante é o aumento da resistência à insulina, que pode levar ao diabetes.
A principal forma de transmissão de bactérias é da mãe para o bebê no momento do parto e durante o aleitamento materno, razão pela qual as gestantes devem tomar especial cuidado para manter sua flora bacteriana equilibrada.
“No entanto, estudos comprovaram que dietas ricas em gorduras e carboidratos resultam na diminuição da contagem de bactérias boas e aumento do grupo de bactérias considerado ruim, causando as alterações metabólicas”, afirma a Patricia. Por isso, de nada adianta tentar equilibrar a flora bacteriana quando se adota uma dieta pobre em nutrientes e rica em gorduras e carboidratos.
O desequilíbrio entre as bactérias boas e ruins pode ser identificado por meio de um exame de fezes específico, já disponível no Brasil. O processo é simples: o paciente envia uma amostra para o laboratório que possui o kit de teste e, então, consegue saber a predominância de bactérias em seu organismo. “A partir daí, o nutricionista funcional pode direcionar o tratamento para equilibrar a flora bacteriana do paciente, com a indicação de probióticos (bactérias boas), suplementos e dieta adequada”, conclui a profissional.
Monique dos Anjos/Abril.com
Essa é a conclusão de um estudo publicado na revista “Science” e um conceito que vem sendo cada vez mais levado em conta pelos nutricionistas funcionais no tratamento de pacientes.
De acordo com a nutricionista funcional Patricia Davidson Haiat, membro do Centro Brasileiro de Nutrição Funcional e do Instituto de Nutrição Funcional dos EUA, estudos mostram que as bactérias presentes no intestino de obesos são diferentes daquelas encontradas no trato digestório de pessoas magras.
“Essa concentração de bactérias ruins faz crescer o apetite e torna o intestino mais permeável, aumentando sua capacidade de extrair energia dos alimentos consumidos. Além disso, elas favorecem o depósito de gordura nas células adiposas e no fígado”, afirma a especialista. Ela acrescenta, ainda, que outro problema resultante é o aumento da resistência à insulina, que pode levar ao diabetes.
A principal forma de transmissão de bactérias é da mãe para o bebê no momento do parto e durante o aleitamento materno, razão pela qual as gestantes devem tomar especial cuidado para manter sua flora bacteriana equilibrada.
“No entanto, estudos comprovaram que dietas ricas em gorduras e carboidratos resultam na diminuição da contagem de bactérias boas e aumento do grupo de bactérias considerado ruim, causando as alterações metabólicas”, afirma a Patricia. Por isso, de nada adianta tentar equilibrar a flora bacteriana quando se adota uma dieta pobre em nutrientes e rica em gorduras e carboidratos.
O desequilíbrio entre as bactérias boas e ruins pode ser identificado por meio de um exame de fezes específico, já disponível no Brasil. O processo é simples: o paciente envia uma amostra para o laboratório que possui o kit de teste e, então, consegue saber a predominância de bactérias em seu organismo. “A partir daí, o nutricionista funcional pode direcionar o tratamento para equilibrar a flora bacteriana do paciente, com a indicação de probióticos (bactérias boas), suplementos e dieta adequada”, conclui a profissional.
Monique dos Anjos/Abril.com