O ômega 3 tem sido muito estudado nas últimas décadas, sendo comprovados os seus efeitos na redução da pressão arterial, colesterol e aumento de HDL (Colesterol bom). Podemos considerá-lo um auxiliar aos medicamentos, alimentação saudável e prática de atividade física. Além disso, há trabalhos demonstrando redução de câncer de próstata e mama, risco de Alzheimer, melhora do diabetes tipo 2, melhora dos sintomas de depressão, potencialização da performance de atletas, entre outros.Em gestantes demonstra-se redução de depressão pós-parto (que acomete 30% das mulheres) e melhora da pré – eclampsia (hipertensão da gravidez) que pode levar ao parto prematuro com riscos para o bebê.
Uma das pesquisas mais interessantes mediu a concentração de ácido docosahexaenóico (DHA), que é um ácido ômega 3 relacionado com o desenvolvimento de neurônios e da retina, no cordão umbilical de recém-nascidos.
A concentração de DHA no cordão é um bom indicador do grau de exposição ao ômega 3 dentro do útero no último trimestre da gravidez, período fundamental para o desenvolvimento neuronal. A concentração de DHA esteve associada ao melhor desenvolvimento cognitivo e motor destas crianças testadas dos 6-11 meses.
E quais as fontes de ômega 3? Peixes como atum, anchova, salmão e sardinha, óleo de canola, azeite de oliva, semente, o óleo de linhaça e as nozes.
Os peixes devem ser consumidos pelo menos de uma a três vezes por semana, de preferência assados ou grelhados, evitando os fritos e os alimentos ricos em ômega 3 de origem vegetal como a semente de linhaça podem ser consumidos diariamente. Ainda há a possibilidade de usar suplementos em cápsulas, mas para isto, converse com seu médico.
Clube da Calcinha
