Além de melhorar as funções cerebrais, exercícios físicos podem também proteger contra doenças degenerativas, incluindo a doença de Alzheimer, sugere estudo.
Uma vida sedentária é reconhecidamente a causa dos aumentos dos níveis de obesidade em todo o mundo. Mas o que pouca gente sabe é que a falta de uma rotina de exercícios físicos também pode piorar a saúde mental em longo prazo, levando a uma maior incidência da depressão, transtorno do déficit de atenção e hiperatividade (TDAH), síndrome alcoólica fetal e também doenças cerebrais degenerativas, como a doença de Alzheimer.
Apesar da falta de uma ligação direta entre atividades físicas e melhora na saúde mental, as evidências de que exercícios cardiovasculares ajudam a prevenir – ou mesmo reverter – os déficits cognitivos de uma forma geral são crescentes, década após década. Os exercícios estimulam a criação de novos neurônios e melhoram as conexões neurais. Além disso, a capacidade de aprendizado e a memória também são beneficiadas.
“Os resultados são universais”, diz Art Kramer, da Universidade de Illinois, nos EUA, que publicou uma meta-análise das pesquisas sobre o tema e publicou os resultados no periódico Trends in Cognitive Sciences.
Resultados sólidos comprovam os benefícios
Um dos estudos mais recentes foi feito por uma universidade sueca e publicado no periódico Proceedings of the National Academy of Sciences. A partir do prontuário médico de mais de 1 milhão de jovens em idade de se alistar no exército (com média de 18 anos), acompanhados entre 1968 e 1994, os pesquisadores apontam que quanto melhor a saúde cardiovascular, melhores as médias de inteligência lógica, habilidade verbal e saúde ocular. “As estatísticas desse estudo são bastante sólidas”, diz Kramer.
A única coisa que não é consenso é o quanto de exercício é necessário para que se consigam os efeitos desejados. “Mas o que sabemos é que ‘não tem jantar de graça’. Quando se para com uma rotina de exercícios, perde-se imediatamente os benefícios alcançados”, afirma Kramer.
Mas para o pesquisador, o pior que pode acontecer quando se faz exercício é ter um corpo mais saudável. “E na melhor das hipóteses, algumas pessoas podem melhorar suas capacidades cognitivas e se proteger contras diversas condições de saúde física e mental. Na média, todos que se exercitam sairão beneficiados. Lembrando que as pessoas devem ser acompanhadas por um profissional de saúde”, diz Brian Christie, da Universidade de Vitória, no Canadá, e que também participou do estudo.
American Psychological Association
Uma vida sedentária é reconhecidamente a causa dos aumentos dos níveis de obesidade em todo o mundo. Mas o que pouca gente sabe é que a falta de uma rotina de exercícios físicos também pode piorar a saúde mental em longo prazo, levando a uma maior incidência da depressão, transtorno do déficit de atenção e hiperatividade (TDAH), síndrome alcoólica fetal e também doenças cerebrais degenerativas, como a doença de Alzheimer.
Apesar da falta de uma ligação direta entre atividades físicas e melhora na saúde mental, as evidências de que exercícios cardiovasculares ajudam a prevenir – ou mesmo reverter – os déficits cognitivos de uma forma geral são crescentes, década após década. Os exercícios estimulam a criação de novos neurônios e melhoram as conexões neurais. Além disso, a capacidade de aprendizado e a memória também são beneficiadas.
“Os resultados são universais”, diz Art Kramer, da Universidade de Illinois, nos EUA, que publicou uma meta-análise das pesquisas sobre o tema e publicou os resultados no periódico Trends in Cognitive Sciences.
Resultados sólidos comprovam os benefícios
Um dos estudos mais recentes foi feito por uma universidade sueca e publicado no periódico Proceedings of the National Academy of Sciences. A partir do prontuário médico de mais de 1 milhão de jovens em idade de se alistar no exército (com média de 18 anos), acompanhados entre 1968 e 1994, os pesquisadores apontam que quanto melhor a saúde cardiovascular, melhores as médias de inteligência lógica, habilidade verbal e saúde ocular. “As estatísticas desse estudo são bastante sólidas”, diz Kramer.
A única coisa que não é consenso é o quanto de exercício é necessário para que se consigam os efeitos desejados. “Mas o que sabemos é que ‘não tem jantar de graça’. Quando se para com uma rotina de exercícios, perde-se imediatamente os benefícios alcançados”, afirma Kramer.
Mas para o pesquisador, o pior que pode acontecer quando se faz exercício é ter um corpo mais saudável. “E na melhor das hipóteses, algumas pessoas podem melhorar suas capacidades cognitivas e se proteger contras diversas condições de saúde física e mental. Na média, todos que se exercitam sairão beneficiados. Lembrando que as pessoas devem ser acompanhadas por um profissional de saúde”, diz Brian Christie, da Universidade de Vitória, no Canadá, e que também participou do estudo.
American Psychological Association