O café é preferência nacional, mas tem certa fama de vilão. Causaria ansiedade e palpitações. A boa notícia para quem adora a bebida é que uma pesquisa americana afirma que seu consumo moderado pode proteger o coração, em vez de prejudicá-lo. A conclusão foi apresentada na última terça-feira (2), na conferência da Associação Americana do Coração, em São Francisco.
O estudo contou com 130.054 participantes entre 18 e 90 anos. Aqueles que bebem quatro ou mais xícaras diariamente apresentaram 18% menos chance de desenvolver distúrbios cardíacos, enquanto os que ingerem de uma a três, 7%. Do total de voluntários, 14% relatou que aprecia menos de uma xícara de café por dia; 42%, de uma a três; 17%, de quatro ou mais; 27%, nenhuma.
O líder da investigação, Arthur Klatsky, cardiologista da companhia americana de seguros de saúde Kaiser Permanente, acredita que doses moderadas de cafeína colaboram com a saúde ao bloquear a ação da adenosina, que pode causar perturbações no ritmo cardíaco. No entanto, disse que o trabalho não prova conclusivamente que a iguaria protege o coração.
"O consumo de café está relacionado ao menor risco de hospitalização por problemas de ritmo, mas a associação não comprova causa e efeito ou que o café tem um efeito protetor", afirmou ao jornal Daily Mail. O cientistas acrescentou que o estudo concluiu que pessoas com problemas de ritmo no coração, ou no grupo de risco, não precisam se abster de café. Mas alertou que pesquisas anteriores tinham indicado que o consumo excessivo poderia elevar o risco. "Esses dados podem ser reconfortantes para quem bebe quantidades moderadas de café, já que o hábito não é suscetível de causar um distúrbio maior no ritmo." Terra Saúde
O estudo contou com 130.054 participantes entre 18 e 90 anos. Aqueles que bebem quatro ou mais xícaras diariamente apresentaram 18% menos chance de desenvolver distúrbios cardíacos, enquanto os que ingerem de uma a três, 7%. Do total de voluntários, 14% relatou que aprecia menos de uma xícara de café por dia; 42%, de uma a três; 17%, de quatro ou mais; 27%, nenhuma.
O líder da investigação, Arthur Klatsky, cardiologista da companhia americana de seguros de saúde Kaiser Permanente, acredita que doses moderadas de cafeína colaboram com a saúde ao bloquear a ação da adenosina, que pode causar perturbações no ritmo cardíaco. No entanto, disse que o trabalho não prova conclusivamente que a iguaria protege o coração.
"O consumo de café está relacionado ao menor risco de hospitalização por problemas de ritmo, mas a associação não comprova causa e efeito ou que o café tem um efeito protetor", afirmou ao jornal Daily Mail. O cientistas acrescentou que o estudo concluiu que pessoas com problemas de ritmo no coração, ou no grupo de risco, não precisam se abster de café. Mas alertou que pesquisas anteriores tinham indicado que o consumo excessivo poderia elevar o risco. "Esses dados podem ser reconfortantes para quem bebe quantidades moderadas de café, já que o hábito não é suscetível de causar um distúrbio maior no ritmo." Terra Saúde