Pais que desejam conferir as páginas visitadas pelos filhos podem se valer de procedimentos simples, como clicar no histórico do navegador. Segundo Patricia, outro jeito rápido de saber o paradeiro das informações da criança na internet é fazer buscas periódicas colocando o nome dela e ver em que páginas aparece. No Google é possível achar textos e imagens.
O mercado oferece ferramentas capazes de filtrar conteúdos impróprios, monitorar os pequenos em sites de relacionamento e realizar buscas. Os filtros mais modernos possibilitam que o login seja feito de qualquer máquina para o rastreamento das atividades em tempo real. É o caso do Norton Online Family, disponível em onlinefamily.norton.com. Basta se cadastrar, criar uma conta familiar, baixar e instalar um aplicativo, o Norton SafetyMinder, no computador que a criança usa. Não é preciso pagar nada. A Microsoft, em windows.microsoft.com/pt-br/windows7/ set-up-parental-controls, ensina passo a passo como ativar a opção “Controle dos Pais”, que pode limitar o tempo de uso do computador, bloquear jogos inadequados e programas. Tudo gratuitamente. Muitos provedores também oferecem essa opção. No caso do UOL, paga-se uma taxa mensal. Dá para bloquear sites, palavras-chave e conteúdos impróprios. Você visualiza tudo o que foi feito online e define os horários de acesso à internet. O antivírus AVG 2011 vasculha sem cobrar nada links compartilhados dentro das redes sociais Facebook e MySpace, protegendo contra os nocivos. O AVG Link Scanner indica se as páginas encontradas por meio de uma busca são se guras. Para baixar, acesse o endereço baixaki.com.br/download/avg-anti-virus-free.htm e faça o download.
Para a psicóloga Maria Inês, os filtros são importantes e devem ser instalados com o conhecimento das crianças. “A mãe precisa explicar que nem tudo é adequado. Seu filho pode até ficar chateado, mas acabará entendendo”, diz. A mesma recomendação vale em relação aos adolescentes. E se descobrir que o garoto passou a noite toda em sites pornográficos? “Deve conversar com ele”, aconselha Helen Sardenberg, delegada titular da DRCI-Rio, lembrando que os melhores filtros são a vigilância e o diálogo.
CLAUDIA