Frutos como açaí, morango e mirtilo (blueberry) podem ajudar a garantir a saúde do cérebro em pessoas com idade avançada, segundo estudo divulgado no 240º Encontro Nacional da Sociedade Química dos Estados Unidos nesta segunda-feira (23).
Os alimentos ativam um mecanismo de defesa do órgão, que limpa e recicla proteínas tóxicas ligadas a problemas mentais como perda de memória.
Com base em pesquisas anteriores que já apontavam o declínio da capacidade do corpo do idoso em evitar inflamações e processos de oxidação danosos, o trabalho apresentado pelo cientista Shibu Poulose mostra como as pessoas estão sujeitas a doenças degenerativas no cérebro com o passar dos anos.
Para realizar a ação contra inflamações e oxidações, as frutas oferecem compostos polifenólicos, também encontrados em vegetais e nozes. Em estudos anteriores, a equipe do serviço de pesquisa do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos já havia resultados positivos em testes com ratos, alimentados durante dois meses com dietas contendo 2% de frutos como morango e mirtilo.
Nos roedores, o efeito foi o da recuperação de nervos e de padrões de comportamento ligados à atividades de aprendizado e reconhecimento.
As células responsáveis pela operação de limpeza no cérebro são conhecidas como micróglias. Elas removem e reciclam substâncias que, do contrário, atrapalhariam as funções cognitivas do cérebro. Poulose acredita que, com o tempo, essas estruturas deixam de funcionar corretamente, acarretando acúmulo de toxinas. O corpo passa a exigir mais das células, que começam a lesar o órgão.
Para o cientista, os compostos polifenólicos de alguns frutos restauram a capacidade das micróglias ao bloquear a ação de uma proteína que inibe o mecanismo de operação de limpeza do cérebro. G1 Saúde
Os alimentos ativam um mecanismo de defesa do órgão, que limpa e recicla proteínas tóxicas ligadas a problemas mentais como perda de memória.
Com base em pesquisas anteriores que já apontavam o declínio da capacidade do corpo do idoso em evitar inflamações e processos de oxidação danosos, o trabalho apresentado pelo cientista Shibu Poulose mostra como as pessoas estão sujeitas a doenças degenerativas no cérebro com o passar dos anos.
Para realizar a ação contra inflamações e oxidações, as frutas oferecem compostos polifenólicos, também encontrados em vegetais e nozes. Em estudos anteriores, a equipe do serviço de pesquisa do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos já havia resultados positivos em testes com ratos, alimentados durante dois meses com dietas contendo 2% de frutos como morango e mirtilo.
Nos roedores, o efeito foi o da recuperação de nervos e de padrões de comportamento ligados à atividades de aprendizado e reconhecimento.
As células responsáveis pela operação de limpeza no cérebro são conhecidas como micróglias. Elas removem e reciclam substâncias que, do contrário, atrapalhariam as funções cognitivas do cérebro. Poulose acredita que, com o tempo, essas estruturas deixam de funcionar corretamente, acarretando acúmulo de toxinas. O corpo passa a exigir mais das células, que começam a lesar o órgão.
Para o cientista, os compostos polifenólicos de alguns frutos restauram a capacidade das micróglias ao bloquear a ação de uma proteína que inibe o mecanismo de operação de limpeza do cérebro. G1 Saúde