Novos estudos sobre fertilização in vitro (FIV), desenvolvidos na Itália e Austrália, trazem boas novas para casais com dificuldades de engravidar.
Por Roberta Roque, filha de Jandira e José Roberto
Novos estudos sobre fertilização in vitro (FIV), desenvolvidos na Itália e Austrália, trazem boas novas para casais com dificuldades de engravidar.
Especialistas descobriram que uma simples mudança na hora de escolher os espermatozóides aumenta o sucesso no tratamento contra a infertilidade.
O que é a técnica?
A FIV é o tipo mais comum de reprodução assistida. A mulher passa por um tratamento que estimula a ovulação. Posteriormente, os óvulos são coletados e encubados em laboratório.
Em paralelo, os espermatozóides do seu parceiro também são coletados e encubados em laboratório. Nesta técnica, o óvulo é fertilizado pelo esperma fora do útero, ou seja, in vitro.
Espermatozóides mais saudáveis
Muitas vezes a falta de sucesso do procedimento se deve aos espermatozóides, que podem não ter qualidade o suficiente para realizar a fecundação. Apenas um espermatozóide, entre outros 100 mil, consegue atingir o óvulo, que possui uma “casca” protetora, a chamada zona pelúcida.
Os espermas que se ligam mais facilmente a esta região do óvulo têm menor fragmentação de DNA, ou seja, são mais saudáveis.
Seleção dos melhores espermas
Especialistas descobriram a possibilidade de escolher os melhores espermas. Para selecionar os que possuem maiores chances de fecundar o óvulo, basta encubar os espermatozóides no mesmo recipiente que alguns dos óvulos coletados.
Com esta simples mudança no procedimento, os especialistas conseguem escolher quais espermatozóides utilizar, antes da descoberta a fecundação era feita ao acaso.
Melhores resultados
O aproveitamento com esta descoberta é 10% maior, o que significa que para um grupo de 100 mulheres que realizam o tratamento é possível que até 10 a mais engravidem de maneira saudável.
O especialista em Reprodução Humana, Dr. Flavio Garcia de Oliveira, que acompanha a evolução dos estudos no país e aplica a nova técnica em alguns casos, observa a importância da descoberta em situações em que o parceiro sofre com graves alterações de infertilidade.
Agora, é possível selecionar os espermas saudáveis, entre a grande maioria que não obteria resultados na fecundação.
A “melhor qualidade” observada com o novo método, diz respeito ao desenvolvimento do chamado “pré-embrião”. Se no terceiro dia, o óvulo fecundado estiver adequado, poderá ser implantado no corpo da mulher, com grandes chances de resultar em uma gravidez saudável. Pais&filhos
Por Roberta Roque, filha de Jandira e José Roberto
Novos estudos sobre fertilização in vitro (FIV), desenvolvidos na Itália e Austrália, trazem boas novas para casais com dificuldades de engravidar.
Especialistas descobriram que uma simples mudança na hora de escolher os espermatozóides aumenta o sucesso no tratamento contra a infertilidade.
O que é a técnica?
A FIV é o tipo mais comum de reprodução assistida. A mulher passa por um tratamento que estimula a ovulação. Posteriormente, os óvulos são coletados e encubados em laboratório.
Em paralelo, os espermatozóides do seu parceiro também são coletados e encubados em laboratório. Nesta técnica, o óvulo é fertilizado pelo esperma fora do útero, ou seja, in vitro.
Espermatozóides mais saudáveis
Muitas vezes a falta de sucesso do procedimento se deve aos espermatozóides, que podem não ter qualidade o suficiente para realizar a fecundação. Apenas um espermatozóide, entre outros 100 mil, consegue atingir o óvulo, que possui uma “casca” protetora, a chamada zona pelúcida.
Os espermas que se ligam mais facilmente a esta região do óvulo têm menor fragmentação de DNA, ou seja, são mais saudáveis.
Seleção dos melhores espermas
Especialistas descobriram a possibilidade de escolher os melhores espermas. Para selecionar os que possuem maiores chances de fecundar o óvulo, basta encubar os espermatozóides no mesmo recipiente que alguns dos óvulos coletados.
Com esta simples mudança no procedimento, os especialistas conseguem escolher quais espermatozóides utilizar, antes da descoberta a fecundação era feita ao acaso.
Melhores resultados
O aproveitamento com esta descoberta é 10% maior, o que significa que para um grupo de 100 mulheres que realizam o tratamento é possível que até 10 a mais engravidem de maneira saudável.
O especialista em Reprodução Humana, Dr. Flavio Garcia de Oliveira, que acompanha a evolução dos estudos no país e aplica a nova técnica em alguns casos, observa a importância da descoberta em situações em que o parceiro sofre com graves alterações de infertilidade.
Agora, é possível selecionar os espermas saudáveis, entre a grande maioria que não obteria resultados na fecundação.
A “melhor qualidade” observada com o novo método, diz respeito ao desenvolvimento do chamado “pré-embrião”. Se no terceiro dia, o óvulo fecundado estiver adequado, poderá ser implantado no corpo da mulher, com grandes chances de resultar em uma gravidez saudável. Pais&filhos