Uma pesquisa realizada nos mostra que 22% das crianças brasileiras entre 2 e 5 anos tem sobrepeso, este índice é o dobro dos Estados Unidos, um dos países com mais problemas de obesidade. Este estudo nos mostra que entre as crianças nessa faixa etária, 7% estão obesas, mais de 15% acima do peso ideal, elevando assim o risco de vários problemas de saúde.
É muito importante que os pais fiquem atentos a esses números e cuidem de forma saudável dos pequenos, evitando problemas futuros.
Cerca de 80% das crianças que chegam aos 10 anos obesas mantém esse padrão na fase adulta.
Os fatores genéticos, metabólicos e outros são importantes nesse aumento de peso, mas a má alimentação pode ser a grande culpada. E é nesse exato ponto que a participação dos pais é fundamental.
Lanches gordurosos, guloseimas, batatas fritas, doces e refrigerantes são a preferência, especialmente pelo estímulo gerado pela propaganda de produtos industrializados e dos fast-foods. O excesso desses e até mesmo de opções mais saudáveis pode favorecer o ganho de peso. E para completar o sedentarismo! Hoje em dia as crianças não brincam mais na rua como antigamente, as brincadeiras são outras, geralmente vídeo-game e computador. O resultado destes fatores são crianças cada vez mais obesas, aumentando ainda mais as estatísticas deste que é considerado um problema de saúde pública mundial.
Os prejuízos podem ser muitos, além da dificuldade em reverter essa situação na fase adulta, podem surgir ainda quando pequenos problemas de hipertensão, colesterol elevado, diabetes, doenças ortopédicas e problemas psico-sociais.
A dificuldade dos pais na difícil tarefa de ensinar ou mudar os hábitos dos filhos não pode deixar de ser entendida pelos profissionais, mas é preciso que juntos encontrem o caminho certo para reverter a situação o quanto antes.
Se você tem filhos que se encaixem nessa situação consulte um nutricionista e leia mais sobre o assunto. Seguem algumas dicas:
- É importante estabelecer horários para as refeições (café da manhã, lanche da manhã, almoço, lanche da tarde, jantar e ceia) e não dar algo para beliscar entre elas;
- Diariamente é importante que a criança coma cereais, verduras, legumes, carnes, leguminosas, frutas, leite e derivados. Os pais não devem estimular o consumo de guloseimas e alimentos de baixo valor nutricional;
- Se a criança não gostar de verduras, legumes, frutas ou qualquer outro alimento saudável não desista facilmente de oferecer, tente outras vezes, tente formas de preparo diferenciadas;
- Incentive o hábito de comer na mesa com todos da família;
- Prepare pratos coloridos, atraentes;
- Veja o que é oferecido pela cantina da escola, se não tiver boas opções, mande o lanche de casa;
- Estimule a prática de exercícios físicos;
- Não deixe a criança muito tempo na TV, computador ou vídeo game.
Quanto mais cedo você se preocupar em incentivar hábitos saudáveis ao seu filho, melhor será para ele, e isso não significa deixar de comer o que ele gosta, não é questão de proibir, mas sim de por limites.
Roberta dos Santos Silva é nutricionista do site Cyber Diet e especialista em Atendimento Nutricional
É muito importante que os pais fiquem atentos a esses números e cuidem de forma saudável dos pequenos, evitando problemas futuros.
Cerca de 80% das crianças que chegam aos 10 anos obesas mantém esse padrão na fase adulta.
Os fatores genéticos, metabólicos e outros são importantes nesse aumento de peso, mas a má alimentação pode ser a grande culpada. E é nesse exato ponto que a participação dos pais é fundamental.
Lanches gordurosos, guloseimas, batatas fritas, doces e refrigerantes são a preferência, especialmente pelo estímulo gerado pela propaganda de produtos industrializados e dos fast-foods. O excesso desses e até mesmo de opções mais saudáveis pode favorecer o ganho de peso. E para completar o sedentarismo! Hoje em dia as crianças não brincam mais na rua como antigamente, as brincadeiras são outras, geralmente vídeo-game e computador. O resultado destes fatores são crianças cada vez mais obesas, aumentando ainda mais as estatísticas deste que é considerado um problema de saúde pública mundial.
Os prejuízos podem ser muitos, além da dificuldade em reverter essa situação na fase adulta, podem surgir ainda quando pequenos problemas de hipertensão, colesterol elevado, diabetes, doenças ortopédicas e problemas psico-sociais.
A dificuldade dos pais na difícil tarefa de ensinar ou mudar os hábitos dos filhos não pode deixar de ser entendida pelos profissionais, mas é preciso que juntos encontrem o caminho certo para reverter a situação o quanto antes.
Se você tem filhos que se encaixem nessa situação consulte um nutricionista e leia mais sobre o assunto. Seguem algumas dicas:
- É importante estabelecer horários para as refeições (café da manhã, lanche da manhã, almoço, lanche da tarde, jantar e ceia) e não dar algo para beliscar entre elas;
- Diariamente é importante que a criança coma cereais, verduras, legumes, carnes, leguminosas, frutas, leite e derivados. Os pais não devem estimular o consumo de guloseimas e alimentos de baixo valor nutricional;
- Se a criança não gostar de verduras, legumes, frutas ou qualquer outro alimento saudável não desista facilmente de oferecer, tente outras vezes, tente formas de preparo diferenciadas;
- Incentive o hábito de comer na mesa com todos da família;
- Prepare pratos coloridos, atraentes;
- Veja o que é oferecido pela cantina da escola, se não tiver boas opções, mande o lanche de casa;
- Estimule a prática de exercícios físicos;
- Não deixe a criança muito tempo na TV, computador ou vídeo game.
Quanto mais cedo você se preocupar em incentivar hábitos saudáveis ao seu filho, melhor será para ele, e isso não significa deixar de comer o que ele gosta, não é questão de proibir, mas sim de por limites.
Roberta dos Santos Silva é nutricionista do site Cyber Diet e especialista em Atendimento Nutricional