Ainda é cedo demais para dizer se a eventual aprovação do “Viagra feminino”, droga que está em análise pelo FDA (Food and Drug Administration) - órgão regulador de medicamentos nos EUA, terá efeito comparável ao das pílulas contra disfunção erétil. Mas uma coisa é certa, de acordo com os especialistas: a existência de um remédio contra a falta de desejo sexual fará uma parcela enorme de mulheres que guardam segredo sobre o problema tomar coragem para buscar ajuda.
“Se algum medicamento para disfunção sexual feminina chegar ao mercado, as mulheres finalmente poderão fazer frente aos homens no que se refere à possibilidade de tratamento”, estima a psiquiatra Carmita Abdo, coordenadora do Programa de Estudos em Sexualidade (ProSex), ligado à USP (Universidade de São Paulo).
Com o lançamento, os bloqueios sexuais da mulher seriam assunto mais frequente nos consultório médicos. Justamente o que ocorreu, há cerca de uma década, com a chegada dos remédios contra impotência no mercado. Antes disso, o homem com dificuldade de ereção levava, em média, quatro ou cinco anos para procurar ajuda. “Coma chegada das pílulas, esse tempo se reduziu pela metade, o que ainda está longe do ideal”, observa a psiquiatra.
O recente “Estudo da Vida Sexual do Brasileiro”, coordenado por Abdo, indica que metade das mulheres apresentam alguma dificuldade sexual de forma persistente. O problema mais comum é a dificuldade de excitação (26,6%). Em seguida, aparecem a dificuldade de atingir o orgasmo (26,2%), a dor durante a relação sexual (17,8%) e o desejo sexual diminuído (9,5%). No entanto, apenas 5,4% dessas mulheres tentaram tratar o problema.
Considerando outro dado da pesquisa, o de que 96% das mulheres brasileiras consideram o sexo uma prioridade para a harmonia do casal, é possível concluir que há muitos relacionamentos em risco. “Temos visto cada vez mais mulheres que chegam ao consultório afirmando que o relacionamento com o parceiro é ótimo, mas falta desejo sexual”, confirma o ginecologista e sexólogo Gerson Lopes. Também é comum que muitas mulheres com dificuldade de atingir o orgasmo (problema que afeta praticamente metade das jovens até os 25 anos) desenvolvam, ao longo do tempo, uma diminuição da vontade de fazer sexo. Uol Saúde
“Se algum medicamento para disfunção sexual feminina chegar ao mercado, as mulheres finalmente poderão fazer frente aos homens no que se refere à possibilidade de tratamento”, estima a psiquiatra Carmita Abdo, coordenadora do Programa de Estudos em Sexualidade (ProSex), ligado à USP (Universidade de São Paulo).
Com o lançamento, os bloqueios sexuais da mulher seriam assunto mais frequente nos consultório médicos. Justamente o que ocorreu, há cerca de uma década, com a chegada dos remédios contra impotência no mercado. Antes disso, o homem com dificuldade de ereção levava, em média, quatro ou cinco anos para procurar ajuda. “Coma chegada das pílulas, esse tempo se reduziu pela metade, o que ainda está longe do ideal”, observa a psiquiatra.
O recente “Estudo da Vida Sexual do Brasileiro”, coordenado por Abdo, indica que metade das mulheres apresentam alguma dificuldade sexual de forma persistente. O problema mais comum é a dificuldade de excitação (26,6%). Em seguida, aparecem a dificuldade de atingir o orgasmo (26,2%), a dor durante a relação sexual (17,8%) e o desejo sexual diminuído (9,5%). No entanto, apenas 5,4% dessas mulheres tentaram tratar o problema.
Considerando outro dado da pesquisa, o de que 96% das mulheres brasileiras consideram o sexo uma prioridade para a harmonia do casal, é possível concluir que há muitos relacionamentos em risco. “Temos visto cada vez mais mulheres que chegam ao consultório afirmando que o relacionamento com o parceiro é ótimo, mas falta desejo sexual”, confirma o ginecologista e sexólogo Gerson Lopes. Também é comum que muitas mulheres com dificuldade de atingir o orgasmo (problema que afeta praticamente metade das jovens até os 25 anos) desenvolvam, ao longo do tempo, uma diminuição da vontade de fazer sexo. Uol Saúde